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RESOLUÇÃO DAS ATIVIDADES ADICIONAIS

Estudos de linguagem
 1. a) será
b) seriam
c) pediam
d) terá
e) notarão
f ) sabemos
 2. a) Incorreta. “Discutiram-se...”.
b) Incorreta. “... recairá...”.
c) Incorreta. “... deveriam existir...”.
d) Incorreta. “Faltavam...”.
e) Correta.
f ) Incorreta. “... preveem (...) justifica...”.
g) Incorreta. “Restavam...”.
h) Correta.
i) Incorreta. “... estão (...) faltam...”.
j) Incorreta. “Foram encontrados (...) levantaram (...) sejam...”.
 3. a) “Faltavam”.
b) “batiam”.
c) “Soarão”.
d) Frase correta.
e) “deu”.
 4. a) Frase correta.
b) “Haja vista...”.
c) “Bem hajam...”.
d) “Hajam vista as...”.
 5. a) Sujeito composto.
b) Adjunto adverbial de companhia.
 6. O técnico elaborou, com seus auxiliares, o plano de jogo.
 7. a) “O técnico com seus auxiliares elaboraram o plano de jogo.”
O verbo concorda no plural com o sujeito composto “O técnico com seus auxiliares”.
b) “O técnico, com seus auxiliares, elaborou o plano de jogo.”
O verbo concorda no singular com o sujeito simples “O técnico”.
 8. a) Havia meses que você não trocava de roupa.
b) Deve fazer meses que você não troca de roupa.

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 9. Comentário da UERJ:
A justificativa do emprego da forma verbal na terceira pessoa do plural está na concordância
com o sujeito “Oito dias”, que também se encontra nessa pessoa. Ao substituir o verbo ir pelo
verbo fazer, obedecendo à norma-padrão, este deverá permanecer no singular, em função de
seu emprego impessoal, ou seja, sem concordância com um termo identificado como sujeito.
Desse modo, ao reescrever o verso, a construção será a seguinte: Oito dias lá faz que ando
cismado.
10. a) Um erro de concordância. O sujeito no plural (“Os convênios assinados”) pede verbo no plural
(traduzem).
b) O que está sugerido é que um representante do Ministério da Educação não deveria come-
ter um erro tão elementar.
11. a) “... percalços que enfrentariam qualquer programa de estabilização (...)”
b) O autor realizou a concordância do verbo enfrentar com o antecedente do pronome rela-
tivo “que” (referindo-se a “percalços”), considerado sujeito. No entanto, o sujeito desse verbo é
“qualquer programa de estabilização”.
c) ... percalços que enfrentaria qualquer programa de estabilização...
12. c O sujeito formado por expressão partitiva (“uma porção de”) + substantivo no plural (“sabiás”)
admite a concordância no singular (com a expressão partitiva “uma porção de”) ou no plural
(com o substantivo “sabiás”).
13. d O sujeito da oração “a chancelaria dos dois países decidirão o problema” é o termo “chan-
celaria”, que leva o verbo para a 3ª pessoa do singular: “... a chancelaria dos dois países
decidirá o problema.”
14. c Corrigindo:
Iremos de carro tu, vossos primos e eu.
15. e O verbo haver, com sentido de existir, é impessoal, só se conjuga na 3ª pessoa do singu-
lar e não tem sujeito. Porém, se substituído por existir, terá sujeito e com ele concordará.
Assim, teremos:
I. Existiram dúvidas sobre o padrinho. (sujeito: dúvidas)
II. Existisse dificuldade em encontrarem-se os pares. (sujeito: dificuldade)
16. a Corrigindo as demais:
b) A união entre os moradores e os administradores revela que parcerias são bem-vindas.
c) A boa vontade e o rígido controle do grupo nos fizeram ver como as coisas podem dar certo.
d) Foi discutida, minuciosamente, a série de medidas proposta pelo grupo de trabalho.
e) Pareciam totalmente irrelevantes as ressalvas feitas pelo supervisor do trabalho.
17. c Corrigindo as demais:
a) As soluções de conflitos de ordem social são sempre adiadas.
b) Este é o tipo de sonho dos jovens que os empurra para situações perigosas.
d) Ocorrem, nessa época do ano, as mais fortes chuvas em nosso estado.
e) Aqueles são os prontos-socorros em que vigoram as orientações mais adequadas.

