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DIA 1: Qual é a função do sistema gastrointestinal?

Transportar nutrientes,água e eletrólitos do meio externo para o meio interno.

● A luz do tubo digestivo, por onde passa o alimento (do começo da


cavidade oral até o esfíncter anal), é considerado externo ao corpo.
Porque o que está dentro do intestino, ainda não está no meio interno, não
foi absorvido pelo corpo, a função do trato gastrointestinal é tirar da luz
estomacal e intestinal, os nutriente para jogar na circulação sanguínea do
nosso corpo, aí sim o alimento/nutriente vai ser considerado no meio
interno do nosso corpo.
Isso é importante porque as transformações bioquímicas e físicas que
acontecem nos alimentos são muito intensas, as enzimas que são
produzidas no trato gastrointestinal tem um poder muito grande de
destruição de ligações químicas, isso seria muito difícil de ser contido
dentro do nosso corpo, no meio interno, dentro de uma célula, por
exemplo.

● Determinantes da “fome”:
- Fatores psicológicos;
- Variáveis do meio interno (baixa de glicose por exemplo);
- Estímulos exteriores. ⇒ Qualidade do alimento : gustação e olfação.

Os cincos processos básicos do sistema digestório.

1- Digestão
2- Motilidade
3- Secreção
4- Absorção
5- Transporte.

Eles não só acontecem de forma sequencial, podem acontecer de forma


paralela, inclusive, e cada processo depende do outro, existe uma interligação
entre cada um desses processos. Por exemplo: Um alimento muito rico em
carboidratos não é digerido de forma adequada se ficar parado muito tempo no
estômago, pois não temos mecanismos importantes de digestão de carboidratos
no estômago, então tem que mover o alimento para o intestino delgado, através
do processo de motilidade, e lá vai acontecer o processo de digestão, e ao
mesmo tempo da digestão dos carboidratos no intestino delgado, tem um ponto
específico no intestino delgado (duodeno) em que acontece a absorção de
carboidratos. E com isso também as enzimas são secretadas para o tubo
digestivo para digerir os carboidratos. As enzimas não ficam no tubo digestivo
esperando o alimento para digerir, existe um estímulo específicos que são
gerados pela presença do alimento, até no ato de pensar no alimento já começa
a preparar o tubo digestivo a secretar enzimas digestivas em órgãos específicos
no trato gastrointestinal, para promover a digestão. E por fim depois de
absorvido os nutrientes é transportada para a corrente sanguínea.
Todos os processos são regulados pelo sistema nervoso e alças hormonais.

TIPOS CELULARES:
- Mucosa:

1) TRANSPORTADORAS (enterócitos) ===> íons, água e nutrientes


2) SECRETORAS ===> enzimas, muco, subs. parácr. e
horm.
3) CÉLS. TRONCO ===> reposição celular.

Ainda na camada mucosa se encontra a placa de Peyer, que é um acúmulo de


células do sistema imunitário, pois o trato gastrointestinal está sempre em
contato com patógenos.

- Submucosa:

Encontra veias e artérias, e vasos linfáticos, que penetram a mucosa e vão


irrigar a parede do trato gastrointestinal, desde a mucosa até a camada serosa.
Nessa camada submucosa se encontra os ramos mais espessos de veias e
artérias, e vasos linfáticos, também, se encontram aglomerados de neurônios
chamados de plexo neuronal submucoso (plexo de Meissner), que tem como
função controlar a vasoconstrição e vasodilatação dos vasos que se encontram
nessa camada e as que penetram na submucosa, e, também, controlam a
secreção das glândulas presentes nessa camada.
- Muscular externa:

Pode ser dividido em duas subdivisões: Camada circular e a camada


longitudinal
+ Camada circular: As fibras musculares se encontram no sentido circular
do tubo digestivo.
+ Camada longitudinal: As fibras musculares estão no sentido longitudinal
do tubo.

Essas fibras controlam a contração e relaxamento da luz do trato


gastrointestinal, isso desde o esofago atéo esfíncter anal interno.
Quem controla o relaxamento ou contração do músculo liso é o plexo nervoso
que é encontrado entre as camadas de fibras circulares e longitudinais que são
o plexo mioentérico (Auerbach).

- Serosa:

Recobrindo mais externamente o órgão (mais distante da luz do órgão), se


encontra a camada serosa que dá estrutura e formato dos órgãos, ajuda a dar
uma rigidez, um suporte para os órgãos intestinais. Através da camada serosa
que inervações vindas de fora do sistema digestivo e inervação sanguínea
chegam para dentro do tubo digestivo e vão inervar/irrigar outras camadas.

Sistema nervoso entérico.

- SNE situa-se totalmente na parede do TGI – do 2º terço esofágico até o


esfíncter anal interno.

O SNE é chamado de terceiro ramo do sistema nervoso autonomo. O sistema


nervoso autônomo é dividido em 2 ramos principais: sistema simpático e
parassimpático. Mas existe um terceiro ramo que é o sistema nervoso entérico.
- Possui cerca de 100 milhões de neurônios, mesmo número da medula
espinhal.

