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Bruno Maroni
Editora Charpentier
Direitos autorais © 2020 Editora Charpentier
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M354c
Maroni, Bruno.
Cristianismo e cultura pop [recurso eletrônico] / Bruno Maroni. — Brasília, DF:
Charpentier, 2020.
324 kb. : ePUB : il. (algumas color.).
Inclui referências bibliográficas.
ISBN: 978-65-990438-7-1
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Bibliotecário responsável:
Jônathas Rafael Camacho Teixeira dos Santos (CRB-1/2951)
À minha família: Celso, Márcia, Isabela e Beatriz.
Página do título
Direitos autorais
Dedicatória
Prefácio - A tinta que faltava para a igreja
Notas iniciais
Introdução
Capítulo 1 - Cultura pop: conceitos preliminares, história,
abordagens e categorias
Capítulo 2 - Os cristãos e a cultura pop: posturas, modelos de
relação, incursões teológicas e relev
Capítulo 3 - Os cristãos e a Cultura Pop: um caminho para o
engajamento
Capítulo 4 - Achtung Baby
Para terminar
Apêndice A
Apêndice B
Referências Bibliográficas
Prefácio - A tinta que faltava para a igreja
Pedro Lucas Dulci[1]
Ainda no quarto século d.C., quando a igreja cristã via crescer seu
desafio de interação cultural, o teólogo patrístico Tertuliano protestou:
“Que relação há entre Atenas e Jerusalém? Que importância a
Academia de Platão tem para a igreja?”[6]. Os desafios da relação
entre teologia cristã e cultura prosseguem. Que tipo de perguntas um
teólogo cristão do século XXI faria? Talvez pensasse: o que há entre
a igreja e a música popular, a indústria cinematográfica e os serviços
de streaming? Qual a relação entre os cristãos e os complexos
esportivos, exposições de arte, moda, publicidade, redes sociais,
shoppings centers, histórias em quadrinho, jornais e seriados?
O contato cristianismo-cultura popular[7] tem se mostrado
(potencialmente) problemático, sendo representado por movimentos
pendulares que vão da reclusão à aceitação irrestrita. Tipicamente, a
igreja evangélica brasileira se acomodou a atitudes historicamente
sedimentadas no que diz respeito à cultura popular. Em resumo,
transita entre o dualismo sagrado/secular alienante, a abstinência, a
reatividade ou, por fim, a conformidade. As formas de pensamento
implícitas nessas posturas e práticas, no entanto, são insuficientes e
insatisfatórias se o propósito é interagir com a cultura popular a partir
da fé cristã.
Sendo assim, precisamos analisar a importância da cultura
pop para benefício do cristianismo; compreendê-la, investigá-la e
reconhecer suas contribuições. O contrário também vale: o contato
com a singularidade, abrangência e profundidade da fé cristã é
promissor para o entendimento e desenvolvimento da cultura
popular. No entanto, pouco material é publicado sobre o assunto –
especialmente em língua portuguesa. A reflexão, que hoje é
escassa, pode cooperar para que o evangelicalismo brasileiro[8]
apure sua percepção das dinâmicas culturais e desenvolva-se nesse
aspecto. O alerta de Imre Szeman e Susie O’Brien, teóricos de
estudos culturais, é pertinente para este contexto:
[...] a cultura pop está passando por mudanças que
remodelam como e onde a experimentamos, - as quais
modificam também o que essas experiências representam para
o modo que nos engajamos em nossas vidas. Novas tecnologias
têm desempenhado papel proeminente nessas mutações:
estamos mais conectados do que nunca [...], e há novas formas
de cultura popular emergindo como resultados das novas
tecnologias - ou pelo menos a promessa dessas novas formas.
[...] É importante não subestimarmos o significado dessas
mudanças.[9]
– Steve Turner
O pop e o sagrado
Gordon Lynch assume que o estudo da cultura popular se
tornou estimado nos espaços acadêmicos cristãos principalmente a
partir da década de 1970, tendo como motivação a tentativa de
revitalizar as disciplinas teológicas e das ciências da religião,
reduzindo o volume de discussões abstratas e focando em questões
comuns a um público mais amplo. Essa reformulação progressiva na
teologia, segundo Lynch, desdobra-se em quatro abordagens em
relação à cultura. São elas:
– Ted Turnau
O U2 na história do rock
Para a leitura de um artefato inserido no contexto da música
pop, o primeiro movimento interpretativo é localizarmos no cenário
musical popular o artista/autor do texto em questão. Portanto, vale
observarmos o lugar da música no universo da cultura pop e o do U2
no cânon da música popular, especialmente do rock.
STANLEY, Bob. Yeah! Yeah! Yeah! The history of pop music from
Bill Haley to Beyoncé. Edição Kindle: 2013.
STOKES, Niall. U2: the stories behind every song. Edição Kindle:
2011
______________. Hungry for heaven: rock ‘n’ roll & the search for
redemption. London-ENG: InterVarsity, 1995.