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BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1994.
L‟ÉCUIER René. Méthodologie de L’analyse développementale de contenu in: KASZAP.
Margot. “Introduction à l’analyse qualitative” – notas de curso, Université Laval, Quebec,
1999.
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É a pesquisa da significação da situação tal qual ela existe para o sujeito que
interessa fazer sobressair da análise descritiva, a fim de evitar a redução da
psicologia ao modelo matemático (Giorgi, 1975).
Observações:
Antes de 1970, insiste-se principalmente sobre a quantificação como se isso correspondesse
automaticamente a todas as outras exigências de objetivação, de sistematização etc.
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Ser quantitativa:
Segundo este critério, a análise de conteúdo deve conduzir a cálculos estatísticos e a
medidas, a avaliações tão precisas quanto possível. É importante enfatizar que a
análise quantitativa é apenas uma etapa e não um fim.
Ser qualitativa:
A análise de conteúdo não deve restringir-se ao tratamento quantitativo de diversos
elementos do material analisado e aparente em cada uma das categorias. Da mesma
maneira que uma análise estatística se faz necessária, parece-nos que uma volta à
natureza das características do material classificado em cada uma das categorias é
igualmente essencial.
Objetivo geral:
Os conteúdos latentes remetem, por sua vez, aos elementos simbólicos do material
analisado; eles designam o que está velado, camuflado, o que está meio escondido
na redação e não se expressa abertamente. É justamente a “interpretação
simbólica” dos conteúdos da mensagem que constitui a única maneira de descobrir
a significação real subjacente a todo conteúdo manifesto.
Exemplo: “Eu não sou uma mulher bonita mas não me importo nada com isso.”
Bardin (1977) indica o uso do computador para essa atividade nos seguintes casos:
quando a unidade de análise é a palavra, sendo o indicador freqüencial (conta-
se quantas vezes a palavra aparece);
quando a análise é complexa e comporta um grande número de variáveis que
deverão ser tratadas simultaneamente (quando, por exemplo, há muitas
categorias e unidades a registrar);
quando se fazem necessárias análises sucessivas e há co-ocorrências, que
obrigam a operações numéricas e estatísticas complexas.
5. Descrição científica.
6. Interpretação.
PRIMEIRA ETAPA
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Se você deseja obter informações atualizadas sobre programas
computacionais para “análise de conteúdo”, faça uma visita a estes endereços:
http://www.soc.surrey.ac.uk/sru/SRU1.html
http://caqdas.soc.surrey.ac.uk/welcome.html
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Cada etapa será vista em detalhe à medida que o exercício de “análise de conteúdo” for sendo
realizado pela turma.
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Estaremos trabalhando nesta primeira etapa até o dia 10 de abril de 2003.
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A etapa das leituras possibilita uma primeira familiarização com o material e constitui
uma espécie de pré-análise (Bardin, 1977; Poirier et al, 1983), que se propõe a
determinar o panorama da situação, à vista de todo o material recolhido, e a identificar
as principais particularidades que servirão de guia para as análises subseqüentes.
SEGUNDA ETAPA
Para ir além do sentido geral do texto e descobrir sua significação mais precisa e
profunda, é necessário subdividir o material em enunciados mais restritos que possuam
um sentido completo em si mesmos. Na literatura especializada, eles recebem os
seguintes nomes: palavras de base; unidades informacionais, de texto, de significação,
de classificação etc.
A escolha de tais unidades deve ser feita criteriosamente e sua definição elaborada com
grande cuidado e a maior clareza possível, uma vez que elas determinarão o
desenvolvimento da etapa seguinte – a classificação dos resultados.
