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O PODER OCULTO
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Apresentação
1. Os Testemunhas de Jeová
a) Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc
b) Charles Taze Russell
c) Joseph Franklin Rutherford
d) Nathan Homer Knorr
e) Frederick William Franz
f) Milton G. Henschel
g) A teologia da Sociedade Watchtower
h) Disciplina da Watchtower
i) A Nova Ordem da Watchtower
j) Racismo
k) Danos psicológicos perigosos
2. A Watchtower e a Maçonaria
a) A maçonaria
b) As conexões com a maçonaria
3. Os Superiores Invisíveis
a) Marionetes do capitalismo
b) O sionismo
c) Adolf Hitler e o sionismo
d) A serviço do sionismo
e) Pacifistas e espiões
4. A Watchtower na Alemanha (1914-1933)
a) Os espartaquistas
b) Em busca de confrontos com a cristandade
5. Os Testemunhas de Jeová no terceiro Reich de Adolph Hitler
a) O serviço militar
b) O Departamento de Estado dos Estados Unidos
c) Perseguição
d) O serviço militar na Suíça
e) Os planos do Reichsführer Heinrich Himmler
f) Respostas à revista Despertai!, de 8 de junho de 1998
6. A falsa neutralidade da Watchtower
a) A campanha psicológica na Alemanha Oriental
b) Os Testemunha de Jeová como refugiados políticos
c) África
d) Cartas aos governantes
7. A Sinagoga de Satanás
A armadilha do diabo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Exemplo 5
Exemplo 6
Exemplo 7
Exemplo 8
Exemplo 9
Exemplo 10
Exemplo 11
Exemplo 12
Exemplo 13
Exemplo 14
BIBLIOGRAFIA
Apresentação
Os Testemunhas de Jeová
f) Milton G. Henschel
Oito dias depois da morte de Franz, foi eleito o quinto presidente da
organização, Milton G. Henschel.
É estranho que se saiba muito pouco a respeito do novo presidente. Até a
presente data, ao contrário de outras pessoas que ocupam postos importantes
dentro da seita, de Henschel jamais publicaram uma biografia ou outros dados.
Milton Henschel nasceu como Testemunha de Jeová da terceira geração em
Pomona, Nova Jersey, nos Estados Unidos. Já desde pequeno acompanhava
seu pai na pregação. Juntos viajavam em um caminhão com alto-falantes,
pregando a mensagem da Watchtower por todo o país.
Henschel foi batizado em 1934. Com o transcorrer dos anos chegou a ser
durante muito tempo o secretário do terceiro presidente, Nathan Knorr. Juntos
visitaram quase todos os países do mundo. Depois de um desentendimento
entre ambos, Henschel se dedicou à administração da seita.
Henschel parece um homem muito sério. Também é evidente que durante as
juntas do corpo governativo quase nunca fala, mas quando diz algo, o faz com
firmeza considerável e definitiva. É conhecido por se opor a todas as
mudanças doutrinais que se apresentam durante as sessões do corpo
governativo. Todavia, dentro de pouco tempo ver-se-á obrigado a introduzir
diversas mudanças doutrinais. Muitos dos ensinamentos da seita que se
fundamentam na data de 1914, puseram sobre os ombros de Henschel uma
sobrecarga por demais pesada.
1914:
Em 1889, Russell escreveu: “Em vista da evidência forte da Bíblia,
consideramos como uma verdade estabelecida que o fim total dos reinos deste
mundo e o estabelecimento completo do Reino de Deus na Terra realizar-se-ão
no fim de 1914”.
Estudos das Escrituras 2, páginas 76-78-185.
1889:
“Neste capítulo damos a evidência bíblica que afirma que os Tempos dos
Gentios terminarão em 1914. Isto quer dizer que nessa data o Reino de Deus
estará estabilizado firmemente na Terra. O Reino do qual Cristo nos ensinou
Venha a nós o vosso Reino”.
Estudos das Escrituras 3, páginas 247/306.
1891:
“Deus mostrou que durante estes quarenta anos realiza-se uma colheita de
santos, terminando em 1914. O princípio da fase terrestre do Reino de Deus
em 1914 será a ressurreição dos santos tais como João Batista, Abel, Abraão,
Jacó e todos os profetas. O fim do mundo virá em 1914”.
1918:
A Atalaia (em inglês), de 1o de abril de 1915, página 5659 (reimpressão)
diz: “Esta guerra chegará à batalha do Harmagedon; significará o
estabelecimento permanente e completo do Reino do Messias”.
1925:
Milhões que agora vivem não morrerão jamais, página 73, 1920:
“Como já indicamos, o grande ciclo de jubileus terminará em 1925. Nesse
momento será reconhecida a fase terrestre do Reino. Portanto, podemos
confiantemente esperar que 1925 marca o regresso de Abraão, Isaac, Jacó e os
fiéis profetas da antiguidade, especialmente os nomeados pelo apóstolo em
Hebreus, capítulo onze”.
Milhões que agora vivem não morrerão jamais, páginas 72/88, 1920:
“O mais indispensável, dentre as coisas que devem ser restauradas, é a vida
da raça humana, e existem várias citações que, sem lugar para dúvidas,
indicam a ressurreição de Abraão, Isaac, Jacó e outros fiéis de tempos antigos.
Esses gozariam do primeiro favor, podemos esperar que o ano de 1925
presenciará o regresso desses fiéis, saindo das sepulturas plenamente
restaurados à perfeição humana e constituindo-se representantes legais e
visíveis da nova ordem de coisas na terra. Uma vez que o Reino Messiânico
estiver estabelecido, o grande Messias, composto por Jesus e sua glorificada
Igreja, dispensará sobre o mundo as bênçãos há tanto tempo esperadas e
desejadas”.
1941:
A Atalaia (em inglês), de 1o de setembro de 1940, página 265:
“A obra do Testemunha para a teocracia parece ter sido realizada na
maioria dos países da cristandade, estamos ansiosos e atentamente aguardando
o aparecimento do sinal do começo da batalha do Harmagedon”.
1975:
Quanto a 1975, o leitor precisa ter presente que quando os Testemunhas
falam do milênio, os mil anos que virão depois da vinda de Cristo, começa
depois do Harmagedon, nunca antes!24
j) Racismo
Na edição de Despertai!, de 8 de dezembro de 1990, página 8, lemos as
seguintes citações:
“Os Testemunhas de Jeová são diferentes. Em um mundo no qual é
abundante o preconceito, os Testemunhas de Jeová se salientam, pois são
muito diferentes. Eles são conhecidos a nível internacional pela harmonia
racial que existe entre eles, algo que com freqüência pode ser observado em
suas grandes assembléias anuais”.
É certo que com freqüência se pode observar em suas grandes assembléias
anuais a harmonia racial que existe entre eles, mas o mesmo podemos
observar entre outros grupos religiosos.
É interessante observar como pensavam os Testemunhas de Jeová, assim
como os mórmons, a respeito da raça negra no princípio do século passado.
Naquele tempo, os Testemunhas de Jeová tinham o ponto de vista de que as
diferenças raciais tinham sua origem na média de inteligência e quociente
intelectual da pessoa.
A Atalaia (em inglês), de 15 de julho de 1902, páginas 215/216:
“É verdade que a raça branca exibe algumas qualidades superiores acima
de qualquer outra. O segredo de uma maior inteligência e maior talento do
indo-europeu, sem dúvida nenhuma, deve-se atribuir em grande medida à
mistura do sangue entre várias ramificações, e isto evidentemente efetuou-se
grandemente em circunstâncias sob controle divino”.
Naquele tempo os Testemunhas de Jeová raciocinavam que as pessoas da
raça negra necessitavam trocar de pele, e que só Deus poderia fazer tal
mudança. A Sociedade Watchtower, naquele tempo, baseava-se no relato
bíblico do Gênesis 9,22-25; segundo eles a raça negra era a descendência de
Cam, e, portanto, a mudança de pele era necessária para remover a maldição.
Em A Atalaia (em inglês), de 15 de abril de 1900, podemos ler que da
literatura da Sociedade Watchtower, distribuída a pessoas de raça negra, pelo
menos a metade se perdia, devido a que essas pessoas tinham menor instrução
e não estavam suficientemente capacitadas para extrair benefício dela.
Em 1887, Thomas A. Edison havia inventado o primeiro fonógrafo, e em
1896 havia se apresentado nos Estados Unidos a primeira projeção pública de
um filme mudo. Em 1912, Charles Taze Russell empregou essas duas
invenções para dar maior impulso à pregação. Seu primeiro filme de cinema
épico chamouse O Foto-drama da Criação, oferecendo, quinze anos antes que
se produzissem outros filmes sonoros, uma combinação de filmes
cinematográficos e fotografias sincronizadas com um discurso gravado. O
Foto-drama foi utilizado pela Sociedade Watchtower de 1914 em diante.
É extraordinário o tratamento dado às pessoas de raça negra, nos Estados
Unidos, que queriam ver o Foto-drama. A seguinte declaração foi tomada de A
Atalaia (em inglês), de 4 de janeiro de 1914. Na página 105 dizem que devido
ao aumento do número das pessoas negras presentes durante a projeção do
Fotodrama, muitos brancos deixavam de assistir. Por isso os negros foram
colocados nos corredores da sala.
A organização dos Testemunhas de Jeová, diferentemente de outros grupos
religiosos, nunca teve uma pessoa negra ou latino-americana dentro do seu
corpo governativo.
A Watchtower e a Maçonaria
a) A maçonaria
Muito se escreveu sobre a franco-maçonaria, todavia nestes finais do século
XX continua havendo uma ignorância quase absoluta a respeito dessa
sociedade secreta. Todo aquele que procure saber alguma coisa a respeito
dessa organização vai encontrar dificuldades insuperáveis. Apesar de todos os
livros que apareceram versando sobre o tema, a maçonaria continua sendo um
mistério.
A franco-maçonaria operária existe há milênios. Muitos atribuem a origem
tradicional dessa organização à construção do templo de Salomão. Segundo os
maçons, em seus princípios esteve ligada aos costumes dos operários da
construção. Outros consideraram que sua origem se encontra na organização
dos “Cavaleiros Templários”, os antigos “Cavaleiros Rosacruz” ou nas
Cruzadas, nos construtores das pirâmides, quando não nos construtores das
grandes catedrais, palácios e fortalezas da Idade Média.
Por mais longe que remontemos na história, encontraremos antes de tudo
uma franco-maçonaria operária, isto é, as maravilhosas catedrais e fortalezas
que se encontram em toda a Europa são provas visíveis dela. Os maçons (ou
pedreiros-livres) que as construíram estavam divididos em três graus:
aprendizes, companheiros e mestres, com ritos específicos para passar de uma
para a outra. Entre eles utilizavam como emblema o martelo, o cinzel, a régua,
o compasso e o esquadro.
Depois da Idade Média, deixou-se de construir novas catedrais. Junto com a
arte gótica desapareceram também as lojas da franco-maçonaria operária. Já
não se iniciavam os obreiros como havia acontecido durante a Idade Média.
As lojas na Inglaterra começaram a receber outras pessoas não pertencentes à
profissão. Essas pessoas eram distinguidas por sua inteligência ou por sua
situação, isto é, nobres, sábios, burgueses, artistas, políticos, etc. A esses
novos iniciados se chamava “maçons aceitos”. Esses tornaram-se cada vez
mais numerosos e acabaram por dirigir a instituição. O martelo, o cinzel, a
régua, o compasso e o esquadro já não foram mais utilidades indispensáveis
aos operários, converteramse então em símbolos e emblemas importantes para
a franco-maçonaria. A maçonaria que primeiramente foi operacional havia se
transformado em especulativa.
Em 1717, quatro lojas inglesas decidiram reunirse em federação na Grande
Loja de Londres, que codificou os costumes e os preceitos empregados nas
antigas lojas com o título de As obrigações de um francomaçom.32 Todavia,
na atualidade, é o estatuto no qual se baseiam todas as Obediências Maçônicas
do mundo. A Grande Loja de Londres é considerada a loja-mãe de todas as
outras. Da Inglaterra passou para todo o continente e para as colônias.
Os três graus maçônicos mais conhecidos, a saber, aprendiz, companheiro e
mestre, constituem a maçonaria azul; do 4o grau ao 18o constituem a maçonaria
vermelha; do 19o ao 30o grau formam a maçonaria negra; do 31o grau ao 33o,
que são os graus sublimes, constituem a maçonaria branca. Como a maioria
das sociedades secretas, a maçonaria tem ritos de ingresso ou iniciação. A
porta para entrar no mundo maçônico é a iniciação. O segredo dessa iniciação
é impossível narrar e sua origem é desconhecida. Inclusive as pessoas mais
informadas são incapazes de averiguar a procedência desta cerimônia.
Os maçons prometem “obediência cega”, sem crítica possível ao
estabelecido em suas constituições, estatutos e regulamentos, assim como às
ordens dos seus dirigentes.
Quanto ao juramento de obediência, conta-se que o compromisso de não
revelar os segredos, mesmo arriscando a vida, são requisitos prévios e
imprescindíveis para ingressar na maçonaria.
Até poucos anos atrás, bispos da Igreja Anglicana na Inglaterra haviam sido
membros da franco-maçonaria. Em fevereiro de 1985, o Sínodo Geral dessa
Igreja, que é o parlamento da Igreja na Inglaterra, tomou a iniciativa de
proceder a uma investigação sobre a controvérsia a respeito da possibilidade
da pertença ou não de um cristão à franco-maçonaria. A conclusão foi
apresentada em maio de 1987. Não é de admirar que a resposta fosse negativa.
O Dicionário Universal da franco-maçonaria, de Daniel Ligou, recolhe mais
de 150 ritos maçônicos. Seus matizes incluem até fórmulas de magia, de
astrologia e de iluminismo. O relatório mencionou, como obstáculos
principais, o emprego do nome Jah-bu-lon como nome de Deus e as fórmulas
do juramento em que se prometem diversas ações de vingança contra aqueles
que revelarem algum segredo maçônico. É aterrorizante saber que uma destas
ações consistia em partir com um machado o corpo do traidor em duas partes,
cortar-lhe a cabeça e a mão direita e queimar-lhe os intestinos.33 O Sínodo
afirmou que apesar destas fórmulas de juramento terem sido apagadas, ainda
eram nomeadas durante os rituais.
Conhecida é a história de William Morgan, que freqüentava as lojas. Esse
senhor preparou, com um jornalista chamado Miller, a publicação nos jornais
de vários segredos maçônicos. Morgan desapareceu nas cataratas do Niágara.
A esposa da vítima e o jornalista Miller identificaram o cadáver de um homem
que havia se atirado há pouco tempo próximo da fortaleza Niágara, como o de
Morgan. Um monumento em recordação ao “executado”, traz o seguinte
escrito:
“À memória de William Morgan, cidadão de Virgínia seqüestrado pelos
franco-maçons e assassinado por ter revelado os segredos da ordem”.
Como dissemos mais acima, a característica-chave da franco-maçonaria é o
segredo. Já se disse que inclusive muitos maçons dos graus “azuis” e
“vermelhos” morrem sem saber o que verdadeiramente é a maçonaria. Copin
Albancelli,34 que se retirou da maçonaria depois de ter sido convidado a fazer
parte do “Círculo Interior” que se esconde por trás dos Altos Graus, coisa que
jamais havia pensado que existisse, ao descobrir as autênticas finalidades da
organização, declarou em seu livro Le pouvoir occulte, que a francomaçonaria
está dividida em três grupos:
1) Os graus azuis, que não são iniciados em nenhum segredo importante.
2) Os graus vermelhos, que apesar de crerem que já conhecem os segredos,
nem mesmo estão conscientes da verdadeira finalidade perseguida pela
Ordem.
3) O “Círculo Internacional Interior”, isto é, os verdadeiros mestres, que se
escondem por trás dos altos graus e são os que na verdade dirigem a
Ordem.
O livro pró-maçônico A maçonaria em Madri afirma que inclusive alguns
“grandes mestres” vivem imersos em suas éticas filosóficas sem saber quem
são verdadeiramente os chefes, os quais os utilizam para mascarar que são
eles quem, na realidade, são os autênticos possuidores do poder.35
O super-maçom de grau 33, Albert Pike, disse o seguinte em seu livro
Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of
Freemasonery, Richmond 1871:
“Aos graus azuis da franco-maçonaria só se ensina parte dos símbolos. A
eles se desorienta intencionalmente com falsas interpretações. Não se espera
que os entendam, mas se espera que acreditem que os estão entendendo. O
verdadeiro significado se reserva só para os soberanos da maçonaria. Deixam
que os membros dos graus azuis pensem que já abrangem toda a franco-
maçonaria. A maçonaria é uma verdadeira esfinge, mantendo-se até a cabeça
oculta na areia que foi se amontoando durante séculos”.
Consideração especial merece a B’naï B’rith. Esta organização foi fundada
em 1843 em Nova York. As semelhanças, os ritos, os símbolos, os altos graus,
a ideologia e a estrutura tornam difícil não associar a B’naï B’rith com a
maçonaria. Inclusive os locais onde se reúnem são chamados lojas. A
administração à qual estão subordinadas todas as lojas de diversos Orientes é
a B’naï B’rith.
Atualmente a B’naï B’rith, que passa de dois milhões de membros, embora
só umas poucas centenas façam parte do círculo interior resolutivo, subdividiu
a terra em onze distritos. A B’naï B’rith intervém de maneira aberta na
política, especialmente na América do Norte.
Aos maçons horroriza-os falar de Gabriel Jogand Pages, melhor conhecido
como Leo Taxil. Esse, em seu livro Os mistérios da franco-maçonaria,
acusou os maçons de adoradores do diabo. Em outra obra intitulada Les
Frères Trois Points (Paris 1885), disse que as práticas dos maçons estavam
baseadas em um culto diabólico, com louvores a Lúcifer. Em 1891, publicou o
livro Soeurs Maçonnes, no qual informou detalhadamente sobre a missa
satânica que se celebrava entre os maçons de altos graus dos Cavaleiros de
Padilla do “Papa diabólico” Albert Pike, o primeiro grande líder dos
iluminados nos Estados Unidos.
Apesar de se ter comprovado que Taxil era um falsário, que foi expulso de
uma loja de Marseille, cumprenos perguntar se pelo fato de ter sido falsário as
acusações a respeito do íntimo parentesco entre a maçonaria e o
luciferianismo ficam refutadas. A resposta tem de ser negativa, porque
evidentemente os graus mais elevados da maçonaria pertencem à elite de
Satanás.
A. Prokovsky, em sua obra B’naï B’rith y sus esclavos (México 1941),
salienta que em Charleston existe um templo dedicado a Lúcifer. Acima de um
altar eleva-se uma enorme estátua de ouro que representa Lúcifer. De acordo
com Prokovsky, é nesse templo que se celebram os conselhos secretos que
decidem a sorte do mundo.
A Rivista della Massoneria Italiana, do ano de 1887, na página 27, afirma
que a maçonaria considera Satanás como seu chefe supremo.
Em 1937, o maçom francês Albert Lantoine, grau 33 e membro do Conselho
Supremo escocês, publicou uma longa Carta ao Soberano Pontífice, na qual
reconhece: “Os franco-maçons são servidores de Satanás, e vós, guardiões da
Verdade, sois servidores de Deus”. Em uma carta a seu amigo Leon de
Poncins, especialista em sociedades secretas, afirmou isto: “Nós somos
servidores de Lúcifer”.
