Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1 - Instrumentação:
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
2 - COMO SURGIU A INSTRUMENTAÇÃO?
Como sabemos, os instrumentos de hoje utilizados são frutos de pesquisas e
desenvolvimento de longas datas. A título de curiosidade, vamos analisar um “instrumento”
utilizado na China Antiga ( Século XII D.C.). Trata-se de um regulador de canudo de palha
para, beber.
O relato histórico é o seguinte:
“Eles bebem o vinho através de um tubo de bambu de dois ou mais pés de comprimento,
em cujo interior há um obturador móvel, parecido com um peixinho feito de prata. Conviva e
anfitrião compartilham o mesmo tubo. Se a bóia em formato de peixe se aproxima do furo, o
vinho não virá. Assim, se alguém sugar muito lento ou muito rápido, os furos fechar-se-ão e
não se poderá beber”.
Em outras palavras, o dispositivo tem a função de manter uma vazão de vinho pelos
participantes de uma bebedeira.
Após esse período, outros inventos foram surgindo, até chegarmos na Revolução Industrial.
Foi apenas mediante uma passagem pelo campo da máquina a vapor que, no fins do século
XIX, o concito alcançou a consciência do mundo da engenharia.
A máquina de BOULTON-WATT, admirada como sensação, rapidamente disseminou-se
pela Europa. Nela a atenção focalizou-se no Governador Centrífugo com seus volantes
giratórios, a demonstrar impressionante, a ação da realimentação.
Por meio de elementos mecânicos adequados, este movimento é transmitido para a válvula
de admissão de modo que, ao estrangular o fluxo de vapor, a velocidade é reduzida.
Como nosso é o estudo da Instrumentação, vamos dar um salto histórico para o século XX, na
década de 40, onde a Instrumentação Pneumática teve seu grande desenvolvimento, surgindo
pela primeira vez a filosofia dos sistemas de transmissão e sala de controle centralizado.
Já na década de 50, sugiram os primeiros sinais da Instrumentação Eletrônica, paralelamente a
processos e sistemas de controle cada dia mais complexos.
Durante a década de 60, surgem os primeiros sistemas de controle automático por
computador, no meio a uma tecnologia de circuitos integrados.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
In s tr u m e n ta ç ã o
C o n tr o le d e p r o c e s s o s
in d u s tr ia is
E q u ip a m e n to s d e
p r o c e s s o s in d u s tr ia is
A té 1 9 5 0 A u to m á tic o
m anual
V a r iá v e is
fís ic a s
In s tr u m e n to s
E le tr ô n ic o s P n e u m á tic o s
A n a ló g ic o D ig ita l
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
2.1 - Revolução industrial - Séc. XVIII
2.3 - Automação
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
2.3.1 - Aplicações:
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
No campo industrial e, em particular, nas indústrias petroquímicas, o operário, operador
de processo, tinha por função, vigiar leituras de um grande número de instrumentos de medida.
As pressões, as temperaturas, as vazões, os níveis, as composições químicas, deveriam ser
conhecidas a todos os instantes pelo operador, o qual deveria detectar, de entre essa grande
massa de dados, as variáveis que se desviavam de certos valores prefixados e atuar sobre o
complexo fabril de modo a reconduzi-lo a um funcionamento mais estável ou mais econômico.
Porém as limitações intrínsecas do homem oferecem a este processo de integração uma
lentidão incompatível com as grandes produções das unidades fabris modernas. A atenção a
dois fatores simultâneos é praticamente impossível. Um esforço no sentido de uma maior
rapidez acarreta um aumento dos erros e falsas manobras.
Nas últimas décadas, as técnicas do controle automático permitiram liberar os
operadores fabris de funções enfadonhas e que exigiam grande esforço nervoso permitindo,
simultaneamente, que essas funções fossem cumpridas com maior precisão, rapidez e
segurança.
O controle automático é verdadeiramente a primeira fase da automação. Trata-se porem
de uma automação não integrada e ao nível de subsistemas fabris relativamente simples.
Ao passo que primitivamente era o operário quem, guiando-se, pôr exemplo, pela leitura
de um manômetro, tentava regular uma pressão, abrindo ou fechando válvulas, agora é uma
cadeia de controle ( ou malha de controle ) que faz a mesma coisa com muitas vantagens.
Encontraram-se numa cadeia de controle, as funções básicas de medida, computação e controle
que já referimos serem características da automação.
O cálculo da ação de controle está a cargo de pequenos computadores pneumáticos e
eletrônicos: Os controladores.
Isto não quer dizer, diga-se de passagem, que o homem se torna inútil. Pelo contrário,
como supervisor do autômato e sem estar agora sujeito à enorme tensão nervosa e muscular de
múltiplas tarefas, isto é , liberto dos meios, o piloto humano tem sempre a possibilidade de
alterar as ordens dadas ao sistema e poda dedicar-se aos verdadeiros fins a atingir: A
investigação, a procura de novos aspectos do real, a supervisão geral.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
3 - TELEMETRIA:
Definição: É a técnica de transportamos medições obtidas no processo a distância, em
função de um instrumento transmissor.
3.1.1 - “Fieldbus”
O “Fieldbus” não representa uma paixão típicas por novas tecnologias e sim a redução
nos custos de instalação, operação e manutenção de um processo industrial.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Transmissor eletrônico de pressão diferencial “FIEDBUS”
É comum ouvirmos que a rede de distribuição de água está sem pressão , que o pneu do
caro está com determinada pressão de ar, etc.
Mas qual o significado físico da palavra pressão.
Podemos dizer que pressão é a força que atua numa superfície de área igual a 1.
Isto não significa que pressão e força sejam a mesma coisa. Pressão significa força por
unidade de área.
PRESSÃO = FORÇA
ÁREA
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.1.1 - Unidades:
Vimos o que vem a ser pressão atmosférica, entretanto notamos como se torna difícil
perceber a existência dessa pressão pelo fato de se exercer sobre todas as coisas parece não
existir.
Vejamos, por outro lado, como qualquer pressão acima de pressão atmosférica se torna
facilmente perceptível.
Vamos supor uma bola de borracha, que desejamos encher com ar.
Enquanto não soprarmos para dentro da bola, seu interior permanece "vazio" e "sem pressão".
Na realidade, a bola não está vazia: contém ar e não está sem pressão: está sujeita a
pressão atmosférica.
Como porém, do lado externo também existe a mesma pressão atmosférica, a bola
permanece "murcha". Quando sopramos ar, a bola então adquire "pressão". Ora, pelas noções
já aprendidas, sabemos que ela adquire maior pressão, uma vez que já estava sujeira a pressão
atmosférica.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Apenas que agora temos:
Vácuo
Vácuo
Absoluto
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.1.5 - Dispositivos para medição de pressão
São medidores de pressão por deslocamento que, por sua grande precisão, servem de
padrão para aferição de outros equipamentos.
Uma coluna medidora de pressão é constituída por um tubo de vidro de seção circular e
uniforme contendo um líquido de densidade conhecida. A coluna se apresenta sempre associada
a uma escala, cuja graduação apareça em milímetros ou em polegadas.
- Barômetro
760mm
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
As leituras são feitas medindo a diferença de nível do líquido nos dois braços, medição
está que pode ser feita em cm de coluna d'água, mm de coluna d'água, mm de Hg etc.
A diferença de nível estabelecida ente os braços, será tanto maior quanto menor for a
massa específica do líquido utilizado.
P=ρ.h
Onde h é a diferença de nível em milímetros, entre os dois braços do tubo em "U", ρ é a
massa específica do líquido utilizado e P é a pressão medida.
Para leitura direta, multiplica-se o valor do trecho por 2, constrói-se uma escala
definitiva.
As leituras são feitas medindo a diferença do nível do líquido nos dois braços, medição
que pode ser em mm ou polegada.
Pressão
2
1
0 h
1
2
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Coluna reta Vertical:
Pressão
Neste tipo de coluna apresenta uma escala ampliada, proporcionando a precisão ainda
maior. A escala "expandida" é resultado de m deslocamento maior do líquido para uma mesma
pressão, devido à inclinação do tubo.
* Diafragma
* Fole
* Tubo de Bourdon
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Diafragma (membrana)
Existem dois tipos de diafragmas: O diafragma metálico utiliza sua própria característica
de deflexão. O diafragma não metálico, reposicionado por uma mola previamente calibrada ou
um similar elemento elástico.
* Diafragma Metálico
- Fole
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Tubo de Bourdon
A pressão age sobre as paredes internas do tubo de bourdon, o qual tende a tomar a
forma de um tubo de seção circular ( e depois é dobrado em forma de C, espiral e hélice)
provocando um deslocamento no sentido longitudinal e movimentando o mecanismo de
indicação.
Como é fácil perceber, o movimento do tubo é bastante pequeno, razão pela qual as
engrenagens devem estar sempre bem ajustadas sem jogo nem "atrito". Os metais e as ligas dos
tubos Bourdon, bem como o tratamento térmico a eles dado, assim como as solas efetuadas são
de importância capital, de vez que seu comportamento será em grande parte dependente disso.
