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Introdução
Surge então a necessidade de haver contratos comercias, tema esse que será
abordado ao longo do trabalho em curso, titulo este que de certo modo ajuda
garantir que o comercio seja bem feito sem que prejudique o outrem, garantindo
desse modo que os intervenientes são com os objectivos almejados.
Não so sera abordado o titulo que diz respeito apenas a contratos comerciais, como
também abordares o titulo que tange a títulos de crédito que, Segundo TEIXEIRA
RIBEIRO “ são documentos que incorporam a promessa de pagar do devedor e se
tornaram necessários para o credor fazer valer o seu direito”
II. Revisão bibliográfica
II.1. Conceitos básicos
II.1.1. Mercado
Em uma conceitualização mais ampla, mercado pode ser entendido como uma
construção social, como um espaço de interacção e troca, regido por normas e regras
( formais ou informais), onde são emitidos sinais que influenciam as decisões dos
autores envolvidos.
II.1.2. Comercio
Isto significa que todas as relações, em particular as que implicam a troca de bens
e serviços, devem ter como suporte um instrumento contratual escrito. No entanto o que
a pratica tem ditado é que as empresas preferem, sempre que possível, fazer contratos
verbais justificando tal opção o facto de que, as difíceis circunstâncias conjunturais que
atravessamos do ponto de vista político e económico arrastam consigo e quase sempre
elementos e factores que levam ao incumprimento das cláusulas contratuais.
Para que um contrato seja valido a face da lei é necessário que sejam observados
determinados requisitos de que passamos a indicar os mais importantes:
Para que um contrato seja valido é necessário que as vontades das partes
contratantes sejam concordantes . É evidente que na actividade comercial há sempre um
que toma a iniciativa de propor as condições do contrato ( é o proponente) mas é
necessário que a outra parte aceite livremente as condições propostas para que o
contrato produza efeitos legais.
No entanto alguns contratos a nossa lei é taxativa, isto é, exige prova documental e
por vezes um acto publico. Alguns exemplos são conhecidos de todos nos: contratos de
arrendamento, contrato de casamento, contrato de empréstimo de quantias avultadas.
A compra é considerada comercial se for feita com intuito de revenda, por sua vez a
venda só é considerada comercial se tiver por objectivo coisas que foram adquiridas
com essa intenção.
É um contrato consensual por que se forma por simples acordo das partes;
É um contrato bilateral porque ambas partis e tem interesses mutos e se obrigam
reciprocamente;
É um contrato oneroso porque cada uma das partes se compromete a dar a outra
o equivalente do que recebe.
II.2.2.2. Aspectos fundamentais a considerarem num contrato de compra e
venda
a) As marcas
No que diz respeito a determinação das quantidades das mercadorias que devem
ser objecto do contrato de compra e venda há os seguintes processos:
- Por bloco ou partida inteira (também se diz a esmo) quando o preço é combinado
tendo por base uma partida de mercadoria que esta num certo local sem necessidade de
se contar, pesar ou medir. Apenas se faca estimativa global das unidades de contagem
ou medição.
Neste processo há pelo menos duas hipóteses: ou de facto a estimativa é feita de
maneira definitiva no momento do contrato ( venda de um conjunto de galináceos
contidos num aviário ) ou faz se uma avaliação aproximada e abre-se a possibilidade
de verificação e controle a posteriori ( então se a diferença for para menos, o
comprador beneficia de uma redução no preço, se a diferem for para mais o vendedor
não beneficia do aumento de preço se a estimativa for feita em proveito do
comprador )
O titulo de crédito tem uma função que se estende para além de uma mera constituição
de direito, isto é, a sua função constitutiva não se limita ao momento em que o direito
nasce, é dotada de permanência, sendo, desse modo, documento imprescindível tanto
para o exercício como para a transferência do direito.
Dai que FERRER CORREIA, se deverei dizer, no entendimento de “ certa teoria que é
a titularidade do documento que decide a titularidade do direito nele mencionado; que o
documento é o principal, sendo o direito do acessório”.
Mas, conclui este autor, independente do juízo que tal teoria possa vir a merecer, deve
considerar-se o título de crédito como uma espécie particular dos documentos
constitutivos, ou, segundo outros autores, como documento dispositivo.
II.3.2. Características
Pois, o título de crédito é um bem móvel que servindo de suporte ao direito sujeita-se a
circulação de acordo com as regras que lhe são inerentes, o que conduz a que o direito
sobre o título defira do direito nele mencionado.
a) Incorporação
A ideia da incorporação nasce para dar a conhecer a conexão que possa existir
entre o documento e o direito nele mencionado, mas tal não é totalmente correto dado o
direito de ser algo de imaterial que não é capaz d vinculação de índole corpóreo.
b) Literalidade
É directa ou completa nos títulos de crédito abstractos, que são os que não tem uma
causa-função típica e apresentam independestes respectivas, causa concreta. Existe
literalidade implícita ou por referencia nos títulos causais, que são os que tem uma
causa-função típica única. É o que se verifica as acções e obrigações das sociedades nas
quais não se procura introduzir mais do que os elementos essenciais para identifica a
sociedade emitente e limites básicos da situação jurídica do titular, deixando atrás todas
as regras do pacto social que definam os diretos e obrigações sos sócios ou neles
influam.
c) Autonomia
A autonomia do título de crédito pode ser entendido em dois sentidos : a autonomia face
ao direito subjacente e a autonomia face aos portadores anteriores.
Fala-se da autonomia face aos portadores anteriores, dado que cada possuidor do
titulo adquirindo-o de acordo com a sua lei de circulação, adquire nele mencionado
independentemente da titularidade do seu antecessor, tudo se passando como se o
direito cartular não tivesse sido transmitido, mas sim, adquirido de forma originaria.
Como a função visceral dos títulos de crédito é a negociação, optamos por privilegiar
a classificação que os agrupa com esteio na forma de circulação ou transferibilidade
em :
Títulos ao portador ;
Títulos nominais;