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E
INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
1ª. edição
ISBN: 978-65-00-11581-9
Organização e edição:
Mylane dos Santos Barreto
Salvador Tavares
2020
ÍNDICE
1 LIMITES .................................................................................................................. 5
1.1 Exercícios Resolvidos ..................................................................................... 5
1.2 Exercícios Propostos ................................................................................................. 11
1.3 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 16
1.4 Exercícios Propostos ................................................................................................. 17
2 LIMITES INFINITOS .......................................................................................................... 19
2.1 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 19
3 ASSÍNTOTA VERTICAL .................................................................................................. 22
3.1 Introdução ................................................................................................................... 22
3.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 23
3.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 27
4 LIMITES NO INFINITO ..................................................................................................... 28
4.1 Exercícios Resolvidos .................................................................................................... 28
5 ASSÍNTOTA HORIZONTAL ............................................................................................ 32
5.1 Introdução ................................................................................................................... 32
5.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 34
5.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 36
6 DERIVADA ......................................................................................................................... 41
6.1 Definição ..................................................................................................................... 41
6.2 Algumas regras de derivação .................................................................................. 42
6.3 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 43
7 REGRA DE L’HÔSPITAL ................................................................................................ 47
7.1 Introdução ................................................................................................................... 47
7.2 Definição ..................................................................................................................... 48
7.3 Exercícios Resolvidos ..................................................................................... 48
7.4 Exercícios propostos ................................................................................................. 49
8 TAXA DE VARIAÇÃO ...................................................................................................... 50
8.1 Definição ..................................................................................................................... 50
8.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 50
8.3 Exercícios Propostos ................................................................................................. 51
9 REGRA DA CADEIA ........................................................................................................ 53
9.1 Exercícios Resolvidos ............................................................................................... 53
9.2 Exercícios Propostos ................................................................................................. 53
10 DERIVAÇÃO IMPLÍCITA ............................................................................................... 54
10.1 Introdução ................................................................................................................. 54
10.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 54
10.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 56
11 TAXAS RELACIONADAS ............................................................................................. 57
11.1 Introdução ................................................................................................................. 57
11.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 57
11.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 58
12 SIGNIFICADO GEOMÉTRICO DA DERIVA .............................................................. 59
12.1 Inclinação da reta secante a uma curva .............................................................. 59
12.2 Inclinação da reta tangente a uma curva ............................................................. 60
12.3 Exercício Resolvido ................................................................................................. 61
12.4 Exercícios Propostos .............................................................................................. 61
13 O SINAL DA DERIVADA E O COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO ............. 62
13.1 O sinal da primeira derivada .................................................................................. 62
13.2 Exercício Resolvido ................................................................................................. 63
13.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 64
14 CONCAVIDADE .............................................................................................................. 65
14.1 Introdução ................................................................................................................. 65
14.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 65
15 CRITÉRIO DA SEGUNDA DERIVADA PARA DETERMINAÇÃO DE
MÁXIMOS E MÍNIMOS ........................................................................................................ 67
15.1 Definição ................................................................................................................... 67
15.2 Exercícios Resolvidos ............................................................................................. 67
15.3 Exercícios Propostos .............................................................................................. 68
GABARITO ............................................................................................................................ 70
APRESENTAÇÃO
1 LIMITES
a) f (1,8) f) f (2,1)
b) f (1,85) g) f (2,01)
c) f (1,9) h) f (2,001)
d) f (1,96) i) f (2,0001)
e) f (2)
Solução
a) 3,24 f) 4,41
b) 3,4225 g) 4,0401
c) 3,61 h) 4,004001
d) 3,8416 i) 4,00040001
e) 4
Solução
a) 4
b) 4
Solução
a) 2 b) – 3 c) – 1
d) 3 e) 3 f) 0
g) 4 h) 4 i) 4
Solução
a) g b) h c) g
d) d e) d f) m
g) j h) j i) j
Observação
lim f ( x) = b
x → a−
lim f ( x) = c
x → a+
lim f ( x) = b
x →a
lim f ( x) = g
x → a−
lim f ( x) = h
x → a+
lim f ( x) = d
x → b−
lim f ( x) = d
x → b+
lim f ( x) = j
x → c−
lim f ( x) = j
x → c+
Conclusão
lim f ( x) lim+ f ( x)
x →b − x →b
O
Nos itens 3, 4 e 5 podemos
concluir que quando os limites laterais
são iguais, mas diferentes da imagem
no ponto de abscissa a, esse fato
lim f ( x) = lim+ f ( x) f (a) algébrico revela geometricamente uma
x →a − x →a
descontinuidade do tipo “furo” em x = a.
Nos itens 6, 7 e 8 podemos concluir que quando os limites laterais, no ponto
estudado, são iguais e iguais a imagem da função no ponto, esse fato algébrico revela
geometricamente que a função é contínua nesse ponto.
Para provar que f é contínua em x1 precisamos mostrar que três condições são
satisfeitas:
i) f (x1) existe;
ii) lim f (x) existe;
x → x1
−2x se x 1
EP1) Verifique se f ( x) = é contínua em x1 = 1.
3x − 5 se x > 1
1 se x < − 1
2
EP2) Verifique se f ( x) = x se − 1 x 2 é contínua em x1 = –1 e em x2 = 2.
