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CÁLCULO DIFERENCIAL

E
INTEGRAL I
NOTAS DE AULA

Mylane dos Santos Barreto


Salvador Tavares
Mylane dos Santos Barreto
Salvador Tavares

CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL I
NOTAS DE AULA

1ª. edição

ISBN: 978-65-00-11581-9

Campos dos Goytacazes/RJ

Organização e edição:
Mylane dos Santos Barreto
Salvador Tavares

2020
ÍNDICE

1 LIMITES .................................................................................................................. 5
1.1 Exercícios Resolvidos ..................................................................................... 5
1.2 Exercícios Propostos ................................................................................................. 11
1.3 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 16
1.4 Exercícios Propostos ................................................................................................. 17
2 LIMITES INFINITOS .......................................................................................................... 19
2.1 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 19
3 ASSÍNTOTA VERTICAL .................................................................................................. 22
3.1 Introdução ................................................................................................................... 22
3.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 23
3.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 27
4 LIMITES NO INFINITO ..................................................................................................... 28
4.1 Exercícios Resolvidos .................................................................................................... 28
5 ASSÍNTOTA HORIZONTAL ............................................................................................ 32
5.1 Introdução ................................................................................................................... 32
5.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 34
5.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 36
6 DERIVADA ......................................................................................................................... 41
6.1 Definição ..................................................................................................................... 41
6.2 Algumas regras de derivação .................................................................................. 42
6.3 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 43
7 REGRA DE L’HÔSPITAL ................................................................................................ 47
7.1 Introdução ................................................................................................................... 47
7.2 Definição ..................................................................................................................... 48
7.3 Exercícios Resolvidos ..................................................................................... 48
7.4 Exercícios propostos ................................................................................................. 49
8 TAXA DE VARIAÇÃO ...................................................................................................... 50
8.1 Definição ..................................................................................................................... 50
8.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 50
8.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 51
9 REGRA DA CADEIA ........................................................................................................ 53
9.1 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 53
9.2 Exercícios Propostos ................................................................................................. 53
10 DERIVAÇÃO IMPLÍCITA ............................................................................................... 54
10.1 Introdução ................................................................................................................. 54
10.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 54
10.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 56
11 TAXAS RELACIONADAS ............................................................................................. 57
11.1 Introdução ................................................................................................................. 57
11.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 57
11.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 58
12 SIGNIFICADO GEOMÉTRICO DA DERIVA .............................................................. 59
12.1 Inclinação da reta secante a uma curva .............................................................. 59
12.2 Inclinação da reta tangente a uma curva ............................................................. 60
12.3 Exercício Resolvido ................................................................................................. 61
12.4 Exercícios Propostos .............................................................................................. 61
13 O SINAL DA DERIVADA E O COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO ............. 62
13.1 O sinal da primeira derivada .................................................................................. 62
13.2 Exercício Resolvido ................................................................................................. 63
13.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 64
14 CONCAVIDADE .............................................................................................................. 65
14.1 Introdução ................................................................................................................. 65
14.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 65
15 CRITÉRIO DA SEGUNDA DERIVADA PARA DETERMINAÇÃO DE
MÁXIMOS E MÍNIMOS ........................................................................................................ 67
15.1 Definição ................................................................................................................... 67
15.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 67
15.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 68
GABARITO ............................................................................................................................ 70
APRESENTAÇÃO

Este texto de Cálculo Diferencial e Integral I foi ancorado em dois temas


fundamentais: Limites e continuidade e Derivadas e aplicações, desenvolvidos com
apresentações sucintas da parte teórica, exercícios resolvidos (ER) e exercícios
propostos (EP).
A parte de limites é tratada de forma intuitiva por meio de análise de alguns
gráficos, incluindo a ideia de continuidade. Desta forma, constam vários exercícios
resolvidos (ER) para auxiliar a construção dos conceitos, seguidos de listas de
exercícios propostos com o intuito de fixar as ideias.
A parte que trata da derivada de uma função é desenvolvida a partir da definição
para deduzir as primeiras regras de derivação de modo que, por meio dos ER, o aluno
possa praticar.
As aplicações das derivadas vão desde da taxa de variação de uma função,
derivação implícita, taxas relacionadas, passando pelo significado geométrico da
derivada, aplicado à determinação da equação de uma reta tangente a uma curva.
Alguns tópicos foram reservados para a aplicação de derivadas ao estudo
sucinto do comportamento de uma curva e de sua concavidade, bem como para a
análise dos pontos extremos e de inflexão.
O curso proposto deverá desenvolver atividades que possibilitem resolver
problema de otimização aplicando as ideias de máximo e de mínimo de uma função.
As noções do Cálculo aqui desenvolvidas pelos autores não se esgotam nessas
notas de aula. Os alunos não devem prescindir de consultas a outras obras para
complementar seus conhecimentos.
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Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

1 LIMITES

1.1 Exercícios Resolvidos

ER1) Considere a função f : → definida por f(x) = x2 e usando uma calculadora


determine:

a) f (1,8) f) f (2,1)
b) f (1,85) g) f (2,01)
c) f (1,9) h) f (2,001)
d) f (1,96) i) f (2,0001)
e) f (2)

Solução

a) 3,24 f) 4,41
b) 3,4225 g) 4,0401
c) 3,61 h) 4,004001
d) 3,8416 i) 4,00040001
e) 4

ER2) Observe os resultados encontrados na questão anterior e responda:

a) Para quanto se “aproxima” o valor de f (x) quando x se “aproxima” de 2 e é menor do


que 2?
b) Para quanto se “aproxima” o valor de f (x) quando x se “aproxima” de 2 e é maior do
que 2?

Solução

a) 4
b) 4

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ER3) Dado o gráfico da função, responda:

a) Para quanto se “aproxima” o valor de f(x) quando x se “aproxima” de – 4 e x < – 4?


b) Para quanto se “aproxima” o valor de f(x) quando x se “aproxima” de – 4 e x > – 4?
c) Qual é o valor de f(x) quando x = – 4?
d) Para quanto “tende” o valor de f (ou se “aproxima”) quando x “tende” a 2 pela
esquerda (ou tende a 2 e é menor do que 2)?
e) Para quanto “tende” o valor de f quando x “tende” a 2 pela direita?
f) Qual é o valor de f quando x = 2?
g) Para quanto “tende” o valor de f quando x “tende” a 4 pela esquerda?
h) Para quanto “tende” o valor de f quando x “tende” a 4 pela direita?
i) Qual é o valor de f (4)?

Solução

a) 2 b) – 3 c) – 1
d) 3 e) 3 f) 0
g) 4 h) 4 i) 4

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ER4) Considere o gráfico de uma função dado abaixo e complete, corretamente, as


sentenças seguintes:

a) Se x tende a a pela esquerda então f(x) tende a ______.


Simbolicamente:
Se x → a - então f(x) → ______.
b) Se x tende a a pela direita então f(x) tende a ______.
Simbolicamente:
Se x → a + então f(x) → ______.
c) f(a) = ______.
d) Se x → b - então f(x) → ______.
e) Se x → b+ então f(x) → ______.
f) f(b) = ______.
g) Se x → c - então f(x) → ______.
h) Se x → c + então f(x) → ______.
i) f(c) = ______.

Solução

a) g b) h c) g
d) d e) d f) m
g) j h) j i) j

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Observação

Dada uma função definida num intervalo aberto I, com a  I.


Para descrever o fato de que se x → a - então f(x) → b escrevemos:

lim f ( x) = b
x → a−

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a a pela esquerda é igual a b)


Analogamente, para descrever que se x → a + então f(x) → c escrevemos:

lim f ( x) = c
x → a+

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a a pela direita é igual a c)


Tais limites são denominados limites laterais esquerdo e direito,
respectivamente.
Quando os limites laterais são iguais a b dizemos que existe o limite de f(x) no
ponto a e, então escrevemos:

lim f ( x) = b
x →a

Assim, lim f ( x) = b se, e somente se lim− f ( x) = lim+ f ( x) = b .


x →a x →a x →a

Comentários sobre o ER4:


1) Observe que, em f quando x → a – (lê-se: x “tende” a a pela esquerda), f(x) “tende” a
g. Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = g
x → a−

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a a pela esquerda é igual a g)

2) Observe que, em f quando x → a + (lê-se: x “tende” a a pela direita), f(x) “tende” a h.


Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = h
x → a+

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a a pela direita é igual a h)

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3) Observe que, em f quando x → b - (lê-se: x “tende” a b pela esquerda), f(x) “tende” a


d. Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = d
x → b−

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a b pela esquerda é igual a d)


4) Observe que, em f quando x → b + (lê-se: x “tende” a b pela direita), f(x) “tende” a d.
Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = d
x → b+

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a b pela direita é igual a d)


5) Observe que f(b) = m (a imagem de b é igual a m) é diferente dos limites encontrados
nos itens d e e.
6) Observe que, em f quando x → c - (lê-se: x “tende” a c pela esquerda), f(x) “tende” a j.
Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = j
x → c−

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a c pela esquerda é igual a j)


7) Observe que, em f quando x → c + (lê-se: x “tende” a c pela direita), f(x) “tende” a j.
Para descrever este fato em linguagem simbólica escrevemos:

lim f ( x) = j
x → c+

(lê-se: limite de f(x) quando x “tende” a c pela direita é igual a j)


8) Observe que f(c) = j (a imagem de c é igual a j) é igual aos limites encontrados nos
itens g e h.

