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Acadêmica: Ana Clara Ferreira Freitas

Eletroquimioterapia

Eletroquimioterapia é uma nova modalidade de terapia local para controle de neoplasias


sólidas, se trata portanto da combinação de dois princípios distintos, quimioterapia,
usada para o tratamento do câncer tanto em animais quanto em humanos, a
eletroporação, na qual se observa o aumento da permeabilidade das células submetidas a
um campo elétrico específico. A eletroquimiterapia, por sua vez, promoverá poe conta
do aumento da permeabilidade da membrana celular, a potencialização do
quimioterápico.
Nesse sentido, este procedimento permite que a terapêutica eletroporação seja
vinculada à tradicional quimioterapia. Por meio deste procedimento, pulsos elétricos de
elevada voltagem são desferidos nas membranas das células, até mesmo nas geradas por
tumores, tudo em um mínimo intervalo de tempo, gerando frestas efêmeras e assim
proporcionando a absorção dos elementos presentes nas proximidades da esfera celular
interna. Assim, os elementos quimioterápicos possantes, porém com reduzido poder de
dissolução na película celular, ganham um potencial muito superior ao convencional no
momento em que são aplicados e, sem prejudicar expressivamente as células, são nela
infiltrados, provocando a destruição das unidades tumorais.

Desse modo, o princípio da técnica permite que ela seja desenvolvida em qualquer tipo
de câncer, principalmente em tumores cutâneos, subcutâneos, a abordagem
transoperatória já é uma realidade e tem ampliado muito as possibilidades de pacientes
com neoplasias em regiões de difícil planejamento cirúrgico, como em cavidade oral,
extremidades de membros, região perineal, etc.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Dentre as principais características da eletroquimioterapia cabe citar o seu baixo custo


comparado a outras técnicas de controle local, como a radioterapia, seu alto índice de
resposta (da ordem de 80%), sua simplicidade de realização e ter a sua ação
predominantemente seletiva ao tecido cancerígeno, poupando as células sadias. Além de
causar poucos efeitos colaterais, não promover mutilações na maioria dos casos em que
se aplica, além de não mostrar diminuição em sua eficiência frente a reaplicações em
possíveis recidivas. Este tratamento é inovador na monitoração localizada das
proliferações celulares tumorais compactas. A técnica se resume a ministrar a substância
que combate as neoplasias logo depois do processo de eletroporação.
VANTAGENS:

A Eletroquimioterapia tem dado retornos significativos no combate


a carcinomas e sarcomas, não só no cuidado dos humanos, mas também no dos animais.

A nova técnica vem sendo utilizada em cachorros, gatos, cavalos.Prescreve-se esta


terapia especialmente nos casos der de gatos em orelha e focinho, Espinocelular de cães
e cavalos, Basocelular, Adenocarcinoma Perianal de cães); Melanoma (Oral,
Conjuntival, Cutâneo); Mastocitomas e Tumores Benignos.

Cada procedimento terapêutico dura muito pouco tempo, apenas alguns minutos. Assim
apenas uma pequena dose de anestésico é aplicada, e o neoplasma diminui
incessantemente, sem destruição enérgica da célula. Por esta razão exige-se um zelo
ínfimo com o enfermo após a administração do tratamento.

Além disso, como as substâncias quimioterápicas agem particularmente em regiões


tópicas, nas quais se concentram os tumores mais significativos, a incidência de
elementos nocivos se restringe às células neoplásicas, preservando as concentrações
celulares sadias.

REFERÊNCIAS:

https://www.infoescola.com/medicina/eletroquimioterapia/

http://www.hovetsc.com.br/servicos/26/eletroquimioterapia

https://hovetsaopedro.com.br/varios/blog/83-oncologia-vet/200-eletroquimioterapia

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