2 − x se x 2
a) lim - f ( x) l) f (2)
x → -7
b) lim + f ( x) m) lim - f ( x)
x → -7 x→4
c) lim f ( x) n) lim+ f ( x)
x → -7 x→4
d) f (−7) o) lim f ( x)
x→4
e) lim - f ( x) p) f (4)
x → -2
f) lim + f ( x) q) lim - f ( x)
x → -2 x→6
g) lim f ( x) r) lim+ f ( x)
x → -2 x→6
h) f (−2) s) lim f ( x)
x→6
i) lim - f ( x) t) lim f ( x)
x→2 x→7
j) lim+ f ( x) u) f (6)
x→2
k) lim f ( x) v) f (7)
x→2
a) f ( − 1) e) lim x 2
x →1
2
b) lim x f) lim x 2
x → −1 x →2
2
c) lim x g) lim x 2
x → −2 x →3
2
d) lim x h) lim x 2
x →0 x → −4
x 2 − 3 12 − 3 − 2
a) lim = = = −1
x →1 1+x 1+1 2
b) lim
x2 − 1
x → 1 3x + 1
k) lim
x → 64
( x − 3
x )
t→1
(
c) lim − t 3 + t 2 + 5t − 5 ) l) lim
x →1
(x 2
− 3x + 5 )
sen 2 x + cos 2 x 1
d) lim m) lim
sen x 1 x
x → x →
2 2
x2 − x
e) lim 1 n) lim
x →5 x → -2 1 − x
f) lim sen o) lim 2x
→ x →0
x2 − 5
g) lim cos p) lim
→
x → -3 1 − x
2
2x − 7
( a + 1)
2
h) lim q) lim
a → 10 x →4 x
( 5x )
3
2
− 3x + 2 x 2 − 3x
i) lim r) lim log3
x →1 x + 15 x → -2 8 − x
( ) (3 )
2
j) lim log x 2 + 6 s) lim x
+ 2x
x →2 x → -2
1
x , se x − 1
Para os itens a seguir considere f ( x) = 1 − x, se − 1 < x < 0
e x , se x 0
t) lim f ( x) v) lim f ( x)
x → -1 x →0
u) lim f ( x) x) lim f ( x)
x →2 x →-
1
2
a) f ( x) = 2 , para x = 3
x − 5 x + 8, se x 3
Solução
f (3) = 32 – 5 . 3 + 8 = 2
lim f ( x) = 2
x → 3−
lim f ( x) = 2
lim+ f ( x) = 2 x → 3
x →3
Como lim f ( x) = f (3) então a função f é contínua no ponto x = 3.
x →3
1
x − 2, se x 3
b) f ( x) = 3 , para x = 3
−2 x + 5, se x > 3
1
x , se 0 < x 2
c) f ( x) = , para x = 2
1 − x , se x 2
4
x
1
EP7) Considere a função E ( x) = 1 + e calcule:
x
a) E(1) g) E(50)
b) E(2) h) E(100)
c) E(4) i) E(1000)
d) E(5) j) E(10 000)
e) E(10) k) E(100 000)
f) E(20) l) E(1 000 000)
Observação
x
1
lim 1 + = e
x → +
x
x
lim 1 + = e
x → +
x
x 2 − 1 ( −1) − 1 0
2
x2 − 1
Para calcular este limite vamos analisar o gráfico da função f ( x) = .
y x+1
O x
x 2 − 1 ( x − 1) ( x + 1)
y= = = x − 1 , desde que x –1.
x+1 x+1
x2 − 1
f ( x) = h( x ) = x − 1
x+1
y
y
x x
O O
Podemos observar que o gráfico da função f(x) é idêntico ao gráfico de h(x), com
exceção do ponto (–1, –2), que não está definido em f(x), pois x = –1 é o valor que anula
o denominador da função, logo não está definido no domínio da função. Em outras
palavras, f não está definida para x = –1, isto é, −1 D( f ).
x2 − 1 x 2 + 4x
b) lim c) lim
x →1 x − 1 x →0 x 2 + 2x
x2 − x
d) lim
x →0 x x →0
(
e) lim log x 2 − 4 x + 1 )
x − 3x + 2
2
x − 1
f) lim g) lim
x →2 x2 − 4 x → 1 x2 − 1
x2 − 9 x − 9
h) lim i) lim
x → -3 x+3 x →9 x − 3
x 2 + 5x x 2 − 7x + 10
j) lim k) lim
x →0 x x →5 x − 5
x − 4
2
cos x
l) lim m) lim
x →2 x − 2 x → x
t 3 + t 2 − 5t + 3
n) lim o) lim 2x + 1
t→1 t 2 − 3t+ 2 x →3
r s 2 − 4s + 4
p) lim q) lim
r → 0 3r 2 − 6r s →2 s2 + s − 6
4 − x x3 + 3x 2 + x
r) lim 2 s) lim
x →4 x − 2x − 8 x →0 x2 + 2 x
x2 − 5 y3 + 8
t) lim u) lim
x → -3 1 − x y → -2 y 2 + 7y +10
x3 − 8 2 x 2 − 5x + 2
v) lim w) lim
x →2 x 2 − 3x + 2 x →2 x − 2
sen x
Logo, lim = 1.
x →0 x
tan x tan 0 0
b) lim = = (símbolo de indeterminação)
x →0 x 0 0
Substituindo valores em x de modo que x tenda a zero pela direita e pela
esquerda teremos os valores aproximados (os cálculos devem ser feitos com a
calculadora no modo radiano):
tan x
Logo, lim = 1.
x →0 x
x 2 + 4x x2 − 5x + 6
c) lim d) lim
x →0 x + 5 x →2 x 2 − 3x + 2
x3 − 2x 2 + 2x − 1
e) lim f) lim 7
x →1 x − 1 x →1
3
g) lim
( x − 2)
x →2 2
Solução
3 3
lim = (Impossível)
(x − 2)
x →2 2
0
Teste:
3 3 3 3
Se x = 1,9 então = = = =300 . Logo, podemos
( x − 2) (1,9 − 2 ) ( −0,1)
2 2 2
0, 01
3
escrever que lim − = + .
( x − 2)
x →2 2
3
que lim + = + .
( x − 2)
x →2 2
3 3 3
Assim, lim = + , pois lim − = lim + = + .
( x - 2) ( x − 2) ( x − 2)
x →2 2 2 2
x →2 x →2
3 2x
h) lim − i) lim
( x − 2) x −1
x →2 2 x →1
1 1
j) lim k) lim
x →0 x x →2 x−2
x+2 3− x
l) lim + m) lim −
x →2 2− x x →0 x2
n) lim +
x →2
(x 2
+3 ) o) lim −
x →4
x+1
x+5
1
p) lim −
x →0 x2
2 LIMITES INFINITOS
1
ER6) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = e calcule, se existir:
x
i) lim - f ( x)
x →0
ii) lim + f ( x)
x →0
iii) lim f ( x)
x →0
iv) f (0)
Solução
1
ER7) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = e calcule, se existir:
x2
i) lim - f ( x)
x →0
ii) lim + f ( x)
x →0
iii) lim f ( x)
x →0
iv) f (0)
Solução
1
ER8) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = − e calcule, se existir:
x
i) lim - f ( x)
x →0
ii) lim + f ( x)
x →0
iii) lim f ( x)
x →0
iv) f (0)
Solução
1
ER9) Observe o gráfico cartesiano da função f ( x) = − e calcule, se existir:
x2
i) lim - f ( x)
x →0
ii) lim + f ( x)
x →0
iii) lim f ( x)
x →0
iv) f (0)
O
Solução
conforme for apropriado, e dizemos que f(x) cresce sem limitação quando x “tende” a a
pela esquerda ( x → a − ) ou x “tende” a a pela direita ( x → a + ) .
conforme for apropriado, e dizemos que f(x) decresce sem limitação quando x “tende” a
a pela esquerda ( x → a − ) ou x “tende” a a pela direita ( x → a + ) .