O tubo deve resistir à máxima pressão, o mesmo por largo período e também à fadiga de
sucessivas solicitações ou vibrações exterior. Os materiais mais comuns em tubos são: Bronze
fosforoso, aço liga, aço inoxidável, etc. Por outro lado, o tubo pode ser repuxado ou bloqueado
e as soldas podem ser de vários tipos. Cada indústria tem suas normas e especificações sobre
utilização de instrumentos.
O conjunto setor-pinhão desempenha também função relevante na medição, uma vez
que ele amplifica o movimento mínimo da ponto do tubo. Esse conjunto, também chamado
"movimento", representa com as suas ligações à ponto do tubo e ao ponteiro um papel
importante no ajuste e na calibração dos instrumentos.
De modo geral, os manômetros Bourdon apresentam-se com precisão de 1% da
graduação máxima para qualquer ponto acima dos 5% iniciais da escala.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
TUBO DE BOURDON “C”
São tubos Bourdon, enrolados como hélice cilíndrica de vários passos ou como espiais.
Apresentam maior sensibilidade, uma vez que o formato hélice ou espiral proporciona um
efeito de soma de vários tubos bourdon, resultando num maior deslocamento da extremidade
livre para um dada mudança de pressão. Dessa formação é necessário ampliar esse movimento
como no caso do setor-pinhão, visto para o tubo Bourdon que pode então ser ligado diretamente
ao ponteiro ou `a pena. Para instrumentos registradores de pressão, o uso da espiral , é
consagrado. A precisão desse tipo de elementos (espiral e hélice) convém medições industriais
e oscila em torno de 1% da faixa total.
A exceção das observações apresentadas, há bastante analogia nas características de
funcionamento e nos problemas gerais de tubos Bourdon, hélice e espirais, o que resulta de sua
própria similaridade de construção.
Os instrumentos de pressão no que concerne à medição simplesmente, podem ser:
indicadores ou registradores. Para indicação, o uso de manômetro Bourdon tipo C é
universalmente apontado, enquanto que os registradores são habitualmente de caixa retangular ,
utilizando um elemento primário em espiral.
A indicação ou registro por parte do instrumento pode se utilizada simultaneamente para
transmitir à distância, acionar alarmes ou exercer funções de controle no processo sob medição.
Uma vez, porém, já se tenha o deslocamento do ponteiro ou da pena, isso pode ser feito de
maneira idêntica para qualquer instrumento, pouco importando que o deslocamento se refira à
pressão, temperatura, nível líquido, escoamento de produto, etc. Assim , veremos
posteriormente os dispositivos de transmissão, de alarmes e os controladores, uma vez que sua
aplicação se fará indistintamente a qualquer variável sob observação.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.1.5 - Cuidados importantes nas instalações.
Ainda dessa vez afetando o "movimento". Só uma reinstalação específica a cada caso
poderá solucionar esse tipo de problema;
Encontraremos por exemplo, o caso de linhas de óleo combustível que pode solidificar à
temperatura ambiente. Para impedir corrosão ou solidificação nas ligações e no tubo Bourdon
usa-se selagem. A selagem é a inclusão de um líquido para impedir o contato corrosivo ou a
solidificação.
Pode-se usar ou não um diafragma entre os dois líquidos; de modo geral, esses
dispositivos protetores podem ser fornecidos pelo próprio fabricante dos manômetros.
A maior preocupação no caso destes protetores é de impedir vazamento do fluido de
selagem, uma vez que a resistência da membrana falsearia a leitura.
Esse problema ocorre, por exemplo, em linhas de vapor. A proteção para esses casos é o
uso de um "sifão". O sifão prove um pequeno depósito de condensado que protege as partes
mais delicadas do instrumento.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Eventuais sobrecargas de pressão.
Ainda sobre o tubo Bourdon, diremos que o conjunto setor-pinhão (ou máquina, ou
movimento) proporciona o mesmo deslocamento do ponteiro para qualquer faixa de pressão,
porque o movimento da ponta do tubo de Bourdon é constante em qualquer caso, o que se
consegue com a escolha de material e espessuras adequadas do tubo para cada faixa de
pressão,.
Esse movimento é relativamente pequeno, o que dificulta o uso de tubos Bourdon para
intervalos pequenos ou para trechos de pressão baixa.
4.2 - Nível
4.2.1 - Unidades
O nível é expresso diretamente em unidades de altura do líquido ou sólido (cm, mm. m).
Em alguns casos utilizamos o recurso da porcentagem, ou seja, a faixa vai de 0 a 100% do total
da capacidade do recipiente.
Na indústria, a medição do nível é muito importante, desde o ponto de vista do
funcionamento correto do processo até a verificação do balanço adequado de matéria prima ou
produto final. Com medidas apropriadas de nível e com controles corretamente aplicados, as
dimensões dos recipientes podem ser reduzidas e a eficiência do processo pode ser aumentada.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Visores de nível.
São os tipos mais elementares para medição de nível em tanques abertos. Consiste em
um tubo de vidro com suas extremidades conectadas à lateral do fundo e do topo do
reservatório. Podemos também conectar uma extremidade na lateral do fundo do reservatório,
deixando a outra extremidade aberta para a atmosfera.
Dependendo das condições de uso, podemos tê-lo em tanques fechados.
Geralmente inclui-se válvulas de isolação para permitir a retirada do para a limpeza ou
substituição. A dificuldade comum dos visores de nível é o escurecimento do visor com o
tempo. Existem três tipos de visor de nível mais usados:
É constituído por um tubo de vidro geralmente associado a uma escala, fixada na base e
no topo do tanque, geralmente usados em tanques de baixa pressões que não contenham
produtos tóxicos ou líquidos inflamáveis.
O vidro é de alta resistência e o encontramos até com comprimento de 1,80m.
Consta de uma placa de vidro temperado em conjunto com um flange especial. O visor
plano pode ser instalado diretamente na parede do tanque ou numa câmara externa em
comunicação com o mesmo. Este tipo de visor apresenta um inconveniente, que é o de
dificultar a manutenção, pois é necessário esvaziar o tanque para a remoção do mesmo, possui
também uma visualização, mais difícil, razão pela qual, dependendo da utilização, vem
acompanhado de uma luminária.
Estes visores são usados em reservatórios da alta pressão e alta temperatura, podendo ser
lidos a distância. Trata-se de uma barra de vidro temperado fundido, tendo uma das faces
estriadas, formando vários prismas. Os prismas refletem a luz com muito mais eficiência, o que
resulta em uma melhor visualização .
Consiste numa bóia presa a um cabo que tem sua extremidade ligada a um contra peso.
No contra peso está fixado um ponteiro que indicará diretamente o nível de uma escala
graduada. Esta medição é normalmente encontrada em tanques abertos, fechados não
pressurizados .
A bóia pode ser acoplada a uma ampola de mercúrio ou a um microswitch (micro
interruptor) para controle liga-desliga ou para alarme. O movimento da bóia independe da
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
densidade do líquido. Entretanto turbulência ou existência de espuma na superfície do líquido
podem causar erro na medição.
OBS: - A medição de nível por bóia ou dispositivo semelhante permite a determinação
precisa do volume do líquido contido no tanque. Se a área do tanque for constante (é somente
válido para tanques regulares), o volume será V = Ab.h.
Bóia
Roldana
0%
25%
50%
75%
100%
Escala
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.2.2.2 - Métodos de medição indireta
É o tipo de medição que fazemos para determinar o nível de função de uma segunda
variável.
Neste tipo de medição usamos a pressão devido a altura da coluna líquida para medirmos
indiretamente o nível. A medida mais apropriada para este tipo de medição é o cm ou "de
coluna de água.
Se tivermos um recipiente contendo água a uma temperatura ambiente a indicação do
nosso instrumento será igual ao nível do tanque. Como a pressão aplicada no fundo de um vaso
varia proporcionalmente com o nível do líquido, basta medir esta pressão e converte-la em
altura líquida correspondente.
Esse tipo de instrumento oferece muitas vantagens como transmissor de nível. Tem uma
larga faixa de ajustes de Span e praticamente não há deslocamento de membrana, não sendo
portanto necessário a colocação de potes de condensado. É fabricado de material resistente à
corrosão. Podemos dispor dos 2 tipos diferentes para montagem direta no reservatório. O tipo
"Tenk-side" que tem diafragma de alta pressão totalmente exposta mas afastado da parede do
reservatório por medida de proteção. O tipo diafragma com extensão permite que o diafragma,
faceando à parece do tanque, elimina a possibilidade de uma cavidade capaz de estagnar
alguma quantidade de produto. Este tipo é recomendado para lama ou fluido que podem
congelar ou depositar sólidos em suspensão.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Constantes: P = C.h ⇒ y = 2x
y
P=h
A
x
h
O displacer é imerso no líquido e mede a força exercida pelo líquido sobre o displacer,
força empuxo. Nota-se que ao contrário do sistema por bóia, o displacer praticamente não se
desloca. A transmissão da força para o exterior do tanque é feita com um tubo de torque
apropriado.
