Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Base e altura:
Na maioria das situações, utilizamos a fórmula que relaciona a
base de um triângulo (b) e a sua altura (h):
Fórmula de Heron:
Quando sabemos a medida de todos os lados de um triângulo, podemos calcular sua
área utilizando a fórmula de Heron. Nela vamos relacionar metade do perímetro (p) -
também conhecido como semiperímetro - com os lados do triângulo (a, b e c):
Triângulo retângulo:
Para triângulos retângulos precisamos apenas conhecer a medida de
seus dois catetos (a e b) e aplicarmos a primeira fórmula usando “b”
como base e “a” como altura (ou vice-versa):
Importante: lembre-se que com triângulos retângulos podemos usar ferramentas como
senos, cossenos e o próprio teorema de pitágoras para resolver os problemas. Em alguns
casos essas ferramentas são necessárias para calcular os lados dos catetos.Importante:
lembre-se que com triângulos retângulos podemos usar ferramentas como senos, cosse-
nos e o próprio teorema de pitágoras para resolver os problemas. Em alguns casos essas
ferramentas são necessárias para calcular os lados dos catetos.
Dica: essas últimas duas fórmulas tem uma segunda utilidade para questões em que você
quer descobrir os raios das circunferências inscrita ou circunscritas à triângulos. Para isso,
você só precisa substituir a área e a medida dos lados/semiperímetro e isolar o raio.
FUNÇÕES
Uma função f é uma relação binária entre dois conjuntos A e B que satisfaz o seguinte: para
todo x que está em A, existe apenas um y que está em B de forma que o par (x,y) pertençam à
relação f.
Podemos definir uma função através da lei de formação – que é uma regra que estabelece de
qual forma os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos do conjunto B.
Tipos de funções
Existem vários tipos de funções mas, para o Enem, focaremos em estudar a função afim e a
função quadrática.
Função afim:
A função afim ou função do 1º grau é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)=𝑎𝑥+𝑏,com 𝑎≠0.
Para esta função, seu domínio e sua imagem são ambos o conjunto ℝ. O gráfico de uma função
afim é uma reta. O coeficiente a da função é o coeficiente angular da reta (ou declividade) e o
coeficiente b é o coeficiente linear.
O valor de a está associado à inclinação da reta em relação ao eixo 𝑥 e o valor de 𝑏 indica em
que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.
A função afim possui apenas uma raiz e este valor é encontrado a partir de:
Função quadrática
A função quadrática (ou função do 2º grau ) é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)⇐𝑎𝑥²
+b𝑥+c, com 𝑎≠0. O gráfico desta função é uma parábola. O coeficiente a relaciona-se com a
Se 𝑏>0 a parábola está “subindo” quando corta o eixo 𝑦 e se 𝑏<0 a parábola está “descendo”
quando corta o eixo 𝑦.
Se ∆>0 a função possui duas raízes reais distintas. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em dois pontos distintos.
Se ∆=0 a função possui duas raízes reais iguais. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em apenas 1 ponto.
Se ∆<0 a função não possui raízes reais. Nesse caso o gráfico da função não intersecta o eixo 𝑥.
A parábola possui um eixo de simetria que é uma reta paralela ao eixo y e que passa pelo seu
vértice.
A imagem da função quadrática será do vértice “para cima” se 𝑎>0 ou será do vértice “para
baixo” se 𝑎<0.
O vértice é utilizado em exercícios que envolvem encontrar um ponto de máximo ou de mínimo
de uma certa função quadrática.
Podemos analisar o comportamento das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio
a função é crescente, decrescente ou constante.
Podemos estudar os sinais das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio a função
é positiva, negativa ou nula.
Existem funções chamadas de “funções definidas por várias sentenças”, as quais possuem uma
Atenção!
É importante lembrar que precisamos igualar o número de casas decimais entre o dividendo e o
divisor. Uma maneira de fazer isso, é multiplicar ambas as partes por potências de 10 (10, 100,
1000, …) de forma a sumir com a vírgula - precisamos escolher a potência com o mesmo
número de zeros que o número de casas decimais depois da vírgula. Depois disto, basta efetuar
a divisão normalmente!