Conclusão
h( x )
Considere o lim . Se o limite do denominador for zero, porém não o do
x →a g ( x)
numerador, então há três possibilidades para o limite da função racional quando
x → a:
i) O limite poderá ser + ;
ii) O limite poderá ser − ;
iii) O limite poderá ser + de um lado e − do outro.
3 ASSÍNTOTA VERTICAL
3.1 Introdução
O
O
1
1 f ( x) =
f ( x) = (x − a)2
x−a
1
f ( x) = −
(x − a) 2
Todas as funções, cujos gráficos são dados anteriormente, têm uma assíntota
vertical em x = a, a qual está indicada pela reta tracejada.
x2 + 4 x2 + 4
lim = − lim =+
x →2− x−2 x →2+ x−2
Observação
x−2
b) lim
x →1 x − 2x + 1
2
Para calcular o limite desta função, devemos
calcular os limites laterais. Comparamos seus
valores. Se forem iguais, existe o limite no ponto e
Solução este tem o mesmo valor dos limites laterais. Se
1− 2 −1 forem diferentes, não existe o limite no ponto.
f (1) = = (Impossível)
1 − 2 1 + 1
2
0
x f(x) x f(x)
0,9 –110 1,1 –90
0,99 –10100 1,01 –9900
0,999 –1001000 1,001 –999000
0,9999 –100010000 1,0001 –99990000
x−2 x−2
lim− = − lim+ = −
x →1 x − 2x + 1
2 x →1 x − 2x + 1
2
x−2 x−2
Se lim = lim+ 2 = − então existe o limite. Assim,
x →1− x − 2x + 1
2 x → 1 x − 2x + 1
x−2
lim = −.
x →1 x − 2x + 1
2
x3 − 1
c) lim
x → −2 x2 − 4
Solução
( −2) − 1
3
−8 − 1 −9
f (−2) = = = (Impossível)
( −2) − 4 4−4
2
0
Teste:
( −2,1) − 1
3
( −) x3 − 1
Se x = −2,1 então f (−2,1) = = = (−) . Logo, lim − 2 = − .
( −2,1) − 4 (+) x −4
2
x → −2
( −1,9 ) − 1
3
( −) x3 − 1
Se x = −1,9 então f (−1,9) = = = (+) . Logo, lim + 2 = + .
( −1,9 ) − 4 ( −) x −4
2
x → −2
x3 − 1 x3 − 1 x3 − 1
Como lim − lim então não existe o lim .
x → −2 x2 − 4 x → − 2+ x2 − 4 x → −2 x 2 − 4
x
d) lim
( x + 1)
x → −1 2
Solução
−1 −1
f (−1) = = (Impossível)
( −1 + 1)
2
0
Teste:
−1,1 ( −) x
Se x = −1,1 então f (−1,1) = = = (−) . Logo, lim − = − .
( −1,1 + 1) (+) ( x + 1)
2 2
x → −1
−0,9 ( −) x
Se x = −0,9 então f (−0,9) = = = (−) . Logo, lim + = − .
( −0,9 + 1) (+) ( x + 1)
2 2
x → −1
x x
Como lim − = lim + = − então existe o limite. Assim,
( x + 1) ( x + 1)
2 2
x → −1 x → −1
x
lim = −.
( x + 1)
x → −1 2
x
e) lim
x →1 1− x
Solução
1 1
f (1) = = (Impossível)
1 −1 0
Teste:
0,9 ( +) x
Se x = 0,9 então f (0,9) = = = (+) . Logo, lim− = + .
1 − 0,9 (+) x → 1 1− x
1,1 ( +) x
Se x = 1,1 então f (1,1) = = = (−) . Logo, lim+ = − .
1 − 1,1 (−) x → 1 1− x
x x x
Como lim− lim+ então não existe o lim .
x →1 1− x x → 1 1− x x → 1 1− x
3
f) lim
x →2 x−2
Solução
3 3
f (2) = = (Impossível)
2−2 0
Teste:
3 ( +) 3
Se x = 1,9 então f (1,9) = = = (−) . Logo, lim− = − .
1,9 − 2 (−) x →2 x−2
3 ( +) 3
Se x = 2,1 então f (2,1) = = = (+) . Logo, lim+ = + .
2,1 − 2 (+) x →2 x−2
3 3 3
Como lim− lim+ então não existe o lim .
x →2 x−2 x →2 x−2 x →2 x−2
EP10) Verifique se o gráfico de cada função real abaixo possui assíntota vertical. Em
caso afirmativo estabeleça sua equação. Verifique suas respostas utilizando um
software que possua recursos gráficos. Sugestão: utilizem o software Winplot
(https://winplot.br.softonic.com).
x x4 −1 x 2 + 3x + 2
a) f ( x) = 2 b) f ( x) = 2 c) f ( x) =
x −4 x +1 x+2
x3 − 1 y −3
d) f ( x) = e) f ( y ) = f ) f ( x) = log( x − 3)
( x − 4) 9 − y2
4
1 4x x+2
g ) f ( x) = h) f ( x ) = i ) f ( x) =
x 3
x x−4
j ) f ( x) = 5log 2 (3 x + 2)
4 LIMITES NO INFINITO
1
ER11) Observe o gráfico da função f ( x) = e responda:
x
Para quanto “tende” f(x) à y
0.
Simbolicamente, escrevemos
lim f ( x) = 0 .
x → -
f(x) ... −0,0001 −0,001 −0,01 −0,1 −1 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 ...
2x + 1
ER12) Observe o gráfico da função g ( x) = e responda:
x
Para quanto “tende” g(x) à y
Simbolicamente, escrevemos
lim g( x) = 2 .
x →+
Assíntota Horizontal
Para quanto “tende” g(x) à
medida que x decresce sem limitação?
2.
x
Simbolicamente, escrevemos − − − −
O
lim g( x) = 2 . −
x → -
−
−
Observe a tabela abaixo:
lim h( x) = + .
x →+
−
Simbolicamente, escrevemos
lim h( x) = − .