Em 1935, o pesquisador da maçonaria, Fara, em A maçonaria e sua obra,
disse o seguinte: “A cerimônia para o grau 29 (Baphomet) celebra-se sob um
signo panteísta: uma cabeça de bode com uma tocha entre os cornos, asas de
arcanjo, braços e mãos de homem, corpo de mulher com uma rosa e uma cruz
no peito”.
Também o arcebispo francês Leon Meurin, em seu livro A franco-
maçonaria, Sinagoga de Satanás, atribui a adoração ao diabo aos maçons e
iluminados.
O antimaçom e político austríaco, Dr. Friederich Wichtl, em seu livro
Weltfreimauererei – Weltrevolution – Weltrepublik (München 1919), escreve:
“Os maçons consideram Satanás como seu chefe supremo e seu deus”.
Todavia, mais claras são as palavras do maçom Albert Pike, no dia 14 de
julho de 1889, em As Instruções aos 23 Concílios Supremos do Mundo: “A
doutrina do satanismo é uma heresia; e a verdadeira e pura religião filosófica
é a fé em Lúcifer, tal qual a Adonai; todavia Lúcifer, ‘Deus da Luz e Deus do
Bem’, está lutando a favor da humanidade contra Adonai, Deus da Escuridão e
do Mal”.36
O certo é que, como escrevem os autores do livro Os fabricantes de
deuses: “A maçonaria tomou a filosofia antiteísta das religiões mistéricas que
torcem o que a Bíblia ensina, transformando Lúcifer em Deus e Deus em
Satanás”.37
Não resta dúvida de que os maçons comuns não somente esfregarão seus
olhos depois de ler todas estas citações, como também dirão: “Isto é mentira,
não pode ser verdade”. Para todos eles é importante recordar as palavras do
maçom Albert Pike e Copin Albancelli quanto a manter os graus azuis
deliberadamente na ignorância.
Uma das pedras angulares da franco-maçonaria é a Sociedade Secreta dos
Iluminados, uma sociedade secreta fundada a 1o de maio de 1776 por Adam
Weishaupt, professor de direito canônico da Universidade de Ingolstadt.
Weishaupt estabeleceu uma complicada hierarquia de graus secretos. Naqueles
tempos milhares de eminentes europeus foram captados por Weishaupt e
ingressaram na Ordem dos Iluminados. O projeto declarado por Weishaupt era
o de apossar-se do poder em todos os reinos mediante uma legião de
conspiradores que governariam a partir da sombra, seguindo um plano preciso
de domínio universal. Com o talento organizador do proeminente barão
Knigge, os Iluminados de Weishaupt se transformaram, em menos de cinco
anos, nos donos ocultos da Baviera e estados vizinhos. A 10 de julho de 1785,
a polícia encontrou documentos que descreviam a conspiração dos Iluminados.
Imediatamente ordenouse a dissolução da ordem. Weishaupt fugiu, mas
continuou conspirando na clandestinidade.
Se uma pessoa der uma olhada geral na história entre os bastidores,
encontrar-se-á com os Iluminados. Eles endividaram reis, manipularam reinos,
criaram guerras e deram às relações internacionais entre os países sua forma
atual. Os Iluminados estiveram profundamente envolvidos em todas as
revoluções que se deflagraram depois da Guerra da Independência dos
Estados Unidos. Isto inclui a Revolução Francesa, que levou ao extermínio
pelo menos 100 mil pessoas durante o reinado do Terror que a seguiu.
Muitos dirão que Russell jamais teve tempo para se dedicar à maçonaria,
mas isto não é correto. Entre os maçons não existem regras com relação ao
tempo que cada um deles dedica à Ordem, eles podem empregar o tempo que
quiserem.
De onde procedia o interesse de Russell pela francomaçonaria? Vimos que
Russell foi criado como presbiteriano e que muitíssimos presbiterianos eram
membros da maçonaria. Portanto, não estranha que o próprio pai de Russell
tivesse tido influência no interesse de seu filho pela maçonaria.
Outra possibilidade do interesse de Russel pela maçonaria encontramo-la
no seu lugar de nascimento. Em 1852, próximo de Pittsburg havia mais de 52
lojas da franco-maçonaria. Em 1856, a Loja de Allegheny mudou-se para a
Water Street, ao lado da Federal Street, onde o pai de Russell tinha sua loja.
Na sala maçônica de Water Street reuniam-se duas lojas, isto é, a Loja
Allegheny no 223 e a Loja Jefferson no 288. Já que, segundo os Testemunhas de
Jeová, Russell era um rapaz que pensava com muita seriedade e que tinha
grande interesse na religião, seria lógico que se fixasse nos maçons que se
reuniam ao lado dos negócios do seu pai.48
Como vimos, depois da morte de Russell subiu ao poder Joseph Franklin
Rutherford. Consideração especial merece o fato de que antes de chegar à
presidência da Sociedade Watchtower, Rutherford havia chegado a ser
advogado do tribunal com a empresa Draffen & Wright, uma agência que,
sobretudo, foi utilizada pelos donos das grandes empresas e “trusts”, a maioria
deles supermaçons. Mais tarde foi reconhecido como advogado especial para
tratar de casos perante o Tribunal Supremo dos Estados Unidos em
Washington.
Como já mencionamos, Rutherford foi recebido como advogado no estado
de Nova York em 1909. Naquele mesmo ano abriu um escritório de advocacia,
e até a sua morte em 1942 foi membro eminente da fiscalização de Nova York.
Conforme as declarações da Sociedade Watchtower, em 1909, quando a
seita transferiu suas oficinas para o Brooklin, em Nova York, Rutherford viu-
se forçado a solicitar o posto de advogado no estado de Nova York. Chegou-
se a tomar conhecimento de que esta não pode ter sido a razão. Parece que o
juiz se entregava a um jogo duplo. Sem dúvida nenhuma viu-se forçado a
solicitar a fiscalização só para ocultar suas relações com certos ilustres
maçons e membros do governo. Só dessa maneira os adeptos podiam
desculpar e justificar as amizades de seu líder. Rutherford mantinha relações
com militares de cargos elevados, com a academia da Marinha, com o
banqueiro judeu, político e senador, George Louis Wellington (maçom de grau
33), com o governador George White, de Ohio, Blackburn Barret Dovener,
membro do Congresso, e o maçom Williams Jennings Bryan. Este último
maçom foi três vezes nomeado para a presidência dos Estados Unidos. É
impressionante saber que Rutherford fez campanha presidencial para esse
ilustre maçom!
Depois da morte de Russell, o primeiro passo de Rutherford foi eliminar
pouco a pouco as marcas deixadas por seu predecessor, inclusive o ensino da
Grande Pirâmide e todos os emblemas mencionados neste capítulo. À primeira
vista parece que Rutherford estava acabando com as conexões maçônicas de
Russell. Em A Idade de Ouro, edição em inglês, correspondente a 3 de
setembro de 1930, em um artigo intitulado A origem da maçonaria, Rutherford
ataca os maçons com intolerância, acusando-os até de estar relacionados com
o demonismo. A Idade de Ouro, correspondente a 5 de agosto de 1931, volta
com um artigo semelhante. Isto indica que Rutherford não era maçom?
Absolutamente não. Devo recordar ao leitor que a maçonaria está rodeada de
mistérios e segredos. Por exemplo, descobriu-se que o líder do partido
antimaçônico (1830-1840), nos Estados Unidos, acabou sendo membro
eminente da maçonaria.
Depois de seus ataques contra a ordem, também Rutherford mudou de
posição. Desde 1935 em diante fala a favor da maçonaria. Naquele ano
publicou dois artigos condenando as perseguições dos maçons na Itália e na
Alemanha. Parece que a partir dessas publicações, os maçons já não
representavam mais o demônio. Segundo Rutherford, foram vítimas do
fascismo e do Vaticano. Acrescente-se ao anterior, que A Idade de Ouro, de 21
de abril de 1937, atacou a Igreja Católica por ter insistido com os católicos
para que rezassem contra a maçonaria. O mais surpreendente de tudo isso é
que a Watchtower, durante todos aqueles anos, somente havia denunciado as
perseguições por parte dos fascistas contra os membros da maçonaria, jamais
publicou ou condenou as perseguições e execuções de judeus, de doentes
mentais, de milhares de ciganos, de minorias ou outros por parte dos nazistas.
Depois da morte de Rutherford, a Sociedade Watchtower continuou
publicando artigos a favor da maçonaria. A Idade de Ouro, de 20 de junho de
1945, relata as perseguições contra os maçons espanhóis por parte do general
Franco. E A Atalaia, de 13 de março de 1946, narra a história a respeito das
primeiras vítimas entre os maçons na Itália sob Mussolini.
Geralmente os Testemunhas de Jeová nada sabem de maneira absoluta sobre
a maçonaria. Parece que a cúpula no Brooklyn não se sente obrigada a dar
informação sobre esta organização tão poderosa. Depois de uma intensa
investigação, pude encontrar um artigo só em Despertai!, de 8 de agosto de
1958, sobre a maçonaria.
Uma das coisas mais surpreendentes dessa informação de cinco páginas é o
conhecimento profundo que mostram ter os dirigentes dos Testemunhas de
Jeová a respeito da maçonaria. O escritor do artigo revela com todo detalhe a
iniciação do primeiro, do segundo e do terceiro grau. Da mesma maneira
surpreende ver que o informe, ao contrário dos ataques contra os católicos que
aparecem freqüentemente nas publicações da seita, não afeta a maçonaria. De
igual forma parece que o escritor, provavelmente Nathan Knorr, evita com
cuidado falar das aspirações dos maçons para estabelecer um governo
mundial. Contrário à maçonaria, só no final do relato se diz que a maçonaria
não é para os adeptos da Sociedade Watchtower.
Outro aspecto curioso é o fato de que, no mesmo artigo, ao já mencionado
Albert Pike chamam-no como um dos maiores eruditos da maçonaria. Quem
era este Albert Pike na realidade?
Albert Pike, também chamado de o “Papa diabólico”, não só era o líder do
Rito Escocês em Washington, mas também o líder oculto da Ordem dos
Iluminados nos Estados Unidos e o fundador dos Cavaleiros de Padilla, uma
ordem satânica. Parece que esta ordem é uma organização paralela à B’naï
B’rith. Ao contrário da B’naï B’rith, que dirige a maçonaria política, os
Iluminados, mediante a ordem fundada por Pike, dirigem a maçonaria
espiritual.49
Segundo o professor Hermann Gruber, citando o periódico Kölnische
Volkszeitung, de 2 de abril de 1900, Pike estava relacionado com o satanista
Giuseppe Mazzini e com Armand Levi, líder da B’naï B’rith, todos maçons.50
Como já se disse mais acima, os maçons cada vez que podem dão sinais de
sua associação maçônica. Não só mediante o emprego de emblemas, mas
também por meio de sinais de mãos, palavras ou expressões. No caso do
quarto presidente, Frederick Franz, desejo dar um único exemplo que mostra
sua associação com a maçonaria. Onde todas as traduções da Bíblia empregam
o nome Senhor ou Javé, em Oséias 12,14, Franz transformou a palavra Adonai
em um termo maçônico, isto é, “Grande Mestre”. Na versão espanhola
traduziram o termo como “Magnífico Amo”. É preciso levar em consideração
também que o mesmo Franz reconheceu que foi escolhido para receber a beca
de Cecil Rhodes, o fundador da Mesa Redonda. Esta beca somente era
oferecida a pessoas cuidadosamente escolhidas para lhes ensinar as idéias de
Cecil Rhodes, os Rothschild e companhia.51
Existem mais provas de que a seita mantém vínculos com a maçonaria?
Neste momento seja-nos suficiente recorrer a Despertai!, de 8 de janeiro de
1993. Nessa revista o escritor ungido da Sociedade Watchtower emprega o
termo maçônico Grande Arquiteto Universal.
Entre a maçonaria e o grupo de Charles Taze Russell, e inclusive entre as
doutrinas atuais da Sociedade Watchtower, existem semelhanças e
coincidências assombrosas:
Ambos negam as doutrinas ortodoxas.
Ambos acreditam que a salvação se obtém somente por obras, e que para os
cristãos não é necessário “nascer de novo”.
Ambos se reúnem em salas maçônicas.
Ambos têm sua própria Bíblia e acreditam que as Escrituras estão redigidas
em chave secreta. Aos associados ensinam-nos que os segredos se revelam só
a determinados membros iniciados entre eles. Russell escreveu em Bible
Examiner, de outubro de 1876, página 27: “As escrituras são como um templo
(termo maçônico) e para revelá-las necessita-se de uma chave”.
Ambos negam a divindade de Cristo. Segundo eles, Jesus Cristo é só um
homem. Igualmente negam que Cristo seja o “mediador” dos cristãos. O
escrivão Albert Pike, em sua obra Morals and Dogma of the Ancient and
Accepted Rite of Scottish Freemasonery (Richmond 1921, reimpresso em
1966), página 34, publicado com permissão do Conselho Supremo Maçônico
de grau 33, disse que Jesus Cristo foi só um homem como nós e que sua
história é só o reavivamento imaginário de uma lenda mais antiga. Outros
escritos maçônicos comparam Cristo com Ísis.52
Ambos estão fascinados pela numerologia, pela piramidologia e pela
egiptologia.
Ambos pensam que Deus fez construir a Grande Pirâmide. Segundo seus
ensinamentos a igreja é a Pirâmide.
Ambos acreditam que Hiram-Abif é o Messias.
Ambos acreditam em uma Nova Ordem e em um Governo Mundial.
Ambos identificam a Igreja Católica com Babilônia a Grande. Torna-se
evidente a atitude anticatólica de ambos. Segundo o Grande Oriente francês, a
missão da franco-maçonaria implica a guerra contra a Igreja Católica. O
grande acontecimento do século XX será o fim dos católicos. O mesmo
ensinam os Testemunhas de Jeová: “Logo virá o fim da Igreja Católica”. Quero
salientar os ataques, o ódio contra o papado e a tudo o que com ele tem
relação.
Ambos empregam o termo Grande Arquiteto. Russell utilizava este termo
com freqüência em seus escritos. A maçonaria identifica o Grande Arquiteto
com o Criador do Universo. Eles citam pouco Deus e absolutamente nunca
Cristo.
Ambos se servem do calendário judaico, e em vez de utilizar os termos
antes de Cristo ou depois de Cristo, usam os termos “antes da Era Comum” e
“Era Comum”.
Ambos ensinam que se pode jurar falso para proteger os irmãos. Igualmente
acreditam que não é necessário contar a verdade a pessoas que não merecem
sabê-la. Mentir é conhecido sob o termo “estratégia de guerra”.53
Ambos consideram não transcendentes os dados históricos quando não
concordam com seus ensinamentos.
Ambos estão abertos aos homens de todas as religiões. Nos tempos de
Russell, tal qual na organização maçônica, não era necessário renunciar à sua
qualidade de membro de outra religião.
Ambos empregam símbolos, ordens, graus e textos maçônicos.
Ambos declaram com ênfase que cada vez se entendem melhor as
revelações. Eles dão muito valor à palavra “luz”.
Ambos acreditam que os brancos são superiores às pessoas negras. Russell
exigiu dos Estudantes da Bíblia que não gastassem revistas ou livros com os
negros.54 Segundo os dirigentes da Sociedade Watchtower naqueles tempos, a
raça branca exibia qualidades superiores sobre qualquer outra.55 Durante
muitos anos aos negros não foi permitido sentar-se junto dos brancos durante
as reuniões. Igualmente a maçonaria, na maioria dos estados dos Estados
Unidos, não admite negros. Para eles constituiu-se uma “Obediência” especial.
Por intermédio das páginas anteriores colocamos em evidência que não se
pode ignorar a relação especial que existe entre a Watchtower e a maçonaria.
Capítulo 3
Os Superiores Invisíveis
a) Marionetes do capitalismo
Este capítulo apresenta a evidência de que a Sociedade Watchtower
representou e defendeu com freqüência os interesses de secretos
manipuladores na sombra.
Em 1861 deflagrou-se a devastadora Guerra da Secessão americana.
Durante os quatro anos seguintes, essa guerra inflamada e dispendiosa causou
destruição na região sul-oriental dos Estados Unidos. Mais de 620.000
homens de ambos os lados morreram e 375.000 foram feridos.
Ao terminar a guerra, a contínua industrialização transformou o país de
maneira radical. Surpreendentemente a economia dos Estados Unidos achava-
se tão forte como sempre. Os capitalistas e umas tantas famílias dominavam as
áreas de produção de utilidades e de fabricação dos bens de consumo. O fato
fundamental foi sem dúvida nenhuma o extraordinário progresso da indústria
pesada. Nenhum país europeu experimentou semelhante progresso.
A partir de 1865, realizaram-se agrupamentos de capitais sem precedentes:
“trusts”, grupos, que criavam monopólios para dominar o conjunto do setor
industrial. Dois terços das linhas ferroviárias passaram a depender de vários
grupos dirigidos pelo banqueiro maçom John Piermont Morgan. Carnegie
levou à criação de um cartel que chegou a ser o mais poderoso negócio do
mundo no setor do aço. E Rockefeller dominou o campo do petróleo.
No transcorrer dos anos constituíram-se dois impérios financeiros: um
formado pelo First National Bank de Morgan, a Rubber Trust, General
Electric, US Steel e as ferrovias Vanderbilt; o outro formado pelo National
City Bank de Rockefeller, a Standard Oil, a Tobacco, o Ice Trust e as
ferrovias de Gould.
Ao mesmo tempo em que se desenvolvia o capitalismo, também se
desenvolvia um brutal confronto entre a riqueza burguesa e a miséria
trabalhadora. Durante aqueles anos, os trabalhadores estavam condenados a
uma vida que pouco se diferenciava da escravidão. As famílias viviam em
pocilgas das companhias que nem os porcos teriam aceitado. Os salários eram
irrisórios, e os trabalhadores trabalhavam de 65 a 67 horas semanais. Um dos
problemas dos trabalhadores era a imigração sem restrições. Os empregadores
podiam despedir livremente seus empregados por motivos triviais, pois
sempre havia um número elevado de imigrantes recém-chegados querendo
conseguir trabalho nas condições estabelecidas pelos empregadores.
A população operária dos Estados Unidos chegou a ser uma das mais
numerosas do mundo. A pobreza, o analfabetismo e a ausência de toda
formação política eram as causas pelas quais efetuavam os trabalhos mais
duros em troca de pagamentos insuficientes. Não havia nenhuma maneira pela
qual os operários pudessem se opor às más ações dos empregadores. Como o
governo estava ao lado dos empregadores, os Morgan, os Rockefeller, etc., os
operários tampouco podiam recorrer à greve; caso procurassem fazê-lo, a
polícia e o exército intervinham de maneira vigorosa, até de maneira brutal.
Em 1877, a agitação tornou-se crônica e deflagravam-se greves, das quais
as mais retumbantes foram as dos ferroviários em Baltimore e Pittsburgh.
A ferrovia de Baltimore havia anunciado uma redução salarial de dez por
cento. Conseqüentemente, os trabalhadores entraram em greve, a qual foi
interrompida pelo exército. O resultado dessa greve foi 10 mortos e 30
gravemente feridos.