Exemplos:
Vírgula no dividendo:5,68 4
Veja que o número 5,86 possui duas casas decimais depois da vírgula, por isso, vamos multipli-
car o dividendo e o divisor por 100, dessa forma, eliminamos a vírgula da divisão. Veja que
embora o 4 seja um número inteiro (sem vírgula), também precisamos multiplicá-lo por 100. Ao
multiplicar ambas as partes por 100, obtemos: 568 400
Nesse caso, ambas as partes possuem números decimais. Para resolver esse tipo de problema,
vamos comparar o dividendo e o divisor e ver qual deles possui mais casas decimais após a
vírgula. Aqui, o dividendo possui uma casa decimal depois da vírgula e o divisor possui duas,
portanto, vamos multiplicar ambas as partes por 100, para eliminar a vírgula do dividendo.
Assim, obtemos a seguinte divisão: 15050 215
GRÁFICOS DE SETORES
Gráficos de setores, comumente conhecidos como gráficos de pizza, são representações gráfi-
cas onde um conjunto é representado por um círculo completo (360º), este será dividido em
setores circulares de forma que cada setor representa parte do conjunto. Um gráfico de setores
bem organizado terá um título e legenda adequados.
É muito importante lembrar que a área de cada setor circular está diretamente relacionada à
frequência referente àquela parte do conjunto. Por exemplo, se um gráfico desse tipo é dividido
entre duas partes exatamente na metade, saberíamos que ambas as partes têm uma mesma
frequência de 50%. Da mesma forma, se um gráfico de setores for dividido em duas partes
sendo que uma é maior que a outra, saberíamos que a parte maior possui mais frequência que a
parte menor.
Frequência através de graus (º): refere-se a quantos graus do círculo aquela parte ocupa. Exem-
plo: em uma eleição os candidatos que votaram branco, nulo ou se ausentaram soma 54º no
gráfico de setores dessa eleição.
Você pode converter as frequências entre porcentagem e graus livremente, basta lembrar que
1% equivale a 3,6º. Exemplos:
Converter 30% em graus: como cada 1% vale 3,6º, 30% será 30 vezes 3,6º que é equivalente a 108º;
Converter 54º em porcentagem: como temos 1% a cada 3,6º, precisamos dividir os 54º por 3,6, o
equivalente a 15%.
Entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre a frequência absoluta. Para converter dados
de frequência absoluta para frequência em graus ou percentual, precisamos saber o quanto
temos no todo.
TIPOS DE FUNÇÕES
Funções trigonométricas: as funções desse tipo que mais aparecem são as funções seno e
cosseno, com a tangente aparecendo raramente. É crucial lembrar a relação dessas funções
com o círculo trigonométrico, já que ele nos permite comparar o valor dessas funções para
diferentes ângulos e também memorizar o valor delas para ângulos notáveis.
Coeficientes: em uma função de primeiro grau a constante “a” que acompanha o x é chamada
de coeficiente angular, já a constante “b” é chamada de coeficiente linear.
Crescente ou decrescente: esse tipo de função pode ser crescente ou decrescente, e essa carac-
terística vai depender do sinal do coeficiente angular. Se “a” for positivo a função será crescen-
te, se “a” for negativo, será decrescente;
Raíz: uma função de primeiro grau só terá uma raíz, você pode obter
ela usando a fórmula
Funções de segundo grau: as funções de segundo grau são aquelas com um formato parabólico
- que parecem um sorriso. Elas são definidas por
Concavidade: a parábola de uma função de segundo grau pode ter a sua concavidade para
cima (positiva) ou para baixo (negativa). Podemos verificar a concavidade de uma parábo-
la através do sinal da constante “a” que acompanha x2, se a for positivo, a concavidade da
parábola será positiva (sorriso feliz), se a for negativo, a concavidade da parábola será
negativa (sorriso triste);
Pontos de vértice, máximo e mínimos: parábolas com concavidade positiva terão pontos de
mínimo, isto é, onde a função assume o menor valor possível. Já parábola com concavidade
negativa terão pontos de máximo. Ambos serão chamados de vértice da função e suas
coordenadas, x e y, podem ser encontradas usando as fórmulas
COMBINAÇÕES E ARRANJO
Quando falamos de combinação e arranjo estamos interessados em descobrir de quantas
formas possíveis podemos organizar certo grupo, dadas algumas condições.