− x →+
−
não possui assíntota horizontal.
y
a) lim f ( x) = 3 e lim f ( x) = 3
x →+ x → -
f (x) = 3
constante é a própria
constante.
lim a = a, a
x →+ x
lim a = a, a
− − − −
O
x →-
−
−
b) lim x5 = + e lim x5 = −
y
x →+ x → -
f (x ) = x 5
−
−
c) lim x = + e lim x = +
6 6
x →+ x →-
− −
O
5 ASSÍNTOTA HORIZONTAL
5.1 Introdução
− − − O
x x
Vimos no exercício 1.2.3 que o lim 1 + 1 = e . Além disso, o lim 1 + 1 = e .
x →+ x −
x → -
x
Quando lim f ( x) =L1 e lim f ( x) =L2, as retas y=L1 e y=L2 são assíntotas
x→ + x → −
− − − − O
−
−
Assíntota Horizontal
−
−
2x 2x
Mostraremos a seguir que lim = 2 e que lim = −2.
x →+ x → −
x2 + 1 x2 + 1
2x
Portanto o gráfico da função f ( x) = possui duas assíntotas horizontais.
x2 + 1
Demonstração:
Demonstração:
2x 2x
2x x x 2
lim = lim ´= lim = lim =2
x →+
x +1
2 x →+
x +1
2 x →+
x +1
2 x →+ 1
1+ 2
x x2 x
2x 2x
2x x x −2
lim = lim ´= lim = lim = −2
x → − x → − x →− x → −
x +1
2
x +1
2
x +12
1
1+ 2
x x2 x
Note que o gráfico de uma função pode cortar suas assíntotas horizontais.
y
x2 − 4 x
f ( x) =
3x3 + 7
Assíntota Horizontal
O x
2
ER15) Calcule lim 5 − 2 .
x→ +
x
2
Pode-se verificar este limite traçando o gráfico de f ( x) = 5 − :
x2
ER16) Determine as equações das assíntotas horizontais dos gráficos das funções:
−2 x + 3 −2 x 2 + 3 −2 x3 + 3
a) y = b) y = c) y =
3x 2 + 1 3x 2 + 1 3x 2 + 1
Solução
−2 x + 3 −2 x −2
a) lim = lim 2 = lim = 0.
x →+ 3x + 1
2 x →+ 3x x →+ 3x
−2 x + 3 −2 x −2
lim = lim 2 = lim = 0.
x →− 3x + 1
2 x →− 3x x →− 3x
O gráfico que representa a função possui uma assíntota horizontal com equação
y = 0.
−2 x 2 + 3 −2 x 2 −2 2
b) lim = lim = lim =− .
x →+ 3x 2 + 1 x →+ 3x 2 x →+ 3 3
−2 x 2 + 3 −2 x 2 −2 2
lim = lim = lim =− .
x →− 3x 2 + 1 x →− 3x 2 x →− 3 3
O gráfico que representa a função possui uma assíntota horizontal com equação
2
y= − .
3
−2 x3 + 3 −2 x3 −2 x
c) lim = lim = lim = −.
x →+ 3x + 1
2 x →+ 3x 2 x →+ 3
−2 x3 + 3 −2 x3 −2 x
lim = lim = lim = +.
x →− 3x + 1
2 x →− 3x 2 x →− 3
Solução
925 925 1 1 1
lim −0,3 t
= = 925 , pois lim e −0,3 t = lim 0,3 t = + = = 0.
x →+ 1+e 1+0 x →+ x →+ e e +
Logo, y tende a 925.
Observação
lim e 0,3 t = + , pois e > 1.
x→+
Solução
t →+
( )
t →+
e
20
lim 60 − 20e−0,2t = lim 60 − 0,2t = 60
Logo, o nível de aprendizagem tende a 60.
x3 −4 x x2 − 1 x2 + 1
e) f ( x) = f) f ( x) = g) f ( x) = h) f ( x) =
x2 − 1 x2 + 4 2x2 − 8 x3 − 8
EP13) Dada a Lista I de funções reais de variável real. Associe cada função da Lista I
ao seu gráfico na Lista II. Recorra às assíntotas horizontais como auxílio.
Lista I
3x 2 2x x
i) f ( x) = ii) f ( x) = iii) f ( x) =
x2 + 2 x2 + 2 x +2
2
x2 1 2 x 2 − 3x + 5
iv) f ( x) = 2 + v) f ( x) = 5 − vi) f ( x) =
x4 + 1 x +1
2
x2 + 1
Lista II
a) b)
c) d)
e) f)
4 x + 2 x2 2 x2 − x + 5
b) lim 4 x + 2 x 23 c) lim 2 x 2 - x3 + 5
→ + −7 + 3 x
b) xlim x → -
c) lim 4x − 1
x → + -7 + 3 x 3 x → - 4 x33 - 1
d) lim x22 + 5
→ - (x
d) xlim (+ 5) ) e) limx →+
(
e) lim 3 x + 1365
( x + 1365) )
x → - x →+
f) lim ( 3 − x )
→ + (3 - x )
f) x lim g) lim (
g) lim 2 x 2 − x
x → + ( x - x )
)
x →+ x →+
h) lim
h) (
lim x33 − 2 x 2 − x + 1
x → + ( x - x - x + 1)
) i) i) limlim ( - (x− +x 7+
x →+
4
x 7-xx −
4
+ xx ++1)x + 1)
3
3
2
2
x →+ x →+
xx ++ 11 5x−+58x + 8
2
2x
j) lim
lim x -
j) x → + 2 k)k)lim lim
→
x → + xx2 ++ 11 x
x → -
-
x +x3 + 3
11 - −x +x x+2x + + 1 1− −4x43 x
2 3 3
l) lim
lim 5x35x m) lim
l) m) lim
4 4++x3x 3 x3 − 8
3
x → +
x → + x →
x → - - 5 x5 − 8
lim
n) lim
→ ++
xx →
( 10 ++ee- -xx
10 )) o)o)limlim ln ln
x →x +→ +
( x (+x 1+)1)
22xx −− 55xx ++33
33 22
x2x 2− −1, 1,x x 2 2
lim
p) lim q) lim
q) ondef (fx()x)= =
lim f f( x( x) ) onde
xx →
→ ++
xx22 ++44xx −− 11 x x→→2 2
x x+ +1, 1, x x 2 2
xx2 ,2 , x x 0 0
33x x++1,1, x x 1 1
onde ff((xx)) == 2 2
r) lim ff ((xx)) onde s) lim
lim1 ff ((xx)) ondeonde f f((xx) ) ==
1++x x, , x x 0 0
1
xx → xx →
→ 00 →1 0,0, x x= =1 1
t)
t) xlim
lim
→0 e
x →0
e xx u)
u) xlim
lim
x →0
((
ln 1 + x − x 2 2
→ 0 ln 1 + x − x
))
Observação
Se existem L1 = lim f ( x) e L2 = lim g ( x) , então:
x →a x →a
(1) lim
x →a
f ( x) + g ( x) = lim
x →a
f ( x) + lim g ( x) = L1 + L2 . (O limite da soma é a soma dos
x →a
limites).