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18. b Corrigindo as demais:
a) As opressões: sempre hão de acontecer. Que não haja, porém, os oprimidos conformados.
c) Se não houvesse influências culturais tão distintas, não seríamos o que somos hoje.
d) Na história do Brasil Colônia houve distintas influências culturais.
e) Os poderes que a língua tem resistem; mesmo que haja ações contrárias.
19. a Corrigindo: Convém providenciar a ajuda das autoridades caso haja novos movimentos
estudantis.
20. a Corrigindo: Das milhares de urnas eletrônicas espalhadas pelo Brasil, estima-se que 30%
apresentaram algum tipo de problema.
21. a, d, f
Corrigindo as demais:
b) Deve haver bons motivos para tanta euforia.
c) Como fazia dois anos que a produção estava diminuindo, não havia peças para todos os
clientes.
e) Vossa Excelência, ministro da Saúde, haverá de sustar esses projetos inúteis.
22. d Conforme o texto: “A linotipo, a partir do final do século XIX, passou a produzir impressos
a baixo custo, o que levou informação às massas, democratizou a informação.”
23. d O verbo tratar, indicando ou identificando um assunto, tema, objeto, etc., é transitivo in-
direto, usado com a preposição de. Acompanhado da partícula se, passa a indicar sujeito
indeterminado, sendo usado apenas na 3ª pessoa do singular.
24. b A palavra “caro”, quando adjetivo, concorda com o substantivo a que se refere; quando se
refere a um verbo, é advérbio, portanto invariável.
Corrigindo as demais:
a) Os livros de bolso ficaram de repente muito caros.
c) Aquela decisão precipitada saiu-lhe cara.
d) Os feirantes vendiam muito caro as peras.
e) O médico cobra muito caro a visita.
25. a) Anáfora, paralelismo.
b) Hipérbato.
c) Anáfora, paralelismo.
d) Assíndeto.
e) Polissíndeto.
26. b Fica subentendido no segundo verso o sintagma “tem fim”, presente no primeiro verso.
27. a) Elipse, antítese.
b) Zeugma.
c) Paralelismo.
d) Elipse, zeugma.
28. a A vírgula marca a omissão do verbo, que fica subentendido: “Onde [,] o lábio para cantá-la? /
Onde [,] o tempo de ser ouvida?”.

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29. a O quiasmo tem a estrutura de um “x”, em que se repetem os termos com a ordem inverti-
da, como no texto dado.

30. a Leminski constrói a imagem das “mãos dadas”, símbolo de solidariedade: “(meus amigos)
deixam na minha / a sua mão”.

31. c Subentende-se a palavra “mão” já mencionada no segundo verso do poema: “quando me


dão a mão”.

32. d O assíndeto é o recurso sintático da omissão intencional de conjunções na ligação das


orações.

33. c O sintagma “A velha hipocrisia” fica solto na oração, sem qualquer função sintática.

34. c A conjunção “mas” enfatiza os argumentos empregados ao longo do poema.

35. b O poeta repete nos versos pares e ímpares estruturas sintáticas idênticas.
Versos ímpares:
“Morder o fruto amargo e não cuspir”
“Cumprir o trato injusto e não falhar”
“Sofrer o esquema falso e não ceder”
Versos pares:
“Mas avisar aos outros quanto é amargo”
“Mas avisar aos outros quanto é injusto”
“Mas avisar aos outros quanto é falso”

36. e Trata-se da única alternativa em que a mesma estrutura sintática não se repete em nenhu-
ma das três orações.

