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Christian Kahindo

TEMA TRANSVERSAL
(Curso de Licenciatura em Informática, 3º Ano, PL)

Universidade Rovuma
Delegação de Nampula
2021
Christian Kahindo

Tema Transversal

(Curso de Licenciatura em Informática, 3º Ano, PL)

Trabalho ede pesquisa de Tema Transver-


sal a ser entregue ao Departamento da Es-
cola Superior Técnica (STEC), como requi-
sito parcial de avaliação da cadeira de Tema
Transversal.

Docente : Msc Laura Acácio

Universiadade Rovuma
Delegação de Nampula
2021
Sumário
1 Introdução 2

2 Historico 3

3 HIV/SIDA 3
3.1 A diferença entre HIV e SIDA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Transmição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2.1 Fluı́dos que contém o HIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.3 Patogenia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.4 Infecção Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.5 Infecção Crônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.6 AIDS (doença avançada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.7 Sinais Sugestivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.8 Diagónostico Labotorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.9 Efeitos Colaterais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.10 Prevenção e Redução de Risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Conclusão 7

1
1 Introdução
Este trabalho irá tratar sobre o que é o vı́rus HIV, como foi a sua origem e o
motivo de sua existência até o momento, baseado segundo as atuais evidências, no
descontrole desde o seu local de nascimento, até a crescente perseguição aos grupos mais
de apoio humanitário e as camadas mais vulneráveis ao vı́rus, o que pode recrudescer
a pandemia.
Durante o perı́odo de pesquisas do HIV, levada a cabo por Robert Gallo e demais
pesquisadores, baseada na sintomatologia, perguntas começaram a surgir a respeito da
existência de portadores desconhecidos do vı́rus, ou seja, se havia no mundo, pessoas
que adoeciam em consequência do vı́rus mas que não haviam sido definidos como
portadores.

Esse era o caso de muitos doentes na África, que sofriam de pneumonia, tuberculose
e infecções vinculados à imunodeficiência, o que iniciou as investigações em 1983 e 84,
e deu origem a descoberta da existência dos anticorpos anti-HIV em heterossexuais,
enquanto na Europa e Estados Unidos a maioria dos casos relatada era restrita a
homossexuais e usuários de drogas injetáveis. A chamada doença da magreza (nome
que a AIDS recebia na região) era comum na África, mas misturava-se a sintomas de
desnutrição, malária e infecções. O pesquisador francês Luc Montagnier descobriu que
na região de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (anteriormente
chamada Léopoldville quando o paı́s se chamava Congo Belga), 01 em cada 10 adultos,
possuı́a anticorpos contra o HIV.

2
2 Historico
Junho 1981 - 5 casos de P.carinii em homossexuais - Outros casos de imunodeficiência
em homossexuais - Homo/bissexuais: 90- 1982 - Centenas de casos semelhantes, mas:
- Usuários de drogas injetáveis - Hemofı́licos - Pacientes de transfusão - Heterossexuais
caribenhos/africanos - Filhos de mães +, parceiros de bissexuais 1982 - grande in-
cidência do sarcoma de Kaposi - Epidemiologia ¿ agente infeccioso - Patologia ¿ agente
linfotrópico (TCD4) - Agente relacionado ao HTLV-I (LAV) - França - Agente seme-
lhante isolado nos EUA (HIV) - LAV e HIV eram o mesmo vı́rus - 1983 - HIV associado
aos casos de AIDS - HIV - novo agente ? - Casos de imunodeficiência - desde 1979
- Origem: SIV (imunodeficiência de macacos) Possı́vel transmissão zoonótica - 1987 -
Primeira droga licenciada (AZT) - Desde 1987 - + de 20 drogas em uso - Análogos de
nucleotı́deos - Inibidores da protease

3 HIV/SIDA
A AIDS é uma sı́ndrome (onjunto de sinais e sintomas ) causada pela ação de um
vı́rus o (HIV), que compromete o sistema imunológico , deixando-o desprotegido e vul-
nerável aos ataques de microorganismos (Vı́rus, Fungos, Bactérias e Parasitas ) que
provocam inúmeras doenças que são chamadas de oportunistas.