A medição de nível por empuxo se baseia no princípio de Arquimedes. "A resultante das
forças da pressão que age num corpo imerso é igual ao peso do volume deslocado". O
deslocador que é o elemento primário da medição, é formado por um "peso" suspenso por um
sistema de alavanca, que determina a força vertical que o mesmo exerce.
A medida em que o nível sobe, o peso, parcialmente imerso exerce menos força vertical
em virtude do empuxo exercido pelo líquido deslocado.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
A transmissão da força é geralmente feita através de um tubo de torque, e uma haste
soldada, no tubo de torque. O movimento vertical do deslocador é convertido em movimento
rotatório da haste e no movimento torcional do tubo.
A extremidade livre da haste é ligada ao sistema de transmissão que pode ser pneumático
ou eletrônico. Podemos concluir também que o displacer deverá ser mais denso que o líquido
cujo nível desejamos medir (se não fosse assim, a partir de uma certa posição o deslocador iria
flutuar).
Podemos definir interface como sendo o ponto comum entre dois fluidos não miscíveis e
de densidades diferentes. Na indústria, muitas vezes temos que medir o nível de interface em
um tanque contendo dois líquidos diferentes. Este fato ocorre em torres de destilação, torres de
lavagem, decantadores.
A medição de nível por interface pode ser feita tanto por pressão hidrostática quanto por
displacer.
No caso da medição por pressão hidrostática o nível total do tanque deve ser constante,
variando apenas os níveis parciais dos diferentes líquidos contidos no mesmo. A proporção que
variam os níveis parciais varia a pressão hidrostática no fundo do tanque.
Na medição por displacer o mesmo deve estar sempre totalmente submerso, ou seja, o
nível "total" também não varia, variando apenas os níveis parciais dos líquidos de densidades
diferentes e variando consequentemente o empuxo total.
Desta forma, podemos considerar que Empuxo aplicado no flutuador de área (A) e altura
(h), será a soma dos Empuxos E1 e E2 aplicados no cilindro, pelos líquidos de pesos específicos
γ1 e γ2 , respectivamente.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Logo E= γ1 . h1 . A1 + γ2 . h2 . A2 = (γ1 . h1 . A + γ2 . h2 . A) (3)
Sendo h1 + h2 = h = constante h2 = h - h1
Substituindo h2 em (3) teremos:
γ1 . h1 . A + γ2 . ( h - h1 ) . A
A, γ1 , γ2 e h, são valores constantes.
h1 único valor variável ( variação de interface )
E = A . ( γ1 . h1 + γ2 . ( h - h1 ) ) (4)
Desta forma para diferentes valores de h1 ( diferentes alturas de interface ), pela fórmula
(4), teremos diferentes variações do Empuxo E.
Logo, se medirmos as variações do Empuxo E, estaremos medindo as variações de
interface.
O sistema de medição por raios gama consiste em emissor de raios gama montado
verticalmente na lateral do tanque do outro lado do tanque teremos um contador GEIGER que
transforma a radiação gama recebida em um sinal elétrico de corrente contínua. Como a
transmissão dos raios é inversamente proporcional a massa do líquido do tanque. A radiação
captada pelo receptor e inversamente proporcional ao nível do líquido já que o material
bloqueará parte da energia emitida.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.3 - Vazão
As seguintes unidades são as mais usadas na Aracruz Celulose para medição de vazão:
VOLUME : l / h , m3 / h
MASSA : Kg / h , t / h
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.3.2.1 - Pressão diferencial
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Placa de Orifício
São os mais empregados entre todos os elementos primários, para tubos de diâmetro de
2” a 14”, devido a reprodutividade, facilidade de instalação e remoção e baixo custo.
É constituída de uma placa de aço inox AISI-304, 316 ou 430, com orifício que funciona
como restrição da seção da tubulação onde é colocada entre flanges de preferência em trechos
horizontais de tubulação.
Caso tenhamos que instalar a mesma em trecho vertical utilizar fluxo ascendente para
líquidos e descendentes para gases.
Seu uso, entretanto, é limitado no caso de fluídos contendo sólidos em suspensão e onde
os centros de bombeamento e perdas de pressão na linha são fatores sérios.
Quanto ao orifício podemos dividir as placas em:
⇒ CONCÊNTRICAS;
⇒ EXCÊNTRICAS;
⇒ SEGMENTAIS.
- Tubo de Venturi
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
(maior a relação, maior o diferencial de pressão). Utilizados para medição de grandes vazões,
apresentando menor perda de carga que o bocal ou placa de orifício, porem, são mais caros
ocupando maior espaço para instalação sendo também adequados para medição de gases.
- Bocal de Vazão
Mais adequado para trabalhar com gás ou vapor do que com líquidos. Sua capacidade é
cerca de 65% maior que a da placa nas mesmas condições, sendo por isso, recomendável para
medir fluidos alta velocidade.
Em fluidos com pequena quantidade de sólidos em suspensão é superior a placa, porem,
neste caso, ele deve ser instalado em trecho vertical com fluxo para baixo.
Apresenta, também, menor perda de carga que a placa de orifício.
- Dall Tube
Não devem ser utilizados em fluidos com sólidos em suspensão, dando menor perda de
carga que o VENTURI.
- Tubo de pitot
Utilizado onde não se deseja grande precisão, medindo a pressão devido a velocidade do
fluido, em tubos de grande diâmetro.
Em líquidos sujos com sólidos em suspensão e gases ou vapores com parcelas líquidas
ficam sujeitos a entupimento.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
O diferencial gerado é pequeno e a medida de vazão é imprecisa, pois, a velocidade não
é uniforme ao longo da seção de medição da tubulação.
4.3.2.2 - Magnéticos
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Embora o medidor possa ser montado em qualquer posição, é recomendável, que a
disposição da tubulação mantenha o medidor sempre cheio de líquido com os eletrodos na
horizontal garantindo a precisão da medição.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Medidor Magnético
4.3.2.3 - Turbina
Neste tipo de medidor a ação da velocidade linear do líquido, sobre as palhetas do rotor,
provoca sua rotação.
Como a velocidade angular é proporcional a velocidade linear tem-se uma medida da
vazão volumétrica.
O rotor possui em sua periferia diversos pontos magnéticos, igualmente espaçados, que
ao passarem pelo campo produzido pelo imã permanente, induzem na bobina captadora, uma
onda senoidal, de freqüência proporcional a vazão volumétrica.
O sinal captado pela bobina poderá ser amplificado, convertido em um instrumento
receptor, obtendo-se a vazão instantânea e totalizada.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Medidor Turbina
Há mais de vinte anos, numa busca pelo aprimoramento tecnológico, foram iniciados os
primeiros trabalhos para medição direta de vazão mássica por meio do efeito Coriolis, que pela
lei de Newton é diretamente proporcional à massa. Após 10 anos de pesquisas foi lançado o
primeiro medidor Coriolis, para uso laboratorial.
Resumidamente, um medidor Coriolis possui dois componentes: Tubos de sensores de
medição e transmissor.
Um sistema magnético faz com que o tubo sensor vibre em sua freqüência natural, quase
imperceptível a olho nu. A vibração se assemelha à um diapasão, cobrindo menos do que 2,5
mm e completando 80 ciclos a cada segundo ( Figura A ).
O fluido que passa através do tubo é forçado a seguir seu movimento vertical. Quando,
durante o correspondente semi-ciclo, o tubo se move para cima ( Figura B ), o fluxo que entra
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
resiste ao movimento e força o tubo para baixo. Tendo sido forçado do para cima, o fluido que
sai do tubo resiste, com seu impulso, neste sentido, reduzido, tendendo a deslocar o tubo para
cima. Com isto, o tubo sofre uma torção ( Figura C ). No outro semi-ciclo ( para baixo ), a
torção se dará em sentido oposto.
De acordo com a segunda lei de Newton, a magnitude da torção é proporcional à taxa de
vazão da massa através do tubo sensor.
São instalados em cada lado do tubo, transdutores que enviarão as informações à
unidade eletrônica, onde serão processadas e transformadas em sinal elétrico proporcional à
vazão-de-massa. Adicionalmente, pela medição da freqüência natural de vibração do tubo,
poderá ser determinada a densidade do fluido.
C
Um RTD é montado no tubo, monitorando a temperatura deste, a fim de compensar as
variações das deformações elásticas sofridas com a oscilação da temperatura.
Basicamente, o sensor mais o transmissor apresenta:
• Precisão: ±0,2% mais instabilidade zero;
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
• Diâmetro: de 1/16” até 6,0”;
• Range: de 0,05 Kg/min ou L/min até 11 mil Kg/min ou L/min;
• Pressão: até 200 bar ( existem modelos até 400 bar );
• Repetibilidade: 0,1%
• Temperatura: de -240oC a +240oC faixa standard e até 456oC faixa de alta temperatura;
• Rangeabilidade: de 10/1 até 100/1.