(2) lim
x →a
f ( x) − g ( x) = lim
x →a
f ( x) − lim g ( x) = L1 − L2 . (O limite da diferença é a diferença
x →a
dos limites).
(3) lim
x →a
f ( x) g ( x) = lim
x →a
f ( x) lim g ( x) = L1 L2 . (O limite do produto é o produto dos
x →a
limites).
f ( x) lim f ( x) L
(4) lim = x →a = 1 , com L2 0 . (O limite do quociente é o quociente dos
x →a g ( x) lim g ( x) L2
x →a
( )
n
( f ( x) ) = lim f ( x) = ( L1 ) . (O limite da potência é a potência do limite).
n n
(5) lim
x →a x →a
(6) lim n f ( x) = n lim f ( x) = n L1 , desde que L1 0 se n for par. (O limite da raiz n-ésima
x →a x →a
limite).
(8) lim logb f ( x ) = logb lim f ( x ) = logb L1 , desde que L1 0 e 0 b 1 . (O limite do
x →a x →a
logaritmo é o logaritmo do limite).
6 DERIVADA
6.1 Definição
A derivada de uma função f é a função denotada por f ’, tal que seu valor em
f ( x + h) − f ( x)
qualquer número x do domínio de f seja dado por f ' ( x) = lim , se esse
h→0 h
limite existir.
Se f admitir derivada em um ponto do seu domínio, então diremos que f é
derivável ou diferenciável nesse ponto.
d dy
1) f ’(x) 3) f ( x) 5)
dx dx
2) y ’ 4) D x
f ( x)
Observação
dy
é um símbolo para a derivada e não deve ser considerado como uma razão.
dx
Exemplos:
a) f(x) = k, k
f ( x + h) − f ( x) k − k
Temos que f ' ( x) = lim = lim = 0 . Logo, se f(x) = k
h →0 h h →0 h
então f ’ (x) = 0.
b) f(x) = x
f ( x + h) − f ( x) x + h − x
Temos que f ' ( x) = lim = lim = 1 . Logo, se
h →0 h h →0 h
f(x) = x então f ’ (x) = 1.
c) f(x) = x2
f ( x + h) − f ( x) ( x + h) 2 − x 2
Temos que f ' ( x) = lim = lim =
h →0 h h →0 h
x + 2 xh + h − x
2 2 2
= lim = lim ( 2 x + h ) = 2x . Logo, se f(x) = x2 então f ’ (x) = 2x.
h →0 h h →0
d) f(x) = x3
f ( x + h) − f ( x ) ( x + h)3 − x3
Temos que f ' ( x) = lim = lim =
h →0 h h →0 h
x + 3x h + 3xh + h − x3
3 2 2 3
= lim
h →0 h h →0
( )
= lim 3x 2 + 3xh + h2 = 3x 2 . Logo, se f(x) = x3 então
f ’ (x) = 3x .
2
1) f ( x) = k → f ' ( x) = 0, k
2) f ( x) = x n → f ' ( x) = nx n −1 , n
g ( x) → f ' ( x) = n . g ( x )
n −1
5) f ( x) =
n
. g ' ( x), n
g ( x) g ' ( x ) . h( x ) − g ( x ) . h ' ( x )
7) f ( x) = → f ' ( x) = , h( x ) 0
h( x )
2
h( x )
g ' ( x)
8) f ( x) = log a g ( x) → f ' ( x) = , a , com 0 a 1
g ( x) . ln a
11) f ( x) = tg x → f '
( x) = sec 2 x
a) f(x) = x2 – 2x + 4
b) f(x) = x3 – 3x – 7
c) f(x) = e x − 1
2
d) f(x) = x − 3
2+ x
e) f(x) =
3− x
Solução
a) f '( x) = 2x – 2
b) f '( x) = 3x2 – 3
−1 −1
. 2 x . ln e f '( x) = 2 x . e x
2 2
c) f '( x) = e x
1 1
1 1
x − 3 f ( x) = ( x − 3) 2 → f '( x) = . ( x − 3) 2 .1 f '( x) =
−
d) f(x) =
2 2 x − 3
1. ( 3 − x ) − ( 2 + x ) . ( −1) 3− x + 2+ x 5
e) f '( x) = f '( x) = f '( x) =
(3 − x ) (3 − x ) (3 − x )
2 2 2
a) y = 8 − x3
1
b) y =
x +1
c) y = x3
2x + 3
d) y =
3x − 2
e) y = x
f) y = 3x + 5
g) g ( y ) = tg y + cos y
h) f ( x) = 4x sen x
Solução
a) y' = − 3x 2
1 1
y = ( x + 1) → y ' = ( x + 1) . ( −1) .1 y ' = −
−1 −2
b) y = ou
x +1 ( x + 1)
2
1 0. ( x + 1) − 1.1 1
y= → y' = y' = −
x +1 ( x + 1) ( x + 1)
2 2
c) y ' = 3x 2
2. ( 3x − 2 ) − ( 2 x + 3) .3 −13
d) y ' = y' =
( 3x − 2 ) ( 3x − 2 )
2 2
1
1 − 12 1
e) y = x y = x → y ' = x y ' =
2
2 2 x
1 1
1 3
f) y = 3x + 5 y = ( 3x + 5) 2 → y ' = . ( 3x + 5) 2 .3 y ' =
−
1
2. ( 3x + 5) 2
2
Note que nos itens b) e f) optamos por reescrever a lei que define a função para
em seguida aplicarmos a regra de derivação adequada.
a) f ( x) = 2 − x 3 , a = −2
1
b) f ( x) = , a=3
2x + 3
Solução
a) f '( x) = −3x 2 → f '(−2) = −3.(−2) 2 f '(−2) = −12.
1 3
1 1 1
b) f ( x) = ( 2 x + 3) → f '( x) = − . ( 2 x + 3) 2 .2 f '( x) = −
− −
2
3
→ f '(3) = − 3
2
( 2 x + 3) 2 ( 2.3 + 3) 2
1
f '(3) = − .
27
c) f ( x) = x 2 − x + 4, a = 4
d) f ( x) = 1+ 9x, a = 7
Solução
9
f '(7) = f '( x) =
16
7x − 5
a) f ( x) = b) f ( x ) = 1 − 2 x − x 2
2
−3
c) f ( x) = x 3 − 3 x 2 + 5 x − 2 d ) f ( x) =
( x + 1)
2
3
1 4 1 2 4
e) f (t ) = t − t f ) v(r ) = r3
4 2 3
1
g ) f ( x) = 4 x 4 − 4 h) f ( x) = x 4 − 5 + x −2 + 4 x −4
4x
i ) f ( s) = 3( s − s 2 )
3
j ) f ( x) = (2 x 4 − 1)(5 x 3 + 6 x)
7 x3 3
k ) g ( y) = l ) f ( x) = +
(3 y ) 3 x3
3
4 2
+ 2y
m) g ( x) = (2 x 2 + 5)(4 x − 1) n) f ( x) = (4 x 2 + 3) 2
o) g ( y ) = (7 − 3 y 3 ) 2 p) f (t ) = (t 3 − 2t + 1)(2t 2 + 3t )
x 2 +2 x + 1 5t
q) y = r) y =
x2 − 2x + 1 1 + 2t 2
y3 − 8 2x
s) y = 3 t) y =
y +8 x+3
u ) f ( x) = log 3 ( x 2 − 3x) v) f ( x) = 52 x −3 x +1
3
1 3
y +7 y
w) g ( y ) = e 2
x) f ( x) = log5 (−3x 4 + 6)
7 REGRA DE L’HÔSPITAL
7.1 Introdução
f ( x)
De modo geral, se tivermos um limite da forma lim em que f ( x) → 0 e
x →a g ( x )
x2 − x x( x − 1) x 1
lim = lim = lim = .
x →1 x − 1 x →1 ( x + 1)( x − 1) x →1 x + 1 2
2
ln x
Entretanto esse método não resolve limites como lim .
x −1 x →1
7.2 Definição
f ( x) f '( x)
Então lim = lim se tal limite existir.
x →a g ( x) x →a g '( x)
Observação
ln x
a) lim
x →1 x −1
ex
b) lim 2
x → + x
ln x
c) lim 3
x → + x
Solução
ln x ln1 0
a) lim = = (símbolo de indeterminação)
x →1 x − 1 1 −1 0
1
ln x L ' H 1 1
lim = lim x.ln e = lim = = 1
x →1 x − 1 x →1 1 x →1 x 1
e x +
b) lim = (símbolo de indeterminação)
x → + x 2 +
ex L'H e x .1.ln e e x +
lim 2 = lim = lim = (símbolo de indeterminação)
x → + x x → + 2x x → + 2 x +
ex L'H e x .1.ln e ex
lim = lim = lim = +
x → + 2 x x → + 2 x → + 2
ln x +
c) lim = (símbolo de indeterminação)
x → + 3 x +
1
ln x L ' H ln x x 1 23 3
lim = lim 1
= lim = lim .3x = lim =0
x → + 3 x x → + x → + 1 − 2 x → + x x → + 1
3 3 3
x x x
3
tg x − x
a) lim
x →0 x
sen x
b) lim
x → − x
1 − cos x
c) lim
x →0 x2
8 TAXA DE VARIAÇÃO
8.1 Definição
Solução
b) P(16) − P(15) = 162 + 20.16 + 8000 – (152 + 20.15 + 8000) = 256+320–225–300 = 51.
A população terá um acréscimo real de 51 indivíduos.
EP18) Estima-se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local impresso
será dada por C(t)=100t2 + 400t + 5000.
a) Deduza uma expressão para a taxa na qual a circulação estará variando em relação
ao tempo t anos a partir de agora.
b) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de
agora? A circulação estará aumentando ou diminuindo nesse tempo?
c) De quanto a circulação realmente variará durante o sexto ano?
EP19) Um estudo ambiental de uma certa comunidade urbana sugere que, t anos a
partir de agora, o nível médio de monóxido de carbono no ar será de
Q(t) = 0,05t2 + 0,1t + 3,4 ppm (partes por milhão).
9 REGRA DA CADEIA
( g ( x )) ( g ( x )) g ( x ) .
'
f =f ' '
a) f(x) = sen 2x
b) f(x) = sen(x2 + 3)
Solução
a) f '
( x) = (cos 2x). 2
b) f '
( x) = (cos(x2 + 3)) . 2x = 2x.cos(x2 + 3)
10 DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
10.1 Introdução
dy dy 6 x5 - 2
→ 6 x5 - 2 = (18 y 5 + 5 y 4 - 2 y) → =
dx dx 18 y 5 + 5 y 4 - 2 y
dy
Assim, encontramos uma expressão para .
dx
dy
ER25) Determine nos seguintes casos:
dx
a) 3x 4 y 2 − 7 xy 3 = 4 − 8 y
b) ( x + y )2 − ( x − y )2 = x 4 + y 4
c) x cos y + y cos x = 1
Solução
dy dy dy dy dy dy
a) 12 x3 . y 2 + 3x 4 .2 y
− 7. y 3 − 7 x.3 y 2 = −8 6 x 4 y − 21xy 2 + 8 = −12 x 3 y 2 + 7 y 3
dx dx dx dx dx dx
−12 x y + 7 y
3 2 3
(
6 x 4 y − 21xy 2 + 8
dy
dx
)
= −12 x3 y 2 + 7 y 3
dy
= 4
dx 6 x y − 21xy 2 + 8
dy dy dy
b) 2. ( x + y ) . 1 + − 2. ( x − y ) . 1 − = 4 x 3 + 4 y 3 .
dx dx dx
dy dy dy
(2 x + 2 y ). 1 + − (2 x − 2 y ). 1 − = 4 x 3 + 4 y 3 .
dx dx dx
dy dy dy dy dy
2x + 2x + 2 y + 2 y − 2x + 2x + 2 y − 2 y = 4 x3 + 4 y 3.
dx dx dx dx dx
(
4 x − 4 y3 ) dy
dx
= 4 x3 − 4 y
dy x − y 3
=
dx x − y 3
dy dy
c) 1.cos y + x.(− seny ). + .cos x + y.(− senx) = 0
dx dx
dy dy
− x.seny. + cos x. = − cos y + y.senx
dx dx
dy
( − x.seny + cos x ) = − cos y + y.senx
dx
dy − cos y + y.senx
=
dx − x.seny + cos x
Solução
x2
( ) dy dy
'
x3 + y 3 = 9 3 x 2 + 3 y 2
=0 = − 2 . A reta tangente tem equação y = ax + b .
dx dx y
2
1 1 1
Assim, a = − 2 = − . Como y = − x + b e (1, 2) pertence à reta tangente:
2 4 4
1 9 1 9
2 = − .1 + b b = . Logo, a equação da reta tangente é y = − x + .
