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DISCIPLINA PROFETAS
PROVA
SEGUNDO GQ – SEGUNDA CHAMADA
Prof. João Luiz Correia Júnior

1º QUESITO
(Vale 5,0 pontos)

Mosaico do batismo de Jesus. Foto: Vatican News.

Lc 3,1-22 (Bíblia Edição Pastoral)


3,1 Fazia quinze anos que Tibério era imperador de Roma. Pôncio Pilatos era governador da Judéia; Herodes governava a Galiléia; seu
irmão Filipe, a Ituréia e a Traconítide; e Lisânias, a Abilene.
2 Anás e Caifás eram sumos sacerdotes. Foi nesse tempo que Deus enviou a sua palavra a João, filho de Zacarias, no deserto.

3 E João percorria toda a região do rio Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados,
4 conforme está escrito no livro do profeta Isaías:
«Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas.
5 Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão aplainadas; as estradas curvas ficarão retas, e os caminhos esburacados serão
nivelados.
6 E todo homem verá a salvação de Deus.»

7 João Batista dizia às multidões que iam para ser batizadas por ele:
«Raça de cobras venenosas, quem lhes ensinou a fugir da ira que vai chegar?
8 Façam coisas para provar que vocês se converteram, e não comecem a pensar: ‘Abraão é nosso pai’. Porque eu lhes digo: até destas pedras
Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.
9 O machado já está posto na raiz das árvores. E toda árvore que não der bom fruto, será cortada e jogada no fogo.»

10 As multidões perguntavam a João: «O que é que devemos fazer?»


11 Ele respondia: «Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa.»
12 Alguns cobradores de impostos também foram para ser batizados, e perguntaram: «Mestre, o que devemos fazer?»
13 João respondeu: «Não cobrem nada além da taxa estabelecida.»
14 Alguns soldados também perguntaram: «E nós, o que devemos fazer?» Ele respondeu: «Não maltratem ninguém; não façam acusações
falsas, e fiquem contentes com o salário de vocês.»
15 O povo estava esperando o Messias. E todos perguntavam a si mesmos se João não seria o Messias.

16 Por isso, João declarou a todos: «Eu batizo vocês com água. Mas vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno nem sequer
de desamarrar a correia das sandálias dele. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo.
17 Ele terá na mão uma pá; vai limpar sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas a palha ele vai queimar no fogo que não se apaga.»
2

18 João anunciava a Boa Notícia ao povo de muitos outros modos.


19 João repreendeu o governador Herodes, porque este se casara com Herodíades, a mulher do irmão, e porque tinha feito muitas outras
maldades. 20 Herodes ainda fez o pior: mandou prender João.

21 Todo o povo foi batizado. Jesus, depois de batizado, estava rezando. Então o céu se abriu,
22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba. E do céu veio uma voz: «Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro
o meu agrado.»

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Mc 1,14-15 (Bíblia Edição Pastoral)


14 Depois que João Batista foi preso, Jesus voltou para a Galiléia, pregando a Boa Notícia de Deus: 15 «O tempo já se cumpriu, e o Reino
de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia.»

Com base na imagem acima e nos textos de Lc 3,1-22 e Mc 1,14-15, é plausível concluir que:

I – Ao ser batizado por João Batista, Jesus teria tido a influência do profeta João Batista, que
exortava todos os israelitas à conversão (=metanoia, mudança de comportamento), e, por
um batismo nas águas do Jordão, prometia a salvação no juízo imintente de Deus. Só depois
que João foi preso, Jesus apareceu independentemente do Batista, com uma mensagem
semelhante.

II – A pregação do profeta João Batista não tem semelhnaça alguma com a pregação de
Jesus. João era um profeta apocalíptico-escatológico. Jesus não seguiu e nem se inspirou em
profeta algum. Sua missão não pode ser conisderada profética, pois ele veio como o Cristo,
enviado do Pai, tal como está apresentado no belo mosaico acima.

III – A pregação de Jesus seguiu a linha do profeta Isaías, conforme Lucas (4,17-21). O que
Jesus fez e ensinou demonstrava a chegada do Reino dos Céus (=Reino de Deus). A certeza
básica de Jesus era que tinha ocorrido uma mudança definitva em direção do bem. Satanás
fora vencido e o mal, essencialmente derrotado. Como anunciado pelos profetas, cheou os
tão esperados tempos messiânicos.

IV - João Batista foi um profeta que, tal como Jesus, propôs urgente metanoia, conversão,
mudança de comportamento. Contudo, seu profetismo era baseado na expectativa de que o
juízo final irromperia de forma imediata. Não há mais tempo para nada! Por isso dizia às
multidões: «Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a
mesma coisa.» (Lc 3,10-11).

Estão corretas APENAS as afirmativas:

(A) I e II
(B) I e III
(C) II e III
(D) I, III e IV
(E) I, II e IV

2º QUESITO
3

(Vale 5,0 pontos)


Explique, abaixo, a escolha que você fez acima.
(Caso queira, é só continuar a escrever na pág. 3 desta prova).

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