O medidor não exige cuidados especiais de montagem não tendo restrições de trechos
retos mínimos e apenas recomenda-se que o medidor esteja sempre cheio e, na prática, observa-
se os seguintes tipos de montagem orientados aos diferentes tipos de fluidos:
Líquidos
Gases
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.4 - Temperatura
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
4.4.1 - Unidades de temperatura
- Unidades de Medida
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
5
Definição: Sensores de temperatura são transdutores que alteram uma ou mais de suas
características físicas ao se equalizar com o meio a ser determinada a temperatura. A maioria
dos sensores se utiliza da transmissão de calor por contato, para assimilar a energia do meio.
Entre os instrumentos baseados nesse princípio, incluem-se os que utilizam:
I - Alterações Físicas: como volume, pressão ,dilatação.
II - Alterações Elétricas: como resistência ôhmica, geração f.e.m.
Alguns instrumentos ( pirômetros óticos e de radiação) utilizam a radiação emitida por
um corpo. Neste caso, o elemento de medição assumirá uma temperatura diferente daquela do
corpo cuja temperatura se deseja determinar, todavia uma proporcionalidade é mantida.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Tipos de sensores de temperatura
INSTRUMENTO GRANDEZA TRANSDUTOR FAIXA DE UTILIZAÇÃO
FÍS. MEDIÇÃO (OC)
ASSOCIADA
Termômetro Velocidade do som Cavidade acústica - 273 a - 223 Medição de
Acústico de ressonância Laboratório
Termômetro a Pressão Bulbo metálico c/ - 269 a 100 Medições em Lab. e
Vapor capilar c/vapor Indústrias
saturado
Termômetro de Resistência Elétrica Cápsula - 271 a - 173 Med. padrões em
Germânio Quadripolar de Laboratório
"Ge"
Termômetro a Gás Pressão (geral/a Bulbo metálico c/ - 269a 1064 Medições em
volume etc) capilar c/gás Laboratório
Termistor Resistência Elétrica Diodo - 269 a 200 Contr. Indl. lab. e
semicondutor de cond. de ar
óxido metálico
Termômetro de Freqüência de oscil. Cristal de Quartzo 262 a 250 Laboratórios e
Quartzo mecânica corte em Y Indústrias
Termômetro de Resistência Elétrica Bulbo de platina Cu - 173 a 1064 Laboratórios e
Resistência Ni indústrias
Termopar Força Eletromotriz União de fios de - 253 a 2400 Med. e contr. em
condut. diferentes lab. e indústrias
Termômetro de Velocidade do Som Haste Metálica (AI, - 243 a 3100 Laborat. e inds.
Pulso Acústico W, Mo) nucleares
Termômetro de Expansão Térmica Bulbo de vidro - 200 a 500 Laboratório e
líquido em haste de c/capilar c/mercúrio indústria
vidro
Termômetro Bi- Expansão Térmica Duas lâminas ou - 148 a 400 Contr. Indl. e
metálico diferencial hastes aderentes condic. de ar.
Pirômetro de Radiação eletro Detetor de radiação 0 a 5000 Medição e contr
Radiação total magnética (termopilha) industriais
Pirômetro de f.e.m. ou Foto-Diodo ou 0 a 5000 Medição e contr.
Radiação seletiva Resistência sensor de radiação industriais
Pirômetro Ótico Concentração esp. Detetor foto 750 a 5000 Laboratórios e
Automático de radiação elétrico indústrias
Pirômetro Ótico Concentração Olho Humano 750 a 5000 Laboratórios e
Manual Espectral de indústrias
luminosidade
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Vamos abordar, a seguir, o princípio de funcionamento de alguns sensores.
4.4.2.1 - Termistores
O tempo de resposta pode variar desde uma fração de segundos até minutos, dependendo
do tamanho da massa detectora e da capacidade térmica do termistor.
O limite superior de temperatura de funcionamento depende das mudanças físicas do
material ou solda usados para ligar as conecções elétricas e é geralmente de 400 oC. O limite
inferior de temperatura é -269 oC, porém, industrialmente é usado até -60oC.
Deve-se levar em consideração a manutenção de uma corrente de medição, a mais baixa
possível, para se evitar o aquecimento da unidade detectora, de modo que qualquer variação da
resistência dependa somente da variação da variação de temperatura da área em volta.
Os termistores podem ser usados para compensação das variações de resistência em
circuitos elétricos (principal aplicação), como chave de circuito de segurança e alarme, para
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
viabilizar a tensão de saída em circuitos com uma grave variação na tensão de saída em
circuitos com uma grande variação na tensão de entrada e várias outras aplicações.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Sistemas de expansão de líquidos completamente compensados são complexos e caros.
Tipo Líquido Vapor (a) Gás
Princípio Alteração de Alteração de Alteração de
volume pressão pressão
Classe SAM I II III
Fluidos Líquidos orgânicos Líquidos orgânicos Gases Puros
(Hidro-Carbonos) (Hidro-Carbonos)
Água
0 0
Limite de range -200 F (-130 C) -4250F (-2250C) -4550F (-2700C)
inferior
Limite de Range + 6000F (+3150C) +6000F (+3150C) + 14000F (+7600C)
superior
Span máximo 6000F (3300C) 4000F ( 2150C) 10000F ( 5500C)
Span mínimo (b) 400F (250C ) 700F ( 400C) (c) 1200F ( 700C)
Temperatura IA -plena Não requerida -
Ambiente- IB -caixa IIIIB- caixa
Compensação
Tamanho do sensor média pequeno grande
tamanho típico do 9,5mm(0,375in)x 9,5mm(0,375in)x 22mm(7/8in)x
0
sensor (100 C span) 48mm(1,9in) 50mm(2in) 70mm (6in)
capacidade de média pequena grande
sobrecarga
Efeito de elevação nenhuma Classe II-A-Sim nenhuma
do sensor Classe II-B-Não
Efeito de pressão nenhuma suave(maior sobre suave (maior sobre
barométrica pequenos spans). pequenos spans)
Uniformidade da uniforme não-uniforne uniforne
escala
Precisão 0,5p/ 1,0%span 0,5p/ 1,0% Span 0,5p/ 1,0%
span
Resposta (d) "4 # 1- Classe IIA #2
#1 mais rápida #3 - Classe IIB
#4-mais lenta.
Custo o maior o menor médio
Comprimento Classe IA- 30m ou ft 30m ou 100 ft.
capilar Padrão 30mou100ft
Máxima Classe IB- 6m ou
20 ft
Tabela de instrumentos para sistemas termais
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Notas
a) sistemas Classe II são tomados como SAMA Classe IIA ou IIB. Na Classe IIA, o sensor é
sempre mais quente do que o tubo ou a caixa do instrumento. Na classe IIB o sensor é sempre
mais frio do que o tubo ou a caixa do instrumento.
b) O span mais estreito varia com temperaturas elevadas.
c) Valores menores disponíveis em regiões criogênicas.
d) Valores dependem do range, comprimento do capilar, dimensões do sensor e tipo do
instrumento utilizado.
Sistemas de pressão-vapor são altamente seguros e confiáveis, precisão inerente ao
sistema; não requerem compensação para alterações na temperatura ambiente. Instrumentos
seguem as curvas de pressão-vapor do fluído utilizado para preenchimento do bulbo e capilar.
Consequentemente, as cartas e indicadores associados não são uniformes, caracterizando-se por
espaçamentos mais largos na escala, para temperatura mais elevadas.
Medições correm na interface entre as fases líquido/vapor do preenchimento médio. Se a
temperatura no sensor exceder a do capilar e do elemento indicador, o sensor é preenchido com
vapor enquanto o capilar e o indicador contêm líquidos.
O oposto é verdadeiro quando a polaridade da temperatura relativa é reversa.
Transições entre líquidos e vapor podem causar operações erradas. Assim, sistemas de
vapor podem torna-se inconvenientes para ranges que se estendam a limites que atravessem
temperaturas do capilar e elemento sensor. Tais sistemas podem também ser inaceitáveis se
registros ou escalas de medição uniforme são desejadas.
Sistemas de pressão-gás situam-se num 20 plano em relação aos dispositivos de pressão-
vapor, no que diz respeito a custo e simplicidade. Porém, oferecem o mais largo range de
trabalho dentre todos os sistemas de preenchimento termal. Dispositivos convencionais utilizam
sensores de grande volume, os quais podem ser adaptados para aplicações particulares em um
processo. Por exemplo, para medição da temperatura média em dutos, o sensor pode ser
construído segundo um tubo comprido de pequena seção transversal.
Registradores convencionais não são recomendados para spans de temperatura inferiores
a 200 F ou 1100C, mais transmissores que tenham como princípio de funcionamento "balanço
0
de força", podem ser utilizados com spans tão estreitos quanto 500F ou 280C.
Com sistemas termais a gás torna-se difícil compensar erros devidos a compensação da
temperatura ambiente. Porém, um sensor de dimensões suficientemente grandes pode reduzir
tais erros a limites aceitáveis.
Sistemas de expansão do Mercúrio são classificados separadamente de outros sistemas
de preenchimento com líquido, devido às propriedades únicas do fluido. Por exemplo, o
mercúrio é tóxico e nocivo para alguns produtos e processos industriais. Além disso, a alta
densidade do líquido impõe limitações quanto às diferentes elevações entre sensor e
instrumento.