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Conclusão

Nos itens 1 e 2, podemos


concluir que quando os limites laterais
são diferentes, isto caracteriza
geometricamente uma descontinuidade
do tipo “salto” no ponto onde x = b. O

lim f ( x)  lim+ f ( x)
x →b − x →b

O
Nos itens 3, 4 e 5 podemos
concluir que quando os limites laterais
são iguais, mas diferentes da imagem
no ponto de abscissa a, esse fato
lim f ( x) = lim+ f ( x)  f (a) algébrico revela geometricamente uma
x →a − x →a
descontinuidade do tipo “furo” em x = a.
Nos itens 6, 7 e 8 podemos concluir que quando os limites laterais, no ponto
estudado, são iguais e iguais a imagem da função no ponto, esse fato algébrico revela
geometricamente que a função é contínua nesse ponto.

lim f ( x) = lim+ f ( x) = f (c)


x →c − x →c

Para provar que f é contínua em x1 precisamos mostrar que três condições são
satisfeitas:
i) f (x1) existe;
ii) lim f (x) existe;
x → x1

iii) lim f (x) = f (x1 ) .


x → x1

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1.2 Exercícios Propostos

−2x se x  1
EP1) Verifique se f ( x) =  é contínua em x1 = 1.
3x − 5 se x > 1

1 se x < − 1
 2
EP2) Verifique se f ( x) =  x se − 1  x  2 é contínua em x1 = –1 e em x2 = 2.
2 − x se x  2

EP3) Dado o gráfico abaixo, determine, se existir:

a) lim - f ( x) l) f (2)
x → -7

b) lim + f ( x) m) lim - f ( x)
x → -7 x→4

c) lim f ( x) n) lim+ f ( x)
x → -7 x→4

d) f (−7) o) lim f ( x)
x→4

e) lim - f ( x) p) f (4)
x → -2

f) lim + f ( x) q) lim - f ( x)
x → -2 x→6

g) lim f ( x) r) lim+ f ( x)
x → -2 x→6

h) f (−2) s) lim f ( x)
x→6

i) lim - f ( x) t) lim f ( x)
x→2 x→7

j) lim+ f ( x) u) f (6)
x→2

k) lim f ( x) v) f (7)
x→2

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EP4) Considere a função f(x) = x2 e seu gráfico dado. Calcule:

a) f ( − 1) e) lim x 2
x →1
2
b) lim x f) lim x 2
x → −1 x →2
2
c) lim x g) lim x 2
x → −2 x →3
2
d) lim x h) lim x 2
x →0 x → −4

EP5) Calcule, se existir:


Para calcular o limite de uma função, primeiramente, supomos que a função é
contínua no ponto estudado, como no exemplo em x = 1. Com isso podemos calcular a
imagem neste ponto e igualar ao limite, pois em funções contínuas o limite no ponto é
igual à imagem do ponto. Sempre que o lim f ( x) = f (c) dizemos que o limite pode
x→c

ser calculado por substituição direta.

x 2 − 3 12 − 3 − 2
a) lim = = = −1
x →1 1+x 1+1 2

b) lim
x2 − 1
x → 1 3x + 1
k) lim
x → 64
( x − 3
x )
t→1
(
c) lim − t 3 + t 2 + 5t − 5 ) l) lim
x →1
(x 2
− 3x + 5 )
sen 2 x + cos 2 x 1
d) lim m) lim
 sen x 1 x
x → x →
2 2

x2 − x
e) lim 1 n) lim
x →5 x → -2 1 − x
f) lim sen  o) lim 2x
 → x →0

x2 − 5
g) lim cos  p) lim
 →
 x → -3 1 − x
2

2x − 7
( a + 1)
2
h) lim q) lim
a → 10 x →4 x
( 5x )
3
2
− 3x + 2 x 2 − 3x
i) lim r) lim log3
x →1 x + 15 x → -2 8 − x
( ) (3 )
2
j) lim log x 2 + 6 s) lim x
+ 2x
x →2 x → -2

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1
 x , se x  − 1

Para os itens a seguir considere f ( x) = 1 − x, se − 1 < x < 0
e x , se x  0

t) lim f ( x) v) lim f ( x)
x → -1 x →0

u) lim f ( x) x) lim f ( x)
x →2 x →-
1
2

EP6) Considere as funções reais de variável real e estude a continuidade no ponto


pedido:

 x − 3x + 2, se x < 3
2

a) f ( x) =  2 , para x = 3

 x − 5 x + 8, se x  3

Solução

f (3) = 32 – 5 . 3 + 8 = 2

lim f ( x) = 2
x → 3− 
  lim f ( x) = 2
lim+ f ( x) = 2  x → 3
x →3 
Como lim f ( x) = f (3) então a função f é contínua no ponto x = 3.
x →3

1
 x − 2, se x  3
b) f ( x) =  3 , para x = 3
−2 x + 5, se x > 3

1
 x , se 0 < x  2
c) f ( x) =  , para x = 2
1 − x , se x  2
 4
x
 1
EP7) Considere a função E ( x) = 1 +  e calcule:
 x
a) E(1) g) E(50)
b) E(2) h) E(100)
c) E(4) i) E(1000)
d) E(5) j) E(10 000)
e) E(10) k) E(100 000)
f) E(20) l) E(1 000 000)

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Observação
x
 1
lim 1 +  = e
x → +
 x

x

lim 1 +  = e
x → +
 x

EP8) Calcule, se existir:

x 2 − 1 ( −1) − 1 0
2

a) lim = = (símbolo de indeterminação)


x → −1 x+1 −1 + 1 0

x2 − 1
Para calcular este limite vamos analisar o gráfico da função f ( x) = .
y x+1

Observe que o gráfico da função f


é descontínuo para x = –1.
Existe um furo no gráfico.

O x

Manipulando algebricamente a equação da função f obtemos uma nova lei:

x 2 − 1 ( x − 1)  ( x + 1)
y= = = x − 1 , desde que x  –1.
x+1 x+1

Podemos escrever a função f da seguinte maneira: como o numerador é a


diferença dos quadrados de dois números, pode ser escrito como o produto da soma
pela diferença desses números. Simplificando o numerador pelo denominador chegamos
a h (x) = x – 1. Lembre-se que para –1, não está definido para ambas as funções, ou seja,
D(f ) = D(h) = − − 1 .

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Observe o gráfico das funções f e h.

x2 − 1
f ( x) = h( x ) = x − 1
x+1

y
y

x x
O O

Podemos observar que o gráfico da função f(x) é idêntico ao gráfico de h(x), com
exceção do ponto (–1, –2), que não está definido em f(x), pois x = –1 é o valor que anula
o denominador da função, logo não está definido no domínio da função. Em outras
palavras, f não está definida para x = –1, isto é, −1  D( f ).

O limite não é o estudo no ponto, e sim, o estudo na vizinhança de um ponto.


Desta forma utilizamos esta “nova” lei para calcular o limite da função f(x) quando x
tende a –1, pois os valores de f e h possuem o mesmo comportamento na vizinhança
de x = –1. Compare o limite das duas funções, com a ajuda dos gráficos.
x2 − 1
lim = lim ( x − 1) = − 2
x → −1 x + 1 x → −1

Lembre-se que quando calculamos o limite de uma função e encontramos o


0
símbolo de indeterminação , podemos, em muitos casos, calcular este limite pelo
0
limite de outra função cujo gráfico é igual (possui a mesma vizinhança do ponto
estudado) ao gráfico da função desejada.

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x2 − 1 x 2 + 4x
b) lim c) lim
x →1 x − 1 x →0 x 2 + 2x
x2 − x
d) lim
x →0 x x →0
(
e) lim log x 2 − 4 x + 1 )
x − 3x + 2
2
x − 1
f) lim g) lim
x →2 x2 − 4 x → 1 x2 − 1

x2 − 9 x − 9
h) lim i) lim
x → -3 x+3 x →9 x − 3
x 2 + 5x x 2 − 7x + 10
j) lim k) lim
x →0 x x →5 x − 5
x − 4
2
cos x
l) lim m) lim
x →2 x − 2 x → x
t 3 + t 2 − 5t + 3
n) lim o) lim 2x + 1
t→1 t 2 − 3t+ 2 x →3

r s 2 − 4s + 4
p) lim q) lim
r → 0 3r 2 − 6r s →2 s2 + s − 6
4 − x x3 + 3x 2 + x
r) lim 2 s) lim
x →4 x − 2x − 8 x →0 x2 + 2 x
x2 − 5 y3 + 8
t) lim u) lim
x → -3 1 − x y → -2 y 2 + 7y +10
x3 − 8 2 x 2 − 5x + 2
v) lim w) lim
x →2 x 2 − 3x + 2 x →2 x − 2

1.3 Exercícios Resolvidos

ER5) Calcule, se existir:


sen x sen 0 0
a) lim = = (símbolo de indeterminação)
x →0 x 0 0
Substituindo valores em x de modo que x tenda a zero pela direita e pela
esquerda teremos (os cálculos devem ser feitos com a calculadora no modo radiano):

sen x Quando x tende sen x Quando x tende


x x
x a 0 pela direita x a 0 pela
0,1 0,998334 sen x –0,1 0,998334 sen x
tende a 1. esquerda
0,01 0,999983 x –0,01 0,999983 x
0,001 0,999999 –0,001 0,999999 tende a 1.

sen x
Logo, lim = 1.
x →0 x

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tan x tan 0 0
b) lim = = (símbolo de indeterminação)
x →0 x 0 0
Substituindo valores em x de modo que x tenda a zero pela direita e pela
esquerda teremos os valores aproximados (os cálculos devem ser feitos com a
calculadora no modo radiano):

tan x Quando x tende tan x Quando x tende


x x
x a 0 pela direita x a 0 pela
0,1 1,003347 tan x –0,1 1,003347 tan x
tende a 1. esquerda
0,01 1,000033 x –0,01 1,000033 x
0,001 1,000000 –0,001 1,000000 tende a 1.

tan x
Logo, lim = 1.
x →0 x

1.4 Exercícios Propostos

EP9) Calcule, se existirem.


x 2 − 3x + 4 x − 1
a) lim b) lim
x →1 1 + x + x2 x →
3 x
2

x 2 + 4x x2 − 5x + 6
c) lim d) lim
x →0 x + 5 x →2 x 2 − 3x + 2
x3 − 2x 2 + 2x − 1
e) lim f) lim 7
x →1 x − 1 x →1

3
g) lim
( x − 2)
x →2 2

Solução

3 3
lim = (Impossível)
(x − 2)
x →2 2
0
Teste:
3 3 3 3
Se x = 1,9 então = = = =300 . Logo, podemos
( x − 2) (1,9 − 2 ) ( −0,1)
2 2 2
0, 01
3
escrever que lim − = + .
( x − 2)
x →2 2

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Se repetirmos a operação com outros valores de x próximos de 2, pela esquerda,


notaremos que os valores da função dada aumentarão cada vez mais, isto é, tenderão
para + .
3 3 3 3
Se x = 2,1 então = = = =300 . Logo, podemos escrever
( x − 2) ( 2,1 − 2 ) ( 0,1)
2 2 2
0, 01

3
que lim + = + .
( x − 2)
x →2 2

Se repetirmos a operação com outros valores de x próximos de 2, pela direita,


notaremos que os valores da função dada também aumentarão cada vez mais, isto é,
tenderão para + .

3 3 3
Assim, lim = + , pois lim − = lim + = + .
( x - 2) ( x − 2) ( x − 2)
x →2 2 2 2
x →2 x →2

Agora é sua vez de calcular os casos que seguem.