Agora, considere novamente um conjunto A de n elementos e dessa vez queremos criar subg-
rupos de r elementos de A, com r<n.
Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos não repetidos:
Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos repetidos:
A diferença entre o arranjo e a combinação é que no arranjo a ordem dos elementos importa,
Atenção!
mas no caso da combinação, a ordem não importa. E faz parte da interpretação do exercício
entender se a ordem dos elementos importa ou não.
Exemplo de arranjo: pódio de uma corrida pois importa a ordem dos participantes para o rece-
bimento do prêmio.
Exemplo de combinação: Dadas 7 frutas, formar vitaminas contendo 3 frutas. Se você formou a
vitamina na seguinte ordem: mamão, morango e melancia este grupo é o mesmo que se você
tivesse formado na ordem morango, mamão e melancia.
PERMUTAÇÕES
PORCENTAGEM
isso, podemos usar a seguinte fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p
Aumento percentual: é quando somamos a um valor inicial uma porcentagem dele próprio. Para
é a porcentagem de aumento.
Exemplo: uma ação que vale 10.000 reais cresceu em 30%. Qual o valor final da ação?
Neste caso, 10.000 reais é o valor inicial e 30% é a porcentagem de aumento. Usamos a fórmula
para calcular o valor final que fica em 13.000 reais.
próprio. Para isso, usamos a fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p é
Desconto percentual: é quando descontamos de um valor inicial uma porcentagem dele
a porcentagem de desconto.
Exemplo: um produto que custava 200 reais teve um desconto de 15%. Qual o valor inicial
da ação?
Neste caso, 200 reais é o valor inicial e 15% é a porcentagem de desconto. Usamos a fór-
mula para calcular o valor final que é de 170 reais.
Exemplo: um reservatório de água com capacidade de 1.000 litros está cheio, o nível de
água cai em 20% e logo em seguida volta a crescer mais 20% do nível atual. Ao final desse
intervalo, o reservatório continua cheio?
Embora uma resposta natural para essa pergunta seja positiva - já que a diminuição e o
aumento são iguais percentualmente - a resposta certa será “Não”. Isso acontece já que o
segundo aumento é baseado no nível de água depois do decrescimento. Isto é, precisamos
primeiro calcular o nível de água depois dele baixar 20% e, em seguida, usar esse valor
como valor inicial para o aumento de 20%:
Veja que o valor final será de 960 litros, 40 litros a menos que a capacidade máxima.
SISTEMAS 2X2
Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações que têm um resultado em
comum. É um conteúdo que além de aparecer nas provas de matemática, pode também apare-
cer em outras áreas do conhecimento.
Para o ENEM, vamos focar nosso estudo em sistema de equações 2x2,
isto é, aqueles que possuem duas equações e duas variáveis. Eles vão
ter a seguinte forma:
Onde “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f” são números reais. Além de aprender a resolver os sistemas
- achar soluções para x e y para ambas as equações - também precisamos aprender a
montar os sistemas a partir do enunciado das questões. Vamos ver um exemplo:
Em uma fábrica de canetas existem dois tipos de embalagens, “x” e “y”, com tamanhos
diferentes. Sabe-se que para encher uma embalagem “x” e uma embalagem “y” é
necessário um total de 17 canetas. Além disso, sabe-se que um cliente pode comprar 22
canetas, separadas em duas embalagens “x” e uma embalagem “y”. Quantas canetas
cabem em cada tipo de embalagem.
As variáveis são o número de canetas por tipo de embalagem. Da primeira parte do enun-
entes, ficamos com 17 canetas, dessa forma podemos escrever a equação: x+y=16
ciado, sabemos que se somarmos a quantidade de canetas em duas embalagens difer-
O método da substituição consiste em uma das equações isolar uma das variáveis e em
seguida substituir o valor obtido para essa variável na outra equação. Saca só:
Vamos usar o sistema que montamos no exemplo anterior. Na equação x+y=16 vamos
isolar a variável y, dessa forma ficamos com: y=16-x
Por fim, substituímos esse valor de x na expressão encontrada para y: y=16-x y=16-4 y=12
Portanto, uma resposta para o sistema é x=4 e y=12, que são o número de canetas que
cabe em cada tipo de embalagem.