Os sensores utilizados nos sistemas com expansão em mercúrio são, geralmente,
maiores em diâmetro e mais caro do que aqueles usados em outros sistemas líquidos ou vapor.
Por tais razões, o mercúrio é freqüentemente substituído em vapor de outro tipo de enchimento.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
A precisão dos instrumentos com sistema termal é da ordem de 0,5 a 1% de largura da
faixa de medição.
Entretanto, essa precisão só pode ser obtida se o bulbo estiver imerso em um líquido
bem agitado e se o capilar e o instrumento em si estiverem a uma temperatura ambiente sem
grandes variações.
Diversos efeitos contribuem para dificultar as medições com termômetro de sistema
termal:
* Outro método para obter uma compensação completa com sistema de mercúrio ( líquido)
emprega um fio de Invar, que é colocado dentro do capilar. Os diâmetros do fio e do capilar são
calculados para que o aumento de volume intenso do capilar seja exatamente igual ao aumento
de volume do mercúrio.
- Efeitos da coluna
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Efeito barométrico
- Efeito de imersão
Se o bulbo não for completamente imerso no meio, a indicação poderá ser incorreta.
4.4.2.3 - Termopares
- Teoria termoelétrica
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Definição de termopar
- Leis fundamentais
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
A A
T3
T1 f.e.m = E T2 T1 f.e.m = E T2
T4
B B
Um exemplo de aplicação prática desta lei é que podemos ter uma grande variação de
temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios termopares, que esta não influirá na
f.e.m. produzida pela diferença de temperatura entre as juntas, portanto, pode-se fazer medidas
de temperaturas em pontos bem definidos com os termopares, pois o importante é a diferença
de temperatura entre as juntas.
"A soma algébrica das f.e.m. termais em um circuito composto de um número qualquer
de metais diferentes é zero, se todo o circuito estiver à mesma temperatura".
Deduz-se daí que um circuito termoelétrico, composto de dois metais diferentes, a f.e.m.
produzida não será alterada ao inserirmos, em qualquer ponto do circuito, um metal genérico,
A C T4
desde que as novas junções sejam mantidas a temperaturasA T3iguais. A
T1 f.e.m = E T2 T1 f.e.m = E T2
B B
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
"A f.e.m. produzida em um circuito termoelétrico de dois metais homogêneos e
diferentes entre si, com as suas junções às temperaturas T1 e T3 respectivamente, é a soma
algébrica da f.e.m. deste circuito, com as junções às temperaturas T1 e T2 e a f.e.m. deste
mesmo circuito com as junções às temperaturas T2 e T3".
538 OC 38 OC 24 OC
Podemos escrever: B
E1 = E(538-24) E1
E2=E(538-38) A
B
E3=E(38-24)
E2 que a f.e.m. pode ser medida num circuito termoelétrico como
Pode-se mostrar, também
o da Figura 20 , com vários metais e junções a temperaturas
B diferentes.
A milivoltagem E é igual à soma das milivoltagens de vários circuitos separados,
A
compostos dos mesmos metais e com as junções às mesmasE3 temperaturas.
Um exemploT3 prático da aplicação desta
T2 lei, é a compensação
T1 ou correção da temperatura
ambiente pelo instrumento receptor de milivoltagem.A
- Potência Termoelétrica
Pt = mV
0
C
Como a milivoltagem gerada por 1oC de variação é um número, muito pequeno e como a
variação da f.e.m. gerada em função da temperatura não é linear, é usual definir-se a potência
termoelétrica média no intervalo de utilização de cada termopar e multiplicar-se esse valor por
1000C.
A potência termoelétrica é uma grandeza útil na caracterização e comparação de
termopares.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Associação de termopares
Para uma melhor adaptação de termopares aos processos industriais e para atender os
objetivos de diversos tipos de medição, costuma-se utilizar de associação de termopares, em
série ou em paralelo, cada qual com suas finalidades específicas.
* Associação Série
A associação em série é utilizada quando se deseja ampliar o sinal elétrico gerado pelo
termopar. Como vemos na figura 23, o sinal de um termopar é a f.e.m. "E". Ao efetuarmos a
associação em série (no exemplo com 4 termopares iguais) a milivoltagem medida pelo
instrumento será igual a 4E.
A aplicação mais comum desse tipo de associação é encontrada nas termo pilhas dos
Pirômetros de Radiação pois, como a intensidade de calor que atinge a junta de medida é muito
pequena precisamos de uma montagem em série, para que a milivoltagem gerada seja suficiente
para sensibilizar os aparelhos de medição.
- 4E +
- + - - -
+ + +
A B A B A B A B
T1 T2 T3 T4
* Associação em paralelo
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
instrumento operar dentro do princípio de equilíbrio nulo, onde não existe fluxo de corrente na
ocasião da medida.
- + - + - +
A B A B A B E = ( E1 + E2 + E3 ) /3
T1 T2 T3
Dois termopares podem ser usados na medição de temperaturas diferenciais entre dois
pontos. Dois termopares semelhantes são ligados junto com o fio de extensão de mesmo
material usado nos termopares.
As conexões são feitas de tal modo, que as forças eletromotrizes desenvolvidas, opõem-
se uma contra a outra. Assim se as temperaturas dos dois termopares forem iguais,
independentemente da magnitude, a f.e.m. resultante será zero. Quando existem diferentes
temperaturas, a milivoltagem produzida corresponderá a esta diferença de temperatura.
A precisão desta medida está vinculada à linearidade da curva de f.e.m. gerada em
função da temperatura e do tipo de termopar utilizado para o intervalo de temperatura que se
está medindo. E
Cuidados especiais devem ser tomados para não haver uma interpretação errada da
milivoltagem lida, quando tivermos termopares para medida de temperatura diferencial. Devido
à não linearidade da curva do termopar, para mesmos diferenciais de temperatura, teremos
diferentes variações de milivoltagem.
- + + -
A B B A
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
T1 T2
- Termopares Básicos
São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo
relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior.
• TIPO"T"
- Nomenclaturas:
T - Adotado pela Norma ANSI
CC- Adotado pela Norma JIS
Cu - Co
Copper-Constantan
- Liga: (+) Cobre - (99,9%)
(- ) Constantan - São as ligas de Cu-Ni compreendidos no intervalo entre CU50 e Cu65
Ni35. A composição mais utilizada para este tipo de termopar é de Cu58 Ni42.
- Identificação da polaridade; o positivo (cobre) é avermelhado.
- Características:
- Faixa de utilização: - 184 a 370o C
- f.e.m. produzida: - - 5,333 a 19,027 mV
- Potência temoelétrica média: 5,14 mV/100oC(para temperaturas positivas)
- Pode ser utilizado em atmosferas a vácuo, inertes, oxidantes ou redutoras.
- Apresenta boa precisão na faixa de utilização, devido a grande homogeneidade do cobre.
- Em temperaturas acima de 310oC o cobre começa a se oxidar e próximo de 400oC, oxida-se
rapidamente.
- Com certas precauções e devidamente aferido, pode ser utilizado até - 262oC.
- Aplicações; Criometria (baixas temperaturas), Indústrias de Refrigeração, Pesquisas
Agronômicas e Ambientais, Química e Petroquímica.
• TIPO "J"
- Nomenclatura:
J - Adotada pela Norma ANSI
IC - Adotada pela Norma JIS
Fe-Co
Iron-Constantan
- Liga: (+) Ferro - (99,5%)
(- ) Constantan - Cu58 NI42, normalmente se produz o ferro e a partir de sua
característica casa-se o constantan adequado.
-Identificação de polaridade: o positivo (ferro) é magnético, o negativo não é magnético
- Características:
- Faixa de utilização: 0 a 760oC
- f.e.m. produzida: 0 a 42,922mV
- Potência termoelétrica média: 5,65mV/100oC
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Pode ser utilizado em atmosfera a vácuo, inertes, oxidantes ou redutoras.
- Baixo custo relativo, sendo assim é um dos mais utilizados industrialmente.
- Tem baixa homogeneidade devido à dificuldade de obtenção de ferro com alto teor de pureza.
- Indicado para serviços contínuos até 760oC em atmosfera neutra ou redutora.
- Limite máximo de utilização em atmosfera oxidante de 760oC, devido à rápida oxidação de
ferro.
- Utilizar tubo de proteção acima de 480oC.
- Pode ser utilizado, ocasionalmente, para temperaturas abaixo de 0 oC, porém, a possível
ferrugem ou quebra do ferro , sob esta condição, o tornam inadequado.
- Aplicação: Centrais de Energia, Metalúrgica, Química, Petroquímica, Indústria em geral.
• TIPO "K"
- Nomenclaturas:
K - Adotada pela Norma ANSI
CA- Adotada pela Norma JIS
NiCr-Ni- Adotada pela Norma DIN
- Liga: (+) Chromel - Ni90Cr10
(-) Alumel - Ni95,4Mn1,8Si1,5AI1,2-
- Identificação da Polaridade: o negativo (alumel) é levemente magnético, o positivo não é
magnético.
