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Linhas Fundamentais de Kant
Linhas Fundamentais de Kant
conhecimento e na ética.
Alline Garcia
Licenciada em Filosofia - UFES
E-mail: allineggarcia19@gmail.com.
Sapere aude!
Atreva-te a conhecer!
Considerações iniciais
Contexto histórico:
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1.Teoria do Conhecimento
Há quatro questões fundamentais que estabelecem o núcleo da filosofia kantiana, sendo elas:
1) O que posso saber?
2) O que devo fazer?
3) O que devo esperar?
''Todo conhecimento vem com a experiência, não provém da experiência'',
segundo Kant. A Critica da Razão Pura, obra central do sistema filosófico kantiano, é uma
espécie de manual sobre as formas pelas quais o sujeito cognoscente conhece a realidade.
Nela, Kant investiga as condições de possibilidades do uso da razão e seus limites, ou seja,
por um lado Kant investiga a constituição desta faculdade; por outro, sua aplicabilidade
prática.
O objetivo geral é fundamentar a Ciência como conhecimento universalmente
válido e necessário, especialmente a fisica e a matemática. Além disso, Kant busca
estabelecer as contribuições da Metafisica para o uso da razão a partir de critérios. Esse
conjunto de pressupostos conceituais é denominado de Transcendental, isto é, as condições
anteriores à experiência do sujeito cognoscente.
Em virtude dessas considerações, o idealismo kantiano (ou apriorismo/criticismo)
ficou conhecido na história da filosofia como idealismo transcendental. Também pode ser
conhecido como idealismo subjetivo.
Na aurora do Iluminismo (Século XVIII), Kant procura estabelecer uma distinção no
uso da razão entre os âmbitos da Ciência e da vida pública, isto é, o uso público da
racionalidade. Desse modo, é importante destacar que o fundamento do conhecimento na
filosofia kantiana passa ser o sujeito cognoscente. Contrapondo-se às concepções anteriores
da teoria do conhecimento que pressupunham a adequação do sujeito à realidade, Kant
argumenta que é a realidade que aparece como objeto do sujeito. Essa mudança na maneira de
relacionar sujeito/objeto na constituição do conhecimento ficou conhecida como ''Revolução
Copernicana de Kant''.
Para Kant, é o sujeito que organiza dos dados da sensibilidade, inserindo-os nas
categorias a priori. Há duas formas a priori de conhecimento da sensibilidade: espaço e
tempo. Aqui estamos no nível do intelecto. Esse conhecimento independe da experiência.
Estamos condicionados a experienciar a realidade a partir dessas noções. O processo de
elaboração da experiência da razão por categorias da sensibilidade e do entendimento é
denominado por Kant de apercepção transcendental. Em suma, refere-se ao processo de
apreensão do conhecimento na experiência pelo aparato cognitivo. Um esqueminha para
facilitar nossa compreensão:
Sujeito transcendental + Sensibilidade (ESPAÇO +TEMPO) + Entendimento
(CATEGORIAS) > Experiência.
2. Ética
Referência Bibliográfica:
KANT, E., Crítica da Razão Pura, (Col. ''Os Pensadores'') , Nova Cultural, São Paulo, 1979.