Atenção: é importante lembrar que um sistema linear pode ter uma, nenhuma ou infinitas
soluções.
PROBABILIDADE
Estudamos em probabilidade a chance de algo acontecer. Sendo assim, as noções de experi-
mento aleatório, espaço amostral e evento são a base para o estudo da probabilidade.
Como eventos são conjuntos, podemos ter: união de dois eventos, intersecção de dois eventos
e complementar de um evento. Veja:
A cada evento associamos um valor numérico que representa a chance daquele evento acon-
Atenção!
Desmatamento
e queimadas
Poluição
Mitocôndria: responsável
Célula procarionte: não pela respiração celular.
possui organelas celulares
membranosas e núcleo orga- Membrana plasmática: responsável
nizado (sem carioteca). Está por delimitar a célula, proteger e
presente nos domínios selecionar o que entra e sai do
Archaea e Bacteria. ambiente celular.
GENÉTICA
Conceitos básicos de genética Gene dominante: é o gene que expressa sua
característica fenotípica tanto em homozigose
Cromossomos homólogos: cromossomos quanto em heterozigose.
com mesmo formato e tamanho, perten-
centes a um mesmo par. Ex.: 22 pares de Gene recessivo: gene que expressa sua carac-
autossomos das células humanas. terística apenas em homozigose.
Cromossomos autossomos: todos os
cromossomos que não são sexuais. Homozigoto: indivíduo que possui alelos iguais
para um mesmo gene (em um mesmo lócus).
Cromossomos sexuais: na espécie humana,
são os cromossomos X e Y. Eles possuem os Heterozigoto: indivíduo que possui alelos
genes que determinam as características diferentes em um mesmo lócus.
sexuais, além de outros genes.
Lócus gênico: posição ocupada por um Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo.
alelo no cromossomo.
Fenótipo: características expressadas em um
Alelos: genes que ocupam o mesmo lócus indivíduo. É resultado da interação entre o
nos cromossomos de um mesmo par e que genótipo e os componentes ambientais.
determinam variedades diferentes de um
mesmo caráter.
“ Nas células somáticas, os fatores (genes) “ Quando, num cruzamento, estão envolvidos
se encontram aos pares, mas durante a dois ou mais caracteres, os fatores que os
formação dos gametas eles se separam, determinam são distribuídos de modo inde-
mostrando-se isolados ou segregados.” pendente uns dos outros.”
Pode ser aplicada, por exemplo, para analis- Pode ser aplicada, por exemplo, para analisar-
armos casos de mono-hibridismo com mos casos de di-hibridismo, como a análise de
dominância completa, como no caso da Mendel em relação às cores e formatos das
herança do albinismo, da cor dos olhos e da sementes de ervilhas, características geradas
miopia. Assim como polialelia, como no por genes que se segregam independente-
caso da herança do sistema ABO. mente na formação dos gametas.
REPRODUÇÃO
Reprodução assexuada Reprodução assexuada
Cissiparidade: ser unicelular duplica materi- Externa: fecundação que ocorre no ambi-
al genético e depois se divide formando ente. Em geral, ocorre em seres vivos de
dois novos indivíduos. ambientes aquáticos ou úmidos, o que evita
a desidratação dos gametas. Ex.: peixes
Brotamento: formação de broto que pode ósseos.
ou não se descolar do indivíduo-mãe, como
o que ocorre nas esponjas. Interna: quando a fecundação ocorre no
interior de um dos indivíduos envolvidos.
Esporulação: formação de esporos, células Ex.: seres humanos.
de resistência que ao encontrar condições
favoráveis dá origem a um novo indivíduo.
Ex.: esporos liberados pelos cogumelos.
EVOLUÇÃO
Lamarckismo
O meio cria necessidades que induzem a mu- As características adquiri-
danças de comportamento e adaptações das por um indivíduo ao
anatômicas nos indivíduos. longo da vida são transmiti-
das aos seus descendentes.
As novas características surgem do uso e do Ao longo das gerações,
desuso repetido de determinado órgão ou parte essas características se
do corpo em resposta às exigências do meio. acumulam gradualmente.
O meio seleciona os indivíduos em determinada popu-
lação que apresenta as características mais adaptadas
às condições de um ambiente em determinado tempo.