- Características:
- Faixa de utilização: 0 a 1260oC
- f.em. Produzida: 0 a 50,990mV
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Potência Termoelétrica média: 4,05mV/100oC
- Pode ser utilizado em atmosferas inertes e oxidantes
- Em altas temperaturas (entre 800 a 1200o C) é mais resistente mecanicamente, do que os tipos
S e R, tendo uma vida útil superior ao tipo J.
- Vulnerável em atmosferas redutoras e sulfurosas, com gases como SO2 e H2S, requerendo
substancial proteção quando utilizado nestas condições.
- Sua mais importante aplicação ocorre na faixa de 700 a 1260o.
- Pode ser utilizado, ocasionalmente, para temperaturas abaixo de 0oC
- Aplicações: Metalúrgicas, Siderúrgicas, Fundição, Usina de Cimento e Cal, Vidros, Cerâmica,
Indústrias em geral.
- Termopares Nobres
São aqueles que os pares são constituídos de platina. Embora possuam custo elevado e
exijam instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência termoelétrica,
apresentam uma altíssima precisão, dada a homogeneidade e pureza dos f ios .
• TIPO "S"
- Nomenclaturas:
S - Adotada pela Norma ANSI
- Liga: (+) Platina Rhodio 10%
(- ) Platina 100%
- Identificação da polaridade: o positivo (Pt90Rh10)é mais duro.
- Características:
- Faixa de utilização: 0 a 1480oC
- f.e.m. produzida: 0a 15,336mV
- Potência termoelétrica média: 1,04mV/1000C
- Pode ser utilizado em atmosferas inertes e oxidantes.
- Apresenta boa precisão em altas temperaturas.
- Define a Escala Internacional Prática de Temperatura/IPTS na faixa de 630,74(ponto de fusão
do antimônio) a 1064,43oC (ponto de fusão do ouro), sendo adotado como padrão nesta faixa.
- Utilizado como padrão na calibração de outros termopares.
- Foi desenvolvido em 1886 por Le Chatelier.
- Usado em medidas de alta precisão.
- Não devem ser utilizados em atmosfera redutora, requerendo substancial proteção quando
aplicado neste tipo de ambiente.
- Para altas temperaturas (= 1300o), devem ser utilizados isoladores e tubos protetores de alta
alumina (tipo 710)
- Não deve ser utilizado em temperaturas abaixo de 0o C, pois sua curva de f.e.m.X
Temperatura varia irregularmente.
- Depois de submetido a altas temperaturas (acima 14800C), para ser utilizado novamente, deve
ser aferido.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Com o uso próximo de seu limite de aplicação, a platina pura apresenta crescimento de grão
acentuado, tornado-se quebradiça e isto pode tornar a vida útil do termopar curta, quando
aplicado em processos sujeitos a esforços mecânicos (vibração)
- Aplicações; Siderúrgica, Fundição, Metalúrgica, Usina de Cimento, Cerâmica, Vidro e
Pesquisa Científica.
É utilizado em Sensores Descartáveis na faixa de 1200 a 1768o, para medição de temperatura de
metais líquidos em Siderúrgicas e Fundições.
• TIPO"R "
- Nomenclaturas:
R - Adotada pela Norma ANSI
PtRh 18%
- Liga: (+) Platina 87% Rhodio 13%
(- ) Platina 100%
- Identificação da Polaridade: o positivo (Pt87Rh13) é mais duro.
- Características:
- Faixa de utilização: 0 a 1480o C
- f.e.m. produzida: 0 a 17,163mV
- Potência termoelétrica média, 4,16mV/100oC
- Possui as mesmas características gerais do tipo S, porém tem uso industrial menor que este.
- Possui uma potência termoelétrica cerca de 11% maior que o tipo S.
- É um tipo recente, surgido a cerca de 40 anos atrás, devido à necessidade de se adaptar a
alguns instrumentos que apresentavam erros da ordem de 20%.
- Aplicações: As mesmas do tipo "S "
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Não necessita de cabo de compensação se a temperatura de seus terminais não exceder a
100oC.
- Não pode ser utilizado em temperatura inferior a 1000C.
- Deve-se utilizar isoladores e tubos protetores de alta alumina (tipo 710)
- Aplicações: Vidro, Siderúrgica, alta temperatura em geral.
Aos longos dos anos os tipos de termopares produzidos oferecem, cada qual, uma
característica especial porém, apresentam restrições de aplicação, que devem ser consideradas.
Novos tipos de termopares foram desenvolvidos para atender às condições de processo onde os
termopares básicos não podem ser utilizados.
Tungstênio - Rhênio
Tungstênio/Tungstênio 26% Rhênio
Tungstênio 3% Rhênio/Tungstênio 25% - Rhênio
Tungstênio 5% Rhênio/Tungstênio 26% - Rhênio
Destes, o primeiro é o mais barato, porém o "braço"de Tungstênio puro está sujeito a
tornar-se quebradiço.
Esses termopares podem ser usados continuamente até 2300oC e por curto período até
o
2750 C no vácuo, na presença de hidrogênio puro ou gás inerte. A ASTM( American Society
for Testing and Materiais) tem publicado padrões para os termopares 3/25 e 5/26 com uma
tolerância de ≠ 1% Isolação de BeO ou ThO2 tem sido recomendada para esses termopares
embora alguma reação possa ocorrer entre os fios e a isolação no limite superior à temperatura
de utilização.
Termopares feitos a partir de precauções variáveis destes dois elementos. São os únicos
que podem ser usados sem proteção no ar até 2000o C embora, somente por períodos limitados.
Podem ser usados no vácuo ou atmosfera inerte. Os fios tornam-se quebradiços e frágeis
devido ao crescimento dos grãos após longo período de exposição a altas temperaturas.
Ouro - Ferro/Chremel
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Tabelas de referência têm sido publicadas pela NBS (National Bureau of Standards).
Nisil/Nicrosil
- Limites de erro
Considerações Gerais
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Faixa da utilização e limites de erro
Não se recomenda a utilização de cabos ou fios menores que 16 AWG, para uso em
conduítes, pois estes não têm suficiente resistência à tração. No entanto, os fios de bitola 20
AWG podem ser usados quando em conjunto de feixes reforçados adequadamente (multi-cabo),
para dar maior resistência à tração.
A resistência total do fio ou cabo é importante quando este for ligado a um instrumento
do tipo galvanométrico. Estes instrumentos requerem, muitas vezes, um valor definido da
resistência de linha, sendo este valor informado pelo fabricante do instrumento.
Para instrumentos do tipo potenciométrico, que possuem uma alta impedância interna, o
valor da resistência dos fios de extensão não é crítica e, portanto, não é levada em
consideração.
A isolação usada nos cabos deve ser escolhida de tal maneira a resistir às condições do
ambiente onde irá trabalhar, levando-se em consideração todas as variáveis, tais como:
temperatura, solicitação mecânica, umidade, presença de óleo ou outros componentes químicos.
Os fios ou cabos devem ser sempre instalados de maneira a estarem protegidos do
aquecimento excessivo, que é nocivo à isolação e aos condutores.
Sempre que possível devem ser instalados em conduítes, de tal modo que não fiquem
sujeitos à flexão ou curvaturas, que podem, eventualmente, alterar suas características
termoelétricas: portanto, o layout do conduíte para fio de extensão ou compensação deve ser
bem planejado, sendo aconselhável o caminho mais curto.
Esse deve, ainda, ir do cabeçote até o terminal do instrumento, em um comprimento
contínuo sem emendas. Quando esta for inevitável, deve ser feita de tal maneira que haja um
contato íntimo ente os fios no terminal de emenda e a polaridade deve ser observada com rigor.
Os fios e cabos de extensão ou compensação não devem ser passados paralelamente ou
próximos às linhas de força.
Quando esses forem instalados sob a terra, deve-se utilizar isolações à prova d'água.
Os fios e cabos devem ser limpos para fixação no bloco terminal e no terminal do
instrumento, devendo-se obedecer, com rigor, a polaridade nas ligações.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Erros produzidos pela inversão de fios e cabos de extensão e compensação
* Inversão simples
Inversão simples.
A pena do registrador irá bater no início de escala, pois está recebendo uma
milivoltagem de - 19,202 mV.
Inversão dupla.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
O registrador irá indicar que o forno está a 511oC, quando na realidade está a 538oC;
portanto, indicará com um erro de -27oC.
A dupla inversão acontece com freqüência pois, quando uma simples inversão é
constatada, é comum pensar-se que uma nova troca na ligação dos terminais compensará o erro,
Porém, isto não acontece. É evidente que, se o Cabeçote e o Registrador estiverem à mesma
temperatura, a dupla inversão não ocasionará discrepância na medição.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Recomendações para instalação dos termopares
A instalação do termopar deve ser perfeitamente adequada, para que este apresente boas
características de precisão, manutenção e vida útil.
O comprimento da proteção e do elemento do termopar deve ser de tal forma que
acomode a junta de medição , bem no meio do ambiente em que se deseja medir a temperatura.
Um comprimento de insersão mínimo recomendado é da ordem de 8 a 10 diâmetros da
proteção, para minimizar o erro por condução, Esta deverá, ainda, estar internamente limpa e
livre de componentes sulfúricos, óleos, óxidos e umidade.
O cabeçote é recomendado para que sejam feitas as conexões entre o termopar e o cabo
de extensão , permitindo também, a fácil substituição do elemento termopar. A proteção deverá
se estender até a face externa do equipamento cerca de 100 mm, de tal modo que a temperatura
do cabeçote seja aproximadamente igual ao ambiente externo do equipamento, devendo esta
nunca exceder a faixa de utilização recomendada para fios e cabos de extensão e compensação.
Isto deve ser rigorosamente observado quando se utiliza cabos de compensação.
Em equipamentos com aquecimento a gás ou óleo combustível, a chama não deve atingir
a proteção diretamente pois, caso isto ocorra, teremos uma medida incorreta da temperatura,
além de reduzir a vida útil da proteção.
Quando se utilizam termopares com tubo de proteção cerâmica, antes de sua insersão em
ambiente com temperatura elevada, deve-se pré-aquecer os tubos, a fim de evitar o choque
térmico e, consequentemente, a quebra do tubo.
A proteção deve ser presa ao equipamento, de tal modo que se evite o escape de gases do
processo pois, caso isto ocorra, estes podem vir a atacar o elemento termopar, o que diminuirá
sua vida útil.
Nas medições de temperaturas elevadas deve-se, preferivelmente, colocar o termopar na
vertical, para evitar, assim a deformação da proteção, devido ao peso próprio.
- Princípio de funcionamento
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
tipos de sensores são a platina, cobre ou níquel, que são metais que apresentam características
de:
* Alta resistividade, permitindo assim uma melhor sensibilidade do sensor.
* Ter alto coeficiente de variação de resistência com a temperatura.
* Ter rigidez e dutibilidade para ser transformado em fios finos.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
tempo necessário para o sensor reagir a uma mudança na temperatura e atingir a 63,2% da
variação de temperatura.
Apenas como exemplo, apresentamos abaixo valores de resposta para 50% e 90% , para
variações de 10oC em relação à temperatura ambiente, em água corrente com velocidade 0,4
m/seg para sensores sem proteção.
Outra característica da termoresistência Pt 100 é o auto-aquecimento, que é causado pela
corrente que passa pela resistência.
- Ligações
R4 R3
1 2
R1 R2
R3
R4
RL2
R1 R2
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
de ligação pode ser usado com relativa precisão até uma distância do sensor ao aparelho de 10
metros.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Ligação a 3 fios:
RL3
RL1
R3
R4
RL2
R1 R2
- Aferição
Apesar de extremamente preciso em sua utilização e de seus baixos limites de erro, são
necessários métodos de aferição para a determinação de sensores de alta precisão.
Para se efetuar a atenção de um termômetro de resistência utilizam-se 2 métodos
básicos, que são:
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Solidificação do zinco 419,58oC
* Método da comparação:
Para que se tenha um perfeito funcionamento do sensor, são necessários certos cuidados
de instalação, bem como armazenagem e transporte, conforme segue:
I- Deve-se especificar materiais da proteção e ligação capazes de operar na temperatura de
operação requerida.
II - O sensor deve ser imerso completamente no processo, para se registrar a temperatura
correta. A imersão mínima deve ter o mesmo valor do corpo do sensor, excluindo-se proteção.
III - Deve-se evitar choques mecânicos nas peças, pois estes podem danificar o sensor.
IV - Em locais sujeitos à vibração, deve-se utilizar sensor com isolação mineral.
V - Deve-se utilizar fios de mesma bitola para interligação da termoresistência.
VI - Para se efetuar o transporte, a embalagem deve ser adequada para evitar choques
mecânicos.
- Vantagens e desvantagens
Vantagens
I - Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores.
II - Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação.
III - Dispensa utilização de fiação especial para ligação,
IV - Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente.
V - Têm boas características de reproducibilidade.
VI - A montagem do tipo isolação mineral pode ser utilizada como termopar de mesma
montagem, com precisão bem superior.
Desvantagens
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
V - Alto tempo de resposta.
São sensores que se destinam a detectar a aproximação de um corpo, podendo este ser
metálico, não metálico, magnético, etc. O sinal produzido é binário, onde pode ser aplicado em
controle on-off, intertravamento, alarme, seqüência de acionamentos, etc.
Abaixo relacionados temos os tipos de detetores por aproximação:
- Detetor de limite mecânico; (“Micro Swich”);
- Detetor de limite magnético ("Reed Switch");
- Detetor de limite indutivo;
- Detetor de limite capacitivo;
- Detetor de limite óptico;
- Detetor de limite magnético-indutivo.
Neste capítulo serão vistos os elementos emissor de sinais por aproximação, isto é, sem
o contato das partes móveis a serem detectadas.
- Indutivo
No tipo indutivo o objeto que se aproxima deve ser metálico, pois fará parte do núcleo
de um indutor, e a indutância só será modificada com a introdução de metais no campo
magnético do indutor.
Os sensores indutivos podem ser de corrente alternada ou contínua e este último a dois
ou a quatro fios.
No tipo para corrente alternada o sensor aciona diretamente a carga (relés, cargas
resistivas, pequenos motores ) através de um triac interno.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Ver diagrama e dados.
No tipo NPN, ao ser acionada, a saída apresenta potencial nagativo, logo, a carga deverá
ser ligada entre o positivo da fonte e a saída.
NA NF
No tipo PNP, ao ser acionada, a saída apresenta potencial positivo, logo a carga deverá
ser ligada entre o negativo da fonte e a saída.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
NA NF
- Capacitivo
-Sensor óptico
Também no óptico qualquer objeto é percebido desde que não seja translúcido. O sensor
óptico tem a vantagem de não precisar de grande proximidade do objeto.
O sensor se apresenta em dois tipos:
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
TIPO BARREIRA
OBJETO DETECTADO
TIPO REFLEXIVO
ELEMENTO TRANSMISSOR
Lâminas flexíveis encapsulada num invólucro de vidro, formam um dos mais versáteis
dispositivos eletrônicos com aplicações que vão desde simples interruptor até a de sensíveis
sensores para as mais diversas modalidades de acionamento. Neste capítulo veremos o
princípio de funcionamento dos reed switches e apresentaremos algumas aplicações.
Como o próprio nome sugere, o reed switch é uma chave de lâmina sendo formado por
duas ou mais lâminas de metal encapsuladas numa ampola de vidro.
Como não há possibilidade de termos um acesso direto às lâminas, para que possamos
acionar o dispositivo fazemos uso de um campo magnético externo. Este campo magnético atua
sobre as lâminas que se magnetizam por indução e com isso se flexionam para fechar o circuito
encostando uma na outra ou então fazendo uma comutação num sistemas de três lâminas.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Para que obtenhamos uma operação deste dispositivo com característica que permitam
sua utilização com o máximo de confiabilidade, todas as partes devem obedecer a certos
requisitos. Partimos então das lâminas.
As lâminas
Evidentemente o material com que são fabricadas as lâminas devem ter propriedades
ferromagnéticas, para que possam sofrer uma magnetização sob a ação de um campo externo. O
material usado é o ferro-níquel, uma liga de alta permeabilidade para que não haja perda do
fluxo magnético. A retenção magnética deve ser o menor possível para evitar que o magnetismo
remanescente prejudique o funcionamento do dispositivo quando o campo externo desaparece.
A presença desta retenção fariam com que os contatos "grudassem" permanecendo o dispositivo
ligado mesmo depois de retirado o campo externo de acionamento.
O coeficiente de dilatação da lâminas deve ser equivalente ao do vidro do
encapsulamento para evitar problemas durante o processo de soldagem. Uma dilatação desigual
com o aquecimento poderia resultar em micro-trincas no vidro que causariam a fuga do gás
interno do dispositivo que, conforme veremos é de grande importância tanto no desempenho do
dispositivo como na determinação de sua vida útil.
A superfície das lâminas deve ser totalmente limpa, isenta de gases que possam causar
problemas de funcionamento.
Finalmente, a dureza da liga de ferro-níquel deve ser rigorosamente controlada.
O vidro
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Uma delas é a alta resistividade, pois as lâminas fazem contato internamente a ampola e
portanto este deve funcionar como um perfeito isolante.
Nas ampolas que possuem sistemas reversíveis, existe uma pequena pastilha de quartzo
entre as lâminas NA e NF, para garantir a isolação neste ponto em que existe uma grande
proximidade física entre eles. conforme a figura que segue.
É obvio que, pelas mesmas razões expostas, ao falarmos das lâminas o vidro deve ter um
determinado coeficiente de dilatação. Para aumentar a capacidade de dissipação de calor do
dispositivo, óxido de fero é acrescentado ao vidro, o que lhe dá a coloração esverdeada o que
caracteriza este tipo de componente.
Contatos
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
6 - Elementos Finais de Controle
Definição: Dispositivo que recebe o sinal do controlador, este é capaz de manipular uma
variável através de uma conversão de energia fornecida por uma fonte independente. A variável
em questão pode ser uma rotação, posição, vazão, temperatura, etc.
Construção em que a peça móvel descreve um movimento retilíneo, acionada por uma
haste deslizante As construções típicas são: válvula globo, diafragma, válvula gaveta, etc.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Válvula de deslocamento rotativo.
A válvula de controle é composta por dois conjuntos básicos: conjunto do corpo, que
mantêm a peça móvel: e conjunto do atuador, que promove o deslocamento de peça móvel.
Acessórios diversos podem ser incorporados para executar funções auxiliares específicas:
posicionador, limitador de curso, bloqueio de segurança, etc.
- Conjunto do corpo
* Corpo de sede dupla: Construção em que o corpo é dotado de dois orifícios de passagem e
um elemento vedante duplo.
* Corpo de duas vias: Construção em que o corpo é dotado de duas conexões de fluxo, uma
entrada e uma saída; as conexões podem estar em planos paralelos, fornecendo fluxo de
passagem reta, ou em planos ortogonais, fornecendo fluxo de passagem angular.
* Corpo de três vias: Construção em que o corpo é dotado de três conexões de fluxo, sendo
duas em plano paralelo e a terceira em plano ortogonal, podendo se duas conexões de entrada e
uma de saída (fluxos convergente: válvula misturadora), ou uma conexão de entrada e duas de
saída (fluxos divergentes: válvula distribuidora).
- Conjunto do atuador.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
* Atuador pneumático: Atuador acionado pela pressão de ar ou outro fluído gasoso aplicado
sobre um diafragma flexível ou rolante, ou sobre um sistema de cilindro e pistão, podendo ou
não ser dotado de mola, conforme a construção particular.
* Atuador eletro-hidráulico: Atuador acionado por motor elétrico que comanda o sistema de
pressão hidráulica.
Conforme arranjo construtivo, diversos tipos de válvulas de controle são utilizados, cada
qual dotado de características operacionais específicas.
- Válvulas globo
Válvula de deslocamento linear, corpo de duas vias, com formato globular de passagem
reta com internos de sede simples ou de sede dupla.
- Válvula angular.
Caso particular de válvula globo, de sede simples, corpo de duas vias, com conexões de
entrada e saída em planos ortogonais(as linhas de fluxo de entrada e saída fazem ângulo de
90o).
*Válvula de três vias: Caso particular de válvula globo, de sede dupla, corpo de três vias, com
fluxos convergentes (válvulas misturadora) ou divergentes (válvula separadora).
* Válvula de gaiola: Caso particular de válvula globo, com internos tipo gaiola de sede simples
(corpo de duas vias)ou de sede dupla (corpo de três vias).
- Válvula de diafragma.
Válvula de deslocamento linear, corpo de duas vias, de passagem reta, com o elemento
vedante constituído por um diafragma flexível que promove a restrição variável à passagem do
fluxo(patente Saunders).
- Válvula esfera.
Válvula de descolamento rotativo, corpo de duas vias, de passagem reta, com internos de
sede simples e elemento vedante constituído por uma calota ou segmento esférico acionado por
eixo de rotação axial.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Válvula borboleta.
Válvula de deslocamento rotativo, corpo de duas vias, de passagem reta, com internos de
sede simples e elemento vedante constituído por um disco ou lâmina de formato circular
acionado por eixo de rotação axial.
Como acessórios podemos definir, determinados dispositivos que são ligados às válvula,
para obter determinadas adaptações com o sistema de controle ou sofisticações quanto à
operação da controlabilidade.
Os principais tipos de acessórios utilizados são os posicionadores, válvulas solenóides,
reguladores de ar, transdutores eletropneumáticos, volantes auxiliares manuais, etc.
Dentre todos, é sem dúvida alguma o posicionador o mais comumente utilizado, sendo
que em alguns tipos de válvulas, realmente deixa de ser considerado como acessórios, passando
a ser parte integrante da própria válvula. O posicionador pode ser pneumático ou
eletropneumático.
- Posicionador Pneumático
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
obrigatóriamente de seu uso, deve ser criteriosa, pois às vezes o controle torna-se mais estável e
com melhor desempenho sem a utilização do posicionador na válvula. Isto se deve ao fato de
que, sendo o posicionado um elemento que contribui com uma constante de tempo adicional à
malha de controle, torna-se um pouco mais difícil o ajuste global para um desempenho
dinamicamente estável. Um posicionador opera adequadamente quando o seu tempo de
resposta junto com a válvula é muito mais rápido que o do processo. Em outras palavras, a
freqüência oscilatória do circuito de controle, respondendo a um distúrbio no processo, deve ser
no mínimo 5 a 10 vezes menor que a largura da banda do controlador.
Certos sistemas lentos necessitam do uso de posicionadores nas válvulas. Tais sistemas
seriam o controle da temperatura, controle de nível líquido, controle de vazão de gás e mistura.
Em outros sistemas mais rápidos, tais como o controle de pressão de um líquido ou de vazão de
líquido, um "booster" amplificador é normalmente utilizado com sensíveis vantagens.
Nas aplicações em processos de alta pressão ou aplicações outras onde a gaxeta seja
bastante apertada para evitar vazamentos, há o surgimento de um atrito considerável contra a
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
haste, produzindo-se um histerese e tempo morto maior que o limite normalmente aceito.
Nesses casos, aconselha-se a utilização de um posicionador para enviar maior volume de ar,
compensado de atraso na resposta da válvula devido às excessivas forças de atrito nas gaxetas.
As vezes é desejável operar uma válvula de controle, utilizando-se apenas de uma parte
da faixa do sinal de saída do controlador. Isto pode ser realizado se especificarmos um
posicionador para esta utilização particular. Um arranjo comum é o de ter uma válvula e um
posicionador operando sobre 3 a 9 psig de sinal de saída do controlador, enquanto que outra
válvula e posicionador opera sobre 9 a 15 psig de saída do mesmo controlador.
A maioria dos posicionador são lineares, isto é, eles mudam a posição da haste da
válvula linearmente em relação ao sinal de saída do controlador.
Contudo, alguns posicionadores possuem meios geralmente um excêntrico de mudar
essa relação linear, e portanto, alteram característica de vazão da válvula.
Natureza do meio fluído: Se o fluído do processo tende a grudar ou aglomerar-se nas
partes da válvula, provocando um aumento do atrito entre as partes móveis o uso do
posicionador é recomendado para proporcionar força adicional necessária para vencer esses
atritos.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Podemos concluir, do acima exposto que, basicamente, a utilização de um posicionador
acoplado à válvula de controle nos assegura que, a posição do obturador de válvula seja sempre
proporcional ao valor e pressão de saída do controlador, independente das forças de atrito na
gaxeta,, histerese do atuador a diafragma ou forças de desequilíbrio do fluído sobre o obturador
da válvula.
As alterações e uso recomendados que foram mencionados no ítem 7.3. são considerados
tradicionais. Contudo, recentes estudos e pesquisas têm indicado que, o uso de um posicionador
pode prejudicar a qualidade do controle em processo rápidos, tais como: pressão e vazão de
líquidos. Onde, necessita-se, por exemplo, de maiores pressões de ar, para efeito de fechamento
da válvula ou de maior rapidez de operação, está recomendando-se a utilização do "booster"no
lugar do posicionador.
Para processos lentos, como a maioria dos sistemas térmicos, (nível de líquido e alguns
processos de pressão de grande volume de gás), o posicionador deve melhorar a qualidade do
control.
6.2-Válvulas Solenóides.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
- Tipos de válvulas (Solenóides utilizadas para controle automático).
Tem uma conexão de entrada e uma de saída. Proporcionam vedação total, abrem e
fecham
um orifício em função do comando elétrico.
Têm três conexões e dois orifícios, um estará sempre fechado enquanto o outro estiver
aberto e vice-versa.Estas válvulas podem ser usadas para aplicar ou exaurir pressão de uma
válvula
operada por motor a diafrágma ou operada por cilindros de simples efeito, com retorno à
mola.Têm aplicações para selecionar ou dirigir fluxos através de suas conexões.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
São geralmente utilizadas para comando de cilindros de duplo efeito. Estas válvulas têm
qua-
tro conexões: uma de pressão, duas para cilindro e uma de exaustão.
Em uma posição da válvula, sempre em função do comando elétrico, a pressão é
aplicada a um lado do cilindro e do outro lado é conectado a exaustão.
Na outra posição da válvula a pressão e exaustão, se invertem. As válvulas-solenóides de
quatro vias são construídas com bobina única ou dupla, para atender a diferentes requisitos de
comando e segurança..
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
6.3 - Servomecanismo.
- Servomotor.
Os servoacionamentos são utilizados nas mais diversas aplicações industriais nas quais
elevada dinâmica, controle de torque, precisão de velocidade e posicionamento são fatores
decisivos para o aumento da qualidade e produtividade.
* Principais Aplicações:
.Dosadoras;
.Bobinadeiras;
.Retrofittig;
.Máquinas-ferramenta;
.Máquinas de corte e solda e
.Sistemas de posicionamento.
- Posicionador Linear.
* Principais Aplicações.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br
Elaboração: Professor William da Silva Vianna.
http://www.cursostecnicos.t5.com.br