Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARADIGMAS, METÁFORAS,
DISCURSOS E GENEALOGIA
DA ANÁLISE
de Gibson Burrell
por Rafael Fernandes Teixeira
GIBSON BURRELL
Sociólogo e teórico organizacional britânico,
professor de Teoria da Organização na
Universidade de Manchester, professor honorário da
Universidade de York, e anteriormente da
Universidade de Leicester.
Ficou conhecido como escritor do livro de 1979
paradigmas sociológicos e análise
organizacional com Gareth Morgan, é
reconhecido por introduzir o projeto de gestão
crítica para a Universidade de Leicester
1. Explanandum e explanans
4. Falta de consenso
TÓPICOS 5. Natureza do empreendimento
DE 6. Leito de Procusto
11. Conclusões
EXPLANANDUM
E EXPLANANS
Explanandum é uma frase que
descreve um fenômeno que deve
ser explicado.
Vídeo:
a Torre de Babel
OS CONSTRUTORES DA
TEORIA DA ORGANIZAÇÃO
UTILIZAM E CONTAM COM
DIFERENTES SUPOSIÇÕES
SOBRE A NATUREZA DO
MUNDO SOCIAL E
PSICOLÓGICO -
DEPENDENDO DE...ONDE
SE ENCONTRAVAM NUM
DETERMINADO MOMENTO
PARADIGMAS, METÁFORAS,
DISCURSOS E GENEALOGIAS
SÃO TODOS LESÕES
ENTALHADAS NO CORPO DA
VIDA ORGANIZACIONAL
DIFERENTES EXPLICAÇÕES
DE PROBLEMAS
DIFERENTEMENTE
CONCEBIDOS RAPIDAMENTE
SE TORNARAM
XXX
PROEMINENTES
MAIOR FRAGMENTAÇÃO
DOS TIPOS CONCEITUAIS
NATUREZA MÓVEL DO
EMPREENDIMENTO
O EXPLANANDUM EM
TRANSFORMAÇÃO
Vídeo:
Procusto
FORÇARAM A ANÁLISE
ORGANIZACIONAL PARA UM
LEITO DE PROCUSTO
...O QUE TODO CONCEITO
FAZ É EXCLUIR, TANTO
QUANTO INCLUIR.
1922-1996
KUHN E O CICLO
DA CIÊNCIA
A CIÊNCIA SE DESENVOLVE
POR MEIO DE TENSÕES
POLÍTICAS ENTRE A
CIÊNCIA NORMAL E A
CIÊNCIA REVOLUCIONÁRIA.
OS PARADIGMAS DE
BURRELL E MORGAN
MAPEAMENTO DAS
DIMENSÕES
PARADIGMÁTICAS FOI
CRITICADA PELO FATO DE
FORÇAR AS TEORIAS
SOCIAL E ORGANIZACIONAL
EM 4 CATEGORIAS
ESTÁTICAS
GARETH MORGAN Teórico Organizacional britânico, consultor de administração e
professor emérito da Universidade de York, conhecido como o
criador do conceito de “Metáfora Organizacional” e autor do best-
seller “Imagens da Organização”.
Na obra, apresenta a “imaginização” como uma nova forma de
pensar a Organização; além disso, introduz o uso de metáforas para
entender e tratar os problemas organizacionais.
1926 - 1984
ARQUEOLOGIA E
DISCURSO DE
MICHEL FOUCAUL
1. SE UTILIZA DA “EPISTEME”:
CONJUNTO DE PRÁTICAS
DISCURSIVAS QUE EXISTE EM
QUALQUER MOMENTO;
GENEALOGIA DE
MICHEL FOUCAUL
ATIVIDADE DE
INVESTIGAÇÃO
TRABALHOSA, QUE PROCURA
OS INDÍCIOS NOS FATOS
DESCONSIDERADOS,
DESVALORIZADOS E MESMO
APAGADOS PELOS
PROCEDIMENTOS DA
HISTÓRIA TRADICIONAL,
NA BUSCA DA CONFIRMAÇÃO
DE SUAS HIPÓTESES.
GENEALOGIA DE
MICHEL FOUCAUL
1. OPOSIÇÃO AO MÉTODO HISTÓRICO
TRADICIONAL;
TODAS AS ORGANIZAÇÕES
2. BUSCA PEQUENOS DETALHES
ASSEMELHAM-SE A PRISÕES
3. PRÁTICAS SOCIAIS MÍNIMAS
ENCONTRAM A GRANDE ESCALA DA
ORGANIZAÇÃO DO PODER
4. ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES COM
NOVAS NOÇÕES
ABORDAGENS ANALÍTICAS DE
FOUCAULT
CONCLUSÕES
ADOTAR FLUIDEZ,
MUDANÇA DA FORMA SAIR DO ESTÁTICO,
FLUXOS E
DE COMPREENSÃO APRISIONADO,
LIQUIDEZ.
DOS ESTUDOS CATEGORIZADO,
UNIFICANDO A
ORGANIZACIONAIS ENCAIXOTADO
ORGANIZAÇÃO COMO
ELA REALMENTE
FUNCIONA.
Muito obrigado!
Paradigmas
Sociológicos nos
Estudos
Organizacionais
Rafael Fernandes Teixeira
Sumário
1. Artigo Motivador
2. Objetivo
3. Estrutura
4. Teoria de Desenvolvimento do Conhecimento de Thomas Kuhn
5. Paradigmas Sociológios de Gibson Burrell e Gareth Morgan
6. Círculo das Matrizes Epistêmicas de Ana Paula Paes de Paula
7. Metodologia
8. Conclusões
Artigo Motivador:
Para além dos paradigmas nos Estudos
Organizacionais: o Círculo das Matrizes
Epistêmicas (2016)
Autora:
Ana Paula Paes de Paula, Professora Titular da
FACE-UFMG (Faculdade de Ciências
Econômicas).
Objetivo
Apresentar esboço de proposta alternativa ao
diagrama de paradigmas sociológicos para
orientar os estudos organizacionais: o Círculo
das Matrizes Epistêmicas
Estrutura
do Artigo
Importância do debate Apresentação de novo Discutir a dinâmica que
sobre a tese da referencial para os anima o círculo,
incomensurabilidade dos estudos organizacionais: apresentando uma nova
paradigmas intriduzidos o Círculo das Matrizes teoria do
por Gibson Burrell e Epistêmicas desenvolvimento do
Gareth Morgan, bem conhecimento
como a necessidade de
tentar superar os
impasses trazidos por ela.
anomalia e crises
Paradigma Ciência normal busca enquadrar
(adesão) tais fenômenos nos limites
rupturas
Comunidade Científica preestabelecidos
revoluções científicas
Antipositivis
Realismo Nominalismo Positivismo Determinismo Voluntarismo Nomotética Idiográfica
mo
Sociologia da Sociologia da
Regulação Mudança Radical
Paradigmas Sociológios de
Gibson Burrell e Gareth Morgan
Círculo das Matrizes Matriz Hermenêutica
Círculo Dinâmico
Ideia de continuidade, flexibilidade
Pensamento Orgânico
Interesses cognitivos complementares
Técnico x Prático x Emancipatório; se
complementam
Pesquisa Qualitativa em
periódicos e encontros
Conclusões
“As matrizes epistêmicas representam espaços diferentes
nos quais se utilizam linguagens específicas, orientadas por
tipos diferentes de filosofia, lógica e interesse cognitivo”
(p.41)