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Relatório de Tutoria

Problema No.3 Data Análise: /2017 Data Resolução: /2017


Tutor: Camila Coordenador: Relator:
Instrução: como melhor abordar o paciente com síndrome de imobilidade
1º Passo: Definir os termos desconhecidos
Afasia: impossibilidade de falar ou compreender a linguagem por lesão no córtex cerebral.
Debridamento cirúrgico: corresponde a um método cirúrgico cujo objetivo é promover a
limpeza da ferida deixando-a em condições adequadas para cicatrizar bem como reduzir o
conteúdo bacteriano impedindo a proliferação do mesmo e preparando a ferida para retirada do
tecido necrótico para posteriormente receber um enxerto.
Dor refratária: dor de caráter persistente.
Interconsulta: solicitação de parecer para especialista.

2º Passo: Definir o problema


Falta de conhecimento sobre a síndrome da imobilidade e suas consequências.

3º Passo: Analisar o problema (Chuva de Ideias)


Não utilizar fontes de consulta neste passo.
Renata: a síndrome da imobilidade está relacionado a fatores ambientais, psicológicos e uma
das suas causas é a doença de Parkinson.
Paula: para o paciente ser considerado portador da síndrome de imobilidade é necessário
preencher alguns critérios (grave e médio).
Carol: uma das consequências na pele é a úlcera por pressão.
Lud\Fran: a síndrome da imobilidade compromete a capacidade de independência do idoso e
uma das consequências é a incontinência urinária. É muito comum o idoso desenvolve um
quadro de pneumonia, pois a imunidade pode estar comprometida.
Gabi: comentou que pode haver hipotonia e constipação.
Larissa: na síndrome o idoso pode apresentar déficit cognitivo avançado, afasia e disfagia.
Ana: uma medida que pode ser adotada para melhorar a qualidade de vida do idoso portador da
síndrome da imobilidade é utilizar colchão de ar ou água e evitar que ele permaneça na mesma
posição por tempo prolongado.
Manu: a mudança de posição do idoso é importante, pois com o envelhecimento ocorre
mudanças fisiológicas que podem facilitar na formação de úlcera como achatamento da junção
dermatoepidérmica.
Todos: comentaram sobre os cuidados paliativos.

4º Passo: Sistematizar a análise e hipótese de resolução do problema


Colocar em tópicos os principais pontos discutidos.
Síndrome da imobilidade
 Critérios diagnósticos
 Consequências
 Úlceras de pressão
 Causas
 Fatores de risco
 Prevenção
 Causas
 Tratamento
 Cuidados paliativos
5º Passo: Formular objetivos específicos de aprendizagem
O1: Caracterizar a síndrome da imobilidade (critérios diagnósticos, causas,
consequências e tratamento).
O2: Compreender as úlceras por pressão (fisiopatologia, fatores de risco e complicações)
O3: Citar os modelos assistenciais no cuidado do idoso, assim como a importância do
suporte familiar.
O4: Descrever os cuidados paliativos e seus conceitos básicos (englobar quais são os
principais sintomas abordados).

6º Passo: Estudo Individual


Identificar fontes de informação.
Aquisição de conhecimentos.

7º Passo: Sistematizar os conhecimentos adquiridos para a resolução do problema


DO1:
 Conceito: a síndrome de imobilização é um complexo de sinais e sintomas resultante da
supressão de todos os movimentos articulares e como consequência prejudica a mudança
postural, compromete a independência, leva à incapacidade, à fragilidade e à morte.
 Taxa de mortalidade: 40%
 Critérios diagnósticos:
 Classificação temporal
 Repouso (7 a 10 dias)
 Imobilização (10 a 15 dias)
 Decúbito de longa duração (mais de 15 dias)
 Critério específico
 Critério maior: déficit cognitivo médio a grave e múltiplas contraturas.
 Critério menor: sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito, disfagia leve a
grave, dupla incontinência e afasia.

Observação: define-se um paciente com SI quando ele tem as características o critério


maior e pelo menos duas do critério menor.

 Causas
 Consequências
 A imobilidade prolongada leva a uma deterioração funcional em vários
sistemas
 Tratamento
 Como o quadro é irreversível, há a necessidade de buscar o uso de
oxigênio, sonda para alimentação e hidratação, analgésicos, bom
aquecimento, posicionamento no leito, higiene, opióides e a presença dos
familiares.
 Medidas alternativas: ortotanásia e evitar medidas invasivas.