Em Pittsburgh, centenas de locomotivas estacionadas pelos grevistas foram
destruídas por um incêndio produzido por agentes provocadores. Esta greve
chegou a ser a pior desta espécie que tenha acontecido: 25 mortos (dos quais
10 eram crianças) e 50 gravemente feridos. Como sempre, os patrões
venceram.
No mesmo ano Rockefeller disse à sua jovem esposa: “Celly... meu melhor
sonho realizou-se; este ano podemos pagar 50% dos dividendos”.56
Depois destas greves, a luta dos operários continuou. Em 1886,
convocaram-se mais de 1.600 greves, cada vez mais poderosas e cada vez
mais duradouras.57
Os trabalhadores também suportavam uma contínua campanha de ofensas
por jornalistas alugados pelos empregadores. O que surpreende é que Charles
Taze Russell tenha se posicionado ao lado dos grandes “trusts”. Parece que a
Watchtower, com seu proselitismo, sobretudo entre a classe trabalhadora,
também foi usada com o mesmo objetivo pelos jornalistas venais! No quarto
tomo dos Estudos das Escrituras, páginas 178/179/191, Russell ultrapassou
os limites quando, dirigindo-se à classe operária, afirmou que sua situação era
miserável, mas que toda luta organizada significava piorar a situação. Segundo
Russell os trabalhadores não tinham outra opção senão agüentar sua situação.
No mesmo artigo justificava descaradamente a posição dos grandes “trusts”. É
censurável que Russell descrevesse com inconcebível indiferença a tragédia
dos pobres trabalhadores.
Por uma série de declarações de Russel, que pude ler, comprova-se que o
artigo não foi uma casualidade. Já no terceiro número, desde que se começou a
publicar, a revista A Atalaia tomou posição a favor dos grandes “trusts”. Em A
Atalaia, de 1o de janeiro 1911, paginas 1-4, Russell louvava, por exemplo, o
famoso maçom J. P. Morgan por seu trabalho. Surpreendentemente Russell
revelou que o trabalho do magnata J. P. Morgan foi um cumprimento das
Escrituras.
Até aqui, todo ser pensante pode reconhecer que se Russell não agia a
serviço dos donos dos grandes “trusts”, ao menos procurou chamar a atenção
para sua pessoa.
b) O sionismo
A seguinte investigação, embora não trate dos Testemunhas de Jeová, é
importante que o leitor a examine a fundo. Porque interessa ao nosso estudo, e
para melhor entendimento e compreensão dos acontecimentos relacionados
com os Testemunhas de Jeová, dos quais nos ocuparemos nas páginas a seguir,
é transcendental e básica.
Atualmente existe, na maioria dos paises do mundo, uma tendência a
preservar os judeus de qualquer crítica. Falar do tema judeu, sobretudo
quando se refere a ele sem louvores, o tema é tabu. Atualmente é comum que
qualquer crítica relacionada ao povo judeu seja considerada da extrema
direita anti-semita. Por isso, vejo-me obrigado a insistir e a realçar que a
informação oferecida neste estudo de maneira nenhuma pode ser qualificada
como projeto anti-semita. O leitor pode comprovar que nada tem de antijudeu,
e menos ainda de anti-semita.
Para muitos, o dia 14 de maio de 1948, dia em que David Ben Gurion
proclamou o novo Estado de Israel em Tel Aviv, cumpriram-se as promessas
que Deus fez nas Escrituras com relação as povo judeu.
Também o fato de que milhares de judeus tenham emigrado para Israel, junto
com o aumento da força militar e econômica desse país e o reconhecimento da
soberania de Israel por todas as grandes potências do mundo, aclamam-no
muitas pessoas, tanto judeus quanto cristãos, como algo que acontece em
cumprimento de profecia bíblica. Cumprem profecias bíblicas os
acontecimentos que tiveram lugar em Israel no século XX?
A história do povo judeu foi uma história quase contínua de sofrimento.
Evidentes são as hostilidades e prevenções contra a população judaica em
todos os lugares. Os judeus, além de terem sido perseguidos por muitas e
grandes potências mundiais, foram tirados da pátria-mãe como prisioneiros,
deportados pelos conquistadores e inclusive vendidos como escravos.
Para o leitor pouco informado será útil uma breve análise da história do
povo de Israel. Sobre Abraão podemos ler que em sua descendência seriam
abençoadas todas as nações da terra (Gn 22,15-18). Esta promessa se repete e
se confirma a Isaac e depois a Jacó, chamado de Israel por Deus. A Israel
prometese, além disso, que não só sairiam dele várias nações, mas sim que
também reis sairiam de seu sangue (Gn 35,11-12). Israel teve 12 filhos, cujos
descendentes se agruparam nas chamadas doze tribos de Israel.
A CASA DE JACÓ-ISRAEL
1) Rubem
2) Simeão
3) Levi
4) Judá
5) Zabulon
6) Issacar
7) Dã
8) Gad
9) José
10) Aser
11) Neftali
12) Benjamim
DEPOIS DA DIVISÃO
A Casa de Judá A Casa de Israel
Judá Rubem Zabulon
Benjamim Simeão Issacar
Levi Neftali Gad
Aser Dã
Manassés Efraim
O leitor vai notar que na lista do reino de Israel falta o nome de José. Em
seu lugar foram escolhidos seus dois filhos: Efraim e Manassés (Gn 48,5).
É importante assinalar que depois da morte de Jacó-Israel, a bênção não
passa aos seus próprios filhos, mas sim ao filho mais moço de José, Efraim.
Efraim chegou a ser o herdeiro da poderosa bênção de Abraão (1Cr 5,1; Jr
31,9). Além disso, a tribo de Efraim chegou a ser a líder das outras dez tribos.
Todas juntas formam o reino de Israel.
Ambos os reinos, depois da divisão, rumaram cada um por seu lado e
transpuseram etapas de inimizade e guerra civil. Em um ponto cometeram o
mesmo equívoco: ambos os reinos abandonaram Deus e começaram a prestar
culto aos falsos deuses dos povos vizinhos, sobretudo aos dos fenícios: Baal e
Astarte. Devido a isto, Deus os castigou e ambos os reinos foram destroçados.
O reino de Israel foi anexado pelos assírios no ano 722 a.C., e seus
habitantes foram levados quase em sua totalidade para o exílio na Assíria. A
última notícia das dez tribos que nos é dada pelo relato bíblico está no livro
de Esdras (sic), onde se afirma que foram transportados para as cidades (da
Assíria, diz 2Rs 17,6 (nota do tradutor.)) de Samaria (sic) e para as demais
províncias do outro lado do rio Eufrates. As dez tribos foram consideradas
desde então como as dez tribos perdidas de Israel.
O reino de Judá sobreviveu em liberdade mais de um século depois da
queda do reino de Israel. A população de Judá foi levada para o exílio em
Babilônia depois que o reino foi anexado ao império babilônico.
A Bíblia nos narra que os profetas haviam anunciado que os habitantes de
Judá voltariam para a sua pátria (Palestina) depois de setenta anos de exílio na
Babilônia. Depois que Ciro, o persa, derrotara Babilônia no ano 539 a.C., ele
mesmo permitiu que os membros de Judá voltassem a se estabelecer em sua
terra, mas só uma pequena parte dos exilados voltou para Judá (Es 1,1; 3,2).
Segundo muitos historiadores, o termo “judeu” aplica-se pela primeira vez
a esses grupos procedentes da Babilônia. Yoseph ben Mattityahu (Flávio
Josefo), famoso historiador judeu do primeiro século depois de Cristo,
falando dos judeus, disse: “Assim se chamou nosso povo depois que regressou
da Babilônia”.
Da mesma maneira, assegura-nos Abban Eban, intelectual e político judeu,
em seu livro My people – The Story of the Jews (New York 1968): “O
judaísmo, como sistema de idéias e modo de vida, nasceu na diáspora da
Babilônia”.
Depois que no século I irrompeu uma revolução contra Roma, as tropas
romanas devastaram Jerusalém e queimaram por completo o templo em 70
d.C.
Após a revolta seguiu-se uma segunda maior insurreição, cerca de sessenta
anos mais tarde, lá pelos anos 132 e 135. Como resultado desse novo
confronto, todos os judeus foram oficialmente expulsos de Jerusalém, que se
transformou em uma cidade romana. A maioria da população judaica
dispersou-se na diáspora; muitos emigraram para a Ásia Menor, para a Grécia,
para Roma, para o norte da África e para a Espanha.
A história dos judeus constitui uma parte inseparável da história da
Espanha. Depois que a Inquisição foi estabelecida pelos Reis Católicos, pois
queriam garantir para os reinos de Espanha a unidade religiosa ameaçada pelo
perigo dos judeus, converteram para o cristianismo dezenas de milhares de
judeus na Espanha. Calcula-se que no século XV passaram a fazer parte da
Igreja cerca 250.000 a 300.000 judeus.
Em maio de 1492, aos outros judeus que continuaram fiéis à sua religião,
deram-lhes prazo até o dia 10 de agosto para abandonar os reinos da Espanha.
Os judeus não só foram expulsos da Espanha. Ao final do século XV,
haviam sido expulsos de quase todo o Ocidente europeu. Muitos deles se
estabeleceram no leste da Europa. O que hoje é o território da Rússia chegou a
ser a pátria de mais da metade de todos os judeus.
É importante assinalar que os judeus que viviam já antes nesse território
não eram descendentes dos judeus da tribo de Judá, mas sim dos kazares,
tribos de origem pagã que governavam o poderoso reino de Kazar (700-1016
d.C.). Kazaria era uma região da Ásia Central, entre a metade norte dos mares
Negro e Cáspio. Os kazares estavam aparentados com a raça dos tártaros e
dos mongóis. Desde que seu rei Bulan se converteu ao judaísmo, todos os
kazares tinham de aprender o hebraico, orar em hebraico, sob a ameaça de
morte foram circuncidados, e tinham de aceitar os rabinos como seus líderes
espirituais.59
Os kazares, quando atacavam os povoados russos, matavam os homens,
seqüestravam as mulheres, convertiam-nas ao judaísmo e se casavam com
elas. Provavelmente isto explica o cabelo ruivo e os olhos azuis, um pouco
amendoados, de tantos judeus europeus.
O reino judaico dos kazares foi destroçado no ano 1230 pelo mongol Batu
Khan. A maioria dos judeuskazares pôde fugir para o oeste, onde formaram as
grandes judiarias da Polônia, da Hungria, da Boêmia, da Áustria, da Romênia
e da Rússia.
Desde que os judeus dispersos começaram a se estabelecer no leste da
Europa, os governantes mostraramse muito hostis contra eles. Uma faceta
difícil foi, por exemplo, a obrigação para os jovens judeus de prestar serviço
militar durante um período de vinte e cinco anos.
Com a ascensão ao trono do czar Alexandre II, iniciou-se para a população
judaica um período melhor e relativamente tranqüilo. Entre outras coisas, o
czar reduziu o serviço militar a cinco anos. Pela primeira vez encontram-se
judeus exercendo a medicina, a arquitetura, a jurisprudência e a indústria. O
tolerante czar inclusive confiou-lhes a reconstrução econômica do país e a
criação do banco russo.
Mas essa paz não teve longa duração. Depois do assassinato do czar
Alexandre II, a 13 de março de 1881, voltaram os pogroms contra os infelizes
judeus como nunca antes.
Conseqüentemente, um pequeno grupo de jovens judeus idealistas fugiu em
1881 para a Palestina com a finalidade de procurar refúgio para a população
judaica perseguida. Compraram um terreno próximo de Jaffa para plantar
cereais e outras culturas. Mais tarde juntaram-se a eles outros judeus
procedentes da Rússia e da Romênia. O sionismo havia nascido!
O que é o sionismo? O movimento sionista ocupa na história de Israel um
lugar muitíssimo importante. Os dicionários, em geral, denominam o sionismo
de maneira atemporal. O Novo Dicionário Ilustrado Sopena define o
sionismo da seguinte maneira: “Aspiração dos judeus para recuperar o
território da Palestina como pátria”. E como segundo significado:
“Organização internacional judaica para conseguir a realização dessa
aspiração”.
Segundo os historiadores, o sionismo nasceu em 1860, na Conferência de
Thorn (Prússia), que foi convocada pelo rabino Zvi Hirsch Kalischer. Durante
a reunião reconheceu-se a necessidade de estabelecer um lar para os judeus na
Palestina. Hirsch identificou o projeto com a promessa messiânica da Bíblia.
Crucial para o nascimento do movimento sionista foi o assassinato do czar
da Rússia, Alexandre II. Como acabamos de observar, depois de sua morte
iniciou-se no leste da Europa uma terrível onda de perseguições contra a
população judaica. Em 1895, decidiu-se confinar todos os judeus russos em
uma “Área Residencial”.
O homem que deu impulso para o movimento político do sionismo que
conhecemos em nossos dias foi o jornalista Theodore Herzl, de origem
húngara. Jornalista, escritor, doutor em Direito pela Universidade de Viena,
advogado em Salzburgo e correspondente na França do Neue Frei Presse,
Herzl fundou o jornal A Questão Judaica, no qual apresentou suas idéias,
soluções políticas e econômicas do sionismo. O assaz influente maçom e
romancista, Max Nordau, animou-o a reunir seus escritos em um livro. O
resultado foi a famosa obra Estado Judeu que foi publicada em 1895. Dois
anos mais tarde, constituiuse a Organização Sionista Mundial. Segundo os
sionistas, a tradição e o significado primordial do movimento sionista de
Herzl era a aspiração por recuperar o território da Palestina para constituir um
estado independente como pátria.
O século XX amanhece com as perseguições de Kunitz e o pogrom de
Kishinev em 1903. Baseado nisso, o Ministro Britânico das Colônias ofereceu
a Theodore Herzl o território de Uganda para criar o “Lar Judeu”, o qual foi
recusado pelo VI Congresso Sionista.
E importante saber que não se tem de ser judeu para ser sionista, e que
muita gente que se apresenta como sionista não é judia.
Muitos judeus, e também muitos cristãos, consideram o sionismo como
cumprimento bíblico. Que é o sionismo na realidade?
O famoso escritor judeu Jack Bernstein escreveu o seguinte: “O judaísmo é
uma religião; mas o sionismo é um movimento político fundado pelos próprios
judeus que faziam parte da força que estava por trás do comunismo. O objetivo
do sionismo é um governo mundial sob controle dos sionistas e das altas
finanças internacionais judaicas”.60
Os principais financiadores do sionismo foram os banqueiros Rothschild,
Kuhn, Loeb, Warburg e Rockefeller.
Em 1875, os Rothschild tornaram possível a compra das ações do canal de
Suez pela Inglaterra. Sabese que graças a esse financiamento, a Inglaterra
obteve uma posição dominante no Egito.
Depois de declarar que a Palestina era uma espécie de flanco estratégico
para a defesa do canal de Suez, os britânicos, sob o comando do general
Allenby, acabaram com o domínio turco na Palestina. Sem dúvida nenhuma
que isso favoreceu as ambições do movimento sionista.
Depois da vitória sobre os turcos, em novembro 1917, achando-se nos
Estados Unidos, lorde Balfour publicou, em forma de carta a lorde Rothschild,
a conhecida Declaração Balfour, que prometia a criação de um lar nacional
judeu na Palestina.61
Um dos problemas principais do movimento sionista foi o fato de que a
maioria dos judeus não estava interessada em emigrar para a Palestina. Muitos
deles se colocaram em franca oposição ao sionismo.
O sionismo ganhou muita simpatia depois que o mundo tomou conhecimento
dos assassinatos dos judeus pelos nazistas. Devido a isto, o sonho sionista
pôde realizar-se rapidamente em 1948, quando foi estabelecido o Estado de
Israel.
Os Rothschild converteram-se em líderes definitivos dos sionistas. O
Knesset construiu-se com dinheiro dos Rothschild e seu nome foi honrado com
uma rua em Jerusalém. Os Rothschild foram qualificados como a “família
real” dos judeus. Muitos eminentes Rothschild receberam o título de
“Cavaleiro dos Judeus”. O barão de Rothschild possui hoje mais poder do que
o rei Davi, mais sabedoria do que Salomão. É o verdadeiro rei de Judá.
O que está verdadeiramente certo é que as profecias bíblicas não estão
sendo realizadas pelos acontecimentos que se verificaram e se vêm realizando
em Israel desde o século XX. É importante anotar que muitos judeus
opuseram-se ao sionismo porque as Escrituras não indicavam em nenhuma
parte que Deus ia estabelecer um movimento como o sionismo.
Segundo eles, tudo dependeria do futuro Messias e não dos sionistas. Pelo
que também se chegou a saber, a maioria dos judeus que hoje vive em Israel é
descendente dos kazares e não da tribo de Judá. Da mesma maneira, é
importante saber que 83% dos habitantes de Israel não acreditam em Deus e
são ateus.
d) A serviço do sionismo
Este tópico apresenta evidência indiscutível de que os líderes dos
Testemunhas de Jeová são só simples bonecos manipulados com destreza na
sombra por mãos invisíveis.
Vimos já que a maioria dos judeus não estava interessada em emigrar para a
Palestina. Até a criação do Estado de Israel, os judeus preferiam emigrar para
os Estados Unidos. Em conseqüência, as forças financeiras por trás do
sionismo haviam preparado um plano psicológico para atrair a atenção da
população judaica para a Palestina.72 O famoso historiador suíço S. Reinard
assinala, em seu livro Um verão espanhol, publicado em 1948, que as forças
por trás do plano psicológico para chamar a atenção dos judeus para a
Palestina foram os Warburg & Companhia.
O segundo presidente da Sociedade Watchtower, Joseph Rutherford,
afirmou em 1929 que antes que o movimento sionista chegasse a ser uma
organização competente, precisava de homens enérgicos e de dinheiro. De
acordo com Rutherford, ninguém melhor do que os próprios sionistas
conheciam os esforços que se haviam feito para conseguir pessoas adequadas
para anunciar de modo apropriado a edificação da Palestina e torná-la atrativa
para os judeus.73
Foram os dirigentes da Sociedade Watchtower pessoas encarregadas de
promover os planos sionistas? A Sociedade Watchtower participou da obra
psicológica planejada pelos homens que agiam por trás do sionismo?
Ainda se faz ouvida a fábula de que o primeiro e maior promotor do
sionismo nos Estados Unidos foi nada menos que Charles Taze Russell.
O escritor David Horowitz, em seu fascinante livro Pastor Charles Taze
Russell an Early American Christian Zionist (Nova York 1990), diz que o
pastor Russell foi um dos primeiros cristãos americanos que anunciou a volta
dos judeus para a Palestina. Russell foi sionista antes de o termo existir. As
citações a seguir referem-se a esse livro.
Benjamin Netanyahu, ex-embaixador de Israel nas Nações Unidas e depois
premier de Israel, disse: “David Horowitz fez qualificar as crenças e trabalho
de Charles Taze Russell. Fazia tempo que era indispensável um
reconhecimento do importante papel do pastor Russell como defensor do
sionismo”.
Da mesma maneira a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas,
Jean Kirkpatrick, disse: “Este é um informe fascinante a respeito de um homem
esquecido e um capítulo desleixado da história do sionismo”.