DOENÇAS
Termos importantes: ISTs que você deve lembrar:
Agente etiológico: Agente causador da *HIV/AIDS: Causada pelo HIV, um retro-
doença. vírus que ataca os linfócitos T4 ou CD4,
responsáveis pelo reconhecimento dos
Agente transmissor: Também conhecido antígenos e ativação de outras células do
como vetor. Serve como meio de trans- sistema imune.
missão de uma doença.
*Sífilis: causada pela bactéria Treponema
Hospedeiro intermediário: Ser vivo onde
pallidum. Inicialmente causa feridas na
o parasita se desenvolve ou se reproduz
genitália, depois manchas pelo corpo e
assexuadamente.
culmina com comprometimento do siste-
Hospedeiro definitivo: Ser vivo onde o ma nervoso e cardiovascular.
parasita finaliza seu ciclo vital, reproduz-
indo-se sexuadamente. Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
IMUNIDADE
ADAPTATIVA
REAÇÕES ORGÂNICAS
Reação de adição: ocorre em compostos insaturados, onde a insaturação será quebrada
em ciclanos.
Hidrogenação:
Cl Cl
Cl
Pela Regra de Markovnikov, o átomo de hidrogênio entra preferencialmente no carbono
insaturado, que é o mais hidrogenado.
Reação de hidratação
Nessa reação, ocorre a adição de água, formando um álcool.
OH
Reação de adição em ciclanos:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
Halogenação:
Cl
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
NO₂
CH₃ - CH - CH₃ + + HNO₃ → CH₃ - C - CH₃ + H₂O
CH₃ CH₃
SO₃H
CH₃ - CH - CH₃ + H₂SO₄ → CH₃ - C - CH₃
CH₃ CH₃
Reação de substituição em compostos aromáticos:
Halogenação do benzeno:
+ Cl - Cl → + HCl
Cl
Reação com haleto de alquila:
CH₂ - CH₃
+ HNO₃ → + H₂O
NO₂
ELETROQUÍMICA
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.
A pilha é uma reação química de oxirredução espontânea que gera corrente elétrica (i).
Quando uma substância sofre oxidação, ela perde elétrons, e quando sofre redução, ela recebe elétrons.
Vamos compreender como a pilha funciona utilizando a pilha de Daniel:
Pela imagem percebemos a existência de duas cubas eletro-
químicas, eletrodos metálicos, soluções e a ponte salina.
COMPOSTOS ORGÂNICOS
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.
*Em azul estão dados que você pode obter através dos
dados em preto, caso eles se apresentem nos enunciados.
REAÇÕES INORGÂNICAS
As reações químicas são rearranjos atômicos, onde os reagentes se transformam em produtos. Sendo assim,
nesse processo não há criação ou destruição de átomos ou moléculas.
Existem alguns fenômenos que podem identificar uma reação química, como: liberação de energia (calor,
luz); formação de gases; formação de um sólido (precipitado); mudança de coloração; mudanças de
cheiro/aroma, etc.
Temos quatro tipos de reações inorgânicas:
Síntese ou adição: reagentes interagem e formam Decomposição ou análise: uma substância
A + B → AB ABC → A + B +C
um produto. composta origina vários produtos.
AB + CD → AC + BD
ou substituição: Substância simples reage com entre os reagentes.
A + BC → AC + B
substância simples.
CaCO₃ + H₂SO₄ → CaSO₄ + H₂CO₃
Zn + Pb(NO₃)₂ → Zn(NO₃)₂ + Pb
TERMOQUÍMICA
A termoquímica compreende processos de transferência de calor nas reações químicas. Temos dois processos:
Endotérmico= absorve calor, com sensação de resfriamento, como por exemplo se passarmos álcool na
pele e assoprar.
Exotérmico = libera calor, com sensação de aquecimento, como nos processos de combustão.
Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.
Para uma reação química ocorrer ela absorve energia e quando forma produtos libera energia.
A entalpia (H) representa o conteúdo de energia que uma substância possui. A entalpia cresce à medida que se
avança nos estados físicos.
Calculamos a variação de energia (ΔH) para saber se houve absorção ou liberação de energia pela reação
∆H = Hp - Hr
química.