Literatura e Arte
37. a A mulher negra foi um dos temas principais da pintura de Di Cavalcanti.

38. a) Essa obra faz parte do chamado ciclo do cacau, que tem como característica o regionalismo
e a temática da luta pela posse de terra.
b) Perífrase.
c) I. “toda”: qualquer, sem restrição.
II. “toda”: inteira.

39. a O texto apresenta tipologia narrativa, pois apresenta um narrador que tem como finalida-
de contar fatos que envolvem personagens, espaço e tempo.

40. d O trecho narra pensamentos e ações da velha Quita.

41. b Conforme o texto: “Pedi para ser enterrada com estas joias e vocês não cumpriram a minha
ordem”.

42. e No primeiro parágrafo predominam as sensações olfativas; no segundo, as visuais; no ter-


ceiro, as táteis.

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43. d O aproveitamento da cultura popular, como o folclore, não se restringe ao romance de 30 – es-
tende-se desde o Modernismo de 22, manifestando-se de forma intensa na obra de Mário de
Andrade, entre outros.
44. d Os dois autores são expressões de uma literatura fundada na realidade e com certo apelo
social. Os trechos apresentados tratam da marginalização de grupos sociais, que pode ser
sentida, em um primeiro momento, pela escolha do espaço em que vivem os persona-
gens: trapiche, no texto I, e o mercado de peixe, no texto II.
45. e O retirante logo se identifica (“O meu nome é Severino”); depois, estende esse nome a uma
coletividade (“Somos muitos Severinos / iguais em tudo na vida”) e, por fim, usa a palavra
como adjetivo (“vida severina”, “morte severina”).
46. c Conforme o texto: “Uma educação pela pedra: por lições; / para aprender da pedra, fre-
quentá-la; / captar sua voz inenfática, impessoal”.
47. c João Cabral apresenta elementos prosaicos (tênis, copo de água, lápis, esquadro, etc.) sem
a aura de “elementos poéticos”, tal como fizeram os modernistas de 22.
48. b O narrador compara, mentalmente, vilas grandes/cidades, vilas pequeninas/pequenos ar-
ruados a contas de um rosário: “todas formando um rosário”.
49. Morte e vida severina leva o subtítulo Auto de Natal pernambucano pela analogia com o nasci-
mento de Cristo, tema típico dos autos medievais. Mestre Carpina (carpinteiro), sua mulher (Ma-
ria) e o filho recém-nascido simbolicamente referem-se a José, Maria e Jesus, que representam
o ressurgir da esperança de vida em um mundo corroído pela miséria, onde a morte é presença
constante.
50 a) O motivo pelo qual Severino pergunta “se não vale mais saltar / fora da ponte e da vida” resume-
-se em desilusões e decepções. Durante sua peregrinação, tem contato com miséria, sofrimento,
amargura e morte. Quando chega a Recife, já desanimado, questiona-se sobre a validade da vida.
b) Mestre Carpina refere-se ao nascimento de seu filho, “o filho esperança”. Os versos se opõem
àqueles que revelam as desesperanças de Severino.
c) A morte é apresentada em todo o poema sucessivas vezes, acompanhando o retirante em
sua jornada. Já a vida se mostra apenas no final da obra, no nascimento de uma criança, filho
de Mestre Carpina, que representa o ressurgimento da esperança, a crença na vida.
d) O autor emprega a derivação imprópria (mudança de classe gramatical): Severino (subs-
tantivo próprio) passa a ser severino (“Somos muitos severinos” – substantivo comum) e, no
texto, ainda qualifica o substantivo “vida” (“ainda mais quando é (...) severina” – adjetivo).
51. a) O texto estabelece um contraste entre a palavra em si e a sua execução na boca do sertane-
jo; no “idioma pedra”, as palavras são ásperas, duras e ferem a boca, por isso o sertanejo as pega
com cuidado, confeitando-as. Daí, sua fala “engana”: as palavras duras do idioma soam doces
em seu modo de falar.
b) “Ela” se refere de imediato à passagem “glace / de uma entonação lisa, de adocicada”. No en-
tanto, de modo geral, retoma a ideia de ‘‘fala’’, mencionada no primeiro verso. Ou seja, sob ela
(a fala adocicada do sertanejo), existe a língua/o idioma de pedra.