É o mesmo número de neurônios que tem na medula espinhal.

- Capaz de realizar suas funções integrativas de forma autônoma à


inervação extrínseca: “mini-cérebro”.

Ele percebe o que está acontecendo e toma ações necessárias para a digestão
do alimento sem necessitar de informações do que deve ser feito de fora do TGI.

Vias reflexas no TGI

- Reflexo curto:
O SNE consegue perceber o que acontece na luz do TGI, o SNE percebe
através de estímulos (variações do pH, estiramento,osmolaridade, produtos da
digestão) nos receptores sensoriais e neurônios (químioreceptores ou
mecanoreceptores), localizados na mucosa do TGI. Esses receptores vão
mandar informações até o plexo mientérico e submucoso, através de
interneurônios; esses neurônios do plexo mientérico e submucoso vão ativar
músculo, no caso liso,e células secretoras; esse músculo ou células secretoras
vão promover a contração/relaxamento muscular ou secreção exócrina
(enzimas, muco, ácido, bicarbonato), parácrina ou secreção endócrinas. Se
chama reflexo curto porque acontece dentro do tubo digestivo.

- Reflexo longo:
O estímulo (variações do pH, estiramento,osmolaridade, produtos da digestão)
nos receptores sensoriais e neurônios (químioreceptores ou mecanoreceptores),
o estímulo sobe através de nervos até o tronco encefálico, esse estímulo é
integrado no sistema nervoso central e pode sofrer um controle de estímulos
externos (visão e cheiro) integrano no encéfalo por receptores sensoriais e volta
para o TGI para controlar o dois plexos principais (mientérico e submucoso);
esses neurônios do plexo mientérico e submucoso vão ativar músculo, no caso
liso,e células secretoras; esse músculo ou células secretoras vão promover a
contração/relaxamento muscular ou secreção exócrina (enzimas, muco, ácido,
bicarbonato), parácrina ou secreção endócrinas.
O SNC pode influenciar o sistema nervoso entérico. Em determinadas condições
isso pode acontecer de forma mais direta, pois neurônios simpáticos e
parassimpáticos podem controlar diretamente o músculo liso ou células
secretoras sem depender dos plexos locais, isso acontece em situações
específicas que classifica como situações de luta e fuga (bloqueia as funções
intestinais para não gastar energia).

● MOTILIDADE

Maior parte do TGI é composta por músculo liso unitário

O músculo tanto circular quanto longitudinal do TGI tem característica unitária,


que formam as fibras musculares, mas essas fibras musculares, essas células
se comunicam entre si, através de junções comunicantes, permitindo a
passagem de substâncias entre as células 9 o que ta em um citoplasma vai para
o outro). Por exemplo: através dessas junções comunicantes que o cálcio que é
responsável pela contração muscular consegue passar de uma célula para outra
ativando a contração muscular sequencial, formando o sincício elétrico.
Um estímulo de contração no sincício muscular pode percorrer mm, cm ou todo
o tubo!

M. Liso possui dinâmica de contração/ relaxamento muito mais lenta

A velocidade contração do músculo liso do TGI é inferior em relação ao do


músculo esquelético e cardíaco. Isto gera uma certas restrição, não consigo
contrair muito rápido a musculatura lisa do TGI, assim, não consigo repetir várias
vezes repetidamente a mesma parte do TGI.
- Células intersticiais de Cajal que comandam as velocidades das ondas
lentas e quando elas surgem no TGI, funcionam como se fossem
marcapasso

• Ondas Lentas: alterações lentas e ondulantes no potencial de membrana em


repouso (5 - 15mV). Reguladas pela atividade da sódio potássio ATPase.
Quando atingem o limiar de contração
geram tônus muscular
• Potenciais em ponta: Surgem quando as ondas lentas atingem o limiar elétrico
[> -40mV], regulados pela [Ca++]i que regula a atividade da Calmodulina.

Padrões de motilidade

- Complexo motor migratório: “limpeza da casa”


Movimenta resíduos alimentares e bactérias até o intestino grosso.

Durante o processamento das refeições acontece dois mecanismos


1 peristalse: propulsão organizada do material intraluminal do tubo digestivo por
distancias variadas. A peristalse sempre acontece no sentido anal mas pode
ocorrer de ser invertido, no caso de vomito.