O representante da B’naï B’rith para as Nações Unidas, o Dr. Harris
Schoenberg, disse: “As extraordinárias reflexões de Charles Taze Russell a
respeito do judaísmo e do sionismo forneceram discernimento novo sobre o
apoio para o movimento sionista nos Estados Unidos”.
Muitos anos antes de Theodore Herzl expor em seu Estado Judeu as
soluções políticas e econômicas do sionismo, Russell estava manifestando-se
como grande promotor do sionismo e amigo dos judeus. Já em 1880 havia
começado a pregar que os judeus iam voltar para a Palestina. Um ano mais
tarde fundou a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sion, conhecida
hoje como a Watchtower and Tract Society of Pennsylvania.
Entre muitos, publicou um artigo de 32 páginas chamado A mensagem de
Deus para consolo dos judeus.
Todo capítulo 8 do livro Estudos sobre as Escrituras, tomo 3, está
dedicado à causa do sionismo.
Para estimular a emigração para a Palestina, Russell publicou um periódico
em yiddish chamado Di Shtimme, em espanhol La Voz (em português A Voz),
que com a ajuda dos sionistas circulou por todo o mundo. Notável foi o fato de
que se distribuíssem milhões de cópias gratuitamente.
Outras publicações da Watchtower ofereceram as últimas novidades em
relação ao sionismo. Da mesma forma, Russell publicou 12 artigos com temas
sumamente importantes referentes ao sionismo, intitulados: O povo escolhido
por Deus, no Overland Monthly, um jornal com tiragem de 75.000
exemplares.
Russell teve relações com os sionistas? Teve apoio dos financistas que
agiam entre os bastidores? Uma prova forte podemos encontrar na conferência
celebrada em 1891 em Chicago, a cidade onde a Sociedade Watchtower
naqueles tempos tinha mais adeptos.
Durante essa conferência selecionaram-se determinados países europeus
que possivelmente podiam desempenhar um papel importante para o sonho
sionista. No final, muitos líderes de diferentes grupos religiosos convidados
declararam-se a favor do sionismo. Pouco tempo depois da conferência,
Russell empreendeu pela, primeira vez, uma viagem pela Europa e Palestina
para visitar precisamente aqueles países escolhidos durante a conferência
realizada em Chicago.
Segundo as estatísticas da Sociedade Watchtower, Russell viajou em 1891
para a Europa para determinar as possibilidades de dar expansão ao trabalho
da organização. Mas isto não é certo, na realidade Russell visitou durante essa
viagem muitos líderes judeus e sionistas importantes. Russell visitou
precisamente aquelas cidades e países onde estavam estabelecidos centros
importantes do sionismo! Acrescento que durante sua permanência na
Palestina, em agosto de 1891, enviou um relatório detalhado sobre a situação
da Palestina ao barão Rothschild.74
Uma das visitas mais importantes de Russell foi o encontro com Asher
Ginzberg em Odessa, Bessarábia, na Rússia. Este proeminente judeu e
sionista, também chamado “rei dos judeus”, havia organizado cinco anos antes
em Odessa a sociedade secreta chamada B’naï Moshe (Filhos de Moisés).
Igualmente, sabe-se que posteriormente Ginzberg, juntamente com os
Rothschild, conseguiu obter de lorde Balfour a promessa do lar nacional para
os judeus na Palestina.
É interessante saber que todos os autores que estudaram em profundidade a
questão, indicam Ginzberg como redator dos famosos Protocolos dos Sábios
de Sion. Pessoas que viviam em Odessa nessa época afirmavam que um
manuscrito destes “Protocolos” em idioma yiddish circulava entre os judeus.
Consoante o judeu Bernstein, editor do jornal Free Press, de Detroit, nos
Estados Unidos, ele, na presença de William Cameron, secretário pessoal de
Henry Ford, havia lido pessoalmente os “Protocolos” em idioma yiddish em
Odessa.75
A Atalaia, de setembro de 1891, páginas 125 e 126, apresenta uma carta
escrita por Russell vinda de Odessa. Nela dá um informe detalhado sobre
outra visita importante a Joseph Rabinowitch, na cidade russa de Kischinev. O
grupo de Russell hospedou-se na luxuosa casa de Rabinowitch. Segundo
Russell, Rabinowitch e seus familiares eram fiéis seguidores de Cristo, mas
tinham medo de pregar a vinda e o sacrifício de Cristo aos judeus que viviam
em Kischinev. A Atalaia de 15 de julho de 1891, afirma da mesma maneira que
Russell conheceu Rabinowitch enquanto realizava sua viagem pela Europa.
Também narra que Rabinowitch acreditava em Cristo e procurava pregar às
famílias judias daquelas regiões. Em vista da mensagem de Russell para o
povo judeu antes mencionado, é evidente que tudo isto não pode ser senão uma
cortina de fumaça. Não se deve duvidar que o tema principal entre Russell e
Rabinowitch fosse a causa sionista.
Quem foi este Rabinowitch na realidade? Depois do assassinato do czar da
Rússia, Alexandre II, Joseph Rabinowitch havia se levantado em 1882 como
um grande líder sionista no sul do país. Esse promotor do sionismo era um
importante comerciante e advogado. Seu movimento sionista teve sede em
Kischinev, onde viviam mais de 50.000 judeus.
Russell não só visitou o promotor sionista Joseph Rabinowitch em
Kischinev e o grande líder sionista Asher Jinzberg em Odessa, mas encontrou-
se também com vários líderes judeus e sionistas na Palestina.
Não há qualquer dúvida que, para organizar essa viagem, Russell tinha que
ter conexões em escala internacional, isto é, conexões sionistas.
Sem dúvida nenhuma que a primeira viagem de Russell à Europa e à
Palestina fora planejada por pessoas que tinham contatos internacionais com
os sionistas. A organização de Russell até aquele momento tinha sido muito
pequena e de pouca importância nos Estados Unidos. Só contava com
associados no Canadá e na Inglaterra. É impossível que Russell tivesse tido
tantos contatos internacionais quando empreendeu sua viagem mundial.
Um dos primeiros ministros de “Assuntos Religiosos” de Israel, Yona
Malachy, descreve muito detalhadamente o papel histórico do pastor Russell
como defensor do sionismo. Afirma também que Russell, durante sua visita a
Israel, reuniu-se com o Dr. Levy, da Executive Zionist, e outros líderes
judeus.76 Também a Imprensa Judaica Americana afirma que Russell manteve
relações amigáveis e excelentes com os líderes judeus.77 Provou-se também
que Russell era amigo do famoso rabino Stephen Wise, maçom e líder da
B’naï B’rith. Igualmente sabe-se que um grande número de notáveis judeus e
líderes sionistas foram freqüentemente visitar as oficinas no Brooklyn.
Acrescento que em um discurso de Russell, publicado na Áustria pelo Neues
Wiener Journal, de 23 de março de 1911, página 6, se afirma que o pastor era
muito amigo do falecido Theodore Herzl.
A evidência mostra que Russell estava muito bem informado sobre tudo o
que se referia ao movimento sionista. Parece que não só tinha contatos diretos
com os líderes do sionismo, mas também com os homens que agiam na sombra
por trás dos bastidores. Por exemplo, em 1897, Russell podia fornecer dados
detalhados sobre um futuro congresso sionista que se celebraria a 25 de agosto
de 1897 em Munich. Não só sabia que iam ser formadas em todos os países do
mundo delegações de judeus, mas também que os ilustres judeus Dr. Herzl,
Jacob Haas, Max Nordau e Montefiore, iam assistir ao congresso. O mesmo
relatório, além de aprovar os esforços do barão Hirsch pelo sionismo, também
declara que Deus havia levantado Moses Montefiore e o barão Rothschild
para a causa sionista.78
Da mesma forma, merecem consideração especial as relações de Russell
com o Jewish Colonization Committee do supermaçom Sir Moses Montefiore
e com o Jewish Colonization Fund do barão Hirsch. Depois de sua segunda
visita à Palestina, Russell informou a essas instituições sobre as condições
reinantes na Palestina.
A 9 de outubro de 1910, reuniram-se mais de 4.000 judeus no conhecido
teatro Hippodrome da cidade de Nova York para escutar Charles Taze Russell,
que ia conduzir um serviço especial de duas horas. Segundo A Atalaia de 15
de outubro de 1910, proeminentes cidadãos judeus ordenaram que a reunião no
Hippodrome se transformasse em uma das maiores jamais celebradas em
Nova York. Toda a imprensa judaica estava presente. Entre os eminentes
judeus que acompanharam Russell ao teatro Hippodrome estava Frank
Goldmann, maçom, membro e futuro presidente da Ordem B’naï B’rith.
Goldmann conduziu Russell em seu luxuoso carro. O pastor foi reconhecido
pelo público judeu como escritor e pesquisador de fama mundial em questões
de judaísmo e sionismo. Segundo as fotografias feitas durante o serviço no
Hippodrome, a estatura de Russell, sua roupa negra, seus olhos e sua barba
deram-lhe um aspecto majestoso e impressionante.
O pastor cruzou a plataforma sem ser apresentado, levantou a mão e seu
quarteto duplo do Tabernáculo de Brooklyn cantou o hino O dia de alegria de
Sion. Durante o discurso, Russell não só aplicou ao sionismo as profecias
bíblicas, mas também disse que elas se referiam aos judeus naturais de nossos
dias. Afirmou que Deus faria com que todos os judeus voltassem para a
Palestina. Um imenso efeito causaram as palavras de Russell quando disse que
Deus havia levantado o falecido Theodore Herzl para a causa sionista. A
partir desse momento o público lhe pertencia. Russell predisse que os judeus
chegariam a constituir a maior nação na terra, possivelmente já em 1914.79
Grande parte do discurso estava dedicado à idéia sionista. Russell alegou que
o sionismo moderno havia sido fundado “pela Providência”. Quanto à
emigração, disse que havia suficiente terra para todos na Palestina. A seguir, o
pastor disse que o Dr. Herzl havia desejado que os leais filhos de Israel se
levantassem para criar um lugar para os judeus perseguidos da Rússia e da
Europa Oriental. Também disse que todos aqueles que não pensavam em
emigrar para a Palestina tinham a responsabilidade de apoiar e animar os
emigrantes. Cada um tinha a obrigação de dar seu apoio financeiro para que se
conseguissem realizar os projetos na Terra Santa e a colonização da mesma.80
Ao terminar o sermão, Russell fez outro sinal e o coro entoou Nossa
esperança, o hino de Sion. Os ouvintes judeus ficaram sem poder acreditar no
que ouviam. Para eles foi uma tremenda surpresa ouvir vozes cristãs cantando
o hino judeu. Primeiro aclamaram e aplaudiram, e depois, na segunda estrofe,
começaram a cantar também às centenas.81 É na verdade assombroso ver que
Russell tinha uma mensagem radical para seu tempo, isto é, o “sionismo”.
Nos dias seguintes à reunião no Hippodrome, os jornais declararam que o
discurso pró-sionista havia sido recebido com muita simpatia pelos judeus. É
importante mencionar que a reunião no Hippodrome havia sido organizada por
alguns ilustres judeus do comitê Jewish Mass Meeting de Nova York.
A iniciativa, não obstante, havia sido tomada por Leo Wolfssohn, diretor da
Associação dos Judeus Romanos. Na carta de 20 de setembro, havia
prometido a Russell um público colossal de judeus.
Da mesma maneira, é importante assinalar que a reunião no Hippodrome
não foi a única de que participou Russell; outros congressos notáveis com
muitos milhares de assistentes tiveram lugar em todas as grandes cidades do
mundo.
Além de animar os judeus para que emigrassem para a Palestina, qual era na
realidade a mensagem de Russell para os judeus? Pois muitos vão ficar
estupefatos!
1) Deus vai glorificar o mundo por meio do povo judeu.
2) Os judeus vão ser os governantes do mundo.
3) Todas as nações terão de se converter ao judaísmo.
4) Todos os povos vão ser glorificados mediante o judaísmo.
5) Adverte os judeus a que acorram a seus rabinos para se protegerem
contra as doutrinas cristãs.
6) Insiste com os cristãos que abandonem a pregação aos judeus. Que isto
não é a vontade de Deus.
7) Os judeus, quanto à moral e inteligência, são superiores aos cristãos.82
O famoso rabino Bruno Kirschner escreveu em 1927: “Os Estudantes da
Bíblia são parte importantíssima da judaização do cristianismo”.83
Ingo Goldberg disse, em seu livro Der jüdische Messiannismus (Durach
1995): “Todas as sociedades secretas, como os franco-maçons, alquimistas,
rosacruzes e teósofos, baseiam-se no ensinamento secreto da cabala”. O
escritor judeu Josué Jéhouda acrescentou: “Todas as sociedades secretas que
são inspiradas pela cabala colaboram com o judaísmo”.84
Não resta dúvida que Russell colaborava com o judaísmo, porém estava
também inspirado na cabala?
Antes de entrar na matéria, é necessário explicar que a cabala é uma série
de livros rabínicos de tendência panteísta que pretende explicar o significado
oculto do Antigo Testamento da Bíblia e que são tomados como de inspiração
divina pela maior parte do judaísmo. Na cabala, que de acordo com o
eminente cabalista Jacob Gaffarel, foi escrita por rabinos espanhóis da baixa
Idade Média, encontram-se muitos elementos do Talmud. Chega, por exemplo,
ao cúmulo de transformar em deuses os judeus, diante dos demais homens, aos
quais degradam para o nível de “pequenos animais”.85
O “mapa das idades”
e) Pacifistas e espiões
Ninguém podia pensar que o assassinato do herdeiro ao trono austro-
húngaro, a 28 de junho de 1914 em Sarajevo, podia levar à guerra. Mas como
os assassinos eram acusados de ter agido em favor da Sérvia, a 28 de julho de
1914, a Áustria-Hungria declarou a guerra a essa pequena nação balcânica.
Não demorou muito para que todas as grandes potências européias estivessem
implicadas na chamada Grande Guerra.
No mês de agosto de 1914, quando a Bélgica foi invadida pelos alemães, o
presidente Wilson dos Estados Unidos disse: “É preciso que os Estados
Unidos permaneçam neutros, tanto de fato quanto de direito”.
Todavia isso era muito difícil. Embora a maioria dos norte-americanos
simpatizasse com os aliados, os irlandeses, que eram contrários aos ingleses,
uniramse aos de ascendência alemã. Sobretudo nos estados do leste, onde
ocorria a circunstância de que muitos de seus habitantes procediam de
imigrantes alemães, existia uma tendência favorável à Alemanha.
Na mensagem ao Congresso da União, em dezembro, o presidente Wilson
reforçou o que já dissera: “Estamos em paz com o mundo inteiro; somos os
sinceros amigos de todas as nações da terra; somos os campeões da concórdia
e da paz”.
A continuação esclarecemos que os homens que agiam na sombra nem
sempre estavam de acordo. Naqueles dias, Morgan havia pedido ao presidente
Wilson um auxílio para a Inglaterra e a França contra a Alemanha na forma de
um empréstimo de 500 milhões de dólares e o fornecimento de munições.101
Paul Warburg que, como vimos, ocupava naquele tempo o posto de diretor do
Federal Reserve Board, não estava de acordo com esse pedido. Depois que
Morgan colocou em evidência as relações dos Warburg com o serviço secreto
da Alemanha, Paul Warburg viu-se obrigado a renunciar a seu posto e voltar
para a Wall Street, para a companhia Kuhn & Loeb.102
Depois de ter eliminado todas as pessoas proeminentes que se mostravam
contrárias, Morgan, junto com a Tesouraria, enviou mensalmente para a
Europa 500 milhões de dólares a três por cento de juros. A US Steel
Corporation de Morgan forneceu aos aliados seis milhões de toneladas de aço
para as fábricas de artilharia e de munição. Os pedidos de guerra elevaramse
em 1916 à cifra de dois mil milhões de dólares (dois bilhões, à maneira
brasileira (nota do tradutor)) e os excedentes agrícolas enviados para a
Europa até essa data alcançaram os três mil milhões103 (três bilhões, à
brasileira (nota do tradutor). Igualmente, os alimentos e outros produtos eram
instrumento bélico como as munições e os canhões. Ambos os lados faziam
todo o possível para obrigar os outros a se render pela fome.
Berlim expressou suas queixas à Casa Branca e censurou os Estados Unidos
por vender munições aos ingleses. Mais tarde, quando a Alemanha decretou a
guerra submarina sem restrições, a opinião pública norte-americana recebeu
um impacto de tal natureza que o partido pacifista, apoiado pelos banqueiros
Warburg e companhia, viu-se transbordar.
Depois que o ministro alemão dos Assuntos Exteriores, Zimmerman, enviou
um telegrama cifrado a 19 de janeiro a seu embaixador no México anunciando-
lhe o projeto de uma aliança entre a Alemanha, o Japão e o México, pelo qual
essa última nação recuperaria os territórios anexados pelos Estados Unidos, a
6 de abril de 1917, a Câmara de Representantes referendou, por 373 votos
contra 50, a declaração de guerra à Alemanha. A Ata de Recrutamento
Seletivo foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos a 15 de junho de
1917.
Durante aqueles dias muitas pessoas foram presas e declaradas culpadas de
espionagem. Entre muitos personagens importantes tenho de nomear o Dr.
Bünz, representante dos Warburg e diretor geral da linha de navegação
Hamburgo-Americana.104 Ele foi declarado culpado de espionagem pelo juiz
Harlan B. Howe e levado para a Penitenciária Federal de Atlanta.105
Em julho de 1917, Rutherford apresentou o livro The Finished Mistery, em
espanhol El Misterio Terminado. Esta obra não só exortava os cristãos a não
cumprir o serviço militar, mas também incluía citações do que certas figuras
influentes haviam declarado em oposição à guerra. O resultado foi como que o
estouro de uma bomba. É importante assinalar que este livro, que apoiava a
posição do partido pacifista dos Warburg e companhia, havia se preparado
para ser publicado antes da entrada dos Estados Unidos na guerra. O governo
impediu a impressão de El Misterio Terminado por atrapalhar o esforço de
guerra dos Estados Unidos. Um memorando procedente do Ministério de
Justiça declarou:
“O único efeito do livro El Misterio Terminado, uma obra escrita em
linguagem extremamente religiosa e distribuída em quantidades enormes, é
fazer que os soldados desacreditem nossa causa e inspirarem um sentimento de
resistência ao recrutamento no setor doméstico”.
Rutherford e outras pessoas proeminentes da Sociedade Watchtower foram
presos e acusados da ofensa de ilegal, criminoso e voluntariamente causar
insubordinação, deslealdade e negação de serviço nas forças militares e
navais dos Estados Unidos da América... distribuindo e fazendo circular
publicamente, através dos Estados Unidos, o livro El Misterio Terminado.
Depois de um longo julgamento, o mesmo juiz que havia condenado o Dr.
Bünz declarou-os culpados em relação a quatro encargos.106 Rutherford e
outros sete membros foram sentenciados a vinte anos de prisão. A 4 de julho
de 1918 foram levados de trem para a Penitenciária Federal de Atlanta.