4 4 4 4
dy
EP24) Determine por derivação implícita.
dx
a) x3 + y 3 = 8 xy b) 4 x 2 − 9 y 2 = 1
1 1
c) + = 1 d) 2 x3 y + 3xy 3 = 5
x y
e) x 2 y 2 = x 2 + y 2 f) (2 x + 3) 4 = 3 y 4
g) x 2 ( x − 2 y ) = x + 2 y h) sec 2 x + cossec2 y = 4
11 TAXAS RELACIONADAS
11.1 Introdução
dy
ER27) Determine .
dt
a) y = 2x, x = 3t e y = 6t
b) y = x 2 + 3 e x = 3t
c) y = 4 x3 + x e x = 2t
d) y = 3x 2 + 1 e x = 3t
e) y = 8 x 2 e x = 2t
Solução
dy dx dy dx
b) = 2x =6 t
dt dt dt dt
c)
dy
dt
dx
= 12x2 +1.
dt
dx
dt
dy
dt
(
= 48 t 2 + 1
dx
dt
)
dy dx dy dx
d) = 6x = 18t.
dt dt dt dt
dy dx dy dx
e) = 16x = 32t.
dt dt dt dt
Solução
dy dx dy dy
= 2x = 2.1.2 =4
dt dt dt dt
EP26) Uma escada com 25 unidades de comprimento está apoiada numa parede
vertical. Se o pé da escada for puxado horizontalmente, afastando-se da parede a 3
unidades de comprimento por segundo, qual a velocidade com que a escada está
deslizando, quando seu pé está a 15 unidades de comprimento da parede?
dx
EP27) Dada x.cos y = 5 onde x e y são funções de uma terceira variável t. Se = −4,
dt
dy 1
determine quando y = .
dt 3
EP28) Um tanque tem a forma de um cone invertido com 16 m de altura e uma base
com 4 m de raio. A água “flui” no tanque a uma taxa de 2 m3 / min . Com que
velocidade o nível da água estará se elevando quando sua profundidade for de 5 m?
dx
EP29) x e y são funções de uma terceira variável. Calcule .
dt
dy
a) 2 x + 3 y = 8 e = 2
dt
dy
b) xy = 20, = 10 e x = 2
dt
dy
c) y (tg x + 1) = 4, = -4 e x =
dt
EP30) Um balão esférico de raio r perde gás à taxa de v m3 / min . A que taxa decresce
o raio? Calcular essa taxa quando r = 5 m, se v = 2 m3.
y = f (x)
f (x0+h)
f (x0 + h) – f (x0)
f (x0)
O
x0 x0+h
y = f (x)
Q
f (x0+h) t
P
f (x0)
h
O
x0 x0+h
Para que isso ocorra é necessário fazer com que o incremento h fique cada vez
menor, isto é, aproxime-se de 0.
Assim, podemos dizer que o coeficiente angular mt da reta tangente à curva f é
mt ms quando h tende a 0.
f ( x0 + h) − f ( x0 )
Então mt = lim se existir.
h→0 h
f ( x0 + h) − f ( x0 )
Lembrando ainda que lim = f '( x0 ) , logo, podemos dizer que o
h→0 h
coeficiente angular da tangente a uma curva f num ponto P ( x0 , y0 ) é f '( x0 ) .
Solução
Se f ( x) = x 2 então f '( x) = 2 x .
O coeficiente angular é dado, portanto, pelo valor de f '( x) em cada ponto.
Assim, nesse caso, o coeficiente angular no ponto (3, 9) é f ’(3) = 2 . 3 = 6.
EP31) Escreva a equação da reta tangente a cada curva seguinte nos pontos indicados.
Curva Ponto
a) f (x) = x2 (1, 1)
b) f (x) = x2 de abscissa 0
c) f (x) = x3 (0, 0)
d) f (x) = x2 – 1 de ordenada – 1
e) f (x) = cos x de abscissa
f) f (x) = ex de abscissa 0
g) f (x) = sen x
de abscissa
4
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Conclusão
ER30) Use o estudo de sinal da derivada da função f (x) = x3 – 3x2 para descrever os
intervalos em que f é crescente e aquele em que f é decrescente.
Solução
3x2 − 6 x = 0 x1 = 0 ou x2 = 2 .
Fazendo o quadro de estudo de sinais temos
a) f ( x) = x3 − 9 x 2 + 15 x − 5 b) f ( x) = x 4 + 4 x
c) f ( x) = x5 − 5 x3 + 20 x − 2 d) f ( x) = 3x 2 − 4 x + 1
e) f ( x) = x3 − 12 x − 5
Observação
14 CONCAVIDADE
14.1 Introdução
a) f ( x) = x 2 − 7 x − 1
b) y = x3 − 12 x − 5
Solução
a)
Primeiro vamos calcular a função f '' . Assim, f '( x) = 2 x − 7 e f ''( x) = 2 .
Note que f ''( x) 0 , para qualquer x do domínio, logo a curva f tem concavidade
voltada para cima (CVC).
b)
Temos, y ' = 3x 2 − 12 e y '' = 2 .
Para estudar o sinal de y '' podemos observar que y '' = 0 então x = 0.
Podemos sintetizar, para esse caso, o estudo do sinal de y '' e as consequências
na concavidade de y no quadro a seguir
Observação
15.1 Definição
Seja y = f ( x) uma função contínua e derivável até 2ª. ordem num intervalo
aberto I, com derivadas f ' e f '' também contínuas em I.
Seja x0 I tal que f '( x0 ) = 0 .