3 2x
h) lim − i) lim
( x − 2) x −1
x →2 2 x →1

1 1
j) lim k) lim
x →0 x x →2 x−2

x+2 3− x
l) lim + m) lim −
x →2 2− x x →0 x2
n) lim +
x →2
(x 2
+3 ) o) lim −
x →4
x+1
x+5
1
p) lim −
x →0 x2

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19
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

2 LIMITES INFINITOS

2.1 Exercícios Resolvidos

1
ER6) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = e calcule, se existir:
x

i) lim - f ( x)
x →0

ii) lim + f ( x)
x →0

iii) lim f ( x)
x →0

iv) f (0)

Solução

i) − ii) + iii) não existe i) não existe

1
ER7) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = e calcule, se existir:
x2

i) lim - f ( x)
x →0

ii) lim + f ( x)
x →0

iii) lim f ( x)
x →0

iv) f (0)

Solução

i) + ii) + iii) + i) não existe

Mylane dos Santos Barreto


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20
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

1
ER8) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = − e calcule, se existir:
x

i) lim - f ( x)
x →0

ii) lim + f ( x)
x →0

iii) lim f ( x)
x →0

iv) f (0)

Solução

i) + ii) − iii) não existe i) não existe

1
ER9) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = − e calcule, se existir:
x2

i) lim - f ( x)
x →0

ii) lim + f ( x)
x →0

iii) lim f ( x)
x →0

iv) f (0)
O

Solução

i) − ii) − iii) − i) não existe

Mylane dos Santos Barreto


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21
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

Se o valor de f(x) cresce indefinidamente quando x “tende” a a, pela esquerda ou


pela direita, então podemos escrever
lim − f ( x) = + ou lim + f ( x) = +
x →a x →a

conforme for apropriado, e dizemos que f(x) cresce sem limitação quando x “tende” a a
pela esquerda ( x → a − ) ou x “tende” a a pela direita ( x → a + ) .

De forma análoga, se o valor de f(x) decresce indefinidamente quando x “tende”


a a, pela esquerda ou pela direita, então escrevemos
lim − f ( x) = −  ou lim + f ( x) = − 
x →a x →a

conforme for apropriado, e dizemos que f(x) decresce sem limitação quando x “tende” a
a pela esquerda ( x → a − ) ou x “tende” a a pela direita ( x → a + ) .

Da mesma forma, se ambos os limites laterais forem +  , então escrevemos


lim f ( x) = + 
x →a

e se ambos os limites laterais são iguais a − , então escrevemos


lim f ( x) = − 
x →a

Conclusão
h( x )
Considere o lim . Se o limite do denominador for zero, porém não o do
x →a g ( x)
numerador, então há três possibilidades para o limite da função racional quando
x → a:
i) O limite poderá ser +  ;
ii) O limite poderá ser − ;
iii) O limite poderá ser +  de um lado e − do outro.

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22
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

3 ASSÍNTOTA VERTICAL

3.1 Introdução

Uma reta x = a é chamada de assíntota vertical do gráfico de uma função f se


f(x) “tende” a − ou +  , quando x “tende” a a pela esquerda ou pela direita.

O
O

1
1 f ( x) =
f ( x) = (x − a)2
x−a

1
f ( x) = −
(x − a) 2

Todas as funções, cujos gráficos são dados anteriormente, têm uma assíntota
vertical em x = a, a qual está indicada pela reta tracejada.

Mylane dos Santos Barreto


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23
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

3.2 Exercícios Resolvidos

ER10) Calcule os limites, se existirem:

Para calcular o limite desta função, devemos


x2 + 4 calcular os limites laterais. Comparamos seus
a) lim
x →2 x−2 valores. Se forem iguais, existe o limite no ponto e
este tem o mesmo valor dos limites laterais. Se
forem diferentes, não existe o limite o ponto.
Solução
22 + 4 8
f (2) = = (Impossível)
2−2 0
Usando uma calculadora obtemos:
x f(x) x f(x)
1,9 –76,1 2,1 84,1
1,99 –796,01 2,01 804,01
1,999 –7996,001 2,001 8004,001
1,9999 –79996,0001 2,0001 80004,0001

x2 + 4 x2 + 4
lim = − lim =+
x →2− x−2 x →2+ x−2

Podemos concluir que Podemos concluir que


quando x “tende” a 2 pela quando x “tende” a 2 pela
esquerda a função f decresce direita a função f cresce sem
sem limitação, ou seja, limitação, ou seja, “tende” a
“tende” a − . + .

Observação

Acrescente mais valores na tabela, se julgar necessário, para ajudar a chegar às


conclusões.
x2 + 4 x2 + 4 x2 + 4
Se lim −  lim+ então não existe o lim .
x →2 x−2 x →2 x−2 x →2 x−2

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x−2
b) lim
x →1 x − 2x + 1
2
Para calcular o limite desta função, devemos
calcular os limites laterais. Comparamos seus
valores. Se forem iguais, existe o limite no ponto e
Solução este tem o mesmo valor dos limites laterais. Se
1− 2 −1 forem diferentes, não existe o limite no ponto.
f (1) = = (Impossível)
1 − 2 1 + 1
2
0

Usando uma calculadora, obtemos:

x f(x) x f(x)
0,9 –110 1,1 –90
0,99 –10100 1,01 –9900
0,999 –1001000 1,001 –999000
0,9999 –100010000 1,0001 –99990000

x−2 x−2
lim− = − lim+ = −
x →1 x − 2x + 1
2 x →1 x − 2x + 1
2

Podemos concluir que Podemos concluir que


quando x “tende” a 1 pela quando x “tende” a 1 pela
esquerda a função f decresce direita a função f decresce
sem limitação, ou seja, sem limitação, ou seja,
“tende” a − . “tende” a − .

x−2 x−2
Se lim = lim+ 2 = − então existe o limite. Assim,
x →1− x − 2x + 1
2 x → 1 x − 2x + 1
x−2
lim = −.
x →1 x − 2x + 1
2

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x3 − 1
c) lim
x → −2 x2 − 4
Solução

( −2) − 1
3
−8 − 1 −9
f (−2) = = = (Impossível)
( −2) − 4 4−4
2
0

Teste:

( −2,1) − 1
3
( −) x3 − 1
Se x = −2,1 então f (−2,1) = = = (−) . Logo, lim − 2 = − .
( −2,1) − 4 (+) x −4
2
x → −2

( −1,9 ) − 1
3
( −) x3 − 1
Se x = −1,9 então f (−1,9) = = = (+) . Logo, lim + 2 = + .
( −1,9 ) − 4 ( −) x −4
2
x → −2

x3 − 1 x3 − 1 x3 − 1
Como lim −  lim então não existe o lim .
x → −2 x2 − 4 x → − 2+ x2 − 4 x → −2 x 2 − 4

x
d) lim
( x + 1)
x → −1 2

Solução
−1 −1
f (−1) = = (Impossível)
( −1 + 1)
2
0

Teste:
−1,1 ( −) x
Se x = −1,1 então f (−1,1) = = = (−) . Logo, lim − = − .
( −1,1 + 1) (+) ( x + 1)
2 2
x → −1

−0,9 ( −) x
Se x = −0,9 então f (−0,9) = = = (−) . Logo, lim + = − .
( −0,9 + 1) (+) ( x + 1)
2 2
x → −1

x x
Como lim − = lim + = − então existe o limite. Assim,
( x + 1) ( x + 1)
2 2
x → −1 x → −1

x
lim = −.
( x + 1)
x → −1 2

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x
e) lim
x →1 1− x
Solução
1 1
f (1) = = (Impossível)
1 −1 0
Teste:
0,9 ( +) x
Se x = 0,9 então f (0,9) = = = (+) . Logo, lim− = + .
1 − 0,9 (+) x → 1 1− x

1,1 ( +) x
Se x = 1,1 então f (1,1) = = = (−) . Logo, lim+ = − .
1 − 1,1 (−) x → 1 1− x

x x x
Como lim−  lim+ então não existe o lim .
x →1 1− x x → 1 1− x x → 1 1− x

3
f) lim
x →2 x−2
Solução
3 3
f (2) = = (Impossível)
2−2 0
Teste:
3 ( +) 3
Se x = 1,9 então f (1,9) = = = (−) . Logo, lim− = − .
1,9 − 2 (−) x →2 x−2
3 ( +) 3
Se x = 2,1 então f (2,1) = = = (+) . Logo, lim+ = + .
2,1 − 2 (+) x →2 x−2
3 3 3
Como lim−  lim+ então não existe o lim .
x →2 x−2 x →2 x−2 x →2 x−2

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3.3 Exercícios Propostos

EP10) Verifique se o gráfico de cada função real abaixo possui assíntota vertical. Em
caso afirmativo estabeleça sua equação. Verifique suas respostas utilizando um
software que possua recursos gráficos. Sugestão: utilizem o software Winplot
(https://winplot.br.softonic.com).
x x4 −1 x 2 + 3x + 2
a) f ( x) = 2 b) f ( x) = 2 c) f ( x) =
x −4 x +1 x+2
x3 − 1 y −3
d) f ( x) = e) f ( y ) = f ) f ( x) = log( x − 3)
( x − 4) 9 − y2
4

1 4x x+2
g ) f ( x) = h) f ( x ) = i ) f ( x) =
x 3
x x−4
j ) f ( x) = 5log 2 (3 x + 2)

EP11) Deposita-se a quantia de $1000 em uma conta que é capitalizada


trimestralmente à taxa anual r (taxa unitária). O saldo A após 10 anos é
40
 r
A = 1000 1 +  .
 4
Existe o limite de A quando a taxa de juros tende para 6%? Em caso afirmativo, qual é
o limite?

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4 LIMITES NO INFINITO

4.1 Exercícios Resolvidos

1
ER11) Observe o gráfico da função f ( x) = e responda:
x
Para quanto “tende” f(x) à y

medida que x cresce sem limitação? 0.


Simbolicamente, escrevemos
lim f ( x) = 0.
x →+
Assíntota Horizontal

Para quanto “tende” f(x) à


medida que x decresce sem limitação? O x

0.
Simbolicamente, escrevemos
lim f ( x) = 0 .
x → -

Observe a tabela abaixo:

x decrescendo sem limitação x crescendo sem limitação

x … − 10000 − 1000 − 100 − 10 −1 1 10 100 1.000 10.000 …

f(x) ... −0,0001 −0,001 −0,01 −0,1 −1 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 ...

f (x) tendendo a zero f (x) tendendo a zero

Os valores que completam a tabela comprovam o que pode ser observado no


gráfico acima.

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Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

2x + 1
ER12) Observe o gráfico da função g ( x) = e responda:
x
Para quanto “tende” g(x) à y

medida que x cresce sem limitação? 2. 

Simbolicamente, escrevemos 

lim g( x) = 2 . 
x →+

Assíntota Horizontal
Para quanto “tende” g(x) à 


medida que x decresce sem limitação?
2. 

x
Simbolicamente, escrevemos − − − −     
O
lim g( x) = 2 . −
x → -

−

−
Observe a tabela abaixo:

Os valores que completam a tabela comprovam o que pode ser observado no


gráfico acima.

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30
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

ER13) Observe o gráfico da função h( x) = x3 .


Quando x cresce sem limitação h(x)
y
 também cresce sem limitação.
 Simbolicamente, escrevemos


lim h( x) = +  .
x →+

 Quando x decresce sem limitação


x
h(x) também decresce sem limitação.
− − − − O     

−
Simbolicamente, escrevemos
lim h( x) = −  .
− x →+

− Como se pode observar a curva h

−
não possui assíntota horizontal.