Quanto ao motivo que existia por trás da imposição de condenações tão
severas, o juiz Harland B. Howe declarou:
“Na opinião do tribunal, a propaganda religiosa que com tanta veemência os
acusados difundiram por toda a nação, e também entre nossos aliados, implica
em um perigo muito maior que uma divisão do exército alemão”.
Também se sabe que as oficinas centrais da Sociedade Watchtower eram
freqüentadas por agentes alemães. Um memorando procedente do Ministério
de Justiça confirma esta acusação. O senador Overman fez que esse
memorando fosse impresso no Congressional Record, página 6053, a 4 de
maio de 1918.
Segundo Fritz Springmeier, em sua obra Be Wise as Serpents, página 222,
também se confirmaram as relações entre a Sociedade Watchtower e os
agentes alemães no México e no Brooklyn. Ver também o informe El Caso de
los Estudiantes Internacionales de la Biblia, página 96, que foi publicado
pelo Witness, Inc.107
Mas isso não era tudo. Naquela época existiam duas instalações da
Telefunken em Tuckerton, em Nova Jersey, e Sayville, em Long Island, as
únicas nos Estados Unidos pelas quais se podia colocar em contato com a
Alemanha. A de Sayville estava em contato direto com Berlim e foi empregada
pelo embaixador alemão, o duque Bernstorff. A instalação em Tuckerton
estava conectada com uma instalação próxima de Hannover e à disposição dos
homens das Altas Finanças Internacionais como Warburg e companhia.
Era de se imaginar que essas duas instalações, únicas na América do Norte,
podiam ser empregadas com finalidades de espionagem durante a Primeira
Guerra Mundial. Por isso, o governo norte-americano fechou ambas as
instalações. Declarou-se que “não existiam outros meios de comunicação com
a Alemanha!” Os Warburg e outros ficaram sem poder manter comunicação
com a Alemanha. David Farrer, em sua obra Os Warburg (Nova York 1974),
afirma na página 80, que quando os Estados Unidos entraram na guerra
impediram-se as comunicações entre os Warburg.
A 8 de março de 1918, a Electrical Review informou que as autoridades
federais em Nova York haviam se apoderado do edifício da Oficina Tower na
Broadway inferior, onde se descobriu uma aparelhagem de rádio
suficientemente poderosa para se comunicar com a Alemanha. Essa estação de
rádio era propriedade de um tal Richard Pfund, anteriormente funcionário das
instalações da Telefunken em Tuckerton e Sayville.
Segundo Allen Dulles, naqueles tempos essa aparelhagem era uma novidade
no campo da espionagem. Mediante essa nova invenção podiam ser enviadas
ou recebidas mensagens sem-fio em chave, a uma distância estratégica.108
Embora o aparelho de Pfund estivesse desconectado, os peritos declararam
que podia ser colocado em funcionamento novamente no espaço de meia hora.
É interessante saber que nesse mesmo período, nas principais oficinas da
Sociedade Watchtower, no Brooklyn, esteve funcionando um aparelho receptor
sem-fio, idêntico ao de Richard Pfund. No início de 1918, o Departamento de
Informação do Exército dos Estados Unidos, em Nova York, deu início a uma
investigação nas oficinas administrativas da Sociedade Watchtower.
Suspeitava-se de que a Organização mantinha comunicação com o inimigo
alemão.109
Durante a investigação nas principais oficinas, alguns agentes do
Departamento de Informação do Exército encontraram o aparelho receptor
desconectado, como o aparelho de Pfund, e uma antena que havia sido
instalada no teto do edifício.110
Que estava fazendo a Sociedade Watchtower com uma das últimas
novidades no campo da espionagem em suas oficinas?
Os dirigentes da Sociedade Watchtower disseram em sua defesa que alguém
o havia dado de presente a Russell, mas que ele mesmo não tinha nele grande
interesse. Por isso outras pessoas da oficina haviam instalado uma pequena
antena no teto do edifício para procurar captar mensagens, mas sem muito
êxito. É importante salientar que o livro Os Testemunhas de Jeová no
propósito divino, página 78, reconhece que por meio do aparelho, embora sem
muito êxito, receberam mensagens.
O leitor deve refletir sobre os seguintes questionamentos: de onde vieram
essas mensagens?; quem utilizava essa novidade no campo da espionagem?;
que utilidade tinha esse aparelho ilícito para uma organização religiosa?
Capítulo 4
a) Os espartaquistas
Segundo a Sociedade Watchtower, à imitação dos apóstolos de Jesus, os
Testemunhas de Jeová não pertencem a este mundo (Jo 17,16). Os líderes do
Brooklyn asseguram que os Testemunhas de Jeová sempre se mantêm fora de
situações que podem fazer com que se duvide da posição de neutralidade que
adotaram. A seita insiste que, além de permanecerem neutros em relação à
política, através de duas guerras mundiais e dos choques militares
subseqüentes do período da Guerra Fria, manteve-se consistentemente em sua
posição de “neutralidade cristã”. Os Testemunhas de Jeová sempre evitam
situações e circunstâncias que possam lançar dúvidas sobre a sua
neutralidade!
Segundo o atual presidente, Milton G. Henschel, em uma entrevista com o
jornalista de assuntos religiosos, Hiley Ward, a Watchtower não interfere nos
governos, jamais apresentou pedidos nem tampouco protestou contra eles.111
Nunca promoveu a revolta contra nenhum governo humano.112
Os Testemunhas de Jeová não participam de eleições, nem tampouco
prestam o serviço militar. A Watchtower ensina a seus adeptos que se um deles
ingressa no exército ou participa de uma manifestação que enalteça a pátria,
abandonaria suas convicções religiosas e violaria sua consciência. Em apoio a
essas afirmações citam o apóstolo Paulo, que disse: “Se for possível, sejam
pacíficos com todos os homens. Vivam pacificamente, e o Deus de amor e de
paz estará com vocês”.113
Os Testemunhas cumprem as palavras do apóstolo Paulo? Evitam situações
e circunstâncias que poderiam lançar dúvidas em relação à sua neutralidade?
Para a Sociedade Watchtower, os anos pós-guerra de 1919 a 1925 na
Alemanha mostraram-se anos de verdadeiro desenvolvimento. Nos fins da
Primeira Guerra Mundial, a seita contou nesse país com 3.868 adeptos
subdivididos em cem grupos. Em 1919, seu número havia aumentado para
5.545.114 A Sociedade Watchtower foi reconhecida a 7 de dezembro de 1921
como corporação norte-americana legal.
Muitos alemães, devido à situação depois da guerra, estavam dispostos a
escutar a mensagem da Watchtower. Essa mensagem concentrou-se
principalmente ao redor do tema Milhões que agora vivem não morrerão
jamais. A campanha dos Milhões tinha como mensagem central a ressurreição
dos patriarcas Abraão, Isaac e outros para o ano 1925. Segundo os Estudantes
da Bíblia, nesse ano implantar-se-ia o paraíso na terra, que seria governado
desde Jerusalém sob um governo mundial.
Em todos os grandes jornais e pelas ruas de todas as grandes cidades
apareceram anúncios e cartazes anunciando o fim do mundo. Em 1922, em 26
de fevereiro, 25 de junho, 29 de outubro e em 10 de dezembro, pronunciaram-
se na Alemanha discursos com uma concorrência com mais de 250.000
pessoas.115 A Alemanha chegou o a ser o centro das atividades dos
Testemunhas de Jeová.
Já disse nas páginas anteriores que nos Estados Unidos o Ministério da
Justiça referiu-se à distribuição do livro El Misterio Terminado como uma
violação da “Ata contra a Espionagem”, e que por isto Rutherford e outros
líderes tiveram de cumprir uma condenação de vinte anos na prisão.
Surpreendentemente, Rutherford e os outros dirigentes, sob circunstâncias
muito suspeitas, foram colocados em liberdade.
A partir desse momento, Rutherford não só voltou a dedicar-se à causa
sionista, mas também começou a promover a desobediência e a intolerância
aos governantes, aos guias políticos, aos funcionários da polícia, aos juízes,
etc. Os Estudantes da Bíblia tinham de colocar, por ordem divina, em
evidência a todas as autoridades da terra, os representantes de Satanás, o
diabo. Os seguidores de Rutherford chegaram a se indispor com toda forma de
governo.116
Não surpreende ver que muitas pessoas relacionavam esses ensinamentos,
os esforços dos Estudantes da Bíblia em favor do sionismo e seus
ensinamentos de que logo se estabeleceria um Supergoverno dirigido desde
Jerusalém, com os hipotéticos planos da maçonaria e das Altas Finanças
Internacionais judaicas.
A batalha contra os Testemunhas iniciou-se com uma contra-propaganda
mediante vários folhetos e livros. Na maior parte do conteúdo dessa contra-
propaganda falava-se do perigo da seita que, segundo os autores, estava
relacionada com a maçonaria, com o judaísmo e inclusive com o bolchevismo.
No tocante ao bolchevismo, não é estranho que o povo qualificasse os
Testemunhas como cooperadores dos bolchevistas. Além de os acontecimentos
da revolução russa serem recentes e que naqueles dias se insinuava que certos
membros importantes das Altas Finanças judaicas tinham concedido muito
dinheiro para que a Revolução Russa tivesse êxito; na Alemanha muitas
pessoas sabiam que os Testemunhas gozavam do favor especial de um grupo
revolucionário chamado espartaquistas. Quem eram esses espartaquistas?
Depois do triunfo na Alemanha da revolução de novembro de 1918, o
socialismo havia começado a ser algo mais que uma esperança. Nas grandes
cidades do país formaram-se conselhos de operários e soldados que
procuravam provocar a queda do regime monárquico existente. A revolução
estendeu-se dos portos da Alemanha do norte a todo o país. Com a finalidade
de acabar com os distúrbios, o chanceler proclamou a República no dia 9 de
novembro.
O principal problema foi causado pelos espartaquistas, um grupo nas
fileiras do partido USPD. Os espartaquistas procuravam promover a
mobilização das massas e a ditadura do proletariado. Este grupo esteve a
ponto de incendiar a Alemanha. A propaganda dos espartaquistas mobilizou,
sobretudo, os jovens em greve, sem experiência política.
Os espartaquistas pertenciam à ordem dos Iluminados. Seu nome deriva de
Adam Weishaupt, o fundador dos Iluminados da Baviera (Weishaupt adotou o
nome secreto de Spartacus). A famosa líder dos espartaquistas, Rosa
Luxemburg, freqüentava muito os centros dos Iluminados. É preciso
acrescentar que os financiadores desse grupo revolucionário foram os
conhecidos banqueiros Lazard Frères, relacionados com os Schiff, Warburg e
Kuhn, Loeb e companhia.
Em apoio às acusações de que os seguidores de Rutherford eram
qualificados como ajudantes desse grupo revolucionário citamos o
Miesbacher Anzeiger, de 19 de outubro de 1919, página 282. Esse publicou
que os Estudantes da Bíblia gozavam do favor especial do grupo
revolucionário espartaquista. Segundo esse periódico, os membros do grupo
não só assistiam em grande número as reuniões da Associação Internacional
dos Estudantes da Bíblia na Alemanha, mas formavam a maior parte do
público. Os espartaquistas estavam encantados pela posição dos Testemunhas
em relação ao Estado e às Igrejas. As reuniões evidenciavam uma
fraternização entre espartaquistas e Testemunhas.
a) O serviço militar
Depois da morte de Hindenburg, a 2 de agosto de 1934, Hitler assumiu a
presidência do Reich, concentrando as chefias do Estado e do Governo. Hitler,
depois de ter se apropriado do poder, começou a romper o cerco imposto pelo
Tratado de Versailles. Em 1935 voltou a estabelecer o serviço militar
obrigatório que havia sido eliminado por esse tratado.
Desde que Hitler tomou o poder até 1935, os Testemunhas só foram
aprisionadas por se negar a votar e por causar insubordinação. Graças ao
Tratado de Versailles, não haviam tido problemas com o serviço militar, mas
então viram-se confrontados com ele.
Poucas semanas depois de ter instaurado o serviço militar obrigatório, o
governo encarregou a Gestapo de investigar se entre os Estudantes da Bíblia
havia membros que recusavam cumpri-lo. Em 1935, por motivo que só os
homens que nasceram antes de 1914 haviam sido chamados para incorporarem
ao exército, entre os Testemunhas poucos foram aprisionados e sentenciados
há pouco tempo de cárcere.
Antes da deflagração da Segunda Guerra Mundial, muitos Testemunhas, de
Jeová salvaram-se devido a uma lei que proibiu a todas as pessoas que
representassem um perigo para o Estado alistar-se no exército. Esta lei
considerava também os objetores de consciência como uma ameaça para o
Estado.123 Muitos Testemunhas aproveitando-se dessa lei, deixavam-se
aprisionar propositadamente para sair livres e sem problemas do cárcere
depois de cumprida a sentença.124
A Gestapo apercebeu-se disso e comunicou em 22 de abril de 1937 a todos
os postos de polícia que os seguidores da seita de Rutherford, quando
terminassem sua condenação no cárcere, tinham de ser colocados sob custódia
protetora nos campos de concentração.125 Para sair desses campos e libertar-
se da custódia protetora deviam assinar a seguinte declaração renegando a fé
que tinham na Watchtower:
DECLARAÇÃO
1) Eu me conscientizei de que a Associação Internacional dos Estudantes
da Bíblia proclama ensinamentos errôneos e que ao amparo da religião
persegue finalidades hostis ao Estado.
2) Portanto, deixei por completo essa organização e me libertei totalmente
dos ensinamentos dessa seita.
3) Pelo presente documento faço constar que nunca voltarei a participar das
atividades da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia.
Denunciarei imediatamente qualquer pessoa que me aborde com os
ensinamentos dos Estudantes da Bíblia ou que de algum modo manifeste
ter relação com eles. Toda publicação dos Estudantes da Bíblia que
receba em minha casa entregá-la-ei imediatamente no quartel de polícia
mais próximo.
4) No futuro mostrarei meu apreço pelas leis do Estado; especialmente no
caso de guerra defenderei, com arma na mão, a pátria, e me unirei, de
todos os modos possíveis, à comunidade.
5) Estou com pleno conhecimento de que se atuar contrariamente à
declaração feita por mim hoje, serei novamente colocado na prisão
preventiva de maneira imediata”.
c) Perseguição
Depois que Rutherford havia visto que Hitler não se deixava enganar,
mudou de tática. Não só começou a atacar Hitler, mas até mesmo os adeptos
alemães foram sacrificados.
Apesar dos problemas com o serviço militar, como escreve César Vidal
Manzanares, os choques com o nazismo foram provocados pelo próprio
Rutherford. Quando os líderes na Alemanha lhe pediram conselho sobre a
possibilidade de emigrar para outros países como a Suíça diante do temor de
uma guerra, a resposta foi uma ordem para continuarem na Alemanha e, ao
mesmo tempo, provocar o regime com a finalidade de criar um clima de
perseguição suficientemente palpável para aproveitá-la de maneira
propagandística.141
A partir desse momento, Rutherford pronunciava regularmente enérgicos
discursos, através do rádio, contra Hitler e contra o nazismo, que eram
retransmitidos por todo o mundo e distribuídos aos milhões na maneira de
impressos.
A 7 de outubro de 1934, a totalidade das congregações dos Testemunhas de
Jeová da Alemanha reuniram-se para escutar a leitura de uma carta aos
funcionários do regime hitlerista. Essa carta, escrita por Rutherford, declarou
que os adeptos alemães eram de antemão mártires. Entre outras coisas dizia:
“A presente carta tem como finalidade dar-lhes conhecimento de que
obedeceremos aos mandamentos de Deus a todo custo, que nos reuniremos
para o estudo de sua Palavra e que o adoraremos e serviremos como ele
manda”.
No mesmo dia remeteram a Hitler um telegrama afirmando:
“Abstenha-se de perseguir mais os Testemunhas de Jeová, caso contrário
Deus destruirá vossa senhoria e seu partido nacional”.
Os nazistas reagiram quase de imediato intensificando a perseguição.
Segundo Manfred Gebhard, só os adeptos comuns sacrificaram a vida.
Muitos membros proeminentes que estavam entre os candidatos sentenciados à
morte, conhecendo a política de Rutherford, pediram clemência.142 Durante
uma campanha da Gestapo em 1936, conseguiram prender Fritz Winkler, que
naquele tempo estava a cargo da obra na Alemanha. Segundo um informe da
polícia secreta do dia 25 de agosto de 1936, Winkler não só descreveu a
função da obra clandestina na Alemanha, mas também a estrutura interna.
Também confessou à Gestapo que Harbeck o havia encarregado de fornecer-
lhe a cada trimestre um relatório sobre os rendimentos da literatura, das
finanças e outras notícias importantes. Segundo esse relatório, todas essas
informações tinham de ser entregues ao senhor Jenkins, do consulado dos
Estados Unidos em Berlim. Winkler também forneceu todos os nomes dos
diretores regionais, a maneira de atuar e a transmissão de informações.
Devido aos dados facultados por Fritz Winkler, a Gestapo tinha podido
aprisionar também Konrad Franke. Em Stern, de 8 de março de 1984, página
228, lê-se: “Konrad Franke revelou o nome do homem que mantinha as
relações entre os grupos que trabalhavam em segredo”.
Segundo o relatório da Gestapo, Franke ajudou a polícia sem que o
tivessem forçado, narrando ainda os mínimos detalhes da organização. O
relatório declara que Fritz Winkler havia dito em uma carta a Konrad Franke
que, se um dia chegassem a prendê-lo, era melhor contar tudo.
Durante um julgamento em novembro de 1936, Franke testemunhou contra
Adam Sand, outro membro proeminente. Devido ao testemunho de Franke, a
Gestapo prendeu também Wilhelm Ruhnau e nunca mais se soube dele.
Parece que delatar uns aos outros entre as mesmas Testemunhas alemãs
durante os dias do nazismo obviamente foi um acontecimento que se repetiu
muitas vezes. Josy Doyon, ex-Testemunha de Jeová, de_clara em sua obra
Pastores sem compaixão (Baarn 1980), página 145, o seguinte:
“As perseguições por parte dos nazistas eram terríveis, mas o pior era o
desacordo entre os mesmos Testemunhas. Muitos Testemunhas substituíram-se
e se atraiçoaram mutuamente. Para aqueles Testemunhas que, apesar das
muitas pancadarias inclusive até fazendo-os perder a consciência, mas que
mantinham silêncio diante da SS, era horrível ver que muitas vezes durante o
interrogatório se levava outro adepto da seita que delatava com um sorriso
tudo o que o outro havia calado e negado. Com freqüência eram membros que
ocupavam postos de responsabilidade dentro da organização”.
Erich Frost, que havia sido designado pelo próprio Rutherford para
organizar a obra clandestina na Alemanha, disse em A Atalaia, de 15 de julho
de 1961, página 439:
“Às duas da madrugada vieram fortes golpes e pontapés contra a porta do
apartamento! Entraram dez membros da polícia secreta: ‘Levante-se e vista-se
Frost. Isto acabou’. Mais de uma vez me bateram até deixar-me inconsciente,
depois jogaram-me água na cabeça para reavivar-me. Depois fiquei incapaz
de deitar ou sentar”.
