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APROXIMAÇÃO DE ESCALAS SOB O

OLHAR SUSTENTÁVEL

Flavia Nogueira
Silvana Meinerz
Renata Goettems
Arquitetura e Urbanismo
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Introdução
Projeto como exercício acadêmico
Urbanismo moderno racionalista
Responsabilidade social da formação do
arquiteto e urbanista
O PPC da Arquitetura e Urbanismo - UFFS

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Metodologia
Disciplina de Projeto Arquitetônico e a
Cidade
Módulo I – Análise Urbana
Módulo II – Plano de Massas
Módulo III – Interface entre cidade e edifício
Módulo IV – Mercado Público

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A área

Figura 1: O recorte urbano estudado. Fonte: Edição a partir do Google Maps, 2019.

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O diagnóstico da área
Recorte urbano central
Infraestrutura limitada
Galpões de materiais de construção e casas de festa
Limites de ruptura (Kohlsdorf): muros em torno da
ferrovia
Via férrea: transposição difícil; divisão
Edificações históricas
Terminal Urbano
Dimensionamento das ruas
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Texto ou figura aqui

Figura 2: Estado atual do recorte urbano. Fonte: Edição a partir do Google


Maps, 2019.

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Proposta de intervenção
Concepções conforme Gehl (2003)
Nova legislação: uso misto (moradia estudantil),
gabaritos diversos
Ferrovia como parque linear e ciclovia com
calçadões (placas drenantes)
Infraestrutura melhorada: galerias
Diminuição das caixas viárias, espaços de
apropriação dos pedestres
Arborização e implantação de praça
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A área

maquete de estudo da proposta de intervenção

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Figura 3: Esquema de propostas projetuais para área de intervenção. Fonte:
Autoria própria, 2019.

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O Mercado Público
Diretrizes comuns:
Arquitetônicas: armazenamento e
reaproveitamento das águas pluviais;
utilização de materiais de baixo impacto;
otimização da iluminação e ventilação
naturais
Sociais: relação edifício – rua; relações
interpessoais; comércio local; agricultura
familiar orgânica
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Figura 4: Esquema de propostas projetuais para o mercado público. Fonte:
Autoria própria, 2019.

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Conclusões
Discussões colaboraram para a
conscientização da temática do urbanismo
sustentável (não se limita à natureza)
Novo olhar para a cidade de um ponto de
vista mais global
Maquetes e a escala correta

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Conclusões
Em sintonia com Gehl (2006), acreditamos que a
arquitetura e o urbanismo não podem ignorar a escala
humana, e a cidade não pode ser pura e simplesmente
desenhada em uma vista aérea a partir da qual as vias
parecem alinhadas. Projetam-se prédios e vias, mas se
esquece da vida que os permeará, e assim elas se
tornam estéreis e desinteressantes. As pessoas que
circulam nas ruas de uma cidade são como o sangue nas
veias de uma pessoa saudável, fluindo por todo o corpo.
Uma cidade sem vida nas ruas é uma cidade doente,
estagnada.

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Referências
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento.
São Paulo: Pini, 1990.
GEHL, Jan. Life Between Buildings: Using Public Space. Copenhague: Danish
Architectural Press, 2003.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em:
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/erechim/panorama>. Acesso em:
jul. 2019.
KOHLSDORF, Maria. A apreensão da forma da cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
LYNCH, Kevin. The image of the city. Massachusets: Massachusets Intitute of
Technology, 1960.
MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana.
Petrópolis: Vozes, 2001.
PLACEMAKING. Project for Public Spaces. Disponível em: <http//pps.org>.
Acesso em: jul. 2019.

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