- Contrações segmentares:
Para misturar secreções com o alimento.
DIA 2: Controle hormonal da motilidade

Todo mecanismo que envolve o SNE com a alça curta (reflexo curto), assim
como, o SNC na alça longa de controle de movimento no TGI para empurrar o
alimento de um ponto para o outro pode ser regulado através de, basicamente 3
hormônios. Esses hormônios não são os executores da motilidade e nem são
eles que bloqueiam por completo a motilidade, eles regulam a velocidade da
motilidade, a intensidade e a frequência da motilidade. Eles dão, no final das
contas, um ritmo a parte de motilidade do processo digestivo.
- Colecistocinina (CCK): é um hormônio secretado na corrente sanguínea.
Secretada pelas células “i” localizadas na mucosa do duodeno e jejuno em
resposta à presença de alimentos gordurosos. Inibe e motilidade gástrica

- Secretina: Secretada pelas células “s” localizadas na mucosa do duodeno


em resposta ao pH baixo. Inibe e motilidade gástrica

- Peptídeo Gástrico Inibidor: Secretado por células especializadas na


mucosa do duodeno em resposta à carboidratos proteínas e lipídeos. Inibe
e motilidade gástrica

SECREÇÕES

- formadas por:
• Grande parte íons e água
• Determinadas por:
a. Proteinas transportadoras
b. Canais
c. Permeabilidade das
junções célula-célula
As secreções são iniciadas por múltiplos sinais, associados à refeição. A
secreção é provocada pela ação de substâncias efetoras específicas, chamadas
SECRETAGOGOS.

Secreção salivar

A saliva é produzida principalmente por 3 pares de glándulas salivares:


- Glândulas parótidas (serosa, produtoras de enzimas), que em volume são
as maiores. 25% da secreção salivar total
- Glândulas submandibulares (mistas, produtoras de enzimas e muco).Em
termos de volume de secreção salivar 70% dessa secreção é produzida
por essa glândula
- Glândulas sublinguais (mistas, produtoras de enzimas e muco). 5% da
secreção salivar total.
Além desses 3 pares de glândulas também é encontrado glândulas acessórias
que são exclusivamente mucosas espalhadas por toda cavidade oral. Toda a
cavidade oral precisa se manter umidificada pela saliva mucosa que é um pouco
mais viscosa, essa viscosidade gera uma proteção à cavidade oral, hidrata e
protegida. É importante, por exemplo, falar por bastante tempo com a boca seca,
provavelmente ia ter uma hora que não iria conseguir falar, porque as cordas
vocais só conseguem emitir o som porque elas não tem atrito muito grande.

● Estrutura geral: tubuloacinares - ADENÔMEROS

Adenômero é constituído por ácinos que são estruturas abauladas na ponta da


glândulas e de ductos que vão levar até a saliva até a boca.
Dentro das células que produzem o ácino seroso, na parte apical do citoplasma
das células tem grânulos de zimogênio (contém enzimas digestivas).

● Mecanismo de produção da secreção salivar:

Dentro dos adenomeros, dentro dos túbulos vesiculares, tem o ácino que produz
mucina, enzimas digestivas e agentes protetores. Isso é levado para cavidade
oral por ductos. A solução produzida é uma solução isotônica em relação ao
plasma sanguíneo, mas ao passar pelo ducto, existem proteínas transportadoras
que vão retirar da saliva alguns íons como: sódio e o cloreto, e secretar potássio
e bicarbonato. E quando a saliva chega na cavidade oral ela não é mais
isotônica em relação ao plasma, ela é hipotônica (rica em K e HCO3). Saliva
Isotônica - saliva primária; Saliva secundária - Saliva hipotônica.
É importante tira NaCl para sentir o gosto dos alimentos. As células do ducto
são pouco permeáveis a água por isso não há muita perda de água quando vão
para água e o mecanismo de retirada de Na e Cl ser em vão.

Funções da saliva:

- Ação Bactericida → Lisozima, tiocianato (SCN-) e a proteína ligante de


imunoglobulina A (ativa contra vírus e bactérias).
- Ação Bacteriostática → Lactoferrina, substância quelante (substância que
sequestra íons) de Ferro que impede crescimento bacteriano dependente desse íon
(Streptococcus mutans).
- Ação na Cicatrização de Feridas → Fator de crescimento epidérmico (EGF).
- Excreção de metais pesados (chumbo e mercúrio) e de etanol!
- Função digestiva a-amilase salivar e lipase lingual

Função digestiva da Saliva:

1) alfa-amilase salivar (ptialina), pH ótimo=7 (faixa de atuação pH 4 - 11)


A alfa-amilase só atua na ligação 1:4, mas não atuam se estiver próximo de um
sítio de ramificação de um polímero de glicose não quebrados.

• 2/3 do amido ingerido (se bem mastigado) pode ser metabolizado pela ptialina
• Ausência de amilase salivar não prejudica a absorção do amido → pâncreas!

=> Produtos da hidrólise do AMIDO e do GLICOGÊNIO pela alfa-amilase


- Maltose
- Dextrina-limite
- maltotriose

2) Lipase lingual: Secretada pelas glândulas de von Ebner da língua


(importância nos neonatos).
Essa lipase vai quebrar um triacilglicerol em monoacilglicerol e 2 ácidos graxos
livres.
Essa enzima é mais importante nos neonatos do que em adultos porque o
sistema ainda não está 100% pronto e o pâncreas ainda não produz a lipase
pancreática e essa lipase lingual é responsável para quebrar os lipídeos de um
neonato.