Em continuação, acrescenta Frost: “Continuei pedindo a Jeová que me
ajudasse a guardar silêncio por causa dos irmãos. Quando me levaram de novo
perante o grupo da Gestapo pensei em Daniel na cova dos leões. Sua colérica
inundação de palavras revelou o que eu tinha ansiedade em ouvir: a rede de
arrastão da polícia não tinha conseguido capturar os irmãos! Foi indescritível
meu prazer”.
A revista alemã Der Spiegel conta outra história. Segundo essa revista, nos
dias 3, 15, 20, 21, 24, 26 e 29 de abril de 1937, Frost informou à Gestapo com
todos os detalhes o funcionamento da organização na Alemanha. Também
informou sobre os lugares secretos de reunião: a rua Lang 5 e a estação da
ferrovia “Alexanderplatz”. Além disso, entregou os seguintes nomes de
pessoas proeminentes entre os Testemunhas de Jeová: Otto Dauth, Fred Meier,
Walter Friese, Heinrich Ditchi, Karl Siebeneichler e Albert Wandres.
As acusações de Der Spiegel, não só foram confirmadas a 5 de julho de
1961 pelo informe no 75 do serviço político da imprensa em Bonn, mas
também pelo livro de prisões sob o número 292 da polícia secreta de
Berlim.143
A 29 de outubro de 1937, Frost foi condenado a três anos e meio de prisão
na área dos pântanos de Emsland. Depois de deflagrada a Segunda Guerra
Mundial, levaram-no de volta para Berlim, onde foi designado sob condições
especiais para a oficina do Reichsführer da SS, Himmler, o homem de
confiança de Hitler. Noventa e nove dias mais tarde foi transferido para o
campo de concentração de Sachsenhausen, onde recebeu um tratamento
diferente dos outros prisioneiros. Ali dava aulas de piano ao filho do
comandante do campo e de noite entretinha os SS com sua música.
Posteriormente fez parte de um grupo de trabalho para construir uma casa
para um oficial encarregado da SS na Áustria. Entre outras coisas, a ele se
permitia ir ao lago Wolfgang de noite, onde tocava canções folclóricas e peças
de conserto das quais não só desfrutavam outros adeptos presentes, mas
também os soldados da SS. Mais tarde foi transferido para a ilha de Aurigny,
entre a França e a Inglaterra, onde permaneceu até a invasão dos aliados.
Os fatos a respeito da traição de Erich Frost foram publicados na Alemanha
ao mesmo tempo em que se publicou seu relato em A Atalaia de julho de 1961.
A cúpula em Brooklyn não tomou nenhuma providência. Frost continuou sendo
membro da organização até que morreu, a 30 de outubro de 1987, aos 86 anos
de idade. A Atalaia, de 15 de março de 1988, mencionou que esse cristão
ungido serviu fielmente a Jeová, e que Deus não esquece a obra dele nem o
amor que mostrou por seu nome.
c) África
Podemos acrescentar uma longa lista na qual se mostra que a Sociedade
Watchtower abandonou sua posição de neutralidade em muitos países. Por
exemplo: durante os anos vinte e trinta, a Watchtower também abandonou sua
posição de neutralidade em diversos países africanos. Parece que a
organização desempenhou um papel importante nas antigas Rodésias, isto é,
Zimbabwe, Zâmbia e Malawi. A obra História Geral do Socialismo (1918 a
1945), publicada em 1982, diz na página 619 o seguinte:
“As expropriações dos africanos foram menores no Zimbabwe e no
Malawi, e praticamente nulas em outras regiões, com o que pôde formar-se
mais facilmente uma burguesia africana. O protesto, pois, tomou uma feição
antes de tudo nacionalista, ligada freqüentemente a seitas como a
Watchtower”.
Tony Hodges, em seu primeiro relatório Os Testemunhas de Jeová na
África Central, declarou que a Watchtower havia provocado a revolta de Luba
no Congo Belga (Zaire) em 1961.155 O mesmo relatório afirma que os
problemas em Wankie (Rodésia) em 1923 foram obra da Watchtower.
O mesmo movimento estava operando em diferentes países africanos. Certa
ocasião foram acusados por ter iniciado as primeiras greves em Zâmbia. Em
1935, causaram a primeira grande greve no Copper Belt no norte da
Rodésia.156
Outro pesquisador escreveu que os protestos dos pregadores da Watchtower
causaram rapidamente um crack-down (quebra) das autoridades coloniais.157
Um líder da Watchtower, que se havia proclamado “profeta”, e seus
seguidores, assassinaram 174 pessoas na Rodésia e no Zaire.
A Sinagoga de Satanás
A armadilha do diabo
Aos Testemunhas de Jeová, por meio de golpes de repetição, fizeram-lhe a
cabeça de que os católicos são servidores de Satanás. Segundo a seita: o deus
dos católicos é Satanás! No já citado livro El Misterio Terminado, atrevem-se
a dizer que a Igreja Católica é uma coisa repugnante, suja e morta que não se
deve tocar. O ódio semeado pela cúpula do Brooklyn não tem limites. Quanto
aos papas escrevem que foram uma influência má.159
No livro O homem em busca de Deus, publicado pela Watchtower em 1990,
página 308, acusa-se os papas de imoralidade e corrupção. Ao clero eles
chamam de “cães”.160
A Watchtower ensina que a Igreja Católica não é só o maior inimigo visível
de Deus e de Jesus Cristo, mas também o principal instrumento visível
utilizado por Satanás. As doutrinas dos católicos são venenosas e
mentirosas.161
É importante firmar-se que as acusações desta seita são muito desonestas e
injustas. A Watchtower, como sempre, tenta confundir aos católicos sinceros.
Muitos não têm consciência de que os ataques desferidos pelos Testemunhas
de Jeová não se referem à Igreja como comunidade, mas sim a alguns maus
católicos, ignorantes e rebeldes. O julgamento dos Testemunhas de Jeová é
parcial, só fazem reluzir os defeitos dos piores elementos da Igreja Católica.
Estes se dizem católicos, mas não vivem sua religião. Não são ovelhas de
Jesus Cristo (Jo 10,26-28). Não podemos tomá-los como representantes dos
católicos. Os Testemunhas de Jeová teimam em ignorar todo o bem que se
encontra na Igreja Católica. Os pecados que certos católicos cometem não
devem constituir obstáculo nenhum para os cristãos sinceros.
Em suas publicações, os Testemunhas de Jeová ensinam que Babilônia a
Grande, também chamada “a grande meretriz”, é a parte religiosa da
organização de Satanás. Sua parte mais importante é a Igreja Católica Romana
que surgiu, segundo eles, como poderosa organização nos tempos do
imperador Constantino, no século IV.
Embora os Testemunhas ensinem que a Igreja foi inventada nos tempos do
imperador Constantino, os $$$$$cristãos autênticos têm de estar conscientes
de que isto é outra mentira. O imperador Constantino só concedeu liberdade
de ação à Igreja Católica e seus seguidores, não a criou. A Igreja Católica tem
(mais de) dois mil anos. Mediante a Bíblia e um exame dos documentos
históricos, pode-se identificar sem dar margem a dúvidas como única Igreja
fundada por Jesus. Qualquer enciclopédia faculta as datas da Igreja Católica,
desde sua fundação até hoje. É um disparate afirmar que a Igreja apareceu
vários séculos depois de Cristo. Jesus fundou uma só Igreja (Mt 16,18) e não
autorizou ninguém mais para que fundasse outra.
Da mesma maneira, prometeu que os poderes do inferno não prevaleceriam
contra sua Igreja, e que ele estaria com ela todos os dias até que se acabe o
mundo (Mt 28,20). Esta promessa é outro sinal pelo qual podemos identificar
a Igreja Católica com a verdadeira Igreja fundada por Cristo. Ninguém pode
destruí-la!
Outra prova de que a Igreja Católica foi fundada por Cristo, e que ele é a
pedra angular sobre a qual repousa, mostra-se na seguinte narração:
Os verdadeiros cristãos sabem que o principal desejo de Satanás é separar
a humanidade de Deus e perdê-la para a vida eterna em seu Reino. É
importante entender que para conseguir o seu desejo emprega várias formas.
Sabe-se que a mais importante é um pacto pelo qual o diabo compra
literalmente a alma ou espírito da vítima. Quando se assina esse pacto, Satanás
promete a seu novo seguidor a fama, a fortuna, o prazer, o poder, a satisfação
plena de todos os seus desejos e a felicidade depois da morte. Depois disto,
as vítimas são incorporadas ao serviço do diabo. A partir desse momento
juram obediência e submissão a Satanás. Entre outras coisas devem fazer
sacrifícios periódicos e levar outras pessoas para o serviço do demônio. Um
dado interessante é que o diabo exige do novo convertido, se for católico, que
renuncie à sua fé católica, assim como a todos os sacramentos da Igreja.
Também é surpreendente ver que o diabo, tal qual os Testemunhas de Jeová,
exige que o novo adepto jogue fora a cruz, o rosário, as estampas de santos e
qualquer outro objeto religioso que tenha.
É também interessante assinalar que a missa negra, dedicada a Satanás, é
uma paródia da missa católica. A celebração dessa missa negra produz os
efeitos contrários aos que produz a missa católica. Durante a missa negra
consagra-se uma hóstia negra e se invertem os símbolos cristãos. Essa missa
poderia ser definida como o modo máximo e patente de mostrar o ódio para
com Jesus Cristo, para com Deus e a devoção a Satanás.162
A mencionada narração apresenta uma pergunta importante para os
seguidores da Watchtower. Suponhamos por um momento que o Deus dos
católicos seja Satanás. Se isto fosse certo, por que se manifesta esse malvado
como o pior opositor da Igreja Católica? Não cabe a menor dúvida de que
Satanás encontra na Igreja Católica seu inimigo número um. É impossível que
os católicos estejam nas fileiras de Satanás.
Como demos a entender, a Watchtower ensina a seus adeptos que sua
organização é a única que não está sob a influência e o poder dos demônios.
Portanto é muito estranho que os mesmos adeptos da seita vivam dentro de um
ambiente delimitado por medo a Satanás, eles têm um pânico terrível do
diabo. Todos os problemas que se manifestam entre eles são devidos ao diabo
e seus demônios. O corpo governativo não só se serve dos terrores
apocalípticos para infundir o medo entre seus seguidores, mas também
apresenta o diabo como um procedimento do qual se servem todas as seitas
destruidoras. É claro que o medo entre os Testemunhas de Jeová faz parte de
um plano psicológico para que os seguidores não abandonem a organização.
Esse medo é a melhor maneira de manter os adeptos cativos e escravizados. A
cúpula em Brooklyn aproveita cada oportunidade para gerar o medo aos
demônios nas mentes de seus seguidores. Os seguidores pensam que correm
continuamente o perigo de cair nas múltiplas armadilhas de Satanás. Eles se
mantêm dia e noite em vigília para não ceder à influência demoníaca.
É interessante ver que os seguidores da Watchtower evitam toda literatura
que inclua qualquer desenho, símbolo ou fotografia diabólica. Infelizmente os
Testemunhas de Jeová são vitimas de um monstruoso engano cometido por
seus dirigentes.
Depois de cuidadosas investigações se descobriu que existem diversas
maneiras de manipular as pessoas. Todos nós sabemos que os anúncios de
venda procuram influenciar-nos atualmente. O que muitas pessoas não sabem é
que a maioria desses processos de influência não são captados pela vista ou
pelo ouvido, mas são perfeitamente percebidos pelo subconsciente, isto é, são
recebidos de forma inconsciente. Essas mensagens subliminares escapam a
todo controle ou exame das faculdades conscientes do, homem, a toda
valorização ético-moral, etc. Hoje através do mundo, a técnica publicitária de
transmitir aos receptores mensagens subliminares é de uso comum. Uma vez
colocadas na mente são ativadas mediantes uma cor, um desenho, um título, um
som ou uma palavra. As mensagens subliminares no mínimo orientam, e com
freqüência determinam a conduta das pessoas. Essas técnicas não só agem no
subconsciente de indivíduos ignorantes e crédulos, mas com freqüência os
melhores recrutas são pessoas inteligentes. Pelo que se chegou a tomar, o uso
desta técnica de transmitir mensagens subliminares no campo da publicidade
não é daninho em todas as suas manifestações. O perigo se manifesta quando
os meios de comunicação estão a serviço de uma ideologia e da propaganda
de um grupo determinado.
Quanto aos Testemunhas de Jeová, as revistas, folhetos e livros de sua
organização à primeira vista dão a impressão de que se dedicam unicamente a
assuntos religiosos. Mas isto não é certo, pois prova que também os dirigentes
dos Testemunhas de Jeová são muito hábeis nas técnicas publicitárias. Eles
empregam constantemente as mensagens subliminares em suas publicações. A
evidência prova que sua literatura é empregada para diferentes propósitos e
projetos.
A revista Testemunhas de Jesus Cristo, que se publicava em Chihuahua,
México, em seu número 5, demonstrou que a Watchtower, entre outras coisas,
introduz em suas publicações mensagens subliminares, especialmente
orientadas para a mulher. As ilustrações, por exemplo, enganam e manipulam a
vítima mostrando, entre outras coisas, que a mulher que aceita as doutrinas dos
Testemunhas de Jeová não só alcançará fortuna, felicidade e um marido
submisso, mas inclusive vai receber a bênção divina. A cúpula do Brooklyn
sabe que uma vez que capturou a mulher, é fácil introduzir-se no resto da
família!
Da mesma maneira, é evidente que os dirigentes dos Testemunhas de Jeová
além de introduzirem uma propaganda subliminar em suas publicações para
transmitir as mensagens dos Superiores Invisíveis, enganar novos convertidos
e manipular seus seguidores, surpreendentemente, também transmitem
mensagens desconcertantes e perturbadoras.
Antes de entrar na matéria é interessante observar que durante os anos
oitenta difundiram-se entre os Testemunhas rumores de que as publicações da
seita introduziam de maneira furtiva desenhos de demônios em suas
ilustrações.
A Atalaia, de 1o de setembro de 1984, afirmou o seguinte:
“As publicações da Sociedade Watchtower foram objeto de rumores... por
exemplo, o de que um dos artistas estava introduzindo de maneira secreta
desenhos de demônios nas ilustrações, e posteriormente havia sido descoberto
e expulso! Participou você da difusão de qualquer destes rumores? Se assim
foi, você foi esparramando, talvez involuntariamente, uma mentira, visto que
todos esses boatos eram falsos. Não há dúvida de que o rumor relacionado às
publicações da Sociedade era prejudicial, assim como uma calúnia contra os
zelosos cristãos que trabalham longas horas para produzir o trabalho artístico
que faz brilhar de maneira tão atrativa as revistas, os folhetos e os livros. Esse
rumor era tão ridículo como seria dizer que Deus, ao criar os corpos celestes,
moldou deliberadamente a aparência do chamado ‘homem da Lua’. Os
rumores desse tipo acabam tendo maus resultados. Transformam em mentirosa
a pessoa que os esparrama. Não é nada amoroso enganar nossos amigos. Isto
está em oposição ao mandamento de Deus (Lv 19,11; Pr 14,25).
Conseqüentemente, se contamos a outros um relato que ouvimos, precisamos
ter cuidado de conhecer bem os fatos”.
Como é de duvidar-se que os Testemunhas de Jeová tenham investigado
esses rumores, especialmente para todos eles, oferecemos a seguir os fatos,
tais quais são. Descobriremos que os rumores não eram rumores, mas sim
realidades. Até esta data, milhares de ilustrações da seita verdadeiramente
contêm símbolos satânicos e carantonhas desagradáveis que revelam o
verdadeiro poder por trás desse culto.
Por limitações técnicas as fotografias expostas não têm o mesmo efeito que
as originais, por exemplo, falta-lhes o colorido. Por isso recomendo que os
leitores examinem, se for possível, também as ilustrações originais nas
publicações citadas.
EXEMPLO 1
Na página 139 do livro Pode você viver para sempre no paraíso na terra,
publicado pela Sociedade Watchtower em 1982, aparece uma árvore que,
segundo os escritores do livro, representa “o governo divino”. Na parte
superior, sobre a copa da árvore entre nuvens douradas, colocaram uma coroa
na qual se descobre um rosto que unicamente pode representar o mal (Fig.20).
Preciso salientar que entre todos os símbolos com influências diabólicas
assinalados no exemplo 4 do livro The Magus, de Francis Barrett (Fig.17),
aparece também a coroa.
EXEMPLO 6
No livro Pode você viver para sempre no paraíso na terra, publicado pela
Watchtower, encontramos muitas provas de influências demoníacas. Por
exemplo, na página 21 mostra-se um ladrão que na fuga perde vários amuletos
(fig.23). No triângulo se vê uma meia lua virada para o amuleto composto por
uma letra A retorcida. Para compreender o significado desta posição de
símbolos neste livro, é importante assinalar que o símbolo de uma meia lua
virado para uma estrela tem um significado especial no ocultismo: a lua
representa a deusa Diana e a estrela é representação de Satanás (fig.24).
Surpreende ver a maneira como a Watchtower coloca a posição dos
amuletos se se leva em consideração, como acabamos de ver, que a letra A
inclinada representa o diabo no ocultismo.
EXEMPLO 8
Aconselho ao leitor que se fixe nos sinais satânicos das mãos que aparecem
com freqüência na literatura da Sociedade Watchtower (Fig. 37 até 40).
EXEMPLO 12
No mesmo livro, na página 288, existe uma ilustração de um anjo que lança
no abismo Satanás (Fig. 42). Em sua mão ele segura uma chave satânica!
Na página 287 de Apocalipse! explica-se que esse anjo é Jesus Cristo. Os
Testemunhas de Jeová precisam interrogar-se: por que a Watchtower coloca na
mão de Jesus Cristo uma chave satânica?
EXEMPLO 14
Para terminar, quero falar sobre uma das obrasmestras de Satanás. Entre a
literatura espírita na biblioteca de Neuköln, em Berlim, encontram-se dois
livros com ilustrações de um globo. Uma delas inclusive o traz impresso na
capa.164
Por que se chama esse globo uma obra-mestra de Satanás? Quando se
observa o globo, aparece uma cabeça de um homem-rã. Depois de virar a
ilustração se vê um homem-besta com cornos que olha para a esquerda.
Virando uma vez mais se pode observar a cabeça do bode. A última virada nos
permite ver a cabeça de um homem-leão. Em vista da evidência que
apresentamos neste capítulo, não nos deve parecer estranho que a Watchtower
também empregue esse tipo de ilustrações. No livro intitulado O homem em
busca de Deus, publicado pela Watchtower em 1990, página 335, existe um
globo satânico idêntico ao dos dois livros mencionados.
Demos apenas uns poucos exemplos dos milhares que se encontram nas
publicações da Sociedade Watchtower. Quem procura, acha!
A Atalaia, de 11 de março de 1987, inclui um artigo intitulado Sobre a
Atalaia estou de pé. Entre outras coisas, alega que membros selecionados do
corpo governativo esquadrinham cada artigo e cada página, inclusive o
trabalho artístico, antes que sejam impressos. Temos de crer que aos membros
do corpo governativo, que afirmam serem escolhidos por Deus, lhes
escaparam os mencionados símbolos e figuras diabólicas nas ilustrações de A
Atalaia e Despertai!?