Três fatores devem ser aqui considerados: (a) os tipos de unidades; (b) os critérios de
escolha das unidades; (c) as dificuldades ligadas à definição destas unidades.
a) Os tipos de unidades
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Ou sublinha, coloca entre barras, parênteses, colchetes etc… (nota da professora)
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São vários e dependem do próprio tipo de material que será analisado. A unidade pode
ser uma palavra, um grupo de palavras, uma frase, um trecho da frase (um parágrafo ou
texto inteiro), uma idéia, um tema, um slogan, formas gramaticais particulares, a
grandeza de uma imagem (em publicidade ou em textos que possuem figuras), o
número de colunas ou a espessura de caracteres de títulos (na análise de artigos de
revistas e de jornais) etc.
b) Critérios de escolha
Bardin (1977) assinala que este tipo de unidade é menos centrado no sentido do
que na maneira de contar as coisas.
Embora de mais difícil utilização, ela possui o grande mérito de se manter constante
e exclusivamente ligada à identificação dos elementos do texto que possuem um
sentido completo (unitário) em si mesmos. Não é delimitada de uma vez por todas,
pois é o conjunto de uma frase (ou do contexto global) que lhe confere um
significado preciso. As unidades de sentido (ou de contexto, como as chama Bardin,
1977) correspondem verdadeiramente à definição de unidade de classificação -
“enunciado” – porque seu único critério de existência é ligado ao sentido - ao que o
enunciado “diz” - mais do que ao modo como a coisa é dita.
Por outro lado, quando a totalidade e a exclusividade do sentido não se reduzem mais
ao simples fenômeno da repetição de determinada palavra ou frase, a definição da
unidade de classificação torna-se muito mais difícil e complexa.
Configura-se, então, como unidade de classificação, toda palavra (ou frase ou porção
de frase) com um sentido completo em si mesma. Assim, serão reagrupados em
conjunto, mais tarde, todos os componentes (palavras, frases ou trechos de frases) que
englobem este mesmo significado. Contrariamente à unidade de numeração, onde
sempre os mesmos elementos são contados a cada reaparição, os reagrupamentos das
unidades de sentido não consistem mais na contagem das mesmas palavras, frases ou
partes de frases, mas na de componentes que têm o mesmo sentido, pouco importando
as palavras e a extensão dos trechos assinalados.
Qualquer que seja a resposta, esta segunda etapa – escolha das unidades de
classificação – deve ser realizada cuidadosamente, pois ela determina a maneira pela
qual o material será „recortado‟ e fornece matéria-prima para a fase mais importante da
análise de conteúdo: a da categorização e organização dos diversos enunciados ou
unidades de classificação (sejam estas de numeração ou de sentido).
TERCEIRA ETAPA
Após ter sido feito o recorte do material em unidades que possuem um sentido em si
mesmas, passa-se à etapa de categorização e classificação. Esta consiste em
reorganizar os diversos enunciados ou unidades de classificação por analogia de
sentido (Mucchiaelli, 1979, p.48).
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Definição de categoria
Categoria pode ser definida como toda unidade mais global (ou tema) que comporta um
sentido comum amplo e que caracteriza, de um mesmo modo, a variedade de
enunciados (unidades de classificação, de registro, de sentido) que podem ali ser
reunidos a despeito de suas eventuais diferenças de formulação. É uma espécie de
denominador comum ao qual pode ser trazido naturalmente um conjunto de enunciados
que se assemelham, sem forçar o sentido. Por exemplo: “Eu tenho olhos azuis”, “Eu sou
alto”, “Eu tenho um físico de atleta” poderiam ser facilmente reagrupados e classificados
sob uma categoria mais geral (ou um tema mais global) chamado referências corporais
ou imagem corporal. Outros enunciados tais como “eu sou do gênero otimista”, “eu
tenho a tendência a ser tolerante” etc. podem ser reunidos numa mesma categoria
denominada traços de personalidade.
por não parecerem ter qualquer ligação com os demais, aconselha-se a colocá-los
numa lista à parte para serem analisados posteriormente com mais atenção.
