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Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Centro e Ciências Humanas e da Educação – FAED


Curso de Biblioteconomia
Disciplina: Gestão da Informação e do Conhecimento
Professor: José Claudio Matos
Discente: Caio de Amorim Costa Martins

Avaliação – Unidade 1 – Questões


Responda Cinco das seis questões abaixo, conforme sua escolha:

1. Terra (2000) menciona os aspectos relacionados à gestão do conhecimento nas


organizações. Explique cada um destes aspectos e comente:
2. Explique a distinção entre conhecimento tácito e conhecimento explícito,
segundo Bem e Ribeiro Jr (2006). Destaque a importância desta distinção para
as etapas do ciclo de gestão de conhecimento nas organizações:
3. Explique e comente a perspectiva da participação do profissional bibliotecário
nos processos especializados de gestão de conhecimento, conforme Bem e
Ribeiro Jr (2006):
4. Explique as diferenças e semelhanças entre gestão da informação e gestão do
conhecimento, a partir da interpretação dos textos desta unidade:
5. Amorim; Tomaél (2011) afirmam que:
“O objetivo da gestão da informação é aproveitar os recursos e
capacidades informacionais de forma que a organização aprenda
e se adapte ao ambiente de mudança” (p. 5).

Explique com suas palavras o sentido desta afirmação, levando em conta as noções
fundamentais de inovação e competitividade:
6. Comente e discuta a função das tecnologias de informação e comunicação
(TICs) nos processo de gestão da informação e do conhecimento. Faça e citação
e a interpretação crítica de pelo menos uma passagem dos textos estudados, em
sua resposta:
Avaliação – Unidade 1 – Respostas

1. Papel da alta administração: É fundamental antever o que precisa ser feito, de


que maneira deve ser feito em que tempo e por quem. Neste contexto, o papel da
gestão da alta administração é fundamental para que os objetivos sejam
alcançados na organização. E dependendo da gestão, que as regras estabelecidas
serem seguidas, e as providências realizadas. Para tanto, os modelos a serem
adotados na gestão da organizacional, devem ser pensados de acordo coma
características especificas da organização. Levando em consideração suas
características, o ambiente interno e externo, a estrutura, e o meio onde está
inserida, visando se adequarem às demandas do ambiente social. É por meio da
alta administração que são definidos, com estudos e pesquisas qual a melhor
caminho a seguir.

Cultura e estrutura organizacionais: As organizações devem garantir que seus


clientes e funcionários fiquem e permaneçam satisfeitos com as qualidades dos
produtos e serviços oferecidos/dados a eles. A qualidade está por trás da ideia de
aperfeiçoamento constante do desempenho e eficiência dos serviços e produtos
ofertados. Desta forma, para que os serviços de informação se adaptem e
encontrem condições de se desenvolver num ambiente de constantes mudanças,
se faz necessária a avaliação dos recursos da a qual esse serviço é destinado em
questão e da capacidade dos profissionais da informação de utilizarem os
recursos existentes.
Os serviços de informação precisam visar a reestruturação de seus processos e a
melhoria de suas relações com os seus usuários/interagentes que atendem,
realizando estudos com o objetivo de conhecer a percepção do usuário em
relação à qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Adequar-se as prestações
de serviços e a entrega de produtos às necessidades dos usuários a partir da
implementação de políticas de avaliações contínuas da percepção da qualidade
dos produtos e serviços oferecidos para garantir que os processos se mantenham
sempre em máxima eficiência para atender as demandas que surgirem.
Assim, a utilização e a finalidade da avaliação em organizações, em especial que
trabalham com serviços de informação, determinam que e inovações devem ser
adotadas nos ambientes nos processos informacionais, motivando os
profissionais na utilização de novas técnicas, serviços e na oferta de produtos,
construindo assim, indicadores e padrões que colocaram em destaque entre os
usuários/interagentes as qualidades de seus serviços da prestados em questão e
mantendo a organização sempre pronta para atender as novas demandas que
aparecerem. Mostra-se assim que a avaliação é um elemento/metodologia
fundamental nas práticas organizacionais.

