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A história da saúde Pública no Brasil inicia por volta de 500

anos atrás, quando o país foi descoberto pelos portugueses.


Desde essa época que quem não tem condições sofre com a
ausência ou a má qualidade da saúde ofertada pelo Governo. No
período colonial apenas os Colonos tinham acesso a médicos e
aos tratamentos conhecidos na época, a pobreza e,
principalmente, os índios tinham acesso a curandeiros e a
hospitais, financiados pelas igrejas, por meio de atendimentos
filantrópicos. Após a independência, mudanças começam a
acontecer, por exemplo, foram criados órgãos para vistoriar a
higiene pública, mas ainda não era suficiente e o império termina
com a agravamento de saúde da mesma maneira.
Após a Proclamação da República surge uma esperança de
melhorar o sistema da saúde no país. Porém, o período de 1900
a 1920 foi marcado por reformas urbanas e sanitárias por causa
das constantes Epidemias que a população estava sofrendo,
como, a da Febre Amarela, da Varíola e da Gripe espanhola, que
matou mais de 300 mil brasileiros. Para combater o momento de
surto das doenças e para o crescimento do país, o Governo
instaurou um regime sanitarista excludente, que acentuou as
desigualdades e preconceitos com os pobres, e, também, uma
política de vacinação obrigatória contra a varíola com muita
violência e sem muitas informações, o que deixa a população
relutante a aderir espontaneamente ao movimento da
vacinação.
Em 1923, com greves gerais acontecendo no país, fica
consolidada assistência médica e aposentadoria para os
trabalhadores. E em São Paulo, Dr. Geraldo de Paula Souza, inicia
as obras do Centro de Saúde, de maneira social e educativa, que
é a substituição dos guardas e inspetores por médicos e
educadores sanitaristas.
Após a ameaça da Segunda Guerra Mundial, o Governo cria
o SESP, com financiamento dos Estados Unidos, que tem o
objetivo de combater a malária e proteger os soldados da
borracha, é uma inciativa com interesses políticos, mas faz parte
da saúde pública para ajudar combater pandemias e levar saúde
para lugares de difícil acesso.
Em 1950, Getúlio Vargas que foi deposto em 1945, retorna
como candidato a presidência. No seu governo é criado o
Ministério da Sáude para fortalecimento das ações da saúde
pública, com a medicina preventiva e com programas verticais.
Na ditadura militar, o Governo Federal financia as
instituições privadas para a construção de hospitais particulares,
que passaria atender trabalhadores inscritos na previdência
social. Após a concretização dos financiamentos os hospitais se
descredenciam do INAMPS e passam a deixar a sociedade sem
atendimento médico.
Finalmente, em 1988, com a Constituição Federal nasce o
SUS, que tem como princípios; a Universalidade, a Integralidade,
a Equidade e a participação social. Dessa forma, a saúde surge
como direito fundamental para todos os brasileiros. Em 2006, 20
anos após a Oitava Conferência de Saúde que foi apresentado o
relatório que serviu de base para a criação do SUS, é discutido
sobre o sistema ser a maior política pública que vigora no país,
mas que ainda possui muitas dificuldades por desvio de verbas,
crises e afins. Mesmo com inúmeros feitos, como a criação dos
programas PSF, PROFAE e RET-SUS que inclusive contribuem até
os dias atuais, por causa das corrupções dos governantes ainda
buscamos por saúde de qualidade.

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