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• Definições;
• Mecanismos;
• Tamanho de partícula;
• Temperatura e tempo;
• Estágios da sinterização;
• Fase líquida;
• Sinterabilidade;
• Sinterização
A operação de sinterização deve ser levada em ambiente adequado para evitar que aconteçam
fenômenos indesejáveis durante o processo. Para isso, empregam-se as chamadas atmosferas
protetoras, cujos objetivos são, em resumo:
• evitar ou minimizar qualquer reação química entre o compactado verde, que em geral se
caracteriza pela presença de porosidade, com o meio ambiente. A oxidação é a reação mais
importante que uma atmosfera protetora evita;
• remover. impurezas presentes, principalmente películas de óxidos existentes não só na
superfície, mas no interior do compactado, devido a sua porosidade intrínseca;
• fornecer, eventualmente, um o u mais elementos químicos. Para se ligarem com o metal do
compactado.
Sinterização
• Atmosferas sugeridas são as seguintes:
bronze, cobre, latão, ferro e ligas ferro-grafita-cobre: hidrogênio, nitrogênio, amônia
dissociada, gás endotérmico ou gás exotérmico;
níquel: idem;
aços inoxidáveis: hidrogênio, amônia dissociada ou vácuo;
ímãs de Alnico: hidrogênio;
tântalo:·vácuo, argônio ou hélio;
carboneto de tungstênio: hidrogênio ou vácuo;
tungstênio: hidrogênio ou vácuo.
• As atmosferas protetoras podem ainda manter uma condição de equilíbrio, de nodo a evitar que se
perca algum elemento de liga presente no compactado.
• As duas operações da consolidação dos pós podem ser realizadas simultaneamente, mediante a
aplicação da técnica relativamente recente de "compactação a quente",
Teoria da sinterizacão
• a natureza do pó;
• a natureza da mistura de pós;
• as características dos compactados verdes obtidos na primeira fase de consolidação, tais cano
porosidade, densidade e resistência verde, etc .
As misturas utilizadas podem ainda ser de um único metal ou de uma liga comum (obtida a partir de
pós-preligados) ou de uma. solução sólida (pós de latão alfa ou de aço inoxidável austenítico, por
exemplo) ou de uma mistura de vários pós constituintes em porcentagens tais que permitam atingir a
composição final desejada da liga. Neste Último caso, pode ocorrer durante a sinterização, a fusão de
um componente da liga, tendo-se desta forma, uma nova variável no processo, que é a formação de
uma fase líquida .
Teoria da sinterizacão
Deve-se, pois prever diferenças de comportamento das misturas durante a sinterização. O caso mais
simples e no qual se baseia as teorias de sinterização é de metal puro.
Os fenômenos iniciais de ligação entre as partículas são acompanhados pelo fechamento dos poros,
cristalização e crescimento de grão. Quando o pó é pré-ligado (solução sólida ou não), pouca diferença
há em relação ao primeiro caso de pó simples, pois admite-se que o comportamento durante o
processo de aquecimento seja o mesmo. Neste caso, contudo, pode ocorrer a fusão de um dos
componentes da liga, introduzindo-se, como já foi mencionado, uma outra variável no processo. Na
hipótese de partir-se de uma mistura de pós, em porcentagens tais que levam à formação de uma
determinada liga, a homogeneização desejada é obtida porque ocorre inter-difusão entre os pós
constituintes.
Teoria da sinterização
• A sinterização é, na realidade, tipicamente um processo de
difusão no estado sólido.
• A presença de fase líquida na sinterização favorece a ligação das
partículas metálicas entre si e diminui a porosidade material.
Na primeira fase do aquecimento de um compactado verde,
ocorro aumento do contato entre as partículas, resultando, já
nesta fase, em prováveis mudanças dimensionais e alterações de
geometria interna do compactado. Um dos efeitos iniciais é a
contração com consequente aumento de densidade.
A contração pode acentuar-se com um posterior aumento da
temperatura ou do tempo à temperatura. O fenômeno de
contração pode também ser afetado pelo tamanho de Partícula.
Outras mudanças consistem no arredondamento e esferoidização
da estrutura porosa e na modificação da microestrutura do
material.
Teoria da sinterização
Pode-se dizer que no estágio inicial do processo de
sinterização, ocorre transporte de material. O mecanismo
mais importante de transporte de material é o fluxo de
difusão, influenciado pela existência de defeitos
cristalinos no reticulado do metal. Como resultado desse
fluxo difusional, cresce o contato entre as Partículas e
verifica-se uma ligação inicial entre elas. O compactado
começa a apresentar boa coesão entre as Partículas,
embora, nesse estágio inicial, não se verifique qualquer
alteração dimensional do compactado. É evidente que
Nessa ligação inicial, forma-se um pescoço,
quanto maior a densidade verde do compactado mais
ilustrada pela secção transversal de um modelo
eficiente será essa ligação, devido à maior área de contato
de duas esferas. O raio forma-se na
presente.
extremidade ·do pescoço, entre as duas
partículas.
Teoria da sinterização
• A Sinterização na realidade é uma transformação de
estado termodinâmico (processo do tipo irreversível,
espontâneo ou natural, com ΔG < 0)
Processo:
sinterização
ΔG =G2- G1 < 0
V1 S1
V2 S2
V3 S3
Vn Sn
Força motriz
• diminuição da energia livre (∆G) do sistema. É um processo irreversível natural ou
espontâneo → ∆G < 0
• Principais parcelas;
• ∆G = ∆G1 + ∆G2 + ∆G3 + …
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• Sinterização
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• Sinterização
Observações
• O excesso de energia livre em pós pode ser maior que
30 kj/mol (pós com elevada superfície livre são muito
ativos)
• Para a termodinâmica, o estado estável para T < Tm, é
o cristal homogêneo com seus defeitos de equilíbrio
(átomos estranhos intersticiais e substitucionais,
vacâncias, limites de grão, falhas de empilhamento,
discordâncias, etc.)
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• Sinterização
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