A + calor → B
A → B ∆H >0
A → B + calor
A → B ∆H < 0
MODELOS ATÔMICOS E DISTRIBUIÇÃO
Os elétrons ficam ao redor do núcleo divididos na eletrosfera em níveis de energia (K, L, M, N, O, P, Q).
Definição de solubilidade
A solubilidade ou coeficiente de solubilidade é o limite máximo que o solvente pode dissolver em determina-
do soluto.
Tipos de soluções:
Saturada com corpo de chão ou de fundo ou precipitado = quantidade do soluto é maior do que a solubilidade.
Concentrações
Para relacionar quantidade de soluto e de solvente usamos as seguintes fórmulas:
Hidrólise A hidrólise é um processo inverso da neutralização, onde ocorre quebra das moléculas em água,
devido a ação dos íons da água.
Atenção!
Somente ácidos e bases fracas sofrem o processo de hidrólise, além de apresentarem também reações
reversíveis.
A hidrólise salina ocorre quando os íons provenientes da dissociação de um sal dissolvido na água interagem
com os íons da água, formando um ácido ou uma base fraca.
Quando temos um ácido fraco e uma base forte teremos uma solução básica com pH > 7, pois a quantidade
de íons OH- é maior que os íons H+ (OH- >H+)
Quando temos um ácido forte e uma base fraca teremos uma solução ácida com pH < 7 (H+ > OH-)
Quando temos um ácido forte e uma base forte teremos uma solução neutra com pH = 7. Não entram em
equilíbrio.
Quando temos um ácido fraco e uma base devemos observar o valor de suas constantes, para saber qual será
mais forte.
Equilíbrio químico:
O equilíbrio químico é dinâmico, pois a reação não para e é representado pelas setas (⇋), que indicam ida e
volta. Sendo assim, podemos dizer que é um processo reversível.
N2 + 3 H₂ ⇋ 2 NH₃
Na equação química: Temos uma reação reversível, onde o reagente forma um produto, sendo esta uma
reação direta, e o produto forma reagente, sendo esta uma reação inversa.
Quando começa a reação existe somente os reagentes, à medida que estes começam a interagir, o produto
aumenta sua concentração e o reagente diminui sua concentração.
Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.
Há formação de grande
Os raios solares promovem quantidade de água na
o aquecimento das águas atmosfera, ocorrendo o
terrestres, provocando o processo de precipita-
processo de evaporação, ção. Essa água cai na
onde a água passa do superfície terrestre em
estado líquido para o forma de chuva.
estado gasoso.
Chuva Ácida
A acidez natural da chuva é independente da ação do homem porque na atmosfera existem diversos gases
de efeito ácido, como os óxidos ácidos. Essas substâncias apresentam a capacidade de se combinar com a
água e formar ácidos.
Como exemplo de óxidos ácidos podemos citar o CO2, SO2, SO3, NO, etc.
O ácido carbônico é um ácido fraco com pH em torno de 5,8 que não causa prejuízos aos seres vivos. A chuva
para ser considerada ácida deve apresentar um pH abaixo de 5,5.
A ação do homem através da queima de combustíveis fósseis, que apresentam alto teor de enxofre, provoca a
liberação desses óxidos ácidos para a atmosfera, intensificando o problema da chuva ácida.
O ácido sulfúrico (H2SO4), um ácido forte, quando produzido,
aumenta a poluição e contribui para a ocorrência de chuva
ácida. Sua formação envolve as seguintes reações:
Isso provoca a diminuição do pH de rios, lagos, solos, etc. Além da corrosão dos metais (ferro) e a
degradação do mármore.
Quando se atinge uma alta temperatura, através de descarga elétrica ou motor à combustão interna, o nitrogênio do
ar reage com o oxigênio formando o óxido nítrico (NO), que se combina com o oxigênio originando o NO2.
É uma região com grande concentração de gás ozônio. Esse gás absorve
grande quantidade de radiação ultravioleta emitida pelo sol, mantendo
assim, a vida no nosso planeta.
Os poluentes responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio são os compostos CFCs, CO2 e óxidos
de nitrogênio.
O átomo de cloro sozinho é um radical livre, e sobe às camadas mais altas da atmosfera encontrando o
ozônio. Os dois compostos reagem produzindo gás oxigênio e o ClO.