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O termo “grade” (conjunto de categorias extraídas dos componentes de base e submetidos à análise) é
aqui usado pela professora para traduzir “grille” (no original da obra em Francês – Bardin, 1977) e substituir
a palavra “grelha”, empregada na versão em Português (publicada em Portugal: Edições 70, 1994).
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As diferenças fundamentais entre o que se faz nesta fase e o que se fez na precedente
são: (1) aqui, a interrogação se refere à natureza, à pertinência e à definição de cada
uma das dimensões (categorias e subcategorias), mais do que à posição individual de
cada um dos enunciados; (2) é preciso tomar decisões finais.
As categorias predeterminadas, geralmente, são fruto das leituras feitas sobre o objeto
de estudo, a partir das quais diversos elementos são considerados como dimensões
constituintes do fenômeno em questão. Neste caso, a grade de análise já está
praticamente composta, tornando o processo mais simples que o anterior, uma vez que
o caminho a seguir se resume em destacar tais categorias do material examinado. Não
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se trata, aqui, de ver como o material pode ser organizado em categorias coerentes,
porém, muito mais, de verificar se as categorias definidas a priori se encontram
presentes. Para isso, basta ler o material (etapa 1), ver como pode ser recortado em
enunciados (etapa 2) e como fazer sua distribuição de modo que estes possam ser
classificados segundo o grau de pertinência às categorias predeterminadas.
Este modelo propõe que o pesquisador, a partir de suas leituras sobre um determinado
fenômeno, eleja um referencial teórico constituído de um certo número de dimensões
(categorias) que ele deseja verificar através da análise de conteúdo. Contrariamente ao
modelo B, no entanto, ele não as considera necessariamente definitivas. Elas podem ou
não existir, aparecer eventualmente sob outra forma que não aquela registrada na
documentação e, acima de tudo, ser completadas por outras categorias que surjam a
partir do material analisado, categorias novas não previstas no momento da pesquisa
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O autor do artigo insiste em diferenciar “categorias predeterminadas” de “categorias preexistentes”. Em
ambos os casos, elas são trazidas ao estudo pelo exame da documentação, da literatura, do referencial
teórico; porém, as primeiras serão imutáveis (o pesquisador as tomará “religiosamente” como parâmetro na
tarefa de classificação) e as segundas poderão atuar como auxiliares nesta mesma tarefa, sem no entanto
serem únicas, fixas ou inalteráveis (nota da professora).
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teórica. Resumindo, elas não possuem o caráter fixo ou imutável das categorias
predeterminadas.
O pesquisador já possui um modelo que lhe serve de guia, porém flexível, aberto a
todas as novas particularidades suscetíveis de introduzir modificações substanciais na
organização das categorias preexistentes e, sobretudo, de acrescentar muitas outras.
Dentro desta perspectiva, e de certa forma respeitando alguns passos seguidos tanto
no modelo A quanto no B, o modelo C obedece às seguintes etapas intermediárias:
Uma vez que as categorias preexistentes não possuem o caráter fixo das
predeterminadas, pertencentes ao modelo B, tem-se ampla liberdade para efetuar os
reagrupamentos dos enunciados (cujo sentido, desde o início, ali não se encaixa
espontaneamente) em categorias preliminares novas. Não há, com efeito, nenhuma
necessidade de forçar o enunciado a pertencer a alguma das categorias preexistentes,
caso ele não lhe seja compatível. O principal, neste caso, é respeitar o significado tal
como dado pelo respondente e abrir novas categorias preliminares para basear-se no
grau de semelhança entre os enunciados. Como nos modelos anteriores, nesta etapa
intermediária, os enunciados de difícil classificação são colocados de lado.
Assim como no modelo A (pp. 11/12), este é o momento das decisões finais. É quando
se faz, em definitivo, a classificação ou rejeição dos enunciados dificilmente
classificáveis; a identificação definitiva da novas categorias; a ampliação, fusão,
eliminação e subcategorização; a escolha definitiva das denominações que possam
representar claramente o material assim rotulado e a definição representativa destas
dimensões e dos critérios de identificação para a classificação final.
