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ESPORTE EDUCACIONAL COM INTERVENÇÃO EM CENTRO

SOCIOEDUCATIVO

Mateus Furbino Alvarenga


Felipe Barbosa Santos
Diego Meireles Ferreira
Cleber Siman de Amorim

RESUMO

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INTRODUÇÃO

De acordo com a lei nº 9.615/98, batizada como Lei Pelé, “o esporte em nosso
país é caracterizado nas seguintes dimensões: Esporte de Participação que é praticado de
modo voluntário, compreendendo as modalidades esportivas praticadas com a finalidade
de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção
da saúde e na preservação do meio ambiente. O Esporte de Rendimento que é praticado
segundo normas gerais e das regras de práticas desportivas nacionais e internacionais
com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do país e estas
com as de outras nações. O Esporte Educacional que é praticado nos sistemas de ensino
e em formas assistemáticas de educação, evitando a seletividade, a
hipercompetitividade, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do
indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer.”
Dessa forma, de acordo com o o site “esporteeeducação.org.br”, o Esporte
Educacional se baseia em alguns princípios, sendo eles:
Inclusão de Todos, que consiste em criar consiste em criar condições e
oportunidades para a participação de todas as crianças e jovens no aprendizado do
esporte, desenvolvendo habilidades e competências que possibilitem compreender,
transformar, reconstruir e usufruir as diferentes práticas esportivas;
A Construção Coletiva que se define pela participação ativa de todos os
envolvidos na estruturação do processo de ensino e aprendizagem do esporte. Sendo
assim, é imprescindível que alunos, professores e comunidade sejam co-responsáveis e
co-gestores do planejamento, execução, avaliação e continuidade dos programas e
projetos;
O Respeito à Diversidade que consiste em perceber, reconhecer e valorizar as
diferenças entre as pessoas no que se refere à raça, cor, religião, gênero, biótipo, níveis
de habilidades. Entendendo a diversidade como uma oportunidade de aprender com as
diferenças, é importante diversificar as metodologias de ensino, favorecendo a
convivência e a aprendizagem compartilhada;
A Educação Integral que se define pela compreensão do esporte como
possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, psicomotor e socioafetivo.
As ações pedagógicas devem abordar os conteúdos em dimensões conceitual, atitudinal
e procedimental;
E Rumo à Autonomia que consiste no entendimento e na transformação do
esporte como meio para uma educação emancipatória que se baseia no conhecimento,
no esclarecimento e na auto-reflexão crítica para superar o modelo de esporte,
atualmente difundido, em que prevalece a exclusão, a violência, o sexismo, o elitismo e
a influência e imposição de modelos pela mídia. Portanto, a autonomia constitui-se na
capacidade dos atores sociais em analisar, avaliar, decidir, promover e organizar a sua
participação e de outros nas diversas práticas esportivas.
Umas das experiências que se teve no dia da intervenção foi quando os
adolescentes do Centro Socioeducativo São Francisco Francisco se debateram para
resolver como a atividade deveria se desenvolver para gerar um melhor desempenho e
resultado, respeitando as especificidades de cada um.
Dessa forma, o objetivo deste relato foi realizar atividades com base nos
princípios do Esporte Educacional a fim de trazer novas experiências para os
adolescentes e educar através do esporte.

METODOLOGIA

A intervenção foi feita no Centro Esportivo da Univale, com os acadêmicos da


própria universidade sendo os que ditaram as atividades e os adolescentes do Centro
Socioeducativo São Francisco de Assis.
Em primeiro plano tivemos aulas sobre as 3 dimensões dos esportes e algumas
atividades com o objetivo de colocar em prática o que aprendemos. Foram agendados
encontros pelo professor com o Centro Socioeducativo para iniciar algumas observações
para a prática de observação. Posteriormente foi marcada uma visita técnica para o
centro a fim de conhecer o dia a dia dos adolescentes que cumprem medidas
socioeducativas em decorrência de atos infracionais, realizar mapeamento do lugar e
algumas informações. Dessa forma, foi realizada uma roda de conversa onde os dois
alunos que foram para a visita técnica apresentaram seus relatos. Sendo assim, nos foi
passado um roteiro de intervenção para realizar um plano de aula do curso de Educação
Física da UNIVALE, para um sábado, consistindo numa manhã de atividades oferecidas
aos adolescentes do Centro Socioeducativo São Francisco de Assis.
No dia do encontro dos acadêmicos da UNIVALE com os adolescentes do
Centro Socioeducativo, os planos de aula foram feitos, colocados em prática e foram os
seguintes esportes: Voleibol, Natação, Atletismo e Futsal. Os adolescentes ficaram
animados com as atividades ofertadas e realizaram tudo o que lhes foi pedido de forma
bem tranquila e ativa.

