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● Determinantes da “fome”:
- Fatores psicológicos;
- Variáveis do meio interno (baixa de glicose por exemplo);
- Estímulos exteriores. ⇒ Qualidade do alimento : gustação e olfação.
1- Digestão
2- Motilidade
3- Secreção
4- Absorção
5- Transporte.
TIPOS CELULARES:
- Mucosa:
- Submucosa:
- Serosa:
Ele percebe o que está acontecendo e toma ações necessárias para a digestão
do alimento sem necessitar de informações do que deve ser feito de fora do TGI.
- Reflexo curto:
O SNE consegue perceber o que acontece na luz do TGI, o SNE percebe
através de estímulos (variações do pH, estiramento,osmolaridade, produtos da
digestão) nos receptores sensoriais e neurônios (químioreceptores ou
mecanoreceptores), localizados na mucosa do TGI. Esses receptores vão
mandar informações até o plexo mientérico e submucoso, através de
interneurônios; esses neurônios do plexo mientérico e submucoso vão ativar
músculo, no caso liso,e células secretoras; esse músculo ou células secretoras
vão promover a contração/relaxamento muscular ou secreção exócrina
(enzimas, muco, ácido, bicarbonato), parácrina ou secreção endócrinas. Se
chama reflexo curto porque acontece dentro do tubo digestivo.
- Reflexo longo:
O estímulo (variações do pH, estiramento,osmolaridade, produtos da digestão)
nos receptores sensoriais e neurônios (químioreceptores ou mecanoreceptores),
o estímulo sobe através de nervos até o tronco encefálico, esse estímulo é
integrado no sistema nervoso central e pode sofrer um controle de estímulos
externos (visão e cheiro) integrano no encéfalo por receptores sensoriais e volta
para o TGI para controlar o dois plexos principais (mientérico e submucoso);
esses neurônios do plexo mientérico e submucoso vão ativar músculo, no caso
liso,e células secretoras; esse músculo ou células secretoras vão promover a
contração/relaxamento muscular ou secreção exócrina (enzimas, muco, ácido,
bicarbonato), parácrina ou secreção endócrinas.
O SNC pode influenciar o sistema nervoso entérico. Em determinadas condições
isso pode acontecer de forma mais direta, pois neurônios simpáticos e
parassimpáticos podem controlar diretamente o músculo liso ou células
secretoras sem depender dos plexos locais, isso acontece em situações
específicas que classifica como situações de luta e fuga (bloqueia as funções
intestinais para não gastar energia).
● MOTILIDADE
Padrões de motilidade
- Contrações segmentares:
Para misturar secreções com o alimento.
DIA 2: Controle hormonal da motilidade
Todo mecanismo que envolve o SNE com a alça curta (reflexo curto), assim
como, o SNC na alça longa de controle de movimento no TGI para empurrar o
alimento de um ponto para o outro pode ser regulado através de, basicamente 3
hormônios. Esses hormônios não são os executores da motilidade e nem são
eles que bloqueiam por completo a motilidade, eles regulam a velocidade da
motilidade, a intensidade e a frequência da motilidade. Eles dão, no final das
contas, um ritmo a parte de motilidade do processo digestivo.
- Colecistocinina (CCK): é um hormônio secretado na corrente sanguínea.
Secretada pelas células “i” localizadas na mucosa do duodeno e jejuno em
resposta à presença de alimentos gordurosos. Inibe e motilidade gástrica
SECREÇÕES
- formadas por:
• Grande parte íons e água
• Determinadas por:
a. Proteinas transportadoras
b. Canais
c. Permeabilidade das
junções célula-célula
As secreções são iniciadas por múltiplos sinais, associados à refeição. A
secreção é provocada pela ação de substâncias efetoras específicas, chamadas
SECRETAGOGOS.
Secreção salivar
Dentro dos adenomeros, dentro dos túbulos vesiculares, tem o ácino que produz
mucina, enzimas digestivas e agentes protetores. Isso é levado para cavidade
oral por ductos. A solução produzida é uma solução isotônica em relação ao
plasma sanguíneo, mas ao passar pelo ducto, existem proteínas transportadoras
que vão retirar da saliva alguns íons como: sódio e o cloreto, e secretar potássio
e bicarbonato. E quando a saliva chega na cavidade oral ela não é mais
isotônica em relação ao plasma, ela é hipotônica (rica em K e HCO3). Saliva
Isotônica - saliva primária; Saliva secundária - Saliva hipotônica.
É importante tira NaCl para sentir o gosto dos alimentos. As células do ducto
são pouco permeáveis a água por isso não há muita perda de água quando vão
para água e o mecanismo de retirada de Na e Cl ser em vão.
Funções da saliva:
• 2/3 do amido ingerido (se bem mastigado) pode ser metabolizado pela ptialina
• Ausência de amilase salivar não prejudica a absorção do amido → pâncreas!
- Suco gástrico:
> Solução aquosa produzida pelas glândulas da mucosa gástrica e por
células epiteliais de superfície.
> pH extremamente ácido, geralmente entre 1-2, podendo chegar até 0,8!