Um membro dos Testemunhas de Jeová, Darek Barefoot, havia juntado
muitas das ilustrações expostas neste capítulo e quis avisar por carta aos
membros do corpo governativo que alguém estava inserindo símbolos
satânicos nas publicações. O corpo governativo alarmou-se e a seguir tomou
medidas... Darek Barefoot e toda a sua família foram expulsos da seita! Este
incidente, e o fato de que continuem aparecendo símbolos diabólicos nas
publicações dos Testemunhas de Jeová, mostra que o corpo governativo está
implicado no projeto.
Provou-se que as práticas diabólicas vêm se manifestando desde muitos
anos atrás na sede mundial da seita. Por exemplo, Russell empregava
freqüentemente luvas que, segundo ele, eram um remédio para curar toda
espécie de enfermidades.
Como se mencionou antes, Russell era dono de um cemitério em Pittsburgh.
É importante saber que os líderes satanistas procuram ser proprietários de
cemitérios por várias razões: em primeiro lugar, isso lhes facilita sepultar os
restos dos sacrifícios humanos no fundo das covas escavadas para algum
corpo. Uma vez que o ataúde é colocado na fossa é muito difícil que alguém
descubra os restos sepultados mais abaixo. Segundo, o poder mágico está
associado aos cemitérios. O poder espiritual dos mortos é invocado traçando
um círculo de luz sobre eles e deitando um satanista nu dentro do círculo.
Terceiro, isso lhes facilita dispor de certos ossos que necessitam para seus
rituais, como crânios e mãos esquerdas. A mão esquerda é empregada para
sustentar velas em algumas cerimônias.
Igualmente sabe-se que durante muitos anos realizaram-se sessões espíritas
semanais com uma espécie de mesa “ouija” introduzida por Rutherford.
Segundo o livro Reconciliação, publicação da Watchtower, seres angélicos,
guiados por Deus, transmitiam a Rutherford suas mensagens. É provável que
esses anjos fossem essa classe de espíritos que se apresentam durante as
sessões de espiritismo.
Em 1928, o Dr. Rollin Jones, psicólogo pessoal de Rutherford, escreveu um
livro diabólico intitulado The Grape Cure, que foi divulgado na revista A
Idade de Ouro, de 26 de dezembro de 1928. Consideração especial
mereceram os esforços de Frederick Franz para difundir esse livro.
Da mesma maneira, é importante recordar que o mesmo Franz foi o
principal autor da Bíblia dos Testemunhas de Jeová, que chegou a ser
publicada com a ajuda de um médium espírita. Comprovouse muitíssimas
vezes que essa obra está inspirada no espiritismo.
Um satanismo muito secreto e de alto-nível controlou a Sociedade
Watchtower. As áreas que foram identificadas como fortalezas satânicas
dentro do império religioso da Watchtower são o sul da Califórnia, a Flórida,
o Caribe, a Escócia, o quartel-general de Bethel e outros lugares de Nova
York. Também ocorreram muitos problemas dentro das congregações dos
Testemunhas de Jeová devido ao abuso do ritual satânico.
Os satanistas que operam dentro da Sociedade Watchtower empregam a
língua de Henoc, que tem seu próprio alfabeto. Nas cerimônias que os
satanistas de alto-nível realizam no quartel-general da Watchtower utilizam
essa linguagem.
É assombroso que a Watchtower, que acusa todas as outras religiões de
fazer parte da organização de Satanás, esteja implicada totalmente no
ocultismo. Os adeptos da seita estão correndo grande perigo e deveriam
abandonar imediatamente essa organização diabólica dirigida pelo Maligno e
seus demônios.
Os Superiores Invisíveis por trás dos Testemunhas de Jeová não só deram
notáveis somas de dinheiro para o avanço da Sociedade Watchtower, mas
também de muitas outras seitas destruidoras.165 As relações entre os
Superiores Invisíveis e as seitas estão fora de qualquer dúvida.
Em 1970, Rockefeller elaborou um informe no qual insistiu na necessidade
de substituir os católicos na América Latina pelas igrejas como os
“moonis”.166 Em conseqüência, não é estranho que o Chase Manhattan Bank
dos Rockefeller, o banco mais poderoso da terra, concedesse ao coreano de
origem japonesa, Sun Myung Moon, líder da Igreja da Unificação (os moonis),
um crédito importantíssimo.
Da mesma forma que os Rockefeller, Moon é um globalista fanático. Sua
Igreja da Unificação quer fazer com que a cristandade se governe com as
mesmas regras internacionais que os Rockefeller planejaram para reunir todas
as nações do mundo. Para alcançar esta meta, o pessoal do Chase Manhattan
Bank tinha de infiltrar e neutralizar as forças patrióticas da chamada ala
direita republicana, que se opunha ao sonho iluminado de uma Nova Ordem
Mundial. Caso se observe atentamente, isso é precisamente o que Moon
pretende realizar.
Rockefeller, como afirma Pepe Rodríguez, em sua obra El poder de las
Sectas (Barcelona 1990), doou também notáveis quantidades de dinheiro para
apoiar a expansão da seita Hare Krishna.
É interessante saber que entre os mais eminentes maçons do grau 33 não só
se encontram todos os líderes religiosos dos Testemunhas de Jeová, mas
também outros como o falecido Herbert W. Armstrong, fundador da Igreja de
Deus Universal (que publica a revista A Pura Verdade), bem como Billy
Graham, líder dos evangélicos. Quanto a este último, é evidente que se
mantém sempre próximo do poder e dos presidentes dos Estados Unidos. Billy
Graham sem dúvida trabalha diretamente para os Superiores Invisíveis.
Quando realizou sua Cruzada de 1954, gente como os Morgan, os Rockefeller
e o Chase Manhattan Bank lhe forneceram grandes somas de dinheiro.
Os Superiores Invisíveis também têm muitos laços com a Igreja da
cienciologia, a Ciência Cristã, o Exército da Salvação e os Batistas.
Igualmente, dirigem a Igreja mórmon, que tem seu quartel-general em Salt Lake
City, sob o nome de Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Samuel W. Taylor, em seu livro Rocky Mountain Empire. The Later Day
Saints Today, página 66, publicado em 1978, mostra, por exemplo, que o
grupo de Warburg & Rockefeller deu também muito dinheiro para ajudar os
mórmons.
É interessante saber que Joseph Smith Jr., fundador dos mórmons, ingressou
junto com a maioria de seus seguidores, na franco-maçonaria.167 Joseph Smith
foi iniciado formalmente na maçonaria em Sight, a 15 de março de 1842. No
dia seguinte foi elevado ao grau de Mestre Maçom.
A partir desse momento, a igreja mórmon transformou-se em uma sociedade
secreta com as mesmas jóias, sinais, pactos de sangue e os mesmos castigos
horrorosos por revelar os “segredos do templo” como na maçonaria. Da
mesma maneira, podem-se ver dentro dos templos mórmons os típicos
símbolos maçônicos, tais como o esquadro, o compasso e a colméia. Segundo
os autores do livro Os fabricantes de deuses, Joseph Smith restaurou “em
nome do verdadeiro cristianismo” os mistérios pagãos sob a forma maçônica.
Esse livro, além de demonstrar o paralelismo entre o mormonismo e a
maçonaria, demonstra que os rituais do templo, com seus sinais e seus
encantamentos mágicos, pertencem totalmente ao ocultismo. Os mórmons,
pois, não são cristãos, mas sim verdadeiramente pagãos.168
A revista francesa Le Point publicou em 1993 que desde muitos anos atrás
os advogados das diferentes seitas destruidoras trabalham juntos em casos
judiciais nos quais as seitas são objeto de demandas. A mesma revista
informou que durante uma reunião em 1992 de diferentes representantes das
diversas seitas foi fundada na França uma federação chamada Firephim
(Federação das Minorias Religiosas e Filosóficas) uma organização para
defender os direitos das seitas.169
A presidente da Firephim é a senhora Gounord, da Igreja da cienciologia; o
tesoureiro é o líder da seita Moon, Bernard Mitjaville, e o secretário-geral é o
“raeliano”, Jaques Aizac.
O “Infolink” da Alemanha publicou uma lista das seitas destruidoras que
são membros desse “Cartel das seitas”. Entre muitas outras, estão os moonis, a
cienciologia, os satanistas, a Meditação Transcendental, os raelianos (culto
sexual), os druidas, os maçons, a Wicca Ocidental, os Meninos de Deus, os
baha’is, e também os Testemunhas de Jeová.
Minha esperança é que todos os que lerem este livro se mantenham
afastados de seitas como a dos Testemunhas de Jeová.
BIBLIOGRAFIA
English
Worldwide Evil and Misery - The Legacy of the 13 Satanic Bloodlines,
(Special DeLuxe hardcover with the original manuscript), Enschede 2008.
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Serbian
Tribunal za bivšu Jugoslaviju: Slobodan Milošević, Ko je ubio Slobodana
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!Precaución! ... testigos de Jehová, Chihuahua 1991.
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Detrás de la sonrisa de los testigos de Jehová, México D.F. 1999.
El poder oculto de los testigos de Jehová, México D.F. 2000.
El poder oculto detrás de los testigos de Jehová, México D.F. 2002.
El 11 de Septiembre del 2001: Mito y Mentiras: El poder detrás de
Osama bin Laden y George W. Bush, Iberamérica 2004.
El Anticristo 1: Poder oculto detrás del Nuevo Orden Mundial, México
D.F. 2002.
El Anticristo 2: El fin de la libertad de los pueblos se acerca, México D.F.
2005.
El Anticristo 3: Conspiración contra Dios, México D.F. 2011.
Turkish
13 Seytani kan bagi: Illuminati hanedanligi, Istanbul 2005.
13 Seytani kan bagi: Illuminati hanedanligi, Istanbul 2013.
French
Le livre Jaune No. 7: Les 13 lignées sataniques, France 2004.
Les 13 lignées sataniques, Guayaquil 2012.
Polish
Świadkowie Jehowy wobec polityky USA syjonizmu i wolnomu-larstwa,
Kraków 2007.
Italian
11 Settembre 2001, Il Reichstag di Bush, Verona 2003.
Yugoslavia, Prima Vittima del Nuovo Ordine Mondiale, Verona 2003.
Osama bin Laden Eroe o Marionetta della CIA? Milano 2007.
Dutch
De verborgen macht achter de Jehovah’s getuigen, Hoornaar 2001.
George W. Bush en de Mythe van al-Qaeda: De verborgen macht achter
de terroristische aanslagen van 11 september 2001, Enschede 2005.
Het Joegoslavië Tribunaal: De vermoorde onschuld van Slobodan
Milosevic, Wie vermoordde Slobodan Milosevic en… waarom? Enschede
2006.
Wegbereiders van de Antichrist, Enschede 2006.
Ontsluierd: De Protocollen van de Wijzen van Sion, Enschede 2007.
De 13 Satanische Bloedlijnen - De oorzaak van veel ellende en kwaad op
aarde, Enschede 2008.
De komst van de Transition - Het einde van ons individueel
zelfbeschikkingsrecht?, Enschede 2008.
Hitlers vlucht uit Berlijn met ondersteuning van de Britse
inlichtingendienst, Guayaquil 2008.
OMNIBUS: De 13 Satanische Bloedlijnen - 11 september 2001 - De
Protocollen van de Wijzen van Sion, Enschede 2011.
German
Die geheime Macht hinter den Zeugen Jehovas, Durach 1995.
Die 13 Satanischen Blutlinien (Band 1), Die Ursache vielen Elends und
Übels auf Erden, Durach 1999.
BSE, Der Rinderwahnsinn und die Vernichtung der Landwirtschaft:
Schicksal oder hausgemachtes Übel? Durach 2001.
Der 11. September 2001, Osama bin Laden und die okkulten Kräfte hinter
den terroristischen Anschlägen auf die USA, Durach 2002.
NATO Eingreiftruppe des Groβkapitals: Die kolonisierung Jugoslawiens,
Durach 2003.
Die Köder des Satanskultes: Die Musikindustrie, Hollywood und
Illuminati-Gedankenkontrolle, Durach 2004.
Der 11. September 2001: Der Reichstag des George W. Bush, Frankfurt
2004.
The Watchtower Society: Die Zeugen Jehovas zwischen US-Politik,
Zionismus und Freimaurerei, Durach 2006.
Die 13 Satanischen Blutlinien, Band 2, Durach 2008 (Co-Author Fritz
Springmeier).
Die kommende Transition - Der globale Zusammenbruch des
gegenwärtigen Weltsystems steht unmittelbar bevor, Enschede 2011.
Adolf Hitler: Chronik seiner Flucht aus Berlin - Mit Hilfe des Britischen
Geheimdienstes, Guayaquil 2012.
Cesko
11. zárí 2001, Usama bin Ladin, George W. Bush a skrytá moc v pozadi,
Prag 2005.
Satanovi potomci, prúkopníci antikrista, Prag 2005.
BSE: Nemoc šílených krav a likvidace zemědělství: Osud nebo záměrně
vytvořené zlo? Prag 2005.
Haagský tribunál: Zavražděná nevina Slobodana Miloševiče, Prag 2008.
Třináct satanských pokrevních dynastií - Konec svobody národů se blíží
2. díl, Prag 2012.
Ebooks
English
Worldwide Evil and Misery - The Legacy of the 13 Satanic Bloodlines,
Michigan 2011.
Unveiled: The Protocols of the Learned Elders of Zion, Guayaquil 2011.
Spanish
Los 13 Linajes Satánicos - Causa de muchas desgracias humanas,
Guayaquil 2010.
El Anticristo 3, México 2011.
Français
Les 13 lignées sataniques, Guayaquil 2011.
Dutch
De 13 Satanische Bloedlijnen - De oorzaak van veel ellende en kwaad op
aarde, Enschede 2011.
De komst van de transitie - Het einde van ons individueel
zelfbeschikkingsrecht?, Enschede 2011.
Adolf Hitler: Kroniek van Hitlers vlucht uit Berlijn - Met ondersteuning
van de Britse inlichtingendienst, Guayaquil 2011.
German
Die 13 Satanischen Blutlinien (Band 1, 2 und 3), Enschede 2011.
Wer ermordete Slobodan Milosevic . . . und warum?, Guayaquil 2011.
Adolf Hitler: Chronik seiner Flucht aus Berlin - Mit Hilfe des Britischen
Geheimdienstes, Guayaquil 2012.
Brazilian
O Anticristo: Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial, Guayaquil
2013.
Poder oculto por trás dos Testemunhas de Jeová, Guayaquil 2013.
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mayrapublications@home.nl
Endnotes
1. Devido às más condições no país, a sexta parte da população total da Alemanha Oriental
tinha abandonado suas propriedades e fugido para Berlim Ocidental e para a Alemanha
Ocidental. Durante o ano de 1961, o êxodo de refugiados havia aumentado para 30.000
pessoas por mês. Para evitar que a população continuasse abandonando o país, as
autoridades comunistas começaram a construir o famoso Muro de Berlim.
2. Citado por Antonio Carrera. 127 Preguntas sobre la secta de Jehová. Chihuahua, 1994,
354.
3. Ruiter, Robin de. Precaución!... Testigos de Jehová. Chihuahua, 1992, 435-440.
4. Lista de emigrantes do Western Pennsylvania Genealogical Society. Pittsburgh, 1978,
93.
5. Dados tomados do testamento de Ann Eliza Birney Russell. A mãe de Russell morreu
quando ele tinha nove anos de idade.
6. Los testigos de Jehová en el Propósito Divino. La Sociedad Watchtower, 1960, 17.
7. A família Russell encerrou seu fracassado negócio de artigos para cavalheiros em 1883.
8. SWEETNAM, George. Where else but Pittsburgh. Pittsburgh, 1958, 112.
9. Russell passou dos 95% das ações da United States Investment Ltd.
10. MAGNANI, Duane. The Money Makers. Clayton, CA, 1986, 34.
11. Evidentemente o provador de alimentos de Russell não tinha ficado muito atento.
Segundo o investigador Fritz Springmeier, também o recém-falecido presidente da
Sociedade Watchtower, Frederick Franz, tinha um provador de alimentos. Ver seu livro
Be Wise as Serpents. Lincoln, 1991, 211.
12. Foi A. H. Macmillan, que representava Russell quando esse estava ausente, quem
colocou Rutherford em contato com o pastor. A. H. Macmillan. Faith on the March.
Englewood Cliffs, 1957, 70.
13. Marley Cole escreveu esse livro com o consentimento da Sociedade Watchtower.
14. Os dados originais desse julgamento encontram-se no antigo Palácio da Justiça de
Brooklyn.
15. Segundo Fritz Springmeier, em sua obra The Watchtower & the Masons. Lincoln, 1990,
97, Russell mantinha escondidos na casa Betel, no Brooklyn, 70.000 dólares em ouro,
30.000 dólares em efetivo e 62.000 dólares em ações do Governo.
16. Conta-se que Rutherford foi ajudado por A. H. Macmillan e W. H. van Amburgh, dois
proeminentes líderes durante os dias de Russell.
17. Rutherford servia-se de muitas mulheres. Nunca passava um tempo com seu filho e
esposa Mary que também viviam na Califórnia. Sua amante permanente foi Bonnie Boyd.
Ela inclusive assinou o certificado de sua morte. Igualmente tinha relações com Vera
Peal que o acompanhava com freqüência durante suas viagens à Europa.
18. A maioria dos Testemunhas de Jeová não sabe que antes de Nathan Knorr tomar o poder,
Hayden C. Covington foi quem dirigiu a organização até que Knorr lhe tirou o poder.
Covington foi um famoso advogado. Inclusive em uma ocasião chegou a defender o
boxeador Muhammed Ali. Em 1970 foi expulso por ser alcoólatra.
19. Nathan Homer Knorr estava aparentado com o grupo “C. H. Knorr” de Heilbronn,
Alemanha. Essa sociedade anônima está relacionada com a “Deutsche Maizena”; e esta,
por sua vez, é uma sucursal do grupo americano “Corn Products”. No interesse do nosso
estudo é preciso acrescentar que todas estas sociedades anônimas estão relacionadas
com o grupo bancário Rockefeller, Warburg, Kuhn, Loeb & Co.
20. A Atalaia, de 15 de fevereiro de 1972.
21. SPRINGMEIER, Fritz. Be Wise as Serpents. Lincoln, 1991, 132.
22. A Watchtower ensina que Jesus Cristo é só um arcanjo (Arcanjo Miguel). Cf. Robin de
Ruiter. Detrás de la sonrisa de los Testigos de Jehová. México, 1999, 353-354.
23. RUITER, Robin de. Precaución!... Testigos de Jehová. Chihuahua, 1992.
24. A palavra milênio não se encontra na Bíblia. A teoria dos seis mil anos provém de fontes
pagãs, provavelmente está baseada em uma antiga especulação extraída da mitologia
persa.
25. Segundo os Testemunhas de Jeová, o Governo Celestial fundou-se em 1918. Atualmente,
somente uns oito mil dos escolhidos vivem ainda na Terra.
