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5. Neste tópico o autor traz conceitos referentes aos tipos de conhecimento intuitivo,
onde o objeto é imediatamente apreendido pelo homem, tudo que nos é dado nas
experiências externas e internas é imediatamente apreendido por nós, se tratando de
intuição o que deve ser levado em consideração não é o que se refere as coisas
apreendidas, mas sim uma intuição não sensível, espiritual, não podendo ser negada, a
intuição também está baseada no juízo que temos das leis lógicas do pensamento,
podendo concluir que no inicio e no final de nosso conhecimento existe uma
apreensão intuitiva, ou seja tanto o dado que percebemos a partir do nosso
conhecimento, quanto os princípios últimos que constituem seu fundamento são
apreendido de modo imediato e intuitivo.
A história do problema da intuição perpassa em linhas gerais antes os olhos de nosso
espírito, o primeiro a falar num olhar espiritual, numa intuição no sentido estrito foi
Platão. Segundo ele, as idéias imediatamente percebidas pela razão são vistas
espiritualmente, tratando-se de uma intuição material, pois o que vemos são dados
materiais, conteúdos espirituais determinados. Para Plotino a visão do noûs, ocupa o
lugar da visão das idéias, a visão do nôus é uma atividade puramente intelectual, ele
reconhece também a existência de uma intuição imediata do uno, o mais alto principio
da realidade, no tratado “da contemplação”, a existência de Deus para Plotino era
vista muito mais como aspecto racional, envolto de sentimentos, do que ligados a
racionalidade, dando ao homem a capacidade de sentir.
Agostinho também teve sua teoria influenciada por Plotino, para o padre da igreja o
nôus coincide, com o Deus pessoal da cristandade, a partir da obra de Agostinho, a
idéia de uma visão mística de Deus irá terminar na mística medieval, surgindo como
oposto da escolástica de orientação intelectualista, a escolástica só reconhecia um tipo
de conhecimento que era o racional discursivo, enquanto que a mística defendia o
direito da intuição, em especial a intuição religiosa.
O correto e o incorreto no intuicionismo