ER14) Observe os casos a seguir:

 y
a) lim f ( x) = 3 e lim f ( x) = 3
x →+ x → -
f (x) = 3

O limite de uma função 

constante é a própria
constante. 

lim a = a, a 
x →+ x

lim a = a, a 
− − − −     
O
x →-
−

−

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31
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

b) lim x5 = +  e lim x5 = − 
y

x →+ x → -

f (x ) = x 5

Ao lado temos o gráfico da função 

polinomial f(x) = x5, como podemos 

observar, quando x cresce sem x

limitação a função também cresce − −   


O
sem limitação e quando x decresce −

sem limitação a função também


−
decresce sem limitação.
−

−

−

c) lim x = +  e lim x = + 
6 6
x →+ x →-

Ao lado temos o gráfico da função


 polinomial f(x) = x6, como podemos
observar, quando x cresce sem
f (x ) = x 6
limitação a função também cresce

sem limitação e quando x decresce
sem limitação a função também
cresce sem limitação.

− −   
O

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32
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

5 ASSÍNTOTA HORIZONTAL

5.1 Introdução

Uma reta y = L é chamada de assíntota horizontal do gráfico de uma função f


se f(x) → L, quando x → − ou x → +  .
y
x
 1
f ( x) = 1 + 
 x
 Assíntota Horizontal

− − − O   

x x
Vimos no exercício 1.2.3 que o lim 1 + 1  = e . Além disso, o lim 1 + 1  = e .
x →+ x − 
x → -

x  

Quando lim f ( x) =L1 e lim f ( x) =L2, as retas y=L1 e y=L2 são assíntotas
x→ +  x → −

horizontais do gráfico de f . Algumas funções


− têm duas assíntotas horizontais: uma à
direita e outra à esquerda, como por exemplo:
y
2x 
f ( x) =
x2 +1
Assíntota Horizontal 

− − − − O     

−

−

Assíntota Horizontal
−

−

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33
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

2x 2x
Mostraremos a seguir que lim = 2 e que lim = −2.
x →+ x → −
x2 + 1 x2 + 1
2x
Portanto o gráfico da função f ( x) = possui duas assíntotas horizontais.
x2 + 1
Demonstração:
Demonstração:
2x 2x
2x x x 2
lim = lim ´= lim = lim =2
x →+
x +1
2 x →+
x +1
2 x →+
x +1
2 x →+ 1
1+ 2
x x2 x

2x 2x
2x x x −2
lim = lim ´= lim = lim = −2
x → − x → − x →− x → −
x +1
2
x +1
2
x +12
1
1+ 2
x x2 x

Note que o gráfico de uma função pode cortar suas assíntotas horizontais.
y

x2 − 4 x
f ( x) =
3x3 + 7

Assíntota Horizontal

O x

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34
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

5.2 Exercícios Resolvidos

 2 
ER15) Calcule lim  5 − 2  .
x→ + 
 x 
2
Pode-se verificar este limite traçando o gráfico de f ( x) = 5 − :
x2

Note que o gráfico tem y = 5 como assíntota horizontal à direita. Calculando o


limite de f (x) quando x → − , vê-se que esta reta também é assíntota horizontal à
esquerda.

ER16) Determine as equações das assíntotas horizontais dos gráficos das funções:

−2 x + 3 −2 x 2 + 3 −2 x3 + 3
a) y = b) y = c) y =
3x 2 + 1 3x 2 + 1 3x 2 + 1

Solução

−2 x + 3 −2 x −2
a) lim = lim 2 = lim = 0.
x →+ 3x + 1
2 x →+ 3x x →+ 3x

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35
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

−2 x + 3 −2 x −2
lim = lim 2 = lim = 0.
x →− 3x + 1
2 x →− 3x x →− 3x

O gráfico que representa a função possui uma assíntota horizontal com equação
y = 0.

−2 x 2 + 3 −2 x 2 −2 2
b) lim = lim = lim =− .
x →+ 3x 2 + 1 x →+ 3x 2 x →+ 3 3
−2 x 2 + 3 −2 x 2 −2 2
lim = lim = lim =− .
x →− 3x 2 + 1 x →− 3x 2 x →− 3 3
O gráfico que representa a função possui uma assíntota horizontal com equação
2
y= − .
3

−2 x3 + 3 −2 x3 −2 x
c) lim = lim = lim = −.
x →+ 3x + 1
2 x →+ 3x 2 x →+ 3

−2 x3 + 3 −2 x3 −2 x
lim = lim = lim = +.
x →− 3x + 1
2 x →− 3x 2 x →− 3

O gráfico que representa a função não possui assíntota horizontal.

ER17) A população y de uma cultura de bactérias segue o modelo da função logística


925
y=
1 + e - 0,3 t
onde t é o tempo em dias. A população tem um limite quando t cresce ilimitadamente?
Justifique sua resposta.

Solução
925 925 1 1 1
lim −0,3 t
= = 925 , pois lim e −0,3 t = lim 0,3 t = + = = 0.
x →+ 1+e 1+0 x →+ x →+ e e +
Logo, y tende a 925.

Observação
lim e 0,3 t = + , pois e > 1.
x→+

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36
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

ER18) A aprendizagem P(t) ao longo de t anos de trabalho de um operário é dada por


P(t) = 60 – 20. e - 0,2t.
O que ocorre com a aprendizagem depois de vários anos de trabalho?

Solução
 
t →+
( )
t →+
 e
20
lim 60 − 20e−0,2t = lim  60 − 0,2t  = 60

Logo, o nível de aprendizagem tende a 60.

5.3 Exercícios Propostos

EP12) Determine as equações das assíntotas horizontais e verticais:


x2 + 1 4 x2 − 2 2+ x
a) f ( x) = b) f ( x) = c) f ( x) = d) f ( x) =
( x − 2) x2 − x − 2 1− x
3
x2

x3 −4 x x2 − 1 x2 + 1
e) f ( x) = f) f ( x) = g) f ( x) = h) f ( x) =
x2 − 1 x2 + 4 2x2 − 8 x3 − 8

EP13) Dada a Lista I de funções reais de variável real. Associe cada função da Lista I
ao seu gráfico na Lista II. Recorra às assíntotas horizontais como auxílio.

Lista I
3x 2 2x x
i) f ( x) = ii) f ( x) = iii) f ( x) =
x2 + 2 x2 + 2 x +2
2

x2 1 2 x 2 − 3x + 5
iv) f ( x) = 2 + v) f ( x) = 5 − vi) f ( x) =
x4 + 1 x +1
2
x2 + 1

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37
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

Lista II
a) b)

c) d)

e) f)

Mylane dos Santos Barreto


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38
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

EP14) Determine, se existirem, as equações das assíntotas horizontais dos gráficos


das funções reais abaixo: (Verifique suas respostas utilizando um software que possua
recursos gráficos.)
2x − 3
a) f ( x) = b) f ( x) = x2 + 4
x−2
3x 2 + 6 x − 9 x2 −1
c) f ( x) = 2 d) f ( x) =
x + x−6 x 2 − 3x + 2
x2
e) f ( x) =
1 + x + 2x 2

EP15) Calcule os limites, se existir:


4x − 3
a) lim
x → + 2x + 5
Solução:
4x − 3 3
4−
lim
4x − 3
= lim x = lim x = 4 = 2 ou lim 4 x − 3 = lim 4 x = lim 2 = 2
x → + 2x + 5 x → + 2x + 5 x → + 5 2 x → + 2 x + 5 x → + 2 x x → +
2+
x x

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39
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

4 x + 2 x2 2 x2 − x + 5
b) lim 4 x + 2 x 23 c) lim 2 x 2 - x3 + 5
→ + −7 + 3 x
b) xlim x → -
c) lim 4x − 1
x → + -7 + 3 x 3 x → - 4 x33 - 1
d) lim x22 + 5
→ - (x
d) xlim (+ 5) ) e) limx →+
(
e) lim 3 x + 1365
( x + 1365) )
x → - x →+
f) lim ( 3 − x )
→ +  (3 - x )
f) x lim g) lim (
g) lim 2 x 2 − x
x → + ( x - x )
)
x →+ x →+
h) lim
h) (
lim x33 − 2 x 2 − x + 1
x → +  ( x - x - x + 1)
) i) i) limlim ( - (x− +x 7+
x →+
4
x 7-xx −
4
+ xx ++1)x + 1)
3
3
2
2

x →+ x →+

xx ++ 11 5x−+58x + 8
2
2x
j) lim
lim x -
j) x → + 2 k)k)lim lim
→ 
x → + xx2 ++ 11 x
x → -
-
x +x3 + 3
11 - −x +x x+2x + + 1 1− −4x43 x
2 3 3
l) lim
lim 5x35x m) lim
l) m) lim
4 4++x3x 3 x3 − 8
3
x → +
x → + x →
x → -  - 5 x5 − 8
lim
n) lim
→ ++
xx → 
( 10 ++ee- -xx
10 )) o)o)limlim  ln ln
x →x +→ + 
( x (+x 1+)1)
22xx −− 55xx ++33
33 22
 x2x 2− −1, 1,x x 2 2
lim
p) lim q) lim
q) ondef (fx()x)= = 
lim f f( x( x) ) onde
xx →
→ ++
 xx22 ++44xx −− 11 x x→→2 2
 x x+ +1, 1, x x 2 2
 xx2 ,2 , x x 0 0
 33x x++1,1, x x 1 1
onde ff((xx)) ==  2 2
r) lim ff ((xx)) onde s) lim
lim1 ff ((xx)) ondeonde f f((xx) ) == 
1++x x, , x x 0 0
1
xx → xx →
→ 00 →1 0,0, x x= =1 1

t)
t) xlim
lim
→0 e
x →0
e xx u)
u) xlim
lim
x →0 
((
ln 1 + x − x 2 2  
→ 0  ln 1 + x − x  
))

Observação
Se existem L1 = lim f ( x) e L2 = lim g ( x) , então:
x →a x →a

(1) lim
x →a
 f ( x) + g ( x) = lim
x →a
f ( x) + lim g ( x) = L1 + L2 . (O limite da soma é a soma dos
x →a

limites).
(2) lim
x →a
 f ( x) − g ( x) = lim
x →a
f ( x) − lim g ( x) = L1 − L2 . (O limite da diferença é a diferença
x →a

dos limites).
(3) lim
x →a
 f ( x)  g ( x) = lim
x →a
f ( x)  lim g ( x) = L1  L2 . (O limite do produto é o produto dos
x →a

limites).

f ( x) lim f ( x) L
(4) lim = x →a = 1 , com L2  0 . (O limite do quociente é o quociente dos
x →a g ( x) lim g ( x) L2
x →a

limites desde que o limite do denominador não seja zero).

( )
n
( f ( x) ) = lim f ( x) = ( L1 ) . (O limite da potência é a potência do limite).
n n
(5) lim
x →a x →a

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40
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

(6) lim n f ( x) = n lim f ( x) = n L1 , desde que L1  0 se n for par. (O limite da raiz n-ésima
x →a x →a

é a raiz n-ésima do limite).


lim f ( x )
(7) lim b f ( x ) = b x→a = b L1 , com 0  b  1 . (O limite da exponencial é a exponencial do
x→a

limite).