1 MARCO TEÓRICO

A fim de compreender e nos aprofundar mais sobre como funcionava o esporte


para os centros socioeducativos, acabamos por nos deparar com a Lei n° 9.615 (Lei
Pelé). Esta lei, em relação ao esporte educacional e esporte participação, dissemina,
também, a importância do esporte educacional, semelhante com o que foi proposto aos
participantes, tais como desenvolvimento integral da pessoa e prática do lazer, além da
proposta de execução de atividades lúdicas, sem presença de regras oficiais.
O esporte educacional, trabalhado de forma correta pode trazer diversos
benefícios para os praticantes. Santos et al (2006, p. 22) cita que:
Desenvolver experiências de grupo, potencializar os mecanismos
individuais de auto controle e valorizar a estruturação das relações inter
pessoais, aquisição de habilidades físicas e cognitivas, além da consecução de
hábitos valores para a vida social, contribui ainda, para a superação da
resistência à frustração e aceitação da norma e tarefas de seu grupo social,
respeitando a solidariedade comum com os outros.

Em busca de resultados semelhantes, foi realizada a intervenção em questão.

2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o processo de construção das atividades presentes no plano de aula, se
teve a expectativa de que as atividades seriam executadas sem muita dificuldade, porém,
durante a execução foram feitas algumas intervenções para que os participantes
conseguissem melhores resultados e evitar que eles perdessem o interesse no exercício.
Um outro ponto a se destacar sobre as expectativas, foi como seria o empenho
dos alunos durante a atividade principal, visto que durante nossas aulas, foi uma das
atividades mais bem aceitas, esperávamos algo semelhante da parte deles. Contudo, as
atividades foram adaptadas para que eles participassem e se entregassem mais à prática.
Durante a prática, foi observado que os adolescentes do centro socioeducativo,
tiveram pouca experiência com a atividade, mesmo com algumas vivências com o vôlei.
A primeira atividade teve como objetivo a coletividade, e fazer com o que os
adolescentes acertassem uma quantidade de cestas em determinado espaço de tempo
sendo separados em 2 grupos. Uma equipe teve dificuldades para fazer essa atividade
por falta de conhecimento sobre o esporte. Já a outra equipe teve vários acertos e
maneiras de praticar a coletividade. Enfim, um dos outros objetivos dentro dessas
atividades ofertadas era para que eles entendessem que nem tudo no esporte é
competição e individualismo, e sim a cooperação e participação de todos.
Presume-se que, pegando como base o Esporte Educacional, é bastante
complexo educar através do esporte, por mais que alguns adolescentes do Centro
Socioeducativo agiram de forma tranquila, chegar no objetivo em si da aula é
complicado. O controle da turma foi mantido para que todas as atividades fossem feitas,
porém a falta de conhecimento do esporte, habilidades, por parte dos alunos,
dificultaram um pouco nossos objetivos.

Nosso objetivo, que era vivenciar a construção da coletividade entre os alunos


com a participação ativa de cada um a fim de estruturar o ensino e a aprendizagem do
voleibol, acreditamos que foi concluído, foi uma experiência incrível que com certeza
agregou bastante para o nosso conhecimento como alunos da ementa do curso de
Educação Física.
CONCLUSÃO

5 REFERÊNCIAS

ANA MOSER (São Pauço). Instituto Esporte & Educação. Metodologia: objetivos do
esporte & educação. OBJETIVOS DO ESPORTE & EDUCAÇÃO. 2021. Disponível
em: https://esporteeducacao.org.br/metodologia-iee/. Acesso em: 21 nov. 2021.

SIMÕES, Rafael Augusto. Manifestações desportivas: o desporto educacional, de


participação, de rendimento e de formação. 2016. 1 f. Tese (Doutorado) - Curso de
Educação Física, Universidade, Univale, 2021. Cap. 1. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/jovemsenador/home/arquivos/textos-consultoria/tipos-de-
desporto#:~:text=A%20Lei%20Pelé%2C%20que%20institui,de%20rendimento%20e
%20de%20formação.&text=O%20desporto%20educacional%20pode%20ser
%20praticado%20em%20estabelecimentos%20escolares%20e%20não%20escolares..
Acesso em: 23 nov. 2021.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Casa civil, Lei n° 9615 (lei Pelé)


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm

MAIA, Maikon Moises de Oliveira. Dimensões sociais do esporte: perspectivas


trabalhadas nas escolas da cidade de Pau dos Ferros, RN. 2010. 1 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Educação Física, Universidade, Univale, Buenos Aires, 2021.
Cap. 1. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd144/dimensoes-sociais-do-
esporte-nas-escolas.htm. Acesso em: 25 nov. 2021.

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