ORIGEM: SIV (chimpanzés) – ZAIRE (1930)


Situação mundial: 40 - 50 milhões de infectados
- Brasil (2007): aproximadamente 600.000
- Incidência estável (aumentando leve/)
- Mortalidade se reduzindo (terapia)
- Homem 1:1 mulher (antes era 18:1)
- Incidência aumentando em crianças,
mulheres, zonas rurais, pequenas cidades

3.1 A diferença entre HIV e SIDA?


O HIV é um vı́rus e é o causador do SIDA. Porém, o HIV não significa mesma coisa
que SIDA. No entanto,é comum as pessoas se referirem a uma pessoa infectada pelo
HIV como sendo alguém com SIDA. O que não constitui a verdade, como explicado
anteriormente.
Uma pessoa pode ter sido infectada pelo vı́rus(o HIV), mas não ter desenvolvido o
SIDA. O SIDA é a fase de doença que resulta de muitos factores, nomeadamente:

✔ Falta de medidas de prevenção positiva(prevenção do adoecimento apartir do tra-


tamento antiretroviral–TARV e de outras medidasc omplementares; alimentação
diversificada e saudável; redução ou eliminação do consumo de álcool e outras
drogas e redução de parceiros sexuais-prevenção positiva)

✔ Não a desão efetiva ao TARV(desistência do tratamento)

✔ Por desconhecimento do seu estado(estar infectado e não saber)

3
3.2 Transmição
✔ Transmição Sexual
✲ Mulher para homem (1 em 700)
✲ Homem para mulher (1 em 200)
✲ Homem para homem (mulher) (1 em 10)
✲ Sexo oral (até 6
✔ Parenteral
✲ Transfusão sangüinea (95 em 100)
✲ Compartilhar agulhas/seringas (1 em 150)
✲ Acidente com agulha (1 em 200)
✲ Vertical (mãe – filho) – sem AZT (25 – 30
✲ Com tratamento (2-3

3.2.1 Fluı́dos que contém o HIV


Sangue Sêmen Fluı́do vaginal Leite Outros fluı́dos que contenham sangue Outros
fluı́dos: Cerebro-espinhal Fluı́do sinovial Fluı́do amniótico

3.3 Patogenia
“Imunodeficiência causada por depleção acentuada de linfócitos T CD4+ (helper)”
Também: manifestações clı́nicas devidas diretamente à infecção de determinados
órgãos/sistemas.
Três Fases:
Infecção primária ou aguda
Infecção crônica (assintomática) – “latência clı́nica”
AIDS (doença avançada

3.4 Infecção Primária


- Clı́nica em 50 - 70- Incubação: 2-3 semanas Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia,
Mialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléia Perda de peso Linfopenia e redução de
TCD4+ - Duração média: 3 – 4 semanas - Regride com a resposta imunológica - Valores
de TCD4 + voltam quase ao normal

3.5 Infecção Crônica


Longo perı́odo de “latência clı́nica”
Fadiga, linfadenopatia podem ocorrer
¡1
50
Contagem de CD4+ pode permanecer constante
Candidı́ase, herpes zoster e outras condições dermatológicas podem indicar o inı́cio
da doença

4
3.6 AIDS (doença avançada)
Fatores determinantes desconhecidos Contagem de CD4 + carga viral são indicadores.

✔ Estágio inicial (CD4 ¡500/mm3)

✷ candidı́ase, listeriose, zoster, rodococcus, EBV

✔ Estágio avançado (AIDS)(CD4 ¡200/mm3)

✲ Imunodeficiência severa;
✲ Infecções oportunistas;
✲ Pneumocistis carinii, M.Avium, M.Tuberculosis;
✲ Reativações de HSV, VZV;
✲ HBV, toxoplasma, FLU.