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Todos os enunciados são examinados, pela última vez, quanto à sua pertinência exata
em relação às categorias dentro das quais foram inicialmente classificados ou quanto à
oportunidade de serem mudados definitivamente de categoria ou de subcategoria. É
exclusivamente o sentido que constitui o critério decisivo. Decisões finais são tomadas
no que concerne à classificação ou ao descarte definitivo dos enunciados de difícil
classificação.
Para que uma análise de conteúdo seja válida, as categorias (tanto induzidas quanto
predeterminadas, ou ainda preexistentes), de acordo com a literatura especializada,
devem ser:
Homogêneas – as categorias não podem ser coerentes sem que sejam, antes de
tudo, homogêneas; os enunciados colocados numa mesma categoria devem ter o
mesmo significado, se assemelhar fortemente (analogia de sentido).
Apesar de considerado por vários especialistas como uma qualidade, e até mesmo uma
exigência, o princípio de exclusividade merece menção à parte pela possibilidade de ser
questionado e melhor examinado. Façamos, então, algumas reflexões a esse respeito
e, depois, levantemos nossas críticas.
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O autor do artigo insiste no uso do termo “objetivadas” (invés de “objetivas”) e se justifica dizendo que a
“objetividade”, embora „perseguida‟, é difícil de ser garantida … o pesquisador tenta se aproximar o mais
possível desta meta de maneira a se afastar, também, o mais possível da subjetividade (nota da
professora).
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DADOS BRUTOS
[ ] (1) Perder o medo, a resistência de seguir métodos de pesquisa. E, quem sabe, até gostar?
(Mas é subjetivo, sei!). (2) Pensando nos que, como eu, não têm experiência em metodologia
(trabalhos, monografias etc.), existe um meio simplificado de alcançar os objetivos da disciplina?
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[ ] Ter maior segurança para realizar a pesquisa. Saber a melhor forma de entrevistar (elaborar
um roteiro que me permita detectar o que preciso) e conhecer outras técnicas de elaboração de
questionários. É sempre muito bom poder contar com a professora.
[ ] Como nunca trabalhei ou participei em qualquer tipo de pesquisa, estou esperando muito
desta disciplina. Espero conhecer de perto e analisar diferentes estratégias de coleta de dados,
especialmente as utilizadas em uma pesquisa qualitativa, pois é esta a abordagem que pretendo
ter em relação à minha futura dissertação de mestrado. Espero também, e talvez principalmente,
terminar o semestre capacitada a construir os instrumentos de pesquisa e analisar os conteúdos
(os dados obtidos), assim como as técnicas de triangulação. Se assim for, a disciplina terá, na
minha opinião, cumprido sua função no sentido de formar pesquisadores em Educação.
[ ] Como possuo de forma muito clara o problema de minha tese, me inscrevi nesta disciplina
para ter acesso à metodologia, para que desde o início do curso eu consiga investigar o objeto
em questão. Espero desenvolver questionários, etc., dentro da disciplina, para que possa ser
desenvolvida uma crítica prévia, de modo que o trabalho possua qualidade desde o início.
[ ] Minha dissertação será uma pesquisa eminentemente qualitativa. A partir deste fato, é de
fundamental importância que eu possa me aprofundar na construção de instrumentos para
suportar esta pesquisa, bem como a forma de análise dos dados e sua interpretação.
A fase em que me encontro na Pesquisa cria a necessidade de, tecnicamente, conhecer
melhor a forma de construção destes instrumentos, sendo o objetivo maior testá-los com os
“atores” da investigação.
EQUIPES DE PESQUISADORES
Premência [pr]
Perspectiva social [ps]
2. Marque cada quadrícula com um ponto colorido. Use as cores azul, vermelho e
verde, quando os conteúdos se encaixarem, respectivamente, nas dimensões
cognitiva, afetiva e pragmática.
