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AULA 1:

MATERIAIS COMUNS
DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO
QUÍMICA
PROF. DR. GARBAS ANACLETO GERAL
DOS SANTOS JUNIOR
QUI107

garbas.junior@ufv.br
Sala 405 – DEQ / Lab. 422 - DEQ
QUI107 LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL PROF. DR. GARBAS ANACLETO

AULA 1: MATERIAIS COMUNS DE LABORATÓRIO

➢ PLANO DA DISCIPLINA E CRONOGRAMA, disponível em:

➢ CADERNO DE LABORATÓRIO: um caderno de laboratório é necessário para


registrar as medidas e as observações relacionadas a uma análise no
ambiente de laboratório. Registre todos os dados e observações a
caneta/lápis diretamente no caderno. Anteceda cada registro ou
conjunto de registros com um cabeçalho ou legenda (ex.: Prática 1 –
medida de volume).
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Normas de segurança e utilização do


Laboratório de Química
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EPI (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

▪ Não é permitido atrasos nas aulas;


▪ Deve-se utilizar os EPI’s;
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▪ Deve-se utilizar calça e calçado fechado;


▪ Durante o experimento cada grupo será responsável pelo material utilizado,
devendo lavá-lo utilizando água destilada e ordenado na bancada;
▪ É imprescindível trazer o roteiro da aula e um caderno para anotações;
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▪ Não fumar;
▪ Não comer;
▪ Não beber;
▪ Não dormir no laboratório.
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▪ Não ligar equipamentos sem antes conferir a voltagem do mesmo e da


rede;

▪ Utilizar a câmara de exaustão (capela) para reações com liberações de


gases;

▪ Evite o contato de reagentes com a pele e utilizar vidrarias quebradas;

▪ Não jogar restos de reagentes ou soluções na pia sem antes consultar o


professor;
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Não utilizar substâncias inflamáveis perto de chamas;


A maioria dos solventes usados no laboratório tais como acetona,
benzeno, etanol, éter etílico, éter de petróleo, hexano, metanol, tolueno,
etc. são inflamáveis!
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▪ Não manusear vidrarias ou peças metálicas aquecidas sem proteção;


▪ Não pipetar diretamente do frasco!!!;
▪ Não utilizar a boca para pipetar;
▪ Não utilizar a mesma pipeta para reagentes diferentes;
▪ Ao fazer diluição de ácidos, adicionar sempre o ácido concentrado na
água e nunca o contrário!!!;
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PRÁTICA N° 1 - MATERIAIS COMUNS DE LABORATÓRIO


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AULA 1: MATERIAIS COMUNS DE LABORATÓRIO

OBJETIVOS:

a) Introduzir as principais técnicas de utilização de equipamentos de


laboratório; e

b) Colocar o aluno em contato com o equipamento utilizado em


trabalhos de laboratório.
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EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO: constituem-se, basicamente, de


vidros, porcelanas, polietileno e madeira. A seguir, serão fornecidos os
nomes e os principais usos desses equipamentos mais comuns do
laboratório de Química Geral.
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Frascos para reativos


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erlenmeyer
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béquer
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Tubo de ensaio e estante


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pisseta
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Funil analítico e papel de filtro


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kitassato

Bomba de vácuo
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Funil de buchner
Filtração à vácuo
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Funil de decantação
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Balão de fundo redondo

Balão de fundo chato


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Destilação simples

Balão para destilação


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Vidro de relógio
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espátulas
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cadinho
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Anel ou argola para funil

Suporte universal

garra
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mufa

Garra com mufa


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Condensador reto

Condensador de bolas

Condensador de bolas

condensadores
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Tela de amianto

Tripé de ferro
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Bastão de vidro
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Pinça e pinça de madeira


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proveta
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bureta
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Balão volumétrico
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Pipeta volumétrica

Pipeta graduada
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Pipeta de pasteur

Tetinas de borracha ou silicone


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CÁPSULA DE PORCELANA

PLACA DE PETRI
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ALMOFARIZ/GRAL E PISTILO
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BICO DE BUNSEN

BANHO-MARIA OU BANHO DE ÓLEO

FONTES DE AQUECIMENTO
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MANTA ELÉTRICA

CHAPA AQUECEDORA COM AGITAÇÃO MAGNÉTICA

FONTES DE AQUECIMENTO
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BALANÇA ANALÍTICA

BALANÇA SEMI-ANALÍTICA
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MUFLA

ESTUFA

TERMÔMETRO
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Pipetador (pi-pump)

Pera
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INTRODUÇÃO – medida de volume:

- A medida precisa de volumes é tão importante para um método


químico analítico quanto a medida precisa da massa;

- O volume ocupado por uma certa massa de líquido varia com a


temperatura, assim como o dispositivo que abriga o líquido,
durante a medida. Em sua maioria, os dispositivos de medida
volumétricos são feitos de vidro, que felizmente têm um
pequeno coeficiente de expansão. Consequentemente, as
variações no volume de um recipiente de vidro, com a
temperatura, não precisam ser consideradas no trabalho
analítico corriqueiro;

- O volume pode ser medido de maneira confiável com uma pipeta,


uma
45 bureta, ou um frasco volumétrico (balão volumétrico);
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- O equipamento volumétrico é marcado pelo fabricante para indicar


não apenas a sua forma de calibração, geralmente TD para
dispensar (to deliver) ou TC para conter (to contain), como também
a temperatura na qual a calibração se aplica estritamente. As
pipetas e as buretas são normalmente calibradas para
dispensar volumes específicos, enquanto os frascos
volumétricos são calibrados para conter um dado volume.

