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A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos

construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, com


caneta de cor preta, em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: A
criminalidade entre os jovens brasileiros. Apresente proposta de intervenção que
solucione os problemas levantados. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1
A cada dia que passa mais crianças deixam a inocência da infância de lado para dar
lugar ao universo sombrio do crime. Ao invés dos carrinhos, bolas e bonecas para
brincar no quintal de casa, meninos e meninas com 11, 12, 13 anos de idade brincam
com armas, canivetes, e facas. A droga ganhou espaço no meio familiar que, cada
vez mais desestruturado, não sabe impor limites, ensinar valores e educar para a
vida.

Dados levantados pelo Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo, Sinase,


revelam que o perfil do adolescente em conflito com a lei é o seguinte: 90% são
homens; 76% tem entre 16 e 18 anos; 51% não frequentam a escola; 81% vivia com
a família na época da internação; 12,7% vem de família que não possui renda; 66%
a família possui renda inferior à dois salários mínimos e 85,6% são usuários de
drogas.

Os dados foram repassados para a equipe de reportagem do Jornal Cruzeiro pela


juíza da Vara da Infância e da Juventude, Ana Paula Amaro da Silveira, que afirma
que olhando este perfil fica claro identificar que a miséria, a falta de escolarização e
o envolvimento com drogas são fatores preponderantes no envolvimento dos
adolescentes com atos infracionais. Ressaltou que a desestrutura familiar costuma
ser um agravante nestas situações, destaca a juíza.

Disponível em http://www.cruzeirodovale.com.br/geral/por-que-tantos-adolescentes-estao-se-envolvendo-na-
criminalidade-/. Acesso em: 22 de fev. de 2019.
TEXTO 2

A introdução de recentes mudanças na legislação de proteção às crianças e


adolescentes tem contribuído para acirrar o debate público e mesmo polarizar as
opiniões a propósito das soluções possíveis para conter a delinquência juvenil. A
partir da Constituição de 1988, desenhou-se uma nova política de proteção e de
atendimento à infância e à adolescência, que, ao contrário da anterior, considera
crianças e adolescentes titulares de direitos: direito à existência digna, à saúde, à
educação, ao lazer, ao trabalho e sobretudo ao amparo jurídico. Dois anos mais
tarde, os preceitos constitucionais foram regulamentados através da Lei nº 8.069,
de 13 de julho de 1990, a qual revogou o Código de Menores (1979) e instituiu o
Estatuto da Criança e do Adolescente —ECA.

Desde sua edição, o ECA vem sendo objeto de ampla polêmica. Para alguns, é visto
como instrumento eficaz de proteção e de controle social. Em posição
diametralmente oposta, encontram-se aqueles que suspeitam ser o ECA
instrumento legal inaplicável à sociedade brasileira, pois, segundo seus argumentos,
a criminalidade juvenil vem crescendo porque os jovens delinquentes não são
punidos ou, quando o são, as medidas socioeducativas são brandas
comparativamente à gravidade das ocorrências policiais, entre as quais roubos,
homicídios, estupros, tráfico de drogas, porte de armas.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88391999000400007&script=sci_arttext. Acesso
em: 22 de fev. de 2019.

TEXTO 3

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1638659-brasil-reve-maioridade-penal-sem-ter-


mapa-da-criminalidade-juvenil.shtml. Acesso em: 22 de fev. de 2019.

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