4. Coloque uma interrogação nos enunciados que lhe parecerem difíceis de classificar.
porém, /estou entusiasmada\ com a perspectiva de utilizar todo este
conhecimento na /minha dissertação de mestrado\ . /Trabalhar em
grupo\ , na minha opinião, auxilia a atingir os objetivos desta disciplina. Ela
é /super importante\ . Seria possível /oferecer um curso assim pela
“Internet”?\
pesquisa\.
[R5] Ter /maior segurança\ para realizar a pesquisa. Saber a /melhor forma\ de
entrevistar (/elaborar um roteiro\ que me permita detectar o que preciso) e /conhecer outras
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metodologia que seja capaz de dar conta /deste novo conhecimento\. E pretendo
científico\.
[R7] Inscrevi-me nesta disciplina com a expectativa de /aprender a elaborar instrumentos\
/para o meu trabalho de dissertação\, uma vez que /encontrei grande dificuldade\ em
estabelecer, ou pelo menos /definir, a metodologia a ser usada em meu projeto\, tendo em
vista que /a literatura sobre o assunto, por si, não preenche esta lacuna\.
dados obtidos), /assim como as técnicas de triangulação\. Se assim for, a disciplina terá, na
conta o objeto por mim escolhido: /Formação inicial de Professores\ para o Ensino
seja /realmente relevante\ . Não quero ter somente um estudo concluído, /pretendo que este
estudo seja útil para o tema em pauta\. /Minha expectativa é grande e espero tirar o máximo
[R13] Como possuo de forma muito clara /o problema de minha tese\ , me inscrevi nesta
disciplina para /ter acesso à metodologia\, para que /desde o início do curso\ eu
dentro da disciplina, para que possa ser desenvolvida /uma crítica prévia\, de modo que o
[R14] /Minha dissertação será uma pesquisa eminentemente qualitativa\ . A partir deste fato,
é de /fundamental importância\ que eu possa me aprofundar na
/construção de instrumentos\ para /suportar esta pesquisa\, bem como a forma de
sua aula demonstra /tranquilidade, segurança\ e creio que minhas expectativas serão
superadas.
[R1]
A de /reunir condições científicas\ de embasamento, para /utilizar corretamente o
instrumento de pesquisa\
[R2]
(1) /Perder o medo\, /a resistência\ de seguir métodos de pesquisa. E, quem
sabe, /até gostar?\ (Mas é subjetivo, sei!). (2) Pensando nos que, como eu, /não têm
experiência em metodologia\ (trabalhos, monografias etc.), existe /um meio
simplificado\ de alcançar os objetivos da disciplina?
[R3]
A minha expectativa está relacionada à /necessidade urgente\ da /construção do
conhecimento acerca dos instrumentos de pesquisa\, já que neste mesmo período
/estarei iniciando a escrita da dissertação de mestrado\. Os instrumentos de coleta de
dados terão /papel importantíssimo\ em meu trabalho.
A expectativa que desenvolvo é também motivada pelo fato de /ter cursado as
disciplinas de Metodologia e Seminário\ e estas terem apresentado /importante
suporte\ para o /desenvolvimento do projeto de dissertação\.
[R4]
A minha dissertação é baseada em um estudo de caso. Sendo uma abordagem
qualitativa, /pretendo utilizar diversas formas de coleta de dados\: questionários com
perguntas abertas e fechadas, entrevistas, observação e análise documental.
Porém, /tenho várias dúvidas\ em relação à coleta de dados que quero fazer, já
que /nunca fiz alguma disciplina\ cujo enfoque principal fosse instrumentação para a
pesquisa.
Espero, com esta disciplina, poder /conhecer melhor as ferramentas\ de coletas de
dados para a pesquisa qualitativa e poder ter a oportunidade de /construir\,
/experimentar\ e /analisar\ algumas dessas ferramentas, de forma a me /ajudar na
minha pesquisa\.