(8) lim logb f ( x ) = logb lim f ( x ) = logb L1 , desde que L1  0 e 0  b  1 . (O limite do
x →a  x →a 
logaritmo é o logaritmo do limite).

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41
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6 DERIVADA

6.1 Definição

A derivada de uma função f é a função denotada por f ’, tal que seu valor em
f ( x + h) − f ( x)
qualquer número x do domínio de f seja dado por f ' ( x) = lim , se esse
h→0 h
limite existir.
Se f admitir derivada em um ponto do seu domínio, então diremos que f é
derivável ou diferenciável nesse ponto.

Se y = f (x), sua derivada pode ser representada por:

d dy
1) f ’(x) 3)  f ( x)  5)
dx dx

2) y ’ 4) D x
 f ( x) 
Observação

dy
é um símbolo para a derivada e não deve ser considerado como uma razão.
dx

Exemplos:

a) f(x) = k, k 

f ( x + h) − f ( x) k − k
Temos que f ' ( x) = lim = lim = 0 . Logo, se f(x) = k
h →0 h h →0 h
então f ’ (x) = 0.

b) f(x) = x

f ( x + h) − f ( x) x + h − x
Temos que f ' ( x) = lim = lim = 1 . Logo, se
h →0 h h →0 h
f(x) = x então f ’ (x) = 1.

c) f(x) = x2

f ( x + h) − f ( x) ( x + h) 2 − x 2
Temos que f ' ( x) = lim = lim =
h →0 h h →0 h
x + 2 xh + h − x
2 2 2
= lim = lim ( 2 x + h ) = 2x . Logo, se f(x) = x2 então f ’ (x) = 2x.
h →0 h h →0

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42
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

d) f(x) = x3

f ( x + h) − f ( x ) ( x + h)3 − x3
Temos que f ' ( x) = lim = lim =
h →0 h h →0 h
x + 3x h + 3xh + h − x3
3 2 2 3
= lim
h →0 h h →0
( )
= lim 3x 2 + 3xh + h2 = 3x 2 . Logo, se f(x) = x3 então
f ’ (x) = 3x .
2

De modo geral, se f(x) = xn, n  , então f ' ( x) = n  x n − 1 .

6.2 Algumas regras de derivação

1) f ( x) = k → f ' ( x) = 0, k 

2) f ( x) = x n → f ' ( x) = nx n −1 , n 

3) f ( x) = g ( x) + h( x) → f ' ( x) = g ' ( x) + h ' ( x)

4) f ( x) = a g ( x ) → f ' ( x) = a g ( x ) . g ' ( x) . ln a, a  , com 0  a  1

 g ( x)  → f ' ( x) = n .  g ( x ) 
n −1
5) f ( x) =
n
. g ' ( x), n 

6) f ( x) = g ( x) . h( x) → f ' ( x) = g ' ( x) . h( x) + g ( x) . h ' ( x)

g ( x) g ' ( x ) . h( x ) − g ( x ) . h ' ( x )
7) f ( x) = → f ' ( x) = , h( x )  0
 h( x ) 
2
h( x )

g ' ( x)
8) f ( x) = log a g ( x) → f ' ( x) = , a , com 0  a  1
g ( x) . ln a

9) f ( x) = sen x → f ' ( x) = cos x

10) f ( x) = cos x → f ' ( x) = − sen x

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11) f ( x) = tg x → f '
( x) = sec 2 x

12) f ( x) = cotg x → f '


( x) = − cossec 2 x

13) f ( x) = sec x → f '


( x) = sec x . tg x

14) f ( x) = cossec x → f '


( x) = − cossec x . cotg x

6.3 Exercícios Resolvidos

ER19) Derive as funções a seguir.

a) f(x) = x2 – 2x + 4
b) f(x) = x3 – 3x – 7
c) f(x) = e x − 1
2

d) f(x) = x − 3
2+ x
e) f(x) =
3− x

Solução

a) f '( x) = 2x – 2
b) f '( x) = 3x2 – 3
−1 −1
. 2 x . ln e  f '( x) = 2 x . e x
2 2
c) f '( x) = e x
1 1
1 1
x − 3  f ( x) = ( x − 3) 2 → f '( x) = . ( x − 3) 2 .1  f '( x) =

d) f(x) =
2 2 x − 3
1. ( 3 − x ) − ( 2 + x ) . ( −1) 3− x + 2+ x 5
e) f '( x) =  f '( x) =  f '( x) =
(3 − x ) (3 − x ) (3 − x )
2 2 2

ER20) Determine as derivadas das funções.

a) y = 8 − x3
1
b) y =
x +1
c) y = x3
2x + 3
d) y =
3x − 2
e) y = x

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f) y = 3x + 5
g) g ( y ) = tg y + cos y
h) f ( x) = 4x sen x

Solução

a) y' = − 3x 2
1 1
 y = ( x + 1) → y ' = ( x + 1) . ( −1) .1  y ' = −
−1 −2
b) y = ou
x +1 ( x + 1)
2

1 0. ( x + 1) − 1.1 1
y= → y' =  y' = −
x +1 ( x + 1) ( x + 1)
2 2

c) y ' = 3x 2
2. ( 3x − 2 ) − ( 2 x + 3) .3 −13
d) y ' =  y' =
( 3x − 2 ) ( 3x − 2 )
2 2

1
1 − 12 1
e) y = x  y = x → y ' = x  y ' =
2
2 2 x
1 1
1 3
f) y = 3x + 5  y = ( 3x + 5) 2 → y ' = . ( 3x + 5) 2 .3  y ' =

1
2. ( 3x + 5) 2
2

g) g '( y ) = sec 2 y − seny


h) f '( x) = 4.senx + 4 x.cos x  f '( x) = 4 ( senx + x.cos x )

Note que nos itens b) e f) optamos por reescrever a lei que define a função para
em seguida aplicarmos a regra de derivação adequada.

ER21) Calcule o valor de f ' (a ) em cada caso.

a) f ( x) = 2 − x 3 , a = −2
1
b) f ( x) = , a=3
2x + 3

Solução
a) f '( x) = −3x 2 → f '(−2) = −3.(−2) 2  f '(−2) = −12.
1 3
1 1 1
b) f ( x) = ( 2 x + 3) → f '( x) = − . ( 2 x + 3) 2 .2  f '( x) = −
− −
2
3
→ f '(3) = − 3

2
( 2 x + 3) 2 ( 2.3 + 3) 2

1
 f '(3) = − .
27

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Atente que primeiro nós calculamos a derivada da função e em seguida


aplicamos o valor de a, em cada caso. Siga esses passos para calcular os dois
próximos.

c) f ( x) = x 2 − x + 4, a = 4
d) f ( x) = 1+ 9x, a = 7

Solução

c) f '( x) = 2 x − 1 → f '(4) = 2.4 − 1  f '(4) = 7


1 1
1 9 9
d) f ( x) = (1 + 9 x ) 2 → f '( x) = . (1 + 9 x ) 2 .9  f '( x) =

1
→ f '(7) = 1

2 (1 + 9 x ) 2 (1 + 9.7 )
2 2 2

9
 f '(7) = f '( x) =
16

6.4 Exercícios Propostos

EP16) Calcule a derivada das funções.

7x − 5
a) f ( x) = b) f ( x ) = 1 − 2 x − x 2
2
−3
c) f ( x) = x 3 − 3 x 2 + 5 x − 2 d ) f ( x) =
( x + 1)
2
3

1 4 1 2 4
e) f (t ) = t − t f ) v(r ) =  r3
4 2 3
1
g ) f ( x) = 4 x 4 − 4 h) f ( x) = x 4 − 5 + x −2 + 4 x −4
4x
i ) f ( s) = 3( s − s 2 )
3
j ) f ( x) = (2 x 4 − 1)(5 x 3 + 6 x)
7 x3 3
k ) g ( y) = l ) f ( x) = +
(3 y ) 3 x3
3
4 2
+ 2y
m) g ( x) = (2 x 2 + 5)(4 x − 1) n) f ( x) = (4 x 2 + 3) 2
o) g ( y ) = (7 − 3 y 3 ) 2 p) f (t ) = (t 3 − 2t + 1)(2t 2 + 3t )
x 2 +2 x + 1 5t
q) y = r) y =
x2 − 2x + 1 1 + 2t 2
y3 − 8 2x
s) y = 3 t) y =
y +8 x+3

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u ) f ( x) = log 3 ( x 2 − 3x) v) f ( x) = 52 x −3 x +1
3

1 3
y +7 y
w) g ( y ) = e 2
x) f ( x) = log5 (−3x 4 + 6)

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47
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7 REGRA DE L’HÔSPITAL

7.1 Introdução
f ( x)
De modo geral, se tivermos um limite da forma lim em que f ( x) → 0 e
x →a g ( x )

g ( x) → 0 quando x → a , então esse limite pode ou não existir e é denominado forma


0
indeterminada do tipo .
0
Para as funções racionais, podemos cancelar os fatores comuns:

x2 − x x( x − 1) x 1
lim = lim = lim = .
x →1 x − 1 x →1 ( x + 1)( x − 1) x →1 x + 1 2
2

ln x
Entretanto esse método não resolve limites como lim .
x −1 x →1

Limites como o anterior podem ser resolvidos usando a Regra de L’Hôspital.


Outra situação na qual um limite não é óbvio ocorre quando procuramos uma
ln x
assíntota horizontal de F e precisamos calcular o limite lim . Não é óbvio como
x → + x −1
calcular esse limite, pois tanto o numerador como o denominador tornam-se muito
f ( x)
grandes quando x → + . Em geral, se tivermos um limite da forma lim em que
x → + g ( x)
f ( x) → + (ou − ) e g ( x) → + (ou − ), então o limite pode ou não existir, e é
+
chamado forma indeterminada do tipo . Esse limite pode ser calculado para certas
+
funções, dividindo o numerador e o denominador pela potência mais alta de x que
1
1−
x −1 x 2 = 1 − 0 = 1 . Esse
2
ocorre no denominador. Por exemplo, lim = lim
x → + 2 x + 1
2 x → + 1 2+0 2
2+ 2
x
ln x
método não funciona para um limite como lim , mas a Regra de L’Hôspital
x → + x −1
também pode ser aplicada a esse tipo de forma indeterminada.

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7.2 Definição

Suponha que f e g sejam deriváveis e g’(x)  0 em um intervalo aberto I que


contém a. Suponha que
lim f ( x) = 0 e lim g( x) = 0
x →a x →a

ou que lim f ( x) =  e lim g( x) = 


x →  x → 

f ( x) f '( x)
Então lim = lim se tal limite existir.
x →a g ( x) x →a g '( x)

Observação

Usaremos a sigla L’H para indicar o uso da Regra de L’Hôspital.

7.3 Exercícios Resolvidos

ER22) Calcule os limites, caso existam.

ln x
a) lim
x →1 x −1
ex
b) lim 2
x → + x

ln x
c) lim 3
x → + x

Solução

ln x ln1 0
a) lim = = (símbolo de indeterminação)
x →1 x − 1 1 −1 0
1
ln x L ' H 1 1
lim = lim x.ln e = lim = = 1
x →1 x − 1 x →1 1 x →1 x 1

e x +
b) lim = (símbolo de indeterminação)
x → + x 2 +
ex L'H e x .1.ln e e x +
lim 2 = lim = lim = (símbolo de indeterminação)
x → + x x → + 2x x → + 2 x +
ex L'H e x .1.ln e ex
lim = lim = lim = +
x → + 2 x x → + 2 x → + 2

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ln x +
c) lim = (símbolo de indeterminação)
x → + 3 x +
1
ln x L ' H ln x x 1 23 3
lim = lim 1
= lim = lim .3x = lim =0
x → + 3 x x → + x → + 1 − 2 x → + x x → + 1
3 3 3
x x x
3

7.4 Exercícios propostos

EP17) Determine, se existir, os limites:

tg x − x
a) lim
x →0 x
sen x
b) lim
x →  − x

1 − cos x
c) lim
x →0 x2

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8 TAXA DE VARIAÇÃO

8.1 Definição

A taxa de variação de uma função em relação à sua variável independente é


igual à inclinação de seu gráfico, a qual é medida pela inclinação da reta tangente no
ponto em questão. Como a inclinação da reta tangente é dada pela derivada da função,
segue-se que a taxa de variação instantânea é igual à derivada.

8.2 Exercícios Resolvidos

ER23) Estima-se que, x meses a partir de agora, a população de uma certa


comunidade será de P(x) = x2 + 20x + 8000.

a) A que taxa a população estará variando em relação ao tempo 15 meses a partir de


agora?

b) Por quanto a população variará realmente durante o 16°. mês?

Solução

a) P’(x) = 2x + 20 → P’(15) = 2.15 + 20 ⇔ P’(15) = 50. A população estará variando em


50 indivíduos.

b) P(16) − P(15) = 162 + 20.16 + 8000 – (152 + 20.15 + 8000) = 256+320–225–300 = 51.
A população terá um acréscimo real de 51 indivíduos.

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8.3 Exercícios Propostos

EP18) Estima-se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local impresso
será dada por C(t)=100t2 + 400t + 5000.

a) Deduza uma expressão para a taxa na qual a circulação estará variando em relação
ao tempo t anos a partir de agora.
b) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de
agora? A circulação estará aumentando ou diminuindo nesse tempo?
c) De quanto a circulação realmente variará durante o sexto ano?

EP19) Um estudo ambiental de uma certa comunidade urbana sugere que, t anos a
partir de agora, o nível médio de monóxido de carbono no ar será de
Q(t) = 0,05t2 + 0,1t + 3,4 ppm (partes por milhão).

a) A que taxa o nível de monóxido de carbono estará variando em relação ao tempo


daqui a 1 ano?
b) De quanto o nível de monóxido de carbono variará neste ano?

EP20) Um produtor pode fabricar gravadores a um custo de R$ 20,00 a unidade. É


estimado que, se os gravadores são vendidos a x reais cada, os consumidores
comprarão (120 − x) gravadores por mês. Use o cálculo para determinar o preço no
qual o lucro do produtor será máximo.
Em Economia, a variação de uma quantidade em relação a outra pode ser
descrita pelos conceitos de média ou de marginal. O conceito de média expressa a
variação de uma quantidade em relação à variação especificada dos valores de uma
segunda quantidade, enquanto que o conceito de marginal refere-se à variação
instantânea na primeira quantidade que resulta de uma pequena variação na segunda
quantidade. Para definir precisamente o conceito de marginal usamos a noção de limite
que nos leva à derivada.

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52
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

Suponhamos que C(x) seja o custo total da produção de x unidades de certa


mercadoria. A função C á chamada função custo total.
Obtemos o custo médio da produção de cada unidade de uma mercadoria
dividindo o custo total pelo número de unidades produzidas. Se Q(x) for o custo médio,
C ( x)
Q( x) = e Q é chamada função custo médio.
x
Suponha agora que o número de unidades de uma dada produção seja x1, e que
esse número varie por um valor x . Então, a variação no custo total será dada por
C(x1 + x ) - C(x1) e a variação média no custo total em relação à variação no número
C ( x1 + x) - C ( x1 )
de unidades produzidas será dada por . Os economistas usam o
x
termo custo marginal para o limite do quociente quando x tende a zero, desde que o
limite exista. Esse limite, sendo a derivada de C em x1, estabelece que o custo
marginal, quando x = x1, é dado por C’(x1), se existir. A função C’ é chamada de
função custo marginal, e C’(x1) pode ser interpretada como a taxa de variação do
custo total quando x1 unidades são produzidas.

EP21) A importância no custo total da fabricação de x relógios de uma certa fábrica é


dada por C(x) = 1500 + 3x + x2. Determine:

a) a função custo marginal


b) o custo marginal quando x = 40
c) o custo real da fabricação do quadragésimo primeiro relógio.

EP22) Se C(x) for o custo total da fabricação de x pesos de papel e


50 x 2
C ( x) = 200 + + , determine:
x 5

a) a função custo marginal


b) o custo marginal quando x = 10
c) o custo real da fabricação do décimo primeiro peso de papel.

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53
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

9 REGRA DA CADEIA

Se a função g for derivável em x e a função f for derivável em g(x), então

( g ( x )) ( g ( x ))  g ( x ) .
'
f =f ' '

9.1 Exercícios Resolvidos

ER24) Calcule a derivada das funções a seguir.

a) f(x) = sen 2x
b) f(x) = sen(x2 + 3)

Solução

a) f '
( x) = (cos 2x). 2
b) f '
( x) = (cos(x2 + 3)) . 2x = 2x.cos(x2 + 3)

9.2 Exercícios Propostos

EP23) Determine f ' (t ) se:

a) f(t) = tg(3t2 + 2t)


b) f(t) = sen2 (3t2 – 1)
c) f(t) = 4 cos 3t – 3 sen 4t
d) f(t) = tg2 5t3
e) f(t) = cotg (at + b)3
f) f(t) = cossec 4t2 – 5

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54
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

10 DERIVAÇÃO IMPLÍCITA

10.1 Introdução

Se f = {(x,y) / y = 3x2 + 5x + 1}, então a equação y = 3x2 + 5x +1 define a função f


explicitamente. Mas, nem todas as funções estão definidas dessa forma. Por exemplo,
se tivermos a equação x6 - 2x = 3y6 + y5 - y2 não poderemos resolver y em termos de x;
além disso, podem existir uma ou mais funções f, para as quais se y = f(x), a equação
estará satisfeita, isto é, tais que a equação x6 - 2x = 3[f(x)]6 + [f(x)]5 - [f(x)]2 seja válida
para todos os valores de x no domínio de f. Nesse caso, a função f está definida
implicitamente pela equação dada.
Na equação dada, o lado esquerdo é uma função de x e o lado direito é uma
função de y. Seja g(x) = x6 - 2x e h(y) = 3y6 + y5 - y2 onde y é uma função de x, digamos y
= f(x). Dessa forma, a equação pode ser escrita como g(x) = h(f(x)). Essa equação está
satisfeita por todos os valores de x no domínio de f para os quais h(f(x)) existe. Daí:

Dx(x6 - 2x) = Dx(3y6 + y5 - y2) → 6 x5 - 2 = 18 y5  dy + 5 y 4  dy - 2 y  dy →


dx dx dx

dy dy 6 x5 - 2
→ 6 x5 - 2 = (18 y 5 + 5 y 4 - 2 y) → =
dx dx 18 y 5 + 5 y 4 - 2 y
dy
Assim, encontramos uma expressão para .
dx

10.2 Exercícios Resolvidos

dy
ER25) Determine nos seguintes casos:
dx
a) 3x 4 y 2 − 7 xy 3 = 4 − 8 y

b) ( x + y )2 − ( x − y )2 = x 4 + y 4

c) x cos y + y cos x = 1

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55
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Solução

dy dy dy dy dy dy
a) 12 x3 . y 2 + 3x 4 .2 y
− 7. y 3 − 7 x.3 y 2 = −8  6 x 4 y − 21xy 2 + 8 = −12 x 3 y 2 + 7 y 3 
dx dx dx dx dx dx
−12 x y + 7 y
3 2 3

(
 6 x 4 y − 21xy 2 + 8
dy
dx
)
= −12 x3 y 2 + 7 y 3 
dy
= 4
dx 6 x y − 21xy 2 + 8

 dy   dy  dy
b) 2. ( x + y ) . 1 +  − 2. ( x − y ) . 1 −  = 4 x 3 + 4 y 3 . 
 dx   dx  dx
 dy   dy  dy
 (2 x + 2 y ). 1 +  − (2 x − 2 y ). 1 −  = 4 x 3 + 4 y 3 . 
 dx   dx  dx
dy dy dy dy dy
 2x + 2x + 2 y + 2 y − 2x + 2x + 2 y − 2 y = 4 x3 + 4 y 3. 
dx dx dx dx dx

(
 4 x − 4 y3 ) dy
dx
= 4 x3 − 4 y 

dy x − y 3
 =
dx x − y 3

dy dy
c) 1.cos y + x.(− seny ). + .cos x + y.(− senx) = 0 
dx dx
dy dy
 − x.seny. + cos x. = − cos y + y.senx 
dx dx
dy
 ( − x.seny + cos x ) = − cos y + y.senx 
dx
dy − cos y + y.senx
 =
dx − x.seny + cos x

ER26) Indique a equação da reta tangente à curva x3 + y 3 = 9 , no ponto (1, 2).

Solução

x2
( ) dy dy
'
x3 + y 3 = 9  3 x 2 + 3 y 2
=0 = − 2 . A reta tangente tem equação y = ax + b .
dx dx y
2
1 1 1
Assim, a = − 2 = − . Como y = − x + b e (1, 2) pertence à reta tangente:
2 4 4
1 9 1 9
2 = − .1 + b  b = . Logo, a equação da reta tangente é y = − x + .
4 4 4 4

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10.3 Exercícios Propostos

dy
EP24) Determine por derivação implícita.
dx
a) x3 + y 3 = 8 xy b) 4 x 2 − 9 y 2 = 1
1 1
c) + = 1 d) 2 x3 y + 3xy 3 = 5
x y
e) x 2 y 2 = x 2 + y 2 f) (2 x + 3) 4 = 3 y 4
g) x 2  ( x − 2 y ) = x + 2 y h) sec 2 x + cossec2 y = 4

EP25) Escreva a equação da reta tangente à curva 16 x 4 + y 4 = 32 no ponto (1, 2).

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11 TAXAS RELACIONADAS

11.1 Introdução

Em algumas situações é necessário derivar funções em relação a variáveis das


quais não estão explícitas.