3.7 Sinais Sugestivos


Perda de peso ,Tosse seca ,Febre recorrente/suores noturnos ,Fadiga profunda/inexplicada
,Linfonodos infartados ,Diarréia prolongada ,Manchas brancas na lı́ngua, boca, gar-
ganta, ,PneumoniaS ,Manchas vermelhas ou rosadas na pele. ,Perda de memória,
demência.

Importante:
O mais importante, não é conhecer os nomes das doenças, mas sim os seus sintomas
e os sinais. No entanto, existem algumas doenças que não apresentam nenhum sinal,
mas prejudicam a saúde e podem ser responsáveis pela incapacidade de engravidar
de homens e mulheres.Sempre que tiver um dos sinais ou sintomas das ITS, a pessoa
deve procurar imediatamente a unidade sanitária.O atendimento é confidencial, todos
os provedores são obrigados a manter segredo sobre a situação de saúde de todos os
doentes.

3.8 Diagónostico Labotorial


Ensaio Imunoenzimático (ELISA p/anticorpos) Janela imunológica – 6 a 12 semanas
(máximo 6 meses) Western blot (confirmatório) + ELISA= 100Antes da soroconversão:
PCR ou ELISA p/ p24 Em neonatos filhos de mães soropositivas ? Dois testes negativos
c/ 30 dias de intervalo Anticorpos passivos duram 12 – 15 meses RT-PCR pode ser
usado SIGNIFICADO DE SOROLOGIA POSITIVA Acompanhamento laboratorial
- Carga viral (RNA viral no plasma)
- Contagem de linfócitos TCD4+
Determina o PROGNÓSTICO

3.9 Efeitos Colaterais


Variam com as diferentes drogas - Náuseas, diarréia, vômito - Aumento de colesterol,
triglicerı́deos - Diabetes Alteração do metabolismo de lipı́dios Nefrotoxicidade (alguns)
Hepatotoxicidade (alguns) CNS sinais – Efavirenz (teratogênico?)

5
3.10 Prevenção e Redução de Risco
✔ Modificação de comportamento

✔ Uso de preservativos

✔ Redução de parceiros

✔ Seringas descartáveis

✔ Exame pré-natal

HAART: instituı́da em 1997, redução da carga viral e imunossupressão, diminui


transmissão perinatal, maior sobrevivência, custo: US$ 15.000/paciente/ano, 50% de
não adesão – cepas resistentes

6
4 Conclusão
O trabalho constitui importante suporte ao enfrentamento da condição de ser porta-
dor de HIV/Sida, permitindo-lhe ter uma ocupação e responsabilidades, sentir-se parte
de um grupo, estar com outras pessoas, sentir-se útil, produzir alguma coisa, ajudar
e receber ajuda e ampliar as relações sociais, além de ser uma forma de distração,
evitando pensar o tempo todo na doença. Essas condições favorecem a autoconfiança
e a autoestima e dão sentido à vida dessas pessoas.
O trabalho, tido como elemento fundamental da existência humana, pode contribuir
para o bem-estar ou para a manifestação de sintomas que afetam a saúde. A forma
de organização do trabalho é considerada mediadora desse processo (Abraão & Torres,
2004), daı́ a importância de o indivı́duo contar, no emprego ou no serviço de saúde,
com a compreensão e a possibilidade de fazer alterações.

7
Referências
[1] Sindicato internacional do pessoal dos serviços públicos: AIDS education pro-
ject (não datado).

[2] Sindicato internacional do pessoal dos serviços públicos: HIV/AIDS book: In-
formations for workers (1991).

[3] Sindicato nacional dos trabalhadores da Namı́bia (NUNW): HIV/AIDS basic


training manual (Namı́bia, 1995).

[4] The building Trades Group of Unions Drug & Alcohol Committee: AIDS: Get
real, get safe (Sydney, não datado).

[5] Witeside, A e Sunter, C.: AIDS – The challenge for South Africa (Human &
Rousseau, Le Cap e Tafelberg, 2000).

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