O ClO reage com radicais livres de oxigênio presentes na atmosfera produzindo gás oxigênio, e um radical
livre de cloro fica sozinho novamente podendo destruir outras moléculas de ozônio.
O efeito estufa é um fenômeno natural, onde os gases desse efeito formam um cobertor natural sobre a
Terra, impedindo que o calor se dissipe.
Os biocombustíveis são produzidos a partir de matéria orgânica animal ou vegetal sendo assim, uma
energia renovável.
Os raios gama são emissões características de núcleos com muita energia. São representados por:
A fusão nuclear representa a junção de dois núcleos formando um novo átomo e liberando um nêutron e
energia. Esse processo foi usado na produção da bomba de hidrogênio.
ENERGIA
A energia química está armazenada nas ligações das espécies químicas.
Quando formamos ou quebramos uma ligação, temos a absorção ou a liberação de energia em uma reação química.
A energia térmica está relacionada com o calor envolvido nos processos químicos. Podemos ter reações que
liberam energia, denominadas de exotérmicas, e reações que absorvem energia na forma de calor, denomina-
das de endotérmicas.
A eletroquímica representa a energia elétrica envolvida nos processos químicos. A produção espontânea de
energia química é feita pelas pilhas, e as eletrólises necessitam de energia elétrica para ocorrer através de um
gerador.
As usinas termelétricas produzem energia a As usinas nucleares produzem energia pela fissão
partir da queima de carvão mineral, óleo combus- do átomo de urânio. O urânio é um elemento muito
tível e gás natural em uma caldeira, ou pela fissão radioativo, e quando enriquecido, libera grande
de material radioativo, como o urânio. quantidade de energia térmica na forma de calor,
Ocorre a conversão de energia térmica em energia originando reações nucleares.
elétrica através do calor de combustão, onde o Ocorre pelo aquecimento da água, e esta quando é
calor gerado transforma em vapor a água que se transformada em vapor movimenta turbinas gerado-
encontra em tubos nas paredes da caldeira. ras que geram calor através de elementos radioativos.
MU E MUV
Tipos de Movimentos
Movimento Retilíneo Uniforme
Movimento que se efetua com o vetor velocidade constante em módulo, direção e sentido.
Vetor aceleração é nulo.
O MRU pode ser descrito pela equação horária:
Exemplo:
Exemplo:
Progressivo: x aumenta ⇔ v +
Retrógrado: x diminui ⇔ v -
Movimento que se efetua com o vetor velocidade
PROPRIEDADES GRÁFICAS
Posição x tempo
Velocidade x tempo Aceleração escalar x tempo
PESO
FORÇA NORMAL
Constitui uma força de contato entre o corpo e uma determinada superfície. Somente
haverá força Normal quando existir um contato entre corpos ou entre um corpo e uma
superfície.
Leis de Newton
A relação FORÇA x movimento, citada anteriormente, será estruturada de acordo com as
três Leis de Newton.
“Toda AÇÃO corresponde a uma REAÇAO de mesmo módulo, mesma direção, sentidos
contrários e que atuam em corpos diferentes.”
Força de Atrito
DICA:
A força de atrito estático é variável até um limite máximo, denominada força de atrito de destaque.
A força de atrito independe da área de contato entre corpo e superfície.
A força de atrito dinâmico ou cinético independe da velocidade do corpo.
O coeficiente de atrito estático é sempre maior que o coeficiente de atrito dinâmico ou cinético.
ENERGIA MECÂNICA
A Energia Mecânica de um corpo ou de um sistema de corpos corresponde à soma das
Energias Cinética e Potencial (Gravitacional e Elástica).
ANOMALIAS DA VISÃO
ONDAS
CONCEITO DE ONDA
Onda consiste numa perturbação ou vibração que se propaga transmitindo ENERGIA, sem
transporte de matéria.
NATUREZA
MECÂNICA ELETROMAGNÉTICA
São ondas que resultam de uma vibração material São ondas que resultam da vibração de cargas
por isso se propagam somente em meios materiais elétricas por isso podem se propagar em meios
(sólido, líquido e gasoso). Por exemplo: Som, materiais e até mesmo no vácuo (vazio). Por
ondas do mar, ondas em uma corda. exemplo: Luz, ondas de rádio, microondas, laser.