Mecanismo para controle da secreção salivar

É exclusivamente sistema nervoso simpático: secreção de amilase, mucinas e


vasodilatação (duradouro); e simpático: contração das mioepiteliais e
vasoconstrição (transitório).
O sistema nervoso simpático e parassimpático são antagonistas fisiológicos, ou
seja, o que um faz o outro contrapõe. Porém na secreção salivar isso não é uma
verdade, pois os dois sistemas estimulam positivamente a secreção salivar
primária, só que de formas diferentes, obviamente.
Vias descendentes corticais podem afetar positivamente ou negativamente a
produção de saliva.

Secreções e funções gástricas

- Suco gástrico:
> Solução aquosa produzida pelas glândulas da mucosa gástrica e por
células epiteliais de superfície.
> pH extremamente ácido, geralmente entre 1-2, podendo chegar até 0,8!
> [H+] é cerca de 3 milhões de vezes maior do que a do sangue arterial.
> A produção de 1 litro de suco gástrico requer mais de 1500 calorias.

Funções do estômago

- Função principal de reservatório


- Início da digestão de proteínas
- Absorve algumas substâncias como água, álcool e alguns fármacos.
- Preparação do quimo para a digestão principal que ocorrerá no intestino –
movimentos peristálticos / bomba pilórica (esvaziamento gástrico)
Subdivisões do estômago

- Fundo: armazenamento
- Corpo: mistura e processamento do quimo
- Antro pilórico: esvaziamento gástrico através bomba pilórica.

Secreção gástrica

Cada depressão no estômago tem uma grande quantidade de glândulas


gástricas. Acontecem principalmente na região do corpo e do antro. O fundo
estomacal, praticamente, não produz secreção gástrica.
Tem diversos tipos de células:
- Células epiteliais e células mucosas, que ficam no topo da glândula
produzem bicarbonato e muco, o bicarbonato é importante para neutralizar
o HCl produzido dentro da glândula gástrica e fica preso na superfície das
células epiteliais impedindo que essas células sofram ataque ácido, esse
muco é bastante espesso e fica preso na parede para, também, proteger
contra o ataque do ácido.
- Célula parietal (oxintica), que produz HCl e também produz o fator
intrínseco (importante para absorção da vitamina B12).
- Célula principal, que produz pepsinogênio e lipase gástrica.

Porque tem tanto gasto energético para produzir HCl?

Em uma célula parietal tem a anidrase carbônica dentro de citoplasma dessa


célula parietal. Essa anidrase carbônica conjuga água e CO2, formando H2CO3
(ácido carbónico), que tem ampla dissociação no pH fisiológico (pH 7,35) em H+
e HCO3, que vão ser utilizados no processo de produção de H+ para o lúmen, e
de produção de HCO3 para reabsorção para o nosso organismo. Quando
começa a acumular uma grande quantidade de H+ e HCO3 na célula, por conta
da anidrase carbônica é preciso ativar os mecanismos de transporte na
membrana. O primeiro passo para ativação desses mecanismos é fazer a
fosforilação do canal de potássio presente na membrana basolateral da célula
parietal, que ao receber fósforo muda de conformação e abre, com isso, o
potássio começa a vazar para o espaço intersticial (direção à corrente
sanguínea). Quando faz o transporte desse cátion é gerado uma ddp na
membrana dessa célula parietal, essa mudança de potencial ativa a sódio-
potássio-ATPase que também está presente na membrana basolateral dessa
célula, recuperando potássio e jogando sódio para fora, assim, vai continuar
tendo efluxo de cátions para o lado basolateral dessa célula. Essa diferença de
cátions, de dentro para fora, faz com que outro transportador passe a funcionar,
fazendo com que o cloreto penetre na célula, só que para um cloreto entrar um
bicarbonato tem que sair (antiporte). O Cloreto vai sair pela membrana apical
(direção da luz do estômago) através de um canal eletrogênico de cloreto (abre
quando tem grande quantidade de cloreto dentro da célula). O H+ (que veio do
H2CO3 que se dissociou em H+ e HCO3) sai da célula através da bomba
próton-potássio-ATPase (na membrana apical) e assim o H+ encontra Cl-
formando o HCl. Essa bomba próton-potássio-ATPase só funciona se tiver
potássio no lúmen do estômago e H+ no citoplasma celular, o K no lúmen é
gerado pela própria célula que libera através de um canal (que não precisa ser
fosforilado para liberar) e fica recirculando, cada vez que um K+ sai um H+
entra.
● Maré alcalina é a sensação de cansaço depois do almoço, parte dessa
sensação é por conta desse mecanismo explicado anteriormente. Porque
o HCO3 é substancia basificante, alcalinizando um pouco a solução
sanguínea. Mas é principalmente por conta do desvio sanguíneo para o
TGI para digestão dos alimentos durante refeições.
DIA 3: Ativação das pepsinas

O sítio ativo fica parcialmente tampado pelo peptídeo máscara, na presença de


grande concentrações de H+ livres essa ligação peptídica é clivada e, assim, o
sítio ativo fica exposto (pepsinogênio passa a ser chamado de pepsina). Só
sendo pepsina que vai poder clivar as proteínas.