PIPETAS: as pipetas permitem a transferência de volumes


exatamente conhecidos de um recipiente para outro.
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• Pipeta volumétrica ou de • Pipeta de medida ou graduada são


transferência tem um volume fixo calibradas em unidades
único, entre 0,5 e 200 mL. Muitas convenientes para permitir a
pipetas têm códigos coloridos para cada liberação de qualquer volume até
volume, para conveniência na sua capacidade máxima, variando de
identificação e manuseio. 0,1 a 25 mL.
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ATENÇÃO: As pipetas volumétricas e graduadas são preenchidas


até a marca de calibração (contextualmente chamado de MENISCO
no laboratório) pela abertura inferior; a maneira pela qual a
transferência se completa depende do seu tipo específico. Como
existe uma atração entre a maioria dos líquidos e o vidro, uma
pequena quantidade de líquido costuma ficar retida na ponta da pipeta
após esta ser esvaziada. Esse líquido residual nunca deve ser
assoprado em uma pipeta volumétrica ou em algumas pipetas
graduadas.

A boca jamais deve ser utilizada para a sucção por causa do risco
de ingestão acidental do líquido que está sendo pipetado. Ao invés
disso, um bulbo de sucção de borracha (pêra), ou um tubo de
borracha conectado a um sistema de vácuo, deve ser empregado.
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PARTE EXPERIMENTAL: item 1


Usando a pipeta graduada, pipetar 9 mL de água destilada e transferir
para o erlenmeyer. Tente fazer o mesmo com a pipeta volumétrica.

Acessar a parte experimental: google drive

Esvaziamento da “pera” de sucção:


https://drive.google.com/file/d/1s9tXnCpBi9l3yV8wi0zDUZbffXSVWPMz/view?usp=sharing
Encaixe seguro da pera de sucção na pipeta:
https://drive.google.com/file/d/1I-zBBZljDfRllj5424EfPcHrkyFjaWdB/view?usp=sharing
Pipetando 9 mL de água destilada com pipeta graduada:
https://drive.google.com/file/d/15ngdGOtJm8AZcXdeKSNd6axOZ5VZGPBY/view?usp=sharing
Pipetando 9 mL de água destilada com pipeta volumétrica:
https://drive.google.com/file/d/1VNp0iz0r9Lf9RGe6IGUWx74WjDTwj74l/view?usp=sharing
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PARTE EXPERIMENTAL: item 2


Usando a pipeta volumétrica, pipetar 5 porções sucessivas de 10 mL
de água destilada e transferir para uma proveta. A cada adição, anote
a leitura do volume de água na proveta.

Acessar a parte experimental: google drive

Adição de alíquotas de água em proveta com pipeta volumétrica:


https://drive.google.com/file/d/1MeX2aCAGTU2i2mi_FLryHIV6TG5B110X/view?usp=sharing

Volumes lidos na proveta:


https://drive.google.com/file/d/19fNcrAsUDKR1On2tC-jO4TxCKKt88Che/view?usp=sharing
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BURETAS: as buretas, assim como as pipetas graduadas, tornam


possível o escoamento de qualquer volume até a capacidade máxima
do dispositivo. A precisão alcançável com uma bureta é
substancialmente maior que a precisão de uma pipeta graduada.
Uma bureta equipada com uma torneira de vidro depende do uso de
um lubrificante aplicado entre as superfícies esmerilhadas da torneira
e do cilindro para uma vedação bem eficiente. As válvulas feitas em
Teflon são encontradas comumente; essas válvulas não são afetadas
pelos reagentes mais comuns e não requerem o uso de um
lubrificante.
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Leitura de volume em equipamento volumétrico: instruções para evitar PARALAXE!!!

- A superfície superior de um líquido confinado em um tubo estreito exibe uma curvatura


característica, ou menisco. É uma prática comum o uso da base do menisco como
ponto de referência na calibração e na utilização de equipamentos volumétricos.
Esse mínimo pode ser estabelecido mais exatamente segurando-se um cartão opaco,
ou um pedaço de papel, atrás da graduação do equipamento.

ATENÇÃO: um menisco é a superfície curva de um líquido na sua interface com a


atmosfera.

- Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se


evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que
seu valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de
baixo. (Figura 2-21).
- A paralaxe é o deslocamento aparente do nível de um líquido ou de um ponteiro, à
medida que o observador muda de posição. A paralaxe ocorre quando um objeto pode
ser visto a partir uma posição que não seja a do ângulo correto para a sua observação.
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Para líquidos incolores


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Leitura de uma bureta. (a) A estudante olha a bureta de uma posição acima da linha perpendicular a ela e faz uma leitura (b) de
12,58 mL. (c) A estudante olha a bureta de uma posição perpendicular a ela e faz uma leitura (d) de 12,62 mL. (e) A estudante olha
a bureta de uma posição abaixo da linha perpendicular a ela e faz uma leitura (f) de 12,67 mL. Para se evitar o problema da
paralaxe, as leituras da bureta devem ser feitas consistentemente sobre a linha perpendicular a ela, como mostrado em (c)
e (d).
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ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

• Por definição, os algarismos significativos em um número


são todos os dígitos conhecidos como certos (corretos)
mais o primeiro dígito incerto (duvidoso).

• Por exemplo, quando se lê a escala de uma bureta de 50 mL,


cuja seção está mostrada na Figura 6-5, você pode facilmente
dizer que o nível de líquido é maior que 30,2 mL e menor que
30,3 mL. Você também pode estimar a posição do líquido
entre as graduações de cerca de 0,02 mL.

• Então, usando a convenção do algarismo significativo você


deve descrever o volume dispensado como 30,24 mL, que tem
quatro algarismos significativos. Observe que os primeiros três
dígitos são certos e o último dígito (4) é o incerto (duvidoso).
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Na escala da bureta, temos que:


1 mL / 10 marcações = 0,1 mL por marcação

Para qualquer situação de medida de volume, usar:

ΔV = 30 – 31 = 1 mL
Número de divisões: 10
Vmin = (ΔV / número de divisões)
Vmin = 1 mL / 10 = 0,1 mL

Seção de uma bureta mostrando o nível do líquido


e o menisco.
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PARTE EXPERIMENTAL: item 3

Encher a bureta com água destilada. Transferir sucessivamente 5


porções de 10,00 mL da bureta para a proveta. Anote os volumes
lidos na proveta, após cada adição de 10 mL.

Acessar a parte experimental: google drive


Adição de alíquotas de água em proveta com bureta:
https://drive.google.com/file/d/1moJTLNz4yvmkODHoJdWkAVM1h8O3bGKS/view?usp=sharing

Volumes lidos na proveta:


https://drive.google.com/file/d/19fNcrAsUDKR1On2tC-jO4TxCKKt88Che/view?usp=sharing
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BALÕES VOLUMÉTRICOS: os frascos volumétricos são fabricados


com capacidades que variam de 5 mL a 5 L e são geralmente
calibrados para conter um volume específico quando preenchidos
até uma linha gravada no gargalo do frasco. Eles são utilizados para
a preparação de soluções-padrão e para a diluição de amostras, a
volumes fixos.
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como manipular a torneira da bureta

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Procedimento para a titulação de ácido com uma solução padronizada de NaOH. (a) Uma quantidade conhecida de
ácido é adicionada ao erlenmeyer. (b) Um indicador ácido-base é adicionado, e o NaOH padronizado é adicionado a
partir de uma bureta. (c) O ponto de equivalência é sinalizado pela mudança de cor do indicador.
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Mudança na aparência de uma solução contendo o indicador fenolftaleína quando a base é adicionada. Antes do ponto
final, a solução é incolor (a). À medida que se aproxima do ponto final, uma cor rosa-claro se forma onde a base é
adicionada (b). No ponto final, cor rosa clara se estende por toda a solução após agitação. Quanto mais base for
adicionada, mais se intensifica da cor rosa (c).

(a) (b) (c)


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PARTE EXPERIMENTAL: item 4


Encher a bureta com solução de permanganato de potássio (KMnO4)
0,02 mol L-1. Pipetar 10,00 mL de solução de sulfato ferroso (FeSO4) 0,1
mol L-1 com auxílio de uma pipeta volumétrica. Transferir essa solução
para um erlenmeyer e iniciar a titulação. Anote o volume gasto de
titulante (KMnO4) e transferir o conteúdo do erlenmeyer para uma
proveta e proceder com a medida de volume.

Enchimento da bureta com KMnO4:


https://drive.google.com/file/d/1JMPxxUEmAAcgBeACt2gs1WVtiFJLJBKh/view?usp=sharing
Pipetando 10,00 mL de FeSO4:
https://drive.google.com/file/d/1b6lxkAe2abbXucwuU9ibW-l7oQS_kknf/view?usp=sharing
Titulação Redox:
https://drive.google.com/file/d/1URRLsIsD2by-jStMhoIXUZh6pEmh5nd8/view?usp=sharing
Transferência de conteúdo para proveta:
https://drive.google.com/file/d/1ULjrF3q3aBF8aXSmCDgS-199NhPRR0tq/view?usp=sharing
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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Link do formulário do relatório da aula prática:

Observações:

- o preenchimento do relatório é individual e só depende de você ser


ético(a);

- a nota será de 100 pontos máximos para cada relatório e ao fim do


PHT a média aritmética será ponderada para compor sua pontuação;

- como os relatórios são autocorrigíeis, certifique-se da resposta antes


de enviá-lo, uma vez que não será permitido o reenvio;

- o prazo para o preenchimento do formulário do relatório da aula prática


será combinado entre o(a) prof(a) e os(as) discentes.

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