26. Sea Dios Veraz. La Sociedad Watchtower, 1955, 161.
27. RUITER, Robin de. Precaución!... Testigos de Jehová. Chihuahua, 1992, 275.
28. O controle mental pressupõe o controle dos indivíduos.
29. WOODROW, Alain. Las Nuevas Sectas. México, 1986, 101.
30. SCHNELL, W. J. Treinta Años Esclavo en la Torre del Vigía. Grand Rapids, 1976, 35.
31. SPRINGMEIER, Fritz. Be Wise as Serpents. Lincoln, 1991, 199.
32. Uma loja é o local onde se celebram assembléias da franco-maçonaria.
33. Andries van den Abeele. De Kinderen van Hiram. Brussel, 1991, páginas 268-269.
Comp. Report from the Church of Scotland’s Panel on Doctrine, Edinburgh, 1989.
34. ALBANCELLI, Copin. Le Pouvoir Occulte. o.A., 52.
35. Cf. José Antonio Vaca de Osma. La Masonería y el Poder. Barcelona, 1990, 65.
36. Cf. Lady Queensborough. Occult Theocracy. Califórnia, Christian Book Club of
America, 1931, 220s.
37. DECKER, ED. & HUNT, Dave. Los Fabricantes de Dioses. Minneapolis, 1987, 112.
38. Mary Baker Eddy era casada com George Washington Glover, um proeminente maçom.
A Ciência Cristã continua até o dia de hoje empregando o emblema maçônico. Segundo
Mary Baker Eddy, a ilustração da Cruz e da Coroa é marca registrada da junta de
diretores da Ciência Cristã.
39. Todas as edições especiais de A Atalaia que apareceram em cores têm a cruz de cor
vermelha.
40. SPRINGMEIER, Fritz. The Watchtower & the Masons. Lincoln, 1990, 31.
41. A organização dos “Odd Fellows” é considerada como um braço poderoso da maçonaria.
42. O Hiram-Abif não é o rei de Tiro mencionado no livro bíblico 1R 5.
43. SPRINGMEIER, Fritz. The Watchtower & the Masons. Lincoln, 1990, 27ss.
44. Segundo Fritz Springmeier, em sua obra Be Wise as Serpents. Lincoln, 1991, página
312, Russell foi também membro dos Rosacruzes do Quakertown.
45. Russell morreu em 1916 e foi enterrado na propriedade da Sociedade Watchtower, o
“Rosemont United Cemeteries”, cinco milhas ao norte de Pittsburgh. Até a atualidade, a
pirâmide maçônica de pedra continua no cemitério no túmulo de Russell. Os seguidores
fizeram ao lado da pirâmide uma lápide com uma foto de Russell para desorientar a
atenção do verdadeiro túmulo de Russell.
46. Esta loja pertence ao “Grand Lodge of Pennsylvania”.
47. QUEENSBOROUGH, Lady. Occult Theocracy. Califórnia, 1931, 737.
48. Quando tinha apenas doze anos de idade, o pai de Russell encontrou-o em sua loja
comercial às duas horas da madrugada esquadrinhando uma concordância bíblica, sem ter
consciência das horas que passavam.
49. ROTHKRANZ, Johannes. Die kommende Diktatur der Humanität oder die
Herrsachaft des Antichristen. Band 1: Die geplante Weltdemokratie in der City of man.
Durach, 1991, 114.
50. Mazzini era o sucessor de Adam Weishaupt e de 1834 até 1872 dirigiu a Ordem dos
Iluminados. Junto com Garibaldi, desempenhou papel preponderante na preparação da
unificação da Itália.
51. SPRINGMEIER, Fritz. The Watchtower & the Masons. Lincoln, 1991, prefácio.
52. RUSSELL, Charles Taze. Estudios en las Escrituras. Vol. I, A Sociedade Watchtower,
1886, 83.
53. SHAW, Jim. The Deadly Deception. Lafayette, 1988, 137. Quanto aos Testemunhas de
Jeová, ver A Atalaia correspondente a 1o de junho de 1961, página 735, e o livro Ayuda
para entender la Biblia, página 1115.
54. A Atalaia correspondente a 15 de abril de 1900 declara sobre a distribuição da literatura
da Sociedade Watchtower, que as pessoas negras têm menor instrução e não estão
suficientemente capacitadas para extrair benefícios dela, pelo menos a metade se
desperdiça.
55. A Atalaia, de 15 de julho de 1902, páginas 215/216.
56. HEINZ, Herman. Die Goldene Woge. München, 1961, 47.
57. Estas greves causaram muitos mortos.
58. O reino das tribos ou casa de Israel não durou de fato mais que os três reinados de Saul,
Davi e Salomão.
59. Segundo o historiador judeu Nathan M. Pollock, em The Jews That Aren’t. San Diego
Union, de 28 de agosto de 1966.
60. BERNSTEIN, Jack. Das Leben eines amerikanischen Juden im rassistischen,
marxistischen Israel. Steinkirchen, 1985, 17.
61. O conde de Balfour, Arthur James Balfour, foi político, encarregado de assuntos
exteriores do governo conservador inglês, sionista convicto e membro importante da
maçonaria.
62. Segundo os dados oficiais da embaixada alemã em Jerusalém.
63. NICOSIA, Francis. Hitler y el Sionismo. Leoni am Starnberger See, 1990, 32.
64. SEGEV, Tom. Die Siebte Million – Der Holocaust und Israels Politik der Erinnerung.
Hamburg, 1995, 53.
65. BURG, J. G. Shuld und Schicksal. Oldendorf, 1972, 5.
66. SEGEV, Tom. Die Siebte Million – Der Holocaust und Israels Politik der Erinnerung.
Hamburg, 1995, 54.
67. PONCINS, Leon de. Hinter den Kulissen der Revolution. Berlim, 1929, 51.
68. VACA DE OSMA, José Antonio. La Masonería y el Poder. Barcelona, 1992, 79.
69. ALBANCELLI, Copin. Le Drame Maçonnique ou le conspiration juive contre le
monde chrétien. o.A., 94.
70. RODRIGUEZ, José María Caro. El Misterio de la Masonería. Santiago, 1988, 82.
71. BARBIER, E. Les Infiltrations Maçconique dans l`Eglise. Paris, 1910, 118.
72. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 76.
73. RUTHERFORD, Joseph Franklin. Vida (edição holandesa). Sociedade Watchtower,
1929, 178.
74. A Atalaia, de 1o de dezembro de 1891, páginas 170/171.
75. La Libre Parole, de 10 de março de 1921.
76. Anuario Judío de Herzl. Vol. V, publicado em Londres, 1963.
77. HOROWITZ, David. Pastor Charles Taze Russell – An early American Christian
Zionist. Nova York, 1990, 43.
78. United Israel Bulletin de novembro de 1971. O United Israel Bulletin foi fundado em
1944 como publicação oficial da “United Israel World Union”, proclamando a “Lei
Mosaica” para um único mundo. Nos últimos quinze anos publicou com regularidade
artigos sobre Russell e seus esforços favoráveis em relação ao sionismo.
79. HOROWITZ, David. Pastor Charles Taze Russell – An early American Christian
Zionist. Nova York, 1990, 69.
80. É notável que Russell incluísse em seu sermão para o Fundo Nacional Judeu (os
Rothschild), criado para adquirir terras na Palestina, e a Federação Judaica de Caridade
(Felix Warburg). Essas instituições pediam, segundo a tradição bíblica, a todos os judeus
do mundo que entregassem a décima parte de seus recebimentos para financiar a causa
sionista.
81. HOROWITZ, David. Pastor Charles Taze Russell – An early American Christian
Zionist. Nova York, 1990, 69.
82. Segundo a publicação da B’naï B’rith: The Challenge of Ethnic Leadership, página 201.
83. Jüdischer Lexikon de 1927.
84. GOLDBERG, Ingo. Der jüdische Messianismus – Hauptquelle für die Zerstörung der
römish-katholischen Kirche. Durach, 1995, 102, 108-109.
85. Cabala ad Pentateucum, Folha 97, coluna 3.
86. PENTON, M. James. The Christian Quest. Vol. 3: A Story of Attempted Compromise.
Jehova´s Witnesses, Anti-Semitism and the Third Reich. Addison, 1990, 35. O autor cita
nestas páginas seu pai que havia estado presente quando Rutherford fez o discurso em
Winnipeg.
87. RUTHERFORD. Consuelo para los judíos. La Sociedad Watchtower, 1925, páginas 70-
71. Entre os primeiros diretores da famosa Universidade Hebraica de Jerusalém estavam
Chaim Weizmann, Felix Warburg e James Rothschild.
88. Só em 1910 se alugou seis vezes o “Prince Albert Hall” na Inglaterra.
89. SCHLEGEL, Fritz. Die Wahrheit über die Ernsten Bibelforscher. Freiburg, 1922, 242.
90. Günter Pape foi Testemunha de Jeová na Alemanha. Entre outras coisas, haviam lhe
concedido o privilégio de estabelecer uma nova biblioteca para a causa “Betel” na
Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial.
91. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 307.
92. A Sociedade Watchtower gastava enormes quantidades de dinheiro na propaganda, na
exportação desde Brooklyn e na distribuição de milhões de livros, revistas, etc., as quais,
além disso, eram distribuídas gratuitamente.
93. Herbert Bomsdorff-Bergen foi “Inspetor Geral” de grau 33 e chefe da correspondência
maçônica para cinco continentes. Tanto o autor da carta como Bomsdorff renunciaram
mais tarde à sua qualidade de membros na maçonaria. Ver o Neue Pfälzische
Landeszeitung, de 1o de abril de 1924; Miesbacher Anzeiger, Número 266, de 13 de
novembro de 1924; Friederich Ritter von Lama. Die Entlavung der Ernsten
Bibelforscher.
94. Cópias destes periódicos estão na posse do autor e da editora original alemã (Nota do
Editor).
95. STOKES, Laurens. Kleinstadt und Nationalsozialismus. Neumünster, 1984, 700.
96. É preciso salientar que os Testemunhas de Jeová comuns seguramente não tinham
conhecimento do apoio financeiro.
97. LIENTHARDT, Hans. Ein Riesenverbrechen am deustschen Volke und Ernsten
Bibelforscher. 2a edição, Weissenburg, 1921, 13.
98. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 169.
99. HÖSS, Rudolf. Kommandant in Auschwitz – Autobiographische Aufzeichnungen.
Stuttgart, 1958, 117.
100. BURG, J. G. Schuld und Schicksal. Oldendorf, 1972, 84.
101. TANCILL, C. C. Amerika geht in dem Krieg. Stuttgart, 1939, 84.
102. TANCILL, C. C. Amerika geht in dem Krieg. Stuttgart, 1939, 365. Também Eustace
Mullins. Die Bankiersverschwörung von Jekill Island. Oberammergau, 1956, 55.
103. O comércio americano tinha se aproveitado das necessidades dos outros países.
Durante a guerra, a reserva dos Estados Unidos quadruplicou-se e ultrapassou em 1921
quase os dois quintos do conjunto das reservas mundiais. Os Estados Unidos tornaram-
se, a partir daquele momento, a primeira potência econômica do mundo.
104. Esta linha foi dirigida a partir da Alemanha por Max Warburg e pelo supermaçom Albert
Ballin.
105. FALKE. Von dem Eintritt Amerikas en den Weltkrieg. Páginas 27/28, 1928.
106. Rutherford e outros líderes tiveram de enfrentar uma segunda acusação, isto é, a de
manter negócios com os inimigos.
107. Este relatório reproduz transcrições judiciais.
108. DULLES, Allan Welsh. The Craft of Intelligence. Nova York, 1963, 42.
109. Los Testigos de Jehová en el Propósito Divino. La Sociedad Watchtower, 1965, 78.
110. A edição alemã de A Atalaia, de 15 de junho de 1955.
111. CETNAR, William. Questions for Jehovah’s Witnesses. Kunkletown, 1983, 31.
112. Despertai!, de 22 de agosto de 1995, página 5.
113. Rm 12,18; 2Cor 13,11.
114. ALGERMISSEN, Konrad. Die Zeugen Jehovas. Celle, 1949, 7.
115. Anuario de los Testigos de Jehová de 1974, páginas 89 e 90. Estes dados são
afirmados por relatórios da polícia e centenas de periódicos.
116. O sistema teocrático também criou problemas! Por exemplo, A Atalaia (edição
holandesa), de 1o de maio de 1941, página 141, queixa-se de que muitos adeptos
demonstram abertamente uma moralidade licenciosa. Entre alguns existia a idéia de que
para um Testemunha de Jeová não era necessário adequar-se ao preceito da obrigação
matrimonial do Estado. Esses viviam como homem e mulher sem cumprir as
obrigações legais.
117. O primeiro número desta revista entrou em circulação na Alemanha em outubro de
1922. Esta revista chegou a ser conhecida em espanhol como Consolação em 1938 e
Despertai!, em 1947.
118. KUPTSCH, Julius. Aufklärung über die Ernsten Bibelforscher. Tilsit, 1927, 45.
119. Reichsgesetzblatt 1931, 1 Abs. 1 Zif. 3 der Verordnung des Reichspräsidenten zur
Bekämpfung politischer Ausschreitungen, 28 de março de 1931, página 79.
120. Cf. Detlef Garbe. Zwischen Widerstand und Martyrium – Die Zeugen Jehovas im
“Dritten Reich”. Dissertation, Hamburg, 1989, 109.
121. Anuário de 1933 dos Testemunhas de Jeová, página 99.
122. Von Papen desempenhou um papel crucial na tomada do poder por Hitler em 1933 e,
como conseqüência, fez parte do governo dele como vicechanceler.
123. É preciso acrescentar que, de acordo com muitos relatórios da Gestapo, os adeptos da
seita inclusive fizeram uma campanha para convencer os soldados a que abandonassem
seus postos. O comando das forças armadas considerava a seita muito perigosa e
alertou contra as suas atividades entre os soldados.
124. GARBE, Detlef. Zwischen Winderstand und Martyrium – Die Zeugen Jehovas im
“Dritten Reich”. Dissertation, Hamburg, 1989, 459.
125. Protocolo da polícia secreta A2 11 B 2 / 326 / 37S.
126. GARBE, Detlef. Zwischen Widerstand und Martyrium – Die Zeugen Jehovas im
“Dritten Reich”. Dissertation, Hamburg, 1989, 533.
127. O Departamento de Estado, mediante sua Central de Informações, acrescenta e analisa
grandes quantidades de informação política e econômica naqueles países em que os
Estados Unidos têm representação reconhecida. Esse Departamento é, e sempre foi,
dirigido por destacados maçons.
128. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 406-417.
Essa obra também contém correspondência entre ambos os governos a respeito da
Sociedade Watchtower.
129. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 406.
130. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 407.
131. Testemunho de Konrad Franke em Bad Hersfeld, setembro de 1975.
132. IMBERGER, Elke. Widerstand von unten – Widerstand und Dissens aus den Reihen
der Arbeiterbewegung und der Zeugen Jehovas in Lübeck und Schleswig-Holstein
1933-1945. Neumünster, 1991, 262s. Arquivo de Schleswig Holstein Abt. 358, Nr.
340.
133. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 407
134. Garbe, Detlef. Zwischen Widerstand und Martyrium – Die Zeugen Jehovas im
“Dritten Reich” (studien zur Zeitgeschichte Band 429). Oldenburg, 1933, 98s.
135. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 409.
136. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 409.
137. Cordell Hull esteve a serviço do Departamento de Estado de 1933 até 1944. Além de
ser maçom muito influente, fazia parte do Council of Foreign Relations (CFR).
138. Uma carta da Sociedade Watchtower, correspondente ao dia 19 de dezembro de 1934,
afirma que o convênio entre ambos os países, depois de uma retificação em 1925
(RGB1 II Nr. 38, 1925, página 795), incluía a organização Rutherford.
139. Foreign Relations of the United States. Diplomatic Papers 1933. Volume 11. The
British Commonwealth, Europe, Near East and Africa. Washington, 1949, 412.
140. RUITER, Robin de. Precaución!... Testigos de Jehová. Chihuahua, 1992. Ver o capítulo
“Em busca de um pacto com Adolf Hitler”.
141. MANZANARES, César Vidal. El Infierno de las Sectas. Bilbao, 1989, 76s.
142. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 198.
143. RUITER, Robin de. Precaución!... Testigos de Jehová. Chihuahua, 1992, 239.
144. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 144.
145. Ver Protocolo da polícia secreta no 1035/36 de 28 de agosto de 1936. Também Elke
Imbergen. Widerstand von unter – Widerstand und Dissens aus den Reihen der
Arbeiterbewegung und der Zeugen Jehovas in Lübeck und Schleswig-Holstein 1933-
1945. Neumünster, 1991, 295.
146. A Atalaia, de 15 de setembro de 1961, página 571, edição holandesa.
147. Cf. Manfred Gebhard. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 256.
148. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, 226.
149. De maneira inacreditável, depois da guerra, até os anos sessenta, é quase impossível
encontrar algum exemplar de A Atalaia ou Despertai! que não ataque o sistema
comunista.
150. GEBHARD, Manfred. Die Zeugen Jehovas – Eine Dokumentation über die
Wachtturmgesellschaft. Leipzig, 1971, reproduz na página 227 a carta dirigida a Georg
Bär.
151. NOBEL, Rolf. Falschspieler Gottes – Die Wahrheit über die Zeugen Jehovas.
Hamburg, 1985, 122.
152. Os dirigentes da Watchtower nos diferentes países sempre são norteamericanos.
153. Ver Despertai!, de 22 de março de 1953 e de 22 de setembro de 1965.
154. A Atalaia, de 15 de março de 1977, página 75.
155. No princípio dos anos sessenta, a obstrução à independência de Katanga tinha entre
outros motivos o objetivo de liquidar Tshombé, e permitir ao “trust” americano do
cobre e do aço, a “United States Steel”, liquidar seu competidor, a “Union Minière du
Haut Katanga”. P. Hoffstetteer. Défense de l’ Occident. Paris, 1963, 45.
156. HODGES, Tony. Jehovah’s Witnesses in Central Africa. s.a., 1-4.
157. Cf. Sholto Cross. The Watchtower Movement in South-Central Africa 1908-1945.
Oxford, 1973.
158. A Atalaia (edição alemã), de 15 de abril de 1957, página 279. Ver também A Atalaia de
1o de junho de 1963.
159. Apocalipsis... Se acerca su magnífica culminación!. La Sociedad Watchtower, 1988,
202/208.
160. The Finished Mistery. La Sociedad Watchtower, 1917, 336.
161. RUTHERFORD, J. F. Enemigos. La Sociedad Watchtower, 1935, 221/281.
162. GÓMEZ, Manuel Guerra. Los nuevos Movimientos Religiosos. Pamplona, 1993, 119.
163. San Diego Union, correspondente ao dia 13 de abril de 1989.
164. BORD, Janet e Colin. Geheimnisse des 20. Jahrhunderts – faszinierende
Phänomene. Erscheinungen und Ereignisse. Hestia Verlag, e Reinhard Wiechoczek.
Astrologie. Das falsche Zeugnis vom Kosmos. Erb Verlag.
165. GÓMEZ, Manuel Guerra. Los nuevos Movimientos Religiosos. Pamplona 1993, 119.
166. Taylor, Samuel. Rocky Mountain Empire – The Later Day Saints Today. Nova York,
1978, 66.
167. SPRINGMEIER, Fritz. The Watchtower & the Masons. Lincoln, 1991, 162.
168. DECKER, Ed. e HUNT, Dave. Los Fabricantes de Dioses. Minneapolis, 1993, 88.
169. Le Point, de 27 de fevereiro de 1993.