Regulação da secreção de HCl

O nome das substâncias que estimulam a secreção de algo no TGI é


classificado de 3 formas: Neurotransmissor (acetilcolina); hormônio (gastrina);
Substância parácrina (Histamina).

- Acetilcolina:
> Estimula, medianamente, a secreção de HCL.
> Quando há a liberação de acetilcolina pelos terminais nervosos
colinérgicos que podem ser locais ou centrais.
> Age nos receptores muscarínicos do tipo M3 na célula parietal elevando
a [Ca++]i
> Estimula a liberação da gastrina e histamina

- Gastrina
> Estimula (pouco) a secreção de HCL
> Produzida pelas células G da região pilórica
> Liberada em resposta ao GRP que é liberado em resposta à acetilcolina
(local e central)
> A Gastrina age nos receptores CCKB na célula parietal elevando a [Ca+
+]i
> Estimula a liberação de histamina pela célula ECL
- Histamina
> Estimula (muito) a secreção de HCL
> Liberada pelas células ECL (enterocromafim) localizadas na mucosa
gástrica
> Liberada em resposta à acetilcolina (via M1) e gastrina
> Age nos receptores H2 da célula parietal elevando a [AMPc]i

~ OS 3 SECRETAGOGOS POTENCIALIZAM A LIBERAÇÃO DO HCL, pois um


estimula a liberação do outro.

A fosforilação do canal de K+ na MBL da célula parietal se dá pelo aumento da


concentração intracelular de cálcio e AMPc.

● De forma mais integrada, quando que isso acontece, as


interligações entre os mecanismos; e mecanismo de
retroalimentação negativa da produção de HCL.

Fases do processo digestivo:

- Fase cefálica: quando a gente não colocou o alimento na cavidade oral


ainda, ou seja, estamos se preparando para se alimentar. Na verdade o
ato de mastigar ainda é cefálico pois não caiu no tubo digestivo ainda,
mas o cheirar/observar faz parte da fase cefálica. Os estímulos para
preparar o TGI, para a chegada do alimento, chegam pelo nervo vago
(ramo parassimpático e simpático) estimulando alguns mecanismos de
secreção do TGI.
O estímulo do nervo vago vai liberar acetilcolina que vai estimular a célula G,
que vai liberar gastrina e vai estimular a célula parietal (através do receptor
CCKb), além disso a acetilcolina pode estimular a ECL que libera histamina que
por sua vez vai atingir a célula parietal (nos receptores H2 específicos para
histamina localizados na membrana dessa célula)e aí aumentar a produção de
HCL. E também esse estímulo vagal pode atingir diretamente a célula parietal
( nos receptores M3 na MBL). Tudo isso é coordenado pelo plexo mientérico.

- Fase gástrica: quando o alimento desce pelo esôfago, foi deglutido, e


chega no estômago. A partir do momento que o alimento atinge o
estômago se começa a fase gástrica do nosso processo digestivo, então,
a presença do alimento, principalmente alimentos ricos em aminoácidos ,
estimulam neurônios locais que fazem parte do SNE a começar a
estimular, por exemplo, a célula G a produzir gastrina. A distensão física
do nosso estômago faz com que os mecanorreceptores dos neurônios
sensoriais percebam a distensão do estômago e isso estimula a ação da
célula g a liberar gastrina, aí todo o ciclo de estimulação da célula parietal
recomeça.

● Como que a gente libera o pepsinogênio?

É próprio H+ que saiu pela célula parietal que vai estimular neurônios sensoriais
do SNE local e passa pelo plexo mientérico, assim, estimula a célula principal a
produzir pepsinogênio.

● Como que o processo de produção de H+ e pepsinogênio é freado?

Existe uma retroalimentação negativa a partir do H+. quando está com uma
concentração altíssima de H+, quando o pH chegou num valor muito baixo
significa que já fiz as transformações todas e não está chegando mais alimento,
então estou continuando a produzir HCl e o pH só diminuindo chegando a 1,5/1
e quando chega próximo a esse valor o H+ estimula uma célula endócrina da
mucosa gástrica (célula D), produtora da somatostatina (um hormônio), e esse
hormônio vai bloquear todos os processos envolvidos na produção de H+ e,
também, a célula principal vai deixar de produzir pepsinogênio.

- CIMETIDINA, RANITIDINA e FAMOTIDINA: regula na produção de HCL.


bloqueiam os receptores H2 da célula parietal, que é onde a histamina se
liga.
- Álcool e café: aumentam a produção de HCl
- OMEPRAZOL, BENZOPRAZOL, (FAMÍLIA PRAZOL): Bloqueiam
diretamente a próton-potássio-ATPase, que é a bomba que joga H+ para
fora da célula parietal e assim os outros mecanismos sãao bloqueados,
inclusive a saída de cloreto pela diferença de íons que se acumularam
nessa célula, consequentemente, não terá excesso de HCL na luz do
estômago.
- PGE2 (prostaglandinas):é produto da quebra do ácido aracdônico. Inibem
as células parietais a liberar H+. AINEs (antiinflamatorio não esteroidal)
inibem a produção de PGE2.