11.2 Exercícios Resolvidos

dy
ER27) Determine .
dt

a) y = 2x, x = 3t e y = 6t

b) y = x 2 + 3 e x = 3t

c) y = 4 x3 + x e x = 2t

d) y = 3x 2 + 1 e x = 3t

e) y = 8 x 2 e x = 2t

Solução

a) x’ (t) = 3 ; y’ (t) = 6 ; y’ (t) = 2 . x’ (t)


dy dx
= 2.
dt dt

dy dx dy dx
b) = 2x   =6 t
dt dt dt dt

c)
dy
dt
dx
= 12x2  +1.
dt
dx
dt

dy
dt
(
= 48 t 2 + 1 
dx
dt
)
dy dx dy dx
d) = 6x   = 18t.
dt dt dt dt

dy dx dy dx
e) = 16x   = 32t.
dt dt dt dt

ER28) As variáveis x e y são funções diferenciáveis de t e estão relacionadas pela


dx dy
equação y = x 2 + 3 . Quando x = 1, = 2 . Calcule quando x = 1.
dt dt

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Solução

dy dx dy dy
= 2x   = 2.1.2  =4
dt dt dt dt

11.3 Exercícios Propostos

EP26) Uma escada com 25 unidades de comprimento está apoiada numa parede
vertical. Se o pé da escada for puxado horizontalmente, afastando-se da parede a 3
unidades de comprimento por segundo, qual a velocidade com que a escada está
deslizando, quando seu pé está a 15 unidades de comprimento da parede?

dx
EP27) Dada x.cos y = 5 onde x e y são funções de uma terceira variável t. Se = −4,
dt
dy 1
determine quando y =  .
dt 3

EP28) Um tanque tem a forma de um cone invertido com 16 m de altura e uma base
com 4 m de raio. A água “flui” no tanque a uma taxa de 2 m3 / min . Com que
velocidade o nível da água estará se elevando quando sua profundidade for de 5 m?

dx
EP29) x e y são funções de uma terceira variável. Calcule .
dt
dy
a) 2 x + 3 y = 8 e = 2
dt
dy
b) xy = 20, = 10 e x = 2
dt
dy
c) y (tg x + 1) = 4, = -4 e x = 
dt

EP30) Um balão esférico de raio r perde gás à taxa de v m3 / min . A que taxa decresce
o raio? Calcular essa taxa quando r = 5 m, se v = 2 m3.

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12 SIGNIFICADO GEOMÉTRICO DA DERIVADA

Seja y = f (x) uma função.

12.1 Inclinação da reta secante a uma curva

y = f (x)

f (x0+h)

f (x0 + h) – f (x0)

f (x0)

O
x0 x0+h

A reta secante s que passa por P ( x0 , f ( x0 ) ) e Q ( x0 + h, f ( x0 + h) ) tem coeficiente


angular
f ( x0 + h ) − f ( x0 )
ms =
h

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60
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12.2 Inclinação da reta tangente a uma curva

y = f (x)

Q
f (x0+h) t

P
f (x0)
h

O
x0 x0+h

Observe que a reta tangente t é obtida quando fazemos o ponto


Q ( x0 + h, f ( x0 + h) ) aproximar-se do ponto P ( x0 , f ( x0 ) ) .

Para que isso ocorra é necessário fazer com que o incremento h fique cada vez
menor, isto é, aproxime-se de 0.
Assim, podemos dizer que o coeficiente angular mt da reta tangente à curva f é

mt  ms quando h tende a 0.

f ( x0 + h) − f ( x0 )
Então mt = lim se existir.
h→0 h
f ( x0 + h) − f ( x0 )
Lembrando ainda que lim = f '( x0 ) , logo, podemos dizer que o
h→0 h
coeficiente angular da tangente a uma curva f num ponto P ( x0 , y0 ) é f '( x0 ) .

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12.3 Exercício Resolvido

ER29) Dada a curva de equação f ( x) = x 2 , determine o coeficiente angular da reta


tangente a curva f no ponto (3, 9).

Solução
Se f ( x) = x 2 então f '( x) = 2 x .
O coeficiente angular é dado, portanto, pelo valor de f '( x) em cada ponto.
Assim, nesse caso, o coeficiente angular no ponto (3, 9) é f ’(3) = 2 . 3 = 6.

12.4 Exercícios Propostos

EP31) Escreva a equação da reta tangente a cada curva seguinte nos pontos indicados.

Curva Ponto
a) f (x) = x2 (1, 1)
b) f (x) = x2 de abscissa 0
c) f (x) = x3 (0, 0)
d) f (x) = x2 – 1 de ordenada – 1
e) f (x) = cos x de abscissa 
f) f (x) = ex de abscissa 0
g) f (x) = sen x 
de abscissa
4

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13 O SINAL DA DERIVADA E O COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

13.1 O sinal da primeira derivada

Observe os gráficos abaixo e as tangentes traçadas nos diversos pontos das


curvas.

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Note que as tangentes às curvas das figuras 1 e 3 têm coeficiente angular


positivo e tais funções são CRESCENTES, enquanto que as retas tangentes às curvas
das figuras 2 e 4 têm coeficiente angular negativo e tais funções são DECRESCENTES.

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63
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

Conclusão

Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[. Então:

i) f é CRESCENTE em [a, b] ⇔ f '( x)  0 em ]a, b[.


ii) f é DECRESCENTE em [a, b] ⇔ f '( x)  0 em ]a, b[.

13.2 Exercício Resolvido

ER30) Use o estudo de sinal da derivada da função f (x) = x3 – 3x2 para descrever os
intervalos em que f é crescente e aquele em que f é decrescente.

Solução

Sabemos que f '( x) = 3x 2 − 6 x . Igualando f '( x) a zero, tem-se

3x2 − 6 x = 0  x1 = 0 ou x2 = 2 .
Fazendo o quadro de estudo de sinais temos

Portanto, f ( x) é crescente se x < 0 ou x > 2 e f ( x) é decrescente se 0 < x < 2.


Note que a função f é contínua e, em torno do ponto em que x = 0, ela muda o
comportamento de crescente para decrescente, portanto passando por um ponto mais
alto (ponto de máximo local).
Enquanto em torno do ponto em que x = 2 ela muda de decrescente para
crescente, passando por um ponto mais baixo (ponto de mínimo local).

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13.3 Exercícios Propostos

EP32) Estude cada função quanto ao crescimento e decrescimento e determine, caso


existam, os pontos de máximo e mínimo.

a) f ( x) = x3 − 9 x 2 + 15 x − 5 b) f ( x) = x 4 + 4 x
c) f ( x) = x5 − 5 x3 + 20 x − 2 d) f ( x) = 3x 2 − 4 x + 1
e) f ( x) = x3 − 12 x − 5

Observação

Seja y = f ( x) uma função contínua e derivável em um intervalo aberto I.


Se f '( x) muda de sinal em I então f tem um ponto de mínimo ou de máximo
em I.

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14 CONCAVIDADE
14.1 Introdução

De modo geral o gráfico de uma curva y = f ( x) ao longo de seu domínio pode


ter trechos com a concavidade voltada para baixo ou voltada para cima.
Uma das aplicações da derivada de ordem 2 é para identificar por meio do
estudo do seu sinal quais são os intervalos em que a curva tem concavidade voltada
para baixo (CVB) ou voltada para cima (CVC).
Nos intervalos em que y '' < 0 temos que y = f ( x) tem CVB e aqueles em que
y '' > 0 temos que y = f ( x) tem CVC.

14.2 Exercícios Resolvidos

ER31) Estude cada curva abaixo quanto à concavidade.

a) f ( x) = x 2 − 7 x − 1

b) y = x3 − 12 x − 5

Solução

a)
Primeiro vamos calcular a função f '' . Assim, f '( x) = 2 x − 7 e f ''( x) = 2 .
Note que f ''( x)  0 , para qualquer x do domínio, logo a curva f tem concavidade
voltada para cima (CVC).

b)
Temos, y ' = 3x 2 − 12 e y '' = 2 .
Para estudar o sinal de y '' podemos observar que y '' = 0 então x = 0.
Podemos sintetizar, para esse caso, o estudo do sinal de y '' e as consequências
na concavidade de y no quadro a seguir

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Logo, y tem CVB para x < 0 e y tem CVC para x > 0.


Observemos que em x = 0 a curva muda a concavidade. Dizemos, nesse caso,
que em x = 0 ocorre um ponto de inflexão.

Observação

Ponto de inflexão é o ponto em que uma curva contínua muda a concavidade.

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15 CRITÉRIO DA SEGUNDA DERIVADA PARA DETERMINAÇÃO DE MÁXIMOS E


MÍNIMOS

15.1 Definição
Seja y = f ( x) uma função contínua e derivável até 2ª. ordem num intervalo
aberto I, com derivadas f ' e f '' também contínuas em I.
Seja x0  I tal que f '( x0 ) = 0 .

Nestas condições temos:


a) Se f ''( x0 )  0 então em x0 a função f tem um ponto de máximo local;

b) Se f ''( x0 )  0 então em x0 a função f tem um ponto de mínimo local.

15.2 Exercícios Resolvidos

ER32) Estude cada função quanto aos pontos de mínimo e de máximo, usando o
critério da 2ª. derivada.

a) f ( x) = x3 − 12 x − 5

b) f ( x) = e− x
2

Solução
a)
Temos f '( x) = 3x 2 − 12 e f ''( x) = 6 x .
Assim, f '( x) = 0  3x 2 − 12 = 0  3x 2 = 12  x 2 = 4  x = 2 .

Se x = 2 então f ''(2) = 6.2 = 12 .


Como f ''(2)  0 então f tem um ponto de mínimo em x = 2.
Para x = 2 tem-se f (2) = 23 – 12.2 – 5 = 8 – 24 – 5 = – 21.
Logo o ponto de mínimo é (2, –21).

Se x = – 2 então f ''(−2) = 6.(−2) = −12 .


Como f ''(−2)  0 então f tem um ponto de máximo no ponto de abscissa – 2.
Para x = – 2 tem-se f (–2) = (–2)3 – 12.(–2) – 5 = – 8 + 24 – 5 = 11.
Logo o ponto de máximo é (–2, 11).

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b)
(
Temos f '( x) = −2 xe − x e f ''( x) = −2e− x − 2 x.(−2 x).e− x  f ''( x) = e− x −2 + 4 x 2 . )
2 2 2 2

Assim, f '( x) = 0  −2 xe− x = 0  x = 0 .


2

( )
Calculando f ''(0) = e−0 −2 + 4.02  f ''(0) = 1(−2 + 0)  f ''(0) = −2 .
2

Como f ''(0)  0 então f tem um ponto de máximo em x = 0.


Para x = 0 tem-se f (0) = e−0 = 1 e o ponto máximo é (0, 1).
2

15.3 Exercícios Propostos

EP33) Estude o comportamento das curvas, indicando os intervalos nos quais ela é
crescente e aqueles para os quais é decrescente. Determine, se possível, as
coordenadas dos pontos extremos.

a) f ( x) = x 2 − 4 x − 1 b) f ( x) = 2 x3 − 9 x 2 + 2
x4 x2
c) f ( x) = x3 d) g( x) = − +5
4 2

EP34) Nos itens da questão anterior, estude a concavidade da curva e determine as


coordenadas dos pontos de inflexão, caso existam.