Práticas de gestão de recursos humanos: A aprendizagem organizacional,


como uma prática de gestão de recursos humanos, é um processo contínuo, com
foco na observação do desempenho da organização e de seus funcionários,
buscando incentivar para que sejam experimentadas novas práticas a serem
aplicadas nos processos. O conhecimento e o saber para que inovações ocorram
e sejam aplicadas são adquiridas com as vivências e experiências as quais a
organização e seus funcionários passam, podendo ser tanto positivas e negativas.
Cabe destacar que a aprendizagem organizacional não é exclusivamente
adquirida por meio de capacitação técnica a qual a organização realiza, pois ela
se trata principalmente de inovações e ideias oriundas do ambiente externo da
mesma, principalmente trazidas por seus funcionários.
A aprendizagem organizacional surgiu diante da necessidade das organizações
de encontrar novas formas de descobrir e ampliar suas possibilidades de tornar a
efetividade e eficácia de seus processos melhores, para que assim possa se
alcançar seus objetivos. Numa era e sociedade cada vez mais dinâmicas, não se
tem lugar nas organizações e unidades de informação para funcionários ou até
mesmo as próprias organizações ao todo com ponto de vista inflexíveis a
mudanças e inovações.
O processo da aprendizagem organizacional está presente em situações em que
haja indivíduos envolvidos em processos que utilizam os recursos disponíveis
para atingir seus objetivos e metas. A aprendizagem organizacional em unidades
de informação mostra estratégias para gerenciar e controlar o conhecimento e a
informação com todo seu potencial
Impacto dos sistemas de informação: Deste o advento da prensa de
Gutenberg, a produção de documentos textuais/informacionais alcançou um
tamanho e volume inimaginável, tornando-se impossível que somente o trabalho
humano realize os procedimentos que promovam a disseminação e a utilização
de todos estes documentos para atender às suas necessidades informativas de
quem os procura. A criação dos computadores ampliou a produção de
documentos informacionais na sociedade contemporânea, de uma forma nunca
imaginada, da mesma forma que é uma ferramenta indispensável para a
organização de toda essa informação, pois diariamente são produzidos milhares
de documentos mundialmente sobre as mais diversas temáticas e assuntos, desta
forma, tornando o processo de recuperação efetiva da informação mais
complexa e densa para os usuários, por conta da quantidade excessiva de
documentos recuperados. Por tanto, a utilização de tecnologias é essencial para
que a gestão da informação ocorra.

Alianças estratégicas: As alianças estratégicas acontecem quando organizações


cooperam entre si com o intuito de criar e desenvolver uma posição competitiva
no mercado as quais as organizações se enquadram. É definida como estratégica
quando contribui significativamente para as estratégias das organizações e
quando envolve a junção e combinação das capacidades dos parceiros e o
compartilhamento de competências para expandir e diversificar os recursos das
organizações, a fim de alcançar vantagens entre ambas envolvidas.
Aprofundando-se mais nos motivos para a criação de alianças estratégicas para
entendermos suas origens, precisamos visualizar as explicações sociais e de
estratégias organizacionais/mercadológicas para a formação de alianças entre
organizações. Essas explicações consistem quando visualizamos que as alianças
se formam quando as organizações estão em posições estratégicas vulneráveis
no mercado, geralmente acontece quando competem com organizações já
presentes nesta área ou quando são altamente competitivas, se tem também a
variável quando a organização em si tenta realizar estratégias inovadoras em
seus processos. As alianças se formam quando as empresas ocupam posições
sociais fortes, sendo lideradas/formadas por equipes de grande capacidade
organizacional, experientes e bem conectadas/relacionadas. A lógica para à
formação de alianças se define então pelas as necessidades estratégicas
organizacionais/mercadológicas e as oportunidades sociais advindas da
formação das alianças estratégicas entre as organizações.
Assim, as alianças estratégicas surgem desse cenário, como forma das
organizações juntarem forças para aproveitarem oportunidades e fugirem de
riscos e incertezas. São grupos de organizações constituídas em redes contra
outros grupos também formados assim. Essas formações podem apoiar o
conceito do negócio, expandir mercados e distribuição, favorecer intercâmbio
formal e informal de pessoas e ideias, viabilizar o compartilhamento de recursos
e possibilitar que as organizações alcancem inovações em seus processos,
atuando de forma cooperativa de modo a ampliar as competências das
organizações envolvidas. Mesmo com essas vantagens, a formação de uma
aliança estratégica precisa ser criteriosa entre ambas as partes, pois problemas
decorrentes disso podem levar a grandes problemas para as organizações
envolvidas, como: espionagem corporativa, processos ineficazes, falta de
comunicação efetiva, complicações internas, etc.