Barreira Mucosa Gástrica.

Não é só no excesso de ácido que é necessário ter o mecanismo de proteção


do nosso estômago, porque em determinado momento do dias vamos ter uma
concentração de H+ livre, em solução no estômago, alta, mesmo PGE2
funcionando, precisa-se de um mecanismo endógeno de proteção da mucosa
gástrica. Toda mucosa é sensível à ácido, toda a célula, na verdade, é sensível
à um ácido.

- O que forma a barreira mucosa gástrica?


As células epiteliais de superfície, que ficam no topo da glândula gástrica junto
com células mucosas que tem como características liberar muco (proteínas do
muco), esse muco que é liberado no estômago tem uma característica diferente,
isso em relação ao resto do TGI, o muco do estômago é muito viscoso , tem,
uma consistência de uma gelatina/geleia, e fica grudado na superfície do
estômago, junto do muco é liberado bicarbonato que é uma substância que tem
a capacidade de alcalinizar o pH de uma solução. E com isso o pH na superfície
celular é por volta de 7, que é aceitável para as células. A luz do estômago o pH
é 2 mas perto da superfície é 7 por conta do bicarbonato. Essa barreira forma na
verdade um gradiente de pH próximo a célula é 7 e próximo a luz do estômago é
2. Além disso, existe o gradiente de viscosidade, ou seja, as glicoproteínas do
muco são muito mais concentradas na superfície da célula do que distante
dessa superfície. Com isso o HCl é impedido de chegar nas células.

- Por que existe esse gradiente de viscosidade?


Porque as glicoproteínas que formam o muco estomacal, diferente das do resto
do TGI, elas não são monoméricas, não são monômeros, não são sequências
únicas de proteínas, elas são tetrâmeros, são quatro monômeros que se
interligam por pontes de sulfeto, formando, assim, o tetrâmero. Perto da
superfície celular, o muco é mais viscoso porque quem transforma tetrâmero em
monômero é a pepsina, que não tem nessa superfície.

Secreção pancreática

O pâncreas é o órgão que mais auxilia no sistema digestivo, no processo de


quebra de macronutrientes, porque o intestino não absorve macromoléculas,
então, é necessário as quebras. Para transformar as moléculas grandes em
moléculas pequenas que podem ser absorvidas, é necessário uma série de
enzimas. Tudo que aconteceu antes do duodeno com o quimo foi para preparar
para o que vai acontecer nessa parte (duodeno), mas vai acontecer lá mas o
responsável é a secreção pancreática. O pâncreas produz uma quantidade
imensa de enzimas (a maioria pró-enzimas) e, também, NaHCO3 + H2O (para
elevar o pH do quimo que vai chegar do estômago no duodeno porque as
enzimas produzidas no pâncreas (nos ácinos) só atuam se o pH estiver
elevado). O intestino delgado não tem barreira mucosa intestinal, então o
bicarbonato vem dos ductos pancreáticos.

- Estímulos para a secreção:


Ach e CCK (acinos e abertura do esfíncter de Oddi)
Secretina (ductos)

Principais enzimas pancreáticas


- Tripsina
- Quimiotripsina
- Carboxipeptidase
- Alfa-amilase pancreática
- Colesterol esterase
- Lipase pancreática
- Colipase
- Fosfolipases
- Ribononuclease
- Dexoxiribonunuclease
A enteropeptidase que está ligada a membrana do intestino delgado, transforma
tripsinogênio em tripsina e uma molécula de tripsina ativa pode transformar outra
molécula de tripsinogênio em outra tripsina (autocatálise) e a tripsina também
pode transformarquimiotripsinogenio em quimiotripsina; e, também,
procarboxipeptidase em carboxipeptidase.
Esse mecanismo de ativação das proteases apenas na luz do intestino é
importante para proteger o pâncreas, porque essas enzimas poderiam quebrar
as proteínas do próprio pâncreas. Por isso, estão nas formas inativas no
pâncreas e só ficam ativas na luz do intestino. Além desse mecanismo tem mais
um de proteção que é o inibidor de tripsina para impedir a catalisação de
ativação das proteases, impedindo a pancreatite aguda.

Secreção de Bicarbonato (HCO3)

A secretina produzidas pelas células S, são células endócrinas que ficam no


duodeno, quando o quimo que chega do estômago com o pH baixo faz com que
as células S sejam ativadas liberando secretina na corrente sanguínea, chega
no estômago, diminui a motilidade gástrica e chega no pâncreas, la nos ductos
pancreáticos, ativando as células dos ductos pancreáticos a produzir H2CO3,
em verdade NaHCO3 e H2O. Tem um receptor de secretina na MBL dessas
células, quando se liga aumenta a concentração intracelular de AMPc e a
concentração alta dispara o início de transportadores nas duas membranas
(MBL e MA). O que culmina com a saída de HCO3, H2O e NA+ no lúmen do
pancreas ou do intestino.
Para cada bicarbonato que sai (para luz do pancreas) precisa colocar 1 cloreto
para dentro. O cloreto sai novamente para o lúmen através do canal CFTR. Com
a quantidade alta de bicarbonato o sódio vai ser atraído e passa junto com a
água pelo fenômeno de osmose para diluir o sal produzido no lúmen do
pâncreas.
Fígado e a vesícula biliar

Existe uma ligação entre o ducto hepático que sai do fígado e o canal que sai do
pâncreas, esse canal que precisa ser lavado para evitar a pancreatite aguda.
Esses dois canais se unem antes do esfíncter de oddi formando uma estrutura
abaulada que se chama ampola de vater. Existe uma relação entre o papel da
bile com as secreções pancreáticas. Os hepatócitos do fígado produzem a bile e
essa bile é drenada pelo sistema de ductos hepáticos e é armazenada na
vesícula biliar, através do ducto cístico. Uma vez que a bile está na vesícula
biliar ela é transformada, ela é concentrada, então os agentes ativos pró-
digestivos vão ser aumentados em concentração, porque as paredes da vesícula
biliar ressecam a bile (retiram água da secreção biliar). A vesícula biliar não
produz bile, ela armazena bile e retira a água dessa secreção. Quando
começamos a se alimentar, a bile armazenada volta pelo ducto cístico, cai no
canal colédoco que desemboca na ampola de vater, que por sua vez, vai se
conectar com esfíncter de oddi, permitindo a chegada de bile no intestino
delgado.

Relação do fígado com o sistema sanguíneo.

O fígado é um órgão extremamente irrigado, isso é muito para as funções


hepáticas, todas elas estão classificadas com o que está trafegando no nosso
sangue, sejam substâncias que são fisiológicas ou substâncias que foram
consumidas pelo ser humano (alimentos e medicamentos). Uma das funções do
fígado por exemplo é transformação dos medicamentos, chamado de
metabolismo de primeira passagem.
As artérias passam por todo o TGI e através da veia porta todo esse sangue
venoso passa pelo fígado e serem metabolizados. Grande parte do que é
absorvido passa pelo fígado, não a totalidade porque existem veias hemorroidais
que levam sangue ao reto, nosso anús e depois jogam logo na veia cava inferior.
Medicamentos supositórios não são metabolizados pelo fígado por isso, não
pelo mecanismo de primeira passagem).
Produção da bile

O fígado é um órgão bem irrigado cada hepatócito tem contato com o sinusóide
(circulação venosa) retiram os nutrientes vindo de lá e transforma essas
moléculas, tem o sistema arterial, também, levando oxigênio, para funcionar; e
tem os canalículos biliares que drenam dos hepatócitos a bile que vai descer
pelo canal hepático comum, que vai ser armazenado pelo ducto cístico na
vesícula biliar ou vai cair no intestino delgado através da abertura do esfíncter de
oddi.

Composição da bile
- SAIS BILIARES (Função digestiva)
- FOSFOLIPÍDEOS (Função digestiva)
- COLESTEROL (Função digestiva)
- BILIRRUBINA: é uma molécula que tem um pigmento
amarelado/esverdeado que vem do processo de degradação das
hemácias.

1) Produção dos ácidos biliares

Os ácidos biliares são formados a partir de moléculas de colesterol através de


enzimas é formado os ácidos primários (ácido cólico e ácido quenodesoxicólico),
e esses ácidos primários podem ser transformados em secundários no intestino
delgado através de bactérias intestinais.

2) Conjugação dos sais biliares

Os ácidos primários e secundários podem sofre conjugação de aminoácidos,


geralmente com glicina e taurina. Esses ácidos no pH intestinal se transformam
em sal. São anfóteros.

A maioria dos lipídeos não são solúveis em água, os sais biliares emulsificam as
gorduras e através da movimentação de segmentação as gotas grande de
gordura vão ser quebradas em gotas menores e ao mesmo tempo que isso
acontece está sendo colocado lipase pela liberação do pâncreas e vão começar
a quebrar mais as gotas menores de lipídeos (micelas). A emulsificação formam
micelas. Que vão ser absorvidas no intestino.

Regulação da secreção biliar.

CCK e Ach– Contração do músculo liso e relaxamento do esfíncter de Oddi.


Secretina – água e HCO3-pelos ductos.

DIA 4: Absorção de nutrientes

Como o intestino delgado processa e faz com que os nutrientes sejam


absorvidos pelo sistema intestinal.

CARACTERÍSTICAS DO EPITÉLIO INTESTINAL

95/98% do processo de absorção de nutrientes acontece no intestino delgado.