DO2:
 Conceito
 Define-se úlcera por pressão ou de pressão como uma área d elesão de pele,
tecidos subjacentes – ou ambos – decorrente de pressão extrínseca aplicada
sobre a superfície corpórea. Geralmente acomete tecidos próximo de superfícies
ósseas e reduzida adiposidade subcutânea.
 Fisiopatologia
 Pressão extrínseca sobre a pele maior que a pressão média de enchimento capilar
 redução do fluxo sanguíneo  hipóxia, acidose, hemorragia para o interstício,
acúmulo de produtos tóxicos, morte celular, necrose tecidual e formação de edema
 Cone de pressão: ocorre quando a pressão é propagada para os tecidos mais
profundos, com espraiamento da área de ação de modo que nas proximidades do
osso áreas maiores sofre compressão.
 Fatores de risco

 Classificação
 Estágio 1: pele eritematosa, mas íntegra
 Estágio 2: alteração de pele, mas não é mais íntegra
 Estágio 3: alteração de pele, subcutâneo, mas ainda não tem comprometimento de
músculo
 Estágio 4: comum em região glútea e trocantérica
 Úlcera inclassificável: quando necrosa, há a formação de uma crosta em que não
dá para identificar a profundidade do comprometimento.

 Complicações
 Mais frequentes: infecciosos, tanto em nível local como sistêmico
 Fístulas, abscessos, celulite, osteomielite, endocardite, meningite e artrite séptica
 Outras complicações: miíase, formação de carcinoma, amiloidose, reações de
hipersensibilidade
 Manifestações da esfera psíquica: depressão, isolamento social, sensação de
incapacidade e desvalia
 Prevenção das úlceras
 Higienização (limpar a pele sem água quente, evitar fricção, hidratar, os primeiros
estágios do tratamento deverá ser tópico), mudança de decúbito a cada 2 horas,
uso de colchões pneumáticos e travesseiros, mobilização articular para
preservação dos movimentos, uso de lençóis lisos e impermeáveis

DO3:
 Definição
 Modelo assistencial, compreende-se a organização das ações para intervenção no
processo saúde-doença, dentre as quais se destaca a articulação dos recursos
físicos, tecnológicos e humanos demandados para enfrentar os problemas de
saúde existentes em uma coletividade.
 Programa de Residencial temporária:
 Serviço temporário de no máximo 60 dias
 Serviço para o Idoso dependente que requer cuidados biopsicossociais
 Oferece um serviço especializado de reabilitação, incluindo a preparação para o
seu retorno ao domicílio
 Programa Família Acolhedora
 Serviço oferecido para o idoso independente (geralmente abandonado, sem abrigo
ou com problemas de convívios familiares).
 A família que irá acolher o idoso deverá ser cadastrada e capacitada para
promover os cuidados necessários.
 República
 É a alternativa de residência para idosos independentes
 Proporciona ao idoso integração social e participação na comunidade
 Centro de convivência
 Espaço destinado a frequência dos idosos e seus familiares
 Local em que são desenvolvidas e planejadas ações de atenção ao idoso
 Serviço para idosos independentes
 Centro-Dia
 Caracteriza-se por ser um espaço para atender idosos com limitações para a
realização das AVDs, porém, não dispõe de atendimento integral
 Casa lar
 Residência destinada a idosos que estão sós ou afastados de convívio familiar
 Para idosos independente e sem condições financeiras
 Assistência domiciliar
 MISCO
 Atendimento integral institucional (ex: asilo, abrigo, lar, casa de repouso e clínica
geriátrica)
 E um modelo assistencial institucional
 É um serviço para idosos dependentes
 Pode ser dividido em modalidades
 Prioritariamente para idosos em situações de vulnerabilidade.

 Modelo hierárquico de atenção à saúde do idoso


 Divididos em 7 níveis
 Suporte familiar
 Divididos em funcionais e disfuncionais.

DO4:
 Conceito
 OMS: é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus
familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio
da prevenção e do alívio do sofrimento.
 Características
 Os cuidados paliativos possuem ampla dimensão, são iniciados desde o
diagnóstico de uma doença incurável até após a morte do paciente (luto), a fim de
oferecer suporte familiar
 Conduta interdisciplinar
 Princípios dos cuidados paliativos (página 1727-PDF)
 Sintomas
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
A compreensão da síndrome da imobilidade e dos modelos assistenciais é importante para
garantir o cuidado de idosos, incluindo os submetidos a cuidados paliativos.

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