EP35) De uma folha de zinco quadrada, de lado 1 m, pretende-se confeccionar uma


caixa prismática, conforme o esquema seguinte. Quatro quadrados de lado x serão
jogados fora, dobrando-se, em seguida, as quatro abas e soldando os quatro cantos da
caixa.

Qual deve ser o valor de x para que a caixa tenha capacidade máxima?

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EP36) Uma empresa apurou que a sua receita total (em reais) com a venda de um
produto admite como modelo R = −x3 + 450x2 +52.500x, onde x é o número de unidades
produzidas (e vendidas). Qual o nível de produção que gera receita máxima?

EP37) Um pacote retangular, a ser enviado via postal, pode apresentar um total
máximo combinado de 108 centímetros para o comprimento e o perímetro transverso.
Determine as dimensões do pacote de volume máximo. Conforme mostrado na figura a
seguir, admita que as dimensões do pacote sejam x por x por y.

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GABARITO

EP1) f é contínua em x1=1, pois lim f ( x) = f (1) = −2 .


x →1

EP2) f é contínua em x1=−1, pois lim f ( x) = f ( −1) = 1 .


x →−1

f não é contínua em x2=2. Como lim f ( x) = 4 e f (2) = 0 , lim f ( x)  f (2) e então f


x→2 x→2

possui um “salto” em x2=2.

EP3) a) 2 b) 2 c) 2
d) 2 e) 4 f) −3
g) não existe h) 1 i) 3
j) 3 k) 3 l) −3
m) 5 n) −4 o) não existe
p) 5 q) −1 r) −1
s) −1 t) 0 u) −1
v) 0

EP4) a) 1 b) 1 c) 4 d) 0
e) 1 f) 4 g) 9 h) 16

EP5) b) 0 c) 0 d) 1
e) 1 f) 0 g) 0
h) 121 i) 16 j) 2
k) 4 l) 3 m) 2
1
n) 2 o) 1 p)
2
1 13
q) r) 0 s)
4 36
t) não existe u) e2 v) 1
3
x)
2

EP6) b) Como lim f ( x) = f (3) então a função f é contínua em x = 3.


x →3

c) Como lim f ( x) = f (2) então a função f é contínua em x = 2.


x→2

EP7) a) 2 b) 2,25 c) 2,44140625


d) 2,48832 e) 2,59374246 f) 2,653297705
g) 2,691588029 h) 2,704813829 i) 2,716923932
j) 2,718145927 k) 2,718268237 l) 2,718280469

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EP8) b) 2 c) 2 d) −1 e) 0
1 1
f) g) h) −6 i) 6
4 2
1
j) 5 k) 3 l) 4 m) −

1
n) 0 o) 3 p) − q) 0
6
1 1 1
r) − s) t) u) 4
6 2 2
v) 12 w) 3

2 1
EP9) a) b) c) 0
3 3
d) −1 e) 1 f) 7
h) − i) não existe j) não existe
k) não existe l) − m) +
5
n) 7 o) p) −
9

EP10) a) x = −2 e x = 2 são assíntotas verticais ao gráfico de f.


b) f não possui assíntotas verticais.
c) f não possui assíntotas verticais.
d) f possui uma assíntotas vertical com equação x = 4.
e) f possui uma assíntotas vertical com equação y = −3.
f) f possui uma assíntotas vertical com equação x = 3.
g) f possui uma assíntotas vertical com equação x = 0.
h) f não possui assíntotas verticais.
i) f possui uma assíntotas vertical com equação x = 4.
2
j) f possui uma assíntotas vertical com equação x = − .
3

EP11) Sim, aproximadamente $ 1814,02.

EP12) Considere AV (assíntota vertical) e AH (assíntota horizontal).


a) AV: x = 0; AH: y = 1 b) AV: x = 2; AH: y = 0
c) AV: x = −1 e x = 2; AH: y = 1 d) AV: x = 1; AH: y = −1
e) AV: x = −1 e x = 2; AH: não existe f) AV: não existe; AH: y = 0
1
g) AV: x = −2 e x = 2; AH: y = h) AV: x = 2; AH: y = 0
2

EP13) i – a; ii – c; iii – b; iv – d; v – f; vi – e.

1
EP14) a) y = 2 b) não existe c) y = 3 d) y = 1 e) y =
2

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EP15) b) 0 c) 0 d) + e) +
f) − g) + h) + i) −
4
j) 0 k) − l) 5 m) −
5
n) 10 o) + p) + q) 3
r) não existe s) 4 t) 1 u) 0

7
EP16) a) f '( x) = b) f '( x) = −2 − 2 x
2
2
c) f '( x) = 3x 2 − 6 x + 5 d) f '( x) = 5
( x + 1) 3
e) f '(t ) = t 3 − t f) v '(r ) = 4 r 2
1
g) f '( x) = 16 x3 + h) f '( x) = 4 x3 − 2 x −3 − 16 x −5
x5
i) f '( s ) = 3 ( 3s 2 − 2s ) j) f '( x) = 70 x6 + 60 x 4 − 15 x 2 − 6
−21( 3 y + 1) 9
k) g '( y ) = 7
l) f '( x) = x 2 −
x4
(
2 3y2 + 2 y ) 4

m) f '( x) = 24 x 2 − 4 x + 20 n) f '( x) = 16 x ( 4 x 2 +3)


o) g '( y ) = −18 y 2 ( 7 − 3 y 3 ) p) f '(t ) = 10t 4 + 12t 3 − 12t 2 − 8t + 3
−4 x 2 + 4 5 − 10t 2
q) y ' = r) y ' =
(x ) (1 + 2t )
2 2
2
− 2x +1 2

48 y 2 6
s) y ' = t) y ' =
(y ) ( x + 3)
2 2
3
+8
2x − 3
u) f '( x) = ( )
v) f '( x) = 6 x 2 − 3 .ln 5.52 x −3 x +1
3

( x − 3 x ln 3
2
)
3  y3 + 7 y
1
−4 x3
w) g '( y) =  y 2 + 7  e 2 x) f '( x) =
2  (
− x 4 + 2 ln 5 )
1
EP17) a) 0 b) 1 c)
2

EP18) a) C’(t) = 200t + 400


b) C’(5) = 1400. A circulação estará aumentando em 1400 unidades.
c) C(6) – C(5) = 1500 unidades.

EP19) a) Q’(1) = 0,2 ppm b) Q(1) – Q(0) = 0,15 ppm

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73
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EP20) R$ 70,00

EP21) a) C’(x) = 3 + 2x b) C’(40) = 83 c) C(41) – C(40) = 84

50 2
EP22) a) C '( x) = − + x b) C’(10) = 3,5 c) C(11) – C(10)  3,75
x2 5

EP23) a) f '(t ) = ( 6t + 2 ) .sec 2 ( 3t 2 + 2t ) b) f '(t ) = 12t.cos ( 3t 2 − 1) .sen ( 3t 2 − 1)


c) f '(t ) = −12 ( sen3t + cos 4t ) d) f '(t ) = 30t 2 .tg 5t 3 .sec2 5t 3
e) f '(t ) = −3a ( at + b ) .cossec 2 ( at + b )
2 3
f) f '(t ) = −8t.cos sec 4t 2 .cot g 4t 2

dy 8 y − 3x 2 dy 4 x dy y2
EP24) a) = b) = c) =− 2
dx 3 y 2 − 8 x dx 9 y dx x
dy −6 x 2 y − 3 y 3 dy x − xy 2 dy 2(2 x + 3)
d) = e) = f) =
dx 2 x3 + 9 xy 2 dx x 2 y − y dx 3 y3
dy 1 − 3x 2 + 4 xy dy sec2 x.tgx
g) = h) =
dx −2 x 2 − 2 dx cossec2 y.cot gy

EP25) y = −2 x + 4

9
EP26) − u.c./s
4

dy 2 3
EP27) =−
dt 15

32
EP28) m/min
25

dx dx dx
EP29) a) = −3 b) = −2 c) =1
dt dt dt

dr 1
EP30) =− m/min
dt 50

EP31) a) y = 2 x − 1 b) y = 0 c) y = 0 d) y = −1
2 
e) y = −1 f) y = x + 1 g) y = x−
2 4

Mylane dos Santos Barreto


Salvador Tavares
74
Cálculo Diferencial e Integral I - Notas de Aula

EP32) a) f ( x) é crescente se x  1 ou x  5 e f ( x) é decrescente se 1  x  5 . f ( x)


possui (1, 2) como ponto de máximo e (5, −30) como ponto de mínimo.
b) f ( x) é crescente se x  −1 e f ( x) é decrescente se x  −1 . f ( x) possui (−1, −3)
como ponto de mínimo e não possui ponto de máximo.
c) f ( x) é em todo seu domínio. f ( x) não possui pontos extremos.
2 2  2 1
d) f ( x) é crescente se x  e f ( x) é decrescente se x  . f ( x) possui  , − 
3 3  3 3
como ponto de mínimo e não possui ponto de máximo.
e) f ( x) é crescente se x  −2 ou x  2 e f ( x) é decrescente se −2  x  2 . f ( x) possui
( −2, 11) como ponto de máximo e (2, −21) como ponto de mínimo.
EP33) a) f ( x) é crescente se x  2 e f ( x) é decrescente se x  2 . f ( x) possui (2, −5)
como ponto de mínimo e não possui ponto de máximo.
b) f ( x) é crescente se x  0 ou x  3 e f ( x) é decrescente se 0  x  3 . f ( x) possui
(0, 2) como ponto de máximo e (3, −25) como ponto de mínimo.
c) f ( x) é crescente em todo seu domínio. f ( x) não possui pontos extremos.
d) g ( x) é crescente se −1  x  0 ou x  1 e g ( x) é decrescente se x  −1 ou 0  x  1 .
 19   19 
g ( x) possui  −1,  e  −1,  como pontos de mínimo e (0, 5) como ponto de
 4  4
máximo.

EP34) a) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima em todo seu domínio.
f ( x) não possui ponto de inflexão.
3
b) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima se x  e é côncavo para baixo
2
3  3 23 
se x  . f ( x) possui  , −  como ponto de inflexão.
2 2 2 
c) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima se x  0 e é côncavo para baixo
se x  0 . f ( x) possui ( 0, 0 ) como ponto de inflexão.
3 3
d) O gráfico que representa g ( x) é côncavo para cima se x  − ou se x  e é
3 3
3 3  3 175   3 175 
côncavo para baixo se − x . g ( x) possui  − e −
3 3  3 , 36   3 , 36  como
   
pontos de inflexão.

1
EP35) x = m
6

EP36) 350 unidades

EP37) As dimensões são 18 m, 18 m e 36 m.

Mylane dos Santos Barreto


Salvador Tavares

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