ER32) Estude cada função quanto aos pontos de mínimo e de máximo, usando o
critério da 2ª. derivada.
a) f ( x) = x3 − 12 x − 5
b) f ( x) = e− x
2
Solução
a)
Temos f '( x) = 3x 2 − 12 e f ''( x) = 6 x .
Assim, f '( x) = 0 3x 2 − 12 = 0 3x 2 = 12 x 2 = 4 x = 2 .
b)
(
Temos f '( x) = −2 xe − x e f ''( x) = −2e− x − 2 x.(−2 x).e− x f ''( x) = e− x −2 + 4 x 2 . )
2 2 2 2
( )
Calculando f ''(0) = e−0 −2 + 4.02 f ''(0) = 1(−2 + 0) f ''(0) = −2 .
2
EP33) Estude o comportamento das curvas, indicando os intervalos nos quais ela é
crescente e aqueles para os quais é decrescente. Determine, se possível, as
coordenadas dos pontos extremos.
a) f ( x) = x 2 − 4 x − 1 b) f ( x) = 2 x3 − 9 x 2 + 2
x4 x2
c) f ( x) = x3 d) g( x) = − +5
4 2
Qual deve ser o valor de x para que a caixa tenha capacidade máxima?
EP36) Uma empresa apurou que a sua receita total (em reais) com a venda de um
produto admite como modelo R = −x3 + 450x2 +52.500x, onde x é o número de unidades
produzidas (e vendidas). Qual o nível de produção que gera receita máxima?
EP37) Um pacote retangular, a ser enviado via postal, pode apresentar um total
máximo combinado de 108 centímetros para o comprimento e o perímetro transverso.
Determine as dimensões do pacote de volume máximo. Conforme mostrado na figura a
seguir, admita que as dimensões do pacote sejam x por x por y.
GABARITO
EP3) a) 2 b) 2 c) 2
d) 2 e) 4 f) −3
g) não existe h) 1 i) 3
j) 3 k) 3 l) −3
m) 5 n) −4 o) não existe
p) 5 q) −1 r) −1
s) −1 t) 0 u) −1
v) 0
EP4) a) 1 b) 1 c) 4 d) 0
e) 1 f) 4 g) 9 h) 16
EP5) b) 0 c) 0 d) 1
e) 1 f) 0 g) 0
h) 121 i) 16 j) 2
k) 4 l) 3 m) 2
1
n) 2 o) 1 p)
2
1 13
q) r) 0 s)
4 36
t) não existe u) e2 v) 1
3
x)
2
EP8) b) 2 c) 2 d) −1 e) 0
1 1
f) g) h) −6 i) 6
4 2
1
j) 5 k) 3 l) 4 m) −
1
n) 0 o) 3 p) − q) 0
6
1 1 1
r) − s) t) u) 4
6 2 2
v) 12 w) 3
2 1
EP9) a) b) c) 0
3 3
d) −1 e) 1 f) 7
h) − i) não existe j) não existe
k) não existe l) − m) +
5
n) 7 o) p) −
9
EP13) i – a; ii – c; iii – b; iv – d; v – f; vi – e.
1
EP14) a) y = 2 b) não existe c) y = 3 d) y = 1 e) y =
2
EP15) b) 0 c) 0 d) + e) +
f) − g) + h) + i) −
4
j) 0 k) − l) 5 m) −
5
n) 10 o) + p) + q) 3
r) não existe s) 4 t) 1 u) 0
7
EP16) a) f '( x) = b) f '( x) = −2 − 2 x
2
2
c) f '( x) = 3x 2 − 6 x + 5 d) f '( x) = 5
( x + 1) 3
e) f '(t ) = t 3 − t f) v '(r ) = 4 r 2
1
g) f '( x) = 16 x3 + h) f '( x) = 4 x3 − 2 x −3 − 16 x −5
x5
i) f '( s ) = 3 ( 3s 2 − 2s ) j) f '( x) = 70 x6 + 60 x 4 − 15 x 2 − 6
−21( 3 y + 1) 9
k) g '( y ) = 7
l) f '( x) = x 2 −
x4
(
2 3y2 + 2 y ) 4
48 y 2 6
s) y ' = t) y ' =
(y ) ( x + 3)
2 2
3
+8
2x − 3
u) f '( x) = ( )
v) f '( x) = 6 x 2 − 3 .ln 5.52 x −3 x +1
3
( x − 3 x ln 3
2
)
3 y3 + 7 y
1
−4 x3
w) g '( y) = y 2 + 7 e 2 x) f '( x) =
2 (
− x 4 + 2 ln 5 )
1
EP17) a) 0 b) 1 c)
2
EP20) R$ 70,00
50 2
EP22) a) C '( x) = − + x b) C’(10) = 3,5 c) C(11) – C(10) 3,75
x2 5
dy 8 y − 3x 2 dy 4 x dy y2
EP24) a) = b) = c) =− 2
dx 3 y 2 − 8 x dx 9 y dx x
dy −6 x 2 y − 3 y 3 dy x − xy 2 dy 2(2 x + 3)
d) = e) = f) =
dx 2 x3 + 9 xy 2 dx x 2 y − y dx 3 y3
dy 1 − 3x 2 + 4 xy dy sec2 x.tgx
g) = h) =
dx −2 x 2 − 2 dx cossec2 y.cot gy
EP25) y = −2 x + 4
9
EP26) − u.c./s
4
dy 2 3
EP27) =−
dt 15
32
EP28) m/min
25
dx dx dx
EP29) a) = −3 b) = −2 c) =1
dt dt dt
dr 1
EP30) =− m/min
dt 50
EP31) a) y = 2 x − 1 b) y = 0 c) y = 0 d) y = −1
2
e) y = −1 f) y = x + 1 g) y = x−
2 4
EP34) a) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima em todo seu domínio.
f ( x) não possui ponto de inflexão.
3
b) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima se x e é côncavo para baixo
2
3 3 23
se x . f ( x) possui , − como ponto de inflexão.
2 2 2
c) O gráfico que representa f ( x) é côncavo para cima se x 0 e é côncavo para baixo
se x 0 . f ( x) possui ( 0, 0 ) como ponto de inflexão.
3 3
d) O gráfico que representa g ( x) é côncavo para cima se x − ou se x e é
3 3
3 3 3 175 3 175
côncavo para baixo se − x . g ( x) possui − e −
3 3 3 , 36 3 , 36 como
pontos de inflexão.
1
EP35) x = m
6