[R5]
Ter /maior segurança\ para realizar a pesquisa. Saber /a melhor forma\ de
entrevistar (/elaborar um roteiro\ que me permita detectar o que preciso) e /conhecer
outras técnicas de elaboração de questionários\. É sempre muito bom poder /contar
com a professora\.
[R6]
Meu tema de pesquisa no mestrado é Avaliação da Alfabetização Digital. Se a
escola prepara os indivíduos para exercerem com plenitude suas capacidades e sua
cidadania, hoje é necessário além de saber ler, escrever, contar, compreender e resolver
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[R7]
Inscrevi-me nesta disciplina com a expectativa de /aprender a elaborar
instrumentos\ /para o meu trabalho de dissertação\, uma vez que /encontrei grande
dificuldade\ em estabelecer, ou pelo menos /definir, a metodologia a ser usada em
meu projeto\ , tendo em vista que /a literatura sobre o assunto, por si, não
preenche esta lacuna\.
[R8]
A minha expectativa é, em primeiro lugar, ser auxiliado na /elaboração do
instrumento\ de coleta de dados, como sua /posterior análise\, pois /é esta a fase em
que me encontro na minha dissertação de mestrado\. Tendo /pouca experiência\
em pesquisa qualitativa e muita em quantitativa, sinto necessidade de achar o
/“continuum interativo”\ entre essas duas abordagens.
Em segundo lugar, acredito ser necessário, para /uma maior profundidade\ na
coleta de dados, /o estudo mais detalhado de triangulação\, conforme foi apresentado -
mas muito rapidamente - no semestre anterior.
[R9]
Espero, com a disciplina “Instrumentação para a Pesquisa Qualitativa em Educação”,
conseguir encontrar /a melhor maneira de combinar métodos\ e /esclarecer muitas
dúvidas\ em relação à Análise de Conteúdo e o programa em geral.
[R10]
Como /nunca trabalhei ou participei em qualquer tipo de pesquisa\,
estou /esperando muito\ desta disciplina. Espero /conhecer de perto\ e
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[R11]
Atualmente /estou afastada de leituras e debates\ considerados necessários à
pesquisa qualitativa em educação. Um dos /pontos fracos\ do que resultou da minha
trajetória de formação é /a elaboração\ /aplicação de instrumentos\ (entrevista). A
respeito dos proveitos, pretendo exatamente /compreender\ para poder melhorar,
alcançar objetivos para a /estruturação do meu projeto de doutoramento\, /envolvendo
a universidade e movimentos sociais no campo\.
[R12]
Na verdade venho buscar /sistematizar os conhecimentos adquiridos\
anteriormente no tocante à Pesquisa Qualitativa. Conhecimentos estes obtidos
“aleatoriamente” no decorrer do curso em disciplinas diversas. /Sinto um vazio, uma
necessidade de me situar\ levando em conta o objeto por mim escolhido: /Formação
inicial de Professores\ para o Ensino Fundamental. A adequação dos procedimentos /é
fundamental\ para que /meu estudo\ seja /realmente relevante\. Não quero ter
somente um estudo concluído, pretendo que este estudo seja /útil para o tema em
pauta\. /Minha expectativa é grande e espero tirar o máximo de proveito\,
/aprofundando-me em detalhes\ que até então deixei que escapassem.
[R13]
Como possuo de forma muito clara /o problema de minha tese\, me inscrevi nesta
disciplina para /ter acesso à metodologia\, para que /desde o início do curso\ eu
consiga /investigar o objeto em questão\ Espero /desenvolver questionários\, etc.,
dentro da disciplina, para que possa ser desenvolvida /uma crítica prévia\, de modo
que o trabalho possua /qualidade\ /desde o início\.
[R14]
/Minha dissertação será uma pesquisa eminentemente qualitativa\.