O intestino delgado é um tubo muito comprido que fica enrolado entre as alças
intestinais do tecido grosso e pode chegar a ter 8 metros de comprimento , e
possui na mucosa interna uma série de especializações morfológicas que
aumentam a superfície de contato.
Ao longo do intestino tem dobras circulares e elas tem como função primordial
aumentar a área de superfície da mucosa intestinal com o alimento, facilitando
ainda mais o processo de absorção.
A parede das dobras circulares são compostas por bilhares de vilosidades para
aumentar a área de contato da mucosa com o alimento que precisa ser
absorvido.
Entre duas vilosidades tem criptas. Em algumas células que compõem a
vilosidade possuem microvilosidades (borda em escova da membrana luminal),
aumentando mais ainda a superfície de contato.
As células que possuem microvilosidades são as células que tem o poder de
absorção.
Também tem nas vilosidades células caliciformes que secretam muco (para
proteção); e células endócrinas que ficam nas criptas que produzem hormônios
(enteroendócrina).

ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS

Microvilosidades voltadas para luz do intestino delgado. Nessas


microvilosidades das membranas apicais (voltadas para o lúmen) encontra-se
uma série de transportadores de nutrientes, isso só existe no intestino delgado,
e é por isso que esse órgão é especializado na absorção de nutrientes, porque
lá que vai ser encontrados esses transportadores específicos de carboidratos,
lipídeos e peptídeos. Os carboidratos são os que são mais rapidamente
absorvidos e porque acontece no duodeno.
A glicose e galactose são absorvidos do lúmen para dentro através da SGLT1 e
leva junto sódio (entra glicose ou galactose, 1 de cada vez). O sódio sai pela
bomba sódio-potássio-ATPase presente na MBL para jogar sódio na direção dos
capilares e coloca potássio para dentro da célula. A SGLT1 faz transporte ativo
secundário, pois não quebra ATP para fazer transporte mas depende de gasto
de energia feito pela bomba Na-K-ATPase. Existe outro transportador que se
liga a glicose ou galactose localizado na MBL (membrana basolateral) dos
enterócitos, chamado de GLUT2, e tranporta por difusão facilitada essas
moléculas para o espaço intersticial que está em contato com os capilares.
A Frutose na membrana apical dos enterócitos a GLUT5 (transportador) se liga
à frutose para colocar esse carboidrato para dentro, e a saída da frutose
também se dá pela GLUT2. GLUT são de transporte passivo.
ABSORÇÃO DE AMINOÁCIDOS: PEPTIDASES DE MEMBRANA

As pepsinas são as enzimas que entram em contato primeiro com o alimento


(proteínas), as proteínas vão ser formada em quimo que é retirado do estômago
pela bomba pilórica e vai para o intestino delgado, se abre o esfíncter de oddi e
aí é secretado o suco pancreático que contém uma série de proteases que vão
quebrar a maior parte das ligações peptídicas de proteínas que foi ingerido.
Essas enzimas quebram a proteínas mas continuam grandes e o nosso corpo
não absorve aminoácidos com mais de 3 peptídeos.
As peptidases de membranas (borda em escova) que são localizadas na M.A.
(membrana apical) dos enterócitos vão quebrar os oligopeptídeos em peptídeos
menores. E passa por determinas proteínas de aminoácidos. Os di/tri-peptídeos
que entram no citosol são quebrados em aminoácidos e vai ser libredao no
sangue.

ABSORÇÃO DE PEPTÍDEOS

Para absorver aminoácido livre o transportador precisa se ligar ao aminoácido e


a um sódio, aí os dois passam pela membrana apical e entram dentro da célula,
e para que isso aconteça tem que ter a bomba sódio-potássio-ATPase na
membrana basolateral atuando, e para a saída dos aminoácidos pela membrana
basolateral precisa do sódio do lado intersticial para acontecer o antiporte. O
di/tripeptídeos entram através de um simporte de prótons, que vai ser liberado
pela membrana basolateral pelo antiporte com prótons. Lembrando que a célula
não pode acumula prótons dentro dela então ela tem mecanismo de tirar prótons
na membrana apical através de antiporte com sódio que retroalimenta o
transportador que tira di/tripeptídeo do lúmen intestinal.
Sequências maiores de aminoácidos (específicos) podem ser endocitadas pelas
células, a membrana apical abre e entra essa sequência de peptídeos, se fecha
formando vesículas e transportando essas sequência para o lado em contato
com uma via sanguínea.

Absorção de gorduras

> Lipídeos movem-se para fora das micelas e entram nas células por DIFUSÃO.
> Colesterol pode ser transportado por transportador de membrana
(EZETIMIBE)
- Produtos da digestão são reesterificados com ác. graxos no RE
> Lipídeos se combinam com proteínas (lipoproteínas e apolipoproeínas) e 4
formam os QUILOMÍCRONS.
> Os quilomícrons são empacotados em vesículas secretoras no Ap. de Golgi e
saem por exocitose.
absorvidos para dentro do LACTÍFEROS, porque não entram no
capilares por conta da dimensão.

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