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1. INTRODUÇÃO............................................................................................................2
2. Princípio da Prossecução do Interesse Público...........................................................3
3. O Dever da Boa Administração...................................................................................4
4. Princípio do Respeito pelos Direitos e Interesses Legítimos dos particulares.............4
5. Distinção entre Direito Subjectivo e Interesses Legítimos...........................................5
6. Alcance Pratico da Distinção Entre Direito Subjectivo e Interesses Legítimos............6
7. Princípio da Legalidade...............................................................................................7
8. Excepções ao Princípio da Legalidade........................................................................8
9. Natureza e Âmbito do Princípio da Legalidade............................................................8
10. Princípio da Decisão....................................................................................................9
11. Princípio da fundamentação dos Actos Administrativos...............................................9
12. CONCLUSÃO............................................................................................................ 10
13. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
A Administração Pública está subordinada à lei. E está também, por outro lado
subordinada à justiça, aos Tribunais. Isso coloca o problema de saber como se
relacionam estes conceitos de Administração Pública e directa.
Para haver Direito Administrativo, é necessário que se verifiquem duas condições:
em primeiro lugar, que a Administração Pública e actividade administrativa sejam
reguladas por normas jurídicas propriamente ditas, isto é, por normas de carácter
obrigatório; em segundo lugar, que essas normas jurídicas sejam distintas daquelas
que regulam as relações privadas dos cidadãos entre si.
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2. Princípio da Prossecução do Interesse Público
Este princípio tem numerosas consequências práticas, das quais importa citar as
mais importantes:
1) Só a lei pode definir os interesses públicos a cargo da Administração: não pode
ser a administração a defini-los.
2) Em todos os casos em que a lei não define de forma complexa e exaustiva o
interesse público, compete à Administração interpretá-lo, dentro dos limites em que
o tenha definido.
3) A noção de interesse público é uma noção de conteúdo variável. Não é possível
definir o interesse público de uma forma rígida e inflexível
4) Definido o interesse público pela lei, a sua prossecução pela Administração é
obrigatória.
5) O interesse público delimita a capacidade jurídica das pessoas colectivas
públicas e a competência dos respectivos órgãos: é o chamado princípio da
especialidade, também aplicável a pessoas colectivas públicas.
6) Só o interesse público definido por lei pode constituir motivo principalmente
determinado de qualquer acto administrativo. Assim, se um órgão da administração
praticar um acto administrativo que não tenha por motivo principalmente
determinante, o interesse público posto por lei a seu cargo, esse acto estará viciado
por desvio de poder, e por isso será um acto ilegal, como tal anulável
contenciosamente.
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7) A prossecução de interesses privados em vez de interesse público, por parte de
qualquer órgão ou agente administrativo no exercício das suas funções, constitui
corrupção e como tal acarreta todo um conjunto de sanções, quer administrativas,
quer penais, para quem assim proceder.
8) A obrigação de prosseguir o interesse público exige da Administração Pública
que adopte em relação a cada caso concreto as melhores soluções possíveis, do
ponto de vista administrativo (técnico e financeiro): é o chamado dever de boa
administração.
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Existem outras formas de protecção que existem. Destacamos as mais relevantes:
Estabelecimento da possibilidade de suspensão jurisdicional da eficácia do
acto administrativo (isto é, paralisação de execução prévia);
Extensão do âmbito da responsabilidade da Administração por acto ilícito
culposo, não apenas aos casos em que o dano resulte de acto jurídico ilegal,
mas também aos casos em que o dano resulte de factos materiais
que violem as regras de ordem técnica e de prudência comum que devem ser
sentidas em consideração pela Administração Pública;
Extensão da responsabilidade da Administração aos danos causados por
factos casuais, bem como por actos ilícitos que imponham encargos ou
prejuízos especiais e anormais aos particulares.
Concessão aos particulares de direitos e participação e informação, no
processo administrativo gracioso - os particulares têm o direito de ser
informados pela Administração, sempre que o requeiram, sobre o andamento
dos procedimentos em que sejam directamente interessados, bem como o
direito de conhecer as resoluções definitivas que sobre eles forem tomadas).
Imposição do dever de fundamentar em relação aos actos administrativos
que afectem directamente aos interesses legítimos dos particulares.
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Que o titular do interesse privado não possa exigir-lhe que não prejudique
esse interesse ilegalmente;
Que a lei, não impondo à Administração que satisfaça o interesse particular,
a proíba de realizar o interesse público com ele conexo por forma ilegal;
E que, em consequência disto, a lei dê ao particular o poder de obter a
anulação dos actos pelos quais a Administração tenha prejudicado
ilegalmente o interesse privado.
Neste âmbito pode-se ter vantagens para que a lei reconheça interesses legítimos,
após o recurso contencioso, sendo que:
quem sofreu ilegalmente um prejuízo tem possibilidade de afastar esse prejuízo
ilegal; afastado o prejuízo ilegal, o titular do interesse tem uma nova oportunidade
de ver satisfeito o seu interesse.
Trata-se, portanto, de uma situação de vantagem em que os particulares se
encontram perante a Administração, mas obviamente inferior, em termos de
vantagem, àquela que ocorre no caso do Direito Subjectivo.
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c) De acordo com os princípios gerais do Direito Administrativo, é em princípio
proibida a revogação de actos administrativos constitutivos de direitos: a lei
em relação aos actos constitutivos de direitos, diz que salvo se forem ilegais esses
actos não podem ser revogados. Diferentemente, os actos constitutivos de
interesses legítimos em princípio são revogáveis.
d) Execução das sentenças dos Tribunais Administrativos: se uma sentença
anula um acto administrativo ilegal, daí resulta para a administração o dever de
executar essa sentença reintegrando a ordem jurídica violada.
7. Princípio da Legalidade
Este princípio é sem dúvida, um dos mais importantes Princípios Gerais de Direito
aplicáveis à Administração Pública, que se rege nos termos do art.º 4, Decreto
30/2001 de 15 de Outubro, e que aliás, se encontra consagrado como princípio
geral de Direito Administrativo antes mesmo que a Constituição.
Os órgãos e agentes da Administração Pública só podem agir no exercício das suas
funções com fundamento na lei e dentro dos limites por ela impostos.
O princípio da legalidade aparece definido de uma forma positiva. Diz-se que a
Administração Pública deve ou não deve fazer, e não apenas aquilo que ela está
proibida de fazer.
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8. Excepções ao Princípio da Legalidade
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porque, em primeiro lugar, e à face da nossa Constituição, só é aplicável ao governo
e a mais nenhum órgão da Administração Pública.
É preciso ter presente, que também na esfera própria da chamada “administração
de prestação” podem ocorrer violações dos direitos dos particulares, ou dos seus
interesses legítimos, por parte da Administração Pública.
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11. Princípio da fundamentação dos Actos Administrativos
12. CONCLUSÃO
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13. BIBLIOGRAFIA
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