> [H+] é cerca de 3 milhões de vezes maior do que a do sangue arterial.
> A produção de 1 litro de suco gástrico requer mais de 1500 calorias.
Funções do estômago
- Fundo: armazenamento
- Corpo: mistura e processamento do quimo
- Antro pilórico: esvaziamento gástrico através bomba pilórica.
Secreção gástrica
- Acetilcolina:
> Estimula, medianamente, a secreção de HCL.
> Quando há a liberação de acetilcolina pelos terminais nervosos
colinérgicos que podem ser locais ou centrais.
> Age nos receptores muscarínicos do tipo M3 na célula parietal elevando
a [Ca++]i
> Estimula a liberação da gastrina e histamina
- Gastrina
> Estimula (pouco) a secreção de HCL
> Produzida pelas células G da região pilórica
> Liberada em resposta ao GRP que é liberado em resposta à acetilcolina
(local e central)
> A Gastrina age nos receptores CCKB na célula parietal elevando a [Ca+
+]i
> Estimula a liberação de histamina pela célula ECL
- Histamina
> Estimula (muito) a secreção de HCL
> Liberada pelas células ECL (enterocromafim) localizadas na mucosa
gástrica
> Liberada em resposta à acetilcolina (via M1) e gastrina
> Age nos receptores H2 da célula parietal elevando a [AMPc]i
É próprio H+ que saiu pela célula parietal que vai estimular neurônios sensoriais
do SNE local e passa pelo plexo mientérico, assim, estimula a célula principal a
produzir pepsinogênio.
Existe uma retroalimentação negativa a partir do H+. quando está com uma
concentração altíssima de H+, quando o pH chegou num valor muito baixo
significa que já fiz as transformações todas e não está chegando mais alimento,
então estou continuando a produzir HCl e o pH só diminuindo chegando a 1,5/1
e quando chega próximo a esse valor o H+ estimula uma célula endócrina da
mucosa gástrica (célula D), produtora da somatostatina (um hormônio), e esse
hormônio vai bloquear todos os processos envolvidos na produção de H+ e,
também, a célula principal vai deixar de produzir pepsinogênio.
Secreção pancreática
Existe uma ligação entre o ducto hepático que sai do fígado e o canal que sai do
pâncreas, esse canal que precisa ser lavado para evitar a pancreatite aguda.
Esses dois canais se unem antes do esfíncter de oddi formando uma estrutura
abaulada que se chama ampola de vater. Existe uma relação entre o papel da
bile com as secreções pancreáticas. Os hepatócitos do fígado produzem a bile e
essa bile é drenada pelo sistema de ductos hepáticos e é armazenada na
vesícula biliar, através do ducto cístico. Uma vez que a bile está na vesícula
biliar ela é transformada, ela é concentrada, então os agentes ativos pró-
digestivos vão ser aumentados em concentração, porque as paredes da vesícula
biliar ressecam a bile (retiram água da secreção biliar). A vesícula biliar não
produz bile, ela armazena bile e retira a água dessa secreção. Quando
começamos a se alimentar, a bile armazenada volta pelo ducto cístico, cai no
canal colédoco que desemboca na ampola de vater, que por sua vez, vai se
conectar com esfíncter de oddi, permitindo a chegada de bile no intestino
delgado.
O fígado é um órgão bem irrigado cada hepatócito tem contato com o sinusóide
(circulação venosa) retiram os nutrientes vindo de lá e transforma essas
moléculas, tem o sistema arterial, também, levando oxigênio, para funcionar; e
tem os canalículos biliares que drenam dos hepatócitos a bile que vai descer
pelo canal hepático comum, que vai ser armazenado pelo ducto cístico na
vesícula biliar ou vai cair no intestino delgado através da abertura do esfíncter de
oddi.
Composição da bile
- SAIS BILIARES (Função digestiva)
- FOSFOLIPÍDEOS (Função digestiva)
- COLESTEROL (Função digestiva)
- BILIRRUBINA: é uma molécula que tem um pigmento
amarelado/esverdeado que vem do processo de degradação das
hemácias.
A maioria dos lipídeos não são solúveis em água, os sais biliares emulsificam as
gorduras e através da movimentação de segmentação as gotas grande de
gordura vão ser quebradas em gotas menores e ao mesmo tempo que isso
acontece está sendo colocado lipase pela liberação do pâncreas e vão começar
a quebrar mais as gotas menores de lipídeos (micelas). A emulsificação formam
micelas. Que vão ser absorvidas no intestino.
ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS
ABSORÇÃO DE PEPTÍDEOS
Absorção de gorduras
> Lipídeos movem-se para fora das micelas e entram nas células por DIFUSÃO.
> Colesterol pode ser transportado por transportador de membrana
(EZETIMIBE)
- Produtos da digestão são reesterificados com ác. graxos no RE
> Lipídeos se combinam com proteínas (lipoproteínas e apolipoproeínas) e 4
formam os QUILOMÍCRONS.
> Os quilomícrons são empacotados em vesículas secretoras no Ap. de Golgi e
saem por exocitose.
absorvidos para dentro do LACTÍFEROS, porque não entram no
capilares por conta da dimensão.