PROPAGAÇÃO
VIBRAÇÃO/PERTURBAÇÃO x PROPAGAÇÃO
TRANVERSAL LONGITUDINAL
Neste tipo de onda a vibração ou perturbação Neste tipo de onda a vibração ou perturbação
se efetua numa direção perpendicular a direção se efetua numa direção paralela a direção de
de propagação da onda. Por exemplo: todas as propagação da onda. Por exemplo: Som.
ondas eletromagnéticas, ondas em uma corda.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
DA ONDULATÓRIA
ONDE:
v = velocidade de propagação da onda
λ = comprimento de onda (distância que a onda percorre
para completar um ciclo ou uma oscilação.
T = período (tempo que a onda leva para completar um
ciclo ou uma oscilação).
f = freqüência (númeor de oscilações ou ciclos que a onda
completa na unidade de tempo.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
É usual gravar nos aparelhos elétricos a potência elétrica e a ddp a que eles devem ser
ligados. Assim, um aparelho em que se lê “60 W / 220 V” indica que o equipamento dissipa
uma potência elétrica de 60 W quando ligado entre dois pontos cuja ddp é 220 V.
Como , temos:
ou
Observação:
O Kilowatt-hora (KWh) é a unidade usual
de consumo de energia elétrica.
Resistência elétrica.
A partir do momento que se estabelece uma
corrente elétrica, os elétrons livres possuem uma
certa resistência ao sua movimentação ordenada
no interior do condutor. Os mesmos chocam-se
com os nódulos da rede cristalina da matéria que
é feito o material condutor.
Definição matemática:
Efeito Joule
Neste choque ocorre um aquecimento, ou seja, uma
transformação de Energia Elétrica em Energia Térmica.
Esta transformação denomina-se Efeito Joule.
Os aparelhos resistivos são formados por um fio metálico enrolado que é chamado de
resitor. Quando o aparelho entra em funcionamento, a corrente elétrica no circuito faz com
que o aquecimento fique mais concentrado no resistor. Por exemplo, nas lâmpadas, esse
aquecimento é super e o filamento atinge temperaturas acima de 2000 oC. Já nos chu-
veiros e torneiras elétricas, a temperatura atingida é menor, até porque ele está em contato
com a Água. A mesma coisa acontece nos aquecedores que são utilizados nos dias frios
onde o resistor adquire a cor vermelha. Sua temperatura está entre 650oC e 1000oC,
dependendo da intensidade da cor.
Voltagem é diretamente
proporcional a corrente
elétrica, sendo a resistência
elétrica constante (resistor
ôhmico).
A resistência elétrica
depende do material e das
carcterísticas geométricas
do contudor.
Onde:
R = resistência elétrica (Ω)
ρ = resistividade elétrica do material (Ω m)
L = comprimento do condutor (m)
A = área da secção reta do condutor (m2)
Associação de Resistores
SÉRIE
Corrente elétrica se divide ao longo do circuito elétrico, por isso nem sempre é a mesma
que passa por todos os resistores.
Voltagem (ddp) é a mesma para todos os resistores da associação.
Calor Sensível
Quantidade de energia necessária para variar a temperatura
de uma certa quantidade de substância.
Calor Latente
Quantidade de energia necessária para mudar o estado
físico de uma substância, sob temperatura constante.
Propagação do Calor
Condução
Processo de transferência de calor que ocorre preferencialmente nos matérias sólidos.
Neste processo, a energia (calor) é transferida através de choques moleculares que ocor-
rem no interior das substâncias, portanto não há transporte de matéria neste processo. Os
melhores condutores de calor são os metais e dentre os péssimos condutores (isolantes
térmicos) podemos destacar: vidro comum, gelo, ar, madeira, isopor, couro...
Dica:
A condução ocorre também nos líquidos e gases, porém a condutibilidade nestes meios é
extremamente baixa.
Convecção
Processo de transferência de calor que ocorre nos fluidos (líquidos e gases). Neste proces-
so, a energia (calor) é transferida através do transporte de matéria que se efetua em virtude
da diferença de densidade proporcionada no interior de um fluido. Um fluido quente como
é menos denso tende a subir e um fluido frio por ser mais denso tende a descer.