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ORGÂNICO
1Wanderley BUTZKE; 2Larissa Costa MELO; 3Mirielle Aline GREIN; 4Robinson Jardel Pires de OLIVEIRA,
5Romano Roberto VALICHESKI.
1,2,3Acadêmico Curso de Agronomia, IFC-Campus Rio do Sul 1; Professor Orientador, IFC-Campus Rio do Sul 4.
robinson.oliveira@ifc.edu.br;
RESUMO
Com o objetivo avaliar a teor de K acumulado em plantas de cenoura sob
diferentes níveis de adubação orgânica, foi instalado um experimento em
blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições, sendo testado 0; 1; 2; 4
e 8 ton ha-1 de esterco de peru. Semeou-se a cultivar Brasília em parcelas com
1,3 m2, espaçadas 0,25m entre linhas e 5 cm entre plantas. Foram avaliadas 4
plantas, determinando-se os teores de K no tecido seguindo metodologia
descrita por TEDESCO et al., 1995. A planta acumulou 165,02 kg ha -1 de K na
dose 4,5 ton ha-1 de esterco de peru.
INTRODUÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores de F e o nível de significância para as fontes de variação, bem como
o coeficiente de variação experimental para exportação de K em folhas, raízes e total
nas plantas em função das diferentes doses de esterco de peru aplicadas no solo, não
apresentaram efeito significativo (P<0,05) para as variáveis analisadas (tabela 1). A
ausência de resposta a adubação orgânica e aos teores de K contidas na mesma é um
indicativo de que os teores disponíveis previamente no solo foram suficientes para
atender a demanda das plantas neste período. Segundo Almeida et al., (1997), os
Cambissolos da região de Rio do Sul apresentam a mineralogia da fração argila
composta de caulinita como argilomineral dominante, além de mica (ou ilita),
argilominerais 2:1 com ou sem polímeros de hidroxi-Al nas entrecamadas,
interestratificados e quartzo. Esses argilominerais do tipo 2:1, devido os fatores do
intemperismo agem de modo gradual, podendo estar liberando parte do potássio que a
cenoura necessita para o seu desenvolvimento.
Para o fator de variação bloco não houve resposta significativa, indicando que
não havia à necessidade desse modelo de delineamento experimental, uma vez que área
onde foi implantada o experimento é uniforme (Tabela 1).
Tabela 1. Acúmulo de K (kg ha-1) em folhas, raízes e total nas plantas (folhas + raízes)
de cenoura em função das diferentes doses de esterco de peru (Ton ha -1), valor de F,
coeficiente de variação e efeito de bloco. Rio do Sul, SC, IFC – Campus Rio do Sul,
2017.
F.V. Teor de K em Teor de K em Teor de K na planta
folhas raízes
kg ha-1
0 Ton ha -1 29,39 81,28 110,67
1 Ton ha -1 33,83 109,02 142,85
2 Ton ha-1 45,00 116,63 161,64
4 Ton ha-1 43,89 116,64 160,53
8 Ton ha -1 35,57 113,69 149,26
Valor F 1,58ns 3,83ns 2,17ns
Bloco 4,94* 5,87* 6,17*
C.V. (%) 24,57 15,44 16,81
ns= não significativo, *=significativo (5%), **=altamente significativo (1%)
CONCLUSÃO
No ponto de máximo, a planta acumulou 46,03 kg ha -1 de K nas folhas, 124,79 kg ha-1
de K nas raízes e 165,02 kg ha-1 de K na planta para a dose 5,0 ton ha -1 de esterco de
peru.
REFERÊNCIAS
ALVES, A.U.; PRADO, R.M.; GONDIM, A.R.O.; FONSECA, I.M.; CECÍLIO FILHO,
A,B. Desenvolvimento e estado nutricional da beterraba em função da omissão de
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CANTERI, M.G.; ALTHAUS, R.A.; VIRGENS FILHO, J.S. GIGLIOTI, E.A.,
GODOY, C.V. SASM - Agri : Sistema para análise e separação de médias em
experimentos agrícolas pelos métodos Scoft - Knott, Tukey e Duncan. Revista
Brasileira de Agrocomputação, v.1, n.2, p.18-24. 2001.
DUDA, C.; ARAÚJO, E.S. Efeito de espaçamento entre linhas na produção de cenoura.
In: Congresso Brasileiro de Olericultura, 43, 2003. Recife: SOB(CD-ROM). 2003.
TEDESCO, M.J.; GIANELLO, C.; BISSANI, C.A.; BOHNEN, H.; VOLKWEISS, S.J.
Análise de solo, plantas e outros materiais. Porto Alegre, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, 174p. 1995.