Mensuração de resultados: Através da mensuração dos resultados obtidos em


organizações, tanto os dados qualitativos e quantitativos são essenciais na
avaliação dos serviços de informação de uma organização. Se por um lado a
abordagem de natureza quantitativa auxilia na mensuração da extensão do
acesso, do uso e do grau de satisfação de produtos e serviços, por outro, a
abordagem qualitativa permite maior aproximação dos valores dos clientes e
funcionários da organização, do seu cognitivo, da construção de mapas mentais
e dos seus movimentos de busca e uso da informação.
As diferentes finalidades e pontos de vista, tanto no âmbito qualitativo como no
quantitativo, justificam a utilização de ambas as metodologias de mensuração de
resultados em organizações para a gestão do conhecimento. Embora possam
atender a diferentes objetivos, os métodos qualitativos e quantitativos são
essenciais para o desenvolvimento dos processos que ocorrem dentro de uma
organização.

2. O conhecimento tácito tem sua origem nas experiências de vida, prática,


genética, que incorporam habilidades e conhecimentos dos indivíduos, e
consequentemente por conta disso, são difíceis de serem
transferidos/compartilhados com total eficiência e eficácia antes de ser
trabalhado e documentado. Já o conhecimento explícito é aquele que podemos
transferir e organizar mediante o uso de metáforas, analogias, conceitos,
hipóteses ou modelos, ou seja, documentá-lo e registrar ele para armazenamento
quando necessário.
Os dois tipos de conhecimento estão em permanente estado de fluxo no ciclo de
gestão do conhecimento, circulando entre os diferentes setores, podendo ser
convertido e alternado entre um e outro. Por tanto, a criação do conhecimento é
um processo dinâmico e contínuo, que considera a colaboração entre os
indivíduos e equipes de uma organização em processo cíclico que contribui para
a criação e difusão do conhecimento.

3. A área da Biblioteconomia e seus profissionais possuem um papel fundamental


para garantir e proporcionar o processo de recuperação efetiva da informação a
qual o usuário/cliente deseja, o que consequentemente resultará na gestão do
conhecimento em um determinado ambiente. A categorização e classificação
realizadas por esses profissionais permiti obter respostas que ajudam na
pesquisa, recuperação e entendimento dos conhecimentos contidos nos
documentos informacionais, por meio da identificação das semelhanças e
diferenças que esses possuem, se baseando em fatores diversos (resumos,
palavras-chaves, título, assuntos, autores, etc.) para encontrar os padrões em
documentos já indexados e utilizam esses padrões para indexar novos
documentos que poderão ser utilizados para a geração de novos conhecimentos.
Concluo que a área da Biblioteconomia e seus profissionais garantem que o ciclo
de gestão de conhecimento, no cenário de uma organização e de seus processos,
seja efetiva, tendo como resultado que a necessidade informacional do
usuário/cliente seja atendida, e assim, a geração de novos conhecimentos é
alcançada, criando um ambiente com mais competividade, criatividade e
inovação.
4. A gestão da informação é um conjunto de estratégias que visa identificar as
necessidades informacionais, mapear os fluxos informacionais nos diferentes
ambientes da organização, assim como sua coleta, filtragem, análise,
organização, armazenagem e disseminação, objetivando apoiar o
desenvolvimento dos processos e a tomada de decisão no ambiente
organizacional.
A gestão do conhecimento é um conjunto de estratégias para criar, adquirir,
compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que
garantam a informação necessária no tempo e formato adequados, a fim de
auxiliar na geração de ideias, solução de problemas e tomada de decisão em
organizações.
As duas gestões convergem para o fato de que pretendem apoiar/subsidiar as
atividades desenvolvidas em uma organização, e a tomada de decisão na mesma

5. Diante da diversidade de público em que diferentes organizações possuem, bem


como diante das diferentes abordagens e políticas que podem ser tomadas e
efetivadas, a tarefa de implementar conceitos de qualidade nos serviços e
produtos oferecidos são complexas, tendo em vista que as diferentes
organizações existentes possuem as mais variadas funções, serviços e produtos.
As organizações precisam visar a reestruturação de seus processos e melhoria de
suas relações com as comunidades que atendem, realizando estudos com o
objetivo de conhecer a percepção do usuário em relação à qualidade dos
produtos e serviços oferecidos pelas respectivas organizações. Adequar as
prestações de serviços e a “entrega” de produtos às necessidades dos usuários a
partir da implementação de políticas de avaliações contínuas da percepção da
qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Nesse contexto, a gestão da informação é essencial para essa reestruturação na
organização, pois através dela pode-se tornar a visualização de informações
relevantes para obter determinados resultados esperados mais acessíveis,
facilitando seu uso para inovação e competitividade nas organizações que estão
no mercado, e assim, tornando seus serviços e produtos, na teoria, melhores.

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