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52. a) •  “idioma pedra”: pedra como adjetivo, não substantivo;
•  “fala doloroso”: doloroso, adjetivo com função de advérbio;
•  “o natural desse...”: natural, adjetivo substantivado.
Nos exemplos, o autor utiliza o recurso da derivação imprópria.
b) O enunciado da questão leva a duas possibilidades:
1. O artifício utilizado pelo autor é a aliteração – “pois toma tempo todo esse trabalho” –, em
que o jogo consonantal t/d p/b sugere ao leitor a rudeza (“pedra”) do idioma.
2. No último verso, “todo” causa estranheza, pois pode referir-se tanto a “tempo” quanto a “esse
trabalho”, levando o leitor a buscar novos entendimentos não só do verso, mas de todo o texto.
53. A poesia concretista desintegra a palavra, ultrapassando os limites do verso entendido como
frase. Com elementos do significante, projeta no espaço da folha de papel uma imagem, cons-
truindo assim um texto verbo-visual. Na propaganda, a letra z repetida exaustivamente sugere
o sono; aos poucos essa letra se transforma em um n inclinado, sugerindo o primeiro momen-
to do despertar para, ao fim, transformar-se em um n “vertical”, sugerindo o completo desper-
tar. Dessa forma, como na poesia concretista, a linguagem verbal e a visual formam um todo
indissolúvel.
54. d O texto ilustra a proposta concretista de valorização da dimensão verbo-visual do poema.
55. b O poema explora a desintegração da palavra que, trabalhada espacialmente, compõe uma
imagem (o pingo de chuva que se transforma num rio), fundamental para o entendimento
do texto.
56. b As covas da ilustração remetem-nos aos versos de João Cabral: “Essa cova em que estás / É
a parte que cabe nesse latifúndio”. Imagem e texto sugerem que as terras só serão “repar-
tidas” na morte.
57. a No poema de Pedro Xisto, os elementos dispostos numa ordem especial adquirem um
significado subjetivo e novo, pois a letra s, por exemplo, passa a significar a serpente que
envolve e une homem e mulher.
58. c A intenção do autor, no início do poema, é caracterizar a figura do retirante nordestino.
59. c O poema, na sua construção, aproxima a forma do seu conteúdo. As memórias acerca dos
“mil e muitos rostos soltos” se embaralham e se estreitam do mesmo modo que a distribui-
ção das palavras nos versos, provocando, com as rupturas, a sensação de confusão.
60. Os pintores do movimento pretendiam elaborar suas criações a partir da matéria do subcons-
ciente, por isso tentavam criar inconscientemente, – livremente, sem a participação do lado
consciente do espírito. Como diz o texto, eles criavam como se estivessem num momento de
êxtase ou hipnose.
61. c A arte abstrata liberta-se dos preceitos tradicionais de imitação da realidade, chegando até
a action painting, em que a obra se faz com manchas e tintas esguichadas sobre a tela.
62. d A Op Art é a pintura no contexto da Arte Cinética que utiliza ilusões ópticas, criando a im-
pressão de movimento.

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63. b Jackson Pollock é o mais famoso representante do Expressionismo Abstrato, particular-
mente da action painting.
64. b Victor Vasarely é considerado o pai da Op Art.
65. b A Arte Cinética explora os efeitos visuais por meio de movimentos físicos dos objetos ou
de ilusão de ótica. A obra de Abraham Palatnik, como o enunciado menciona, demonstra a
opção do artista pela criação de objetos que se movem por meio de motores ou de outros
recursos mecânicos.

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