A partir deste fato, é de /fundamental importância\ que eu possa me aprofundar na
/construção de instrumentos\ para /suportar esta pesquisa\, bem como a forma de
/análise dos dados e sua interpretação\.
A fase em que me encontro na Pesquisa cria a necessidade de, /tecnicamente,
conhecer melhor a forma de construção destes instrumentos\ , sendo o objetivo
maior /testá-los com os “atores” da investigação\.
[R15]
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[R16]
A minha expectativa em relação à disciplina “Instrumentação para a Pesquisa
Qualitativa em Educação se RESTRINGE a um único objetivo; assistir em /estado de
deleite\, a /significativa experiência vivenciada pela professora\ da disciplina (Profa
Maria Helena) nas diversas pesquisas que vem desenvolvendo no âmbito de sua
trajetória acadêmica. A exemplo disto queria pontuar o /meu prazer quando interagi*\
com a tese da citada professora. na disciplina Seminário de Tese no Doutorado desta
casa.Daí, /me apaixonei\ e busquei fazer a disciplina da mesma porque /fiquei “pronta!”
para aprender!!!\
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Nome do decodificador –
Data -
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36
CATEGORIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
elaborar um roteiro x
conhecer outras técnicas x
contar com a professora x
ENUNCIADO Ch Cp Ap An St Av Rp / Mt Sg It Vl Pq Pr Ps At
R6 O quanto a escola tem o dever de ensinar? x
XXX E como se mede isso? x
meu projeto de tese x
propor um instrumento x
dar conta deste novo conhecimento x
testá-lo x
aplicá-lo x
processos avaliativos de progr. e sist. x
educac.
Analisar x
rigor do método científico x
desenvolver meu próprio instrumento x
Adorei a ementa e as sugestões de leitura. x
R7 aprender a elaborar instrumentos x
XXX para o meu trabalho de dissertação x
encontrei grande dificuldade x
estab…definir a metodologia em meu projeto x
a literatura, por si, não preenche esta lacuna Eliminado por ser de difícil classificação.
R8 elaboração do instrumento x
XXX posterior análise x
na minha dissertação de mestrado x
Tendo pouca experiência… x
o continuum interativo x
uma maior profundidade x
o estudo mais detalhado de triangulação x
R9 a melhor maneira de combinar métodos x x
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Código e suporte Uma pessoa, Comunicação dual, Grupo restrito Comunicação de massa
“monólogo” “diálogo”
LINGUÍSTICO
ICÔNICO Garatujas mais ou Respostas aos testes Toda a comunicação Sinais de trânsito,
menos automáticas, projetivos, icônica num pequeno cinema, publicidade,
grafitos, sonhos. comunicação entre grupo (p. ex.: pintura, cartazes,
duas pessoas através símbolos icônicos televisão.
da imagem. numa sociedade
secreta, numa
casta…)
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OUTROS CÓDIGOS Manifestações Comunicação não verbal com destino a outrem Meio físico e
SEMIÓTICOS (i. é, histéricas da doença (posturas, gestos, distância, espacial, sinais simbólico: sinalização
tudo o que não sendo mental, posturas, olfativos, manifestações emocionais, objetos urbana, monumentos,
linguístico pode ser gestos, tiques, dança, quotidianos, vestuário, alojamento …), arte…; mitos,
portador de coleções de objetos. comportamentos diversos, tais como os ritos e estereótipos,
significações: música, as regras de cortesia. instituições,
código olfativo, elementos de cultura.
objetos diversos,
comportamentos,
espaço, tempo, sinais
patológicos etc.).
Fonte: Bardin, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. Página 35.
Atenção: devem ser consideradas, também, as novas formas de comunicação via Internet, tais como as veiculadas em
“homepages”, seqüências produzidas em Power Point e similares, listas de discussão, “chats”, correspondência por e-
mail etc…
42
Observações: