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Esta pesquisa oferece uma visão mais aprofundada da situação atual dos Priorizar a equidade
programas de remuneração ao redor do mundo, assim como do que as na remuneração
empresas vêm planejando para os próximos três anos. Ela também aborda os
avanços em termos de melhores práticas, essenciais para criar um modelo
adequado de remuneração
Construir uma cultura
de transparência em
relação à remuneração
Figura 1. As organizações estão operando em
ambientes complexos no que diz respeito
aos fatores que afetam decisões relativas ao
salário base.
representam um desafio para que o desempenho se reflita na remuneração revisão anual de desempenho
74%
por mérito.
Preocupações relacionadas à 62%
competitividade no mercado
Um olhar mais apurado para os fatores utilizados para determinar o 61%
Preocupações 46%
relativas à equidade interna
41%
Global
Brasil
Competitividade no mercado. Como reflexo de um mercado de trabalho 22%
Demonstração de
cada vez mais restrito, a competitividade no mercado é – e vai continuar conhecimentos e habilidades
necessários na função atual 29%
sendo – um fator crítico influenciando as decisões sobre remuneração.
Atualmente, a competitividade no mercado é um fator decisivo para 61% das Preocupações relacionadas à 21%
organizações no Brasil. Quando perguntados a respeito dos próximos três equipe interna
14%
anos, 38% responderam que esse fator se tornará ainda mais importante.
Posicionamento na faixa de 21%
Equidade de remuneração entre os gêneros. Se, por um lado é fundamental remuneração da função atual
17%
que as organizações remunerem todos os funcionários de maneira justa –
tanto em relação ao mercado quanto em relação aos colegas –, por outro, 20%
Resultado final na última
diferenças na remuneração entre os gêneros merecem atenção especial. revisão anual de desempenho
30%
Atualmente, 23% das organizações em todo o mundo e 21% no Brasil
afirmam que a equidade na remuneração de homens e mulheres é um fator
decisivo nas decisões relativas ao salário base e 23% dos participantes do Global
Brasil afirmam que esse elemento crescerá em importância nos próximos Brasil
74%
Para definir o papel do salário base, é essencial identificar a combinação
dos fatores-chave que guiarão o processo de tomada de decisão da
empresa. O quanto uma empresa vai conseguir usar um conjunto de
fatores para determinar a remuneração vai depender em muito de seu
orçamento.
Em organizações com orçamentos apertados para remuneração Capacidade dos
por mérito como aquelas que atuam em países com baixo índice de gestores
51%
inflação, é essencial definir segmentos – isto é, dividir os empregados
em diferentes grupos usando variáveis como habilidades críticas,
potencial futuro e equipe/contatos — e simplificar, reduzindo o número
de fatores que deverão determinar o salário base para cada um dos
diferentes grupos. Por exemplo, por um lado, algumas organizações
podem estar remunerando alguns grupos considerando seu potencial
futuro em vez remunerar pelo desempenho do ano anterior. Por outro Diferenciação
lado, em determinados grupos, a contribuição atual pode ser o fator- limitada
chave determinante.
Organizações com orçamentos mais substanciais poderão decidir
que trabalhar com um mix mais amplo de fatores poderá melhorar a
29%
eficácia de seus programas de salário base. De fato, nossa pesquisa
demonstra que as empresas que consideram suas decisões sobre o
salário base eficazes tendem a levar em consideração um espectro
maior de fatores para determinar aumentos por mérito.
Essas oportunidades perdidas de diferenciar bônus podem explicar porque das empresas têm
mais da metade (57%) das organizações no Brasil têm planos ou estão planos ou estudam o
estudando alterações no desenho de seus planos anuais de incentivo. Também
vemos que, na medida em que o desempenho anterior passa a não ser um fator
desenvolvimento de
tão importante para as decisões sobre salário base, cresce a importância de se novos tipos de programa
fazer refletir esse fator em planos de incentivo anuais. de reconhecimento.
A maioria das organizações, tanto no Brasil quanto globalmente, atribui a si próprias boas
70%
notas, porque possuem processos formais implementados para prevenir tendenciosidade Aumento do salário base
ou inconsistência nas decisões sobre contratações e remuneração (Figura 3). Mas será 69%
que esses processos formais estão realmente entregando remuneração justa? Nossos
dados sugerem que, na prática, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Quando 70%
Pagamentos de incentivos
se trata de equidade entre os gêneros na remuneração, por exemplo, as mulheres anuais (bônus)
79%
apresentam remuneração significativamente mais baixa do que os homens, em média.
Nos E.U.A., a média da remuneração recebida por mulheres foi 82% da recebida por
67%
homens em 2016 segundo o U.S. Bureau of Labor Statistics. Da mesma forma, a Eurostat Avaliações de
reportou que, em 2016, a remuneração bruta por uma hora de trabalho de mulheres foi em desempenho
66%
média 16,2% mais baixa que a dos homens na União Europeia. Dois fatores importantes
colaboraram com essa diferença: 1) diferenças de representação em posições com
56%
remuneração mais alta; e 2) diferenças na remuneração entre homens e mulheres Decisões de
promoção
ocupando a mesma função ou função semelhante. 62%
Existem também diferenças regionais em relação a quanto as empresas estão utilizando 55%
Oportunidades de
ou planejando utilizar aumentos anuais na remuneração para tratar de questões desenvolvimento de carreira
54%
relacionadas à equidade entre os gêneros na remuneração nos próximos três anos
(Figura 4).
53%
Elegibilidade e definição
de eleitos a ILP
Figura 4. A equidade entre os gêneros na remuneração se tornará um fator mais 57%
importante nas decisões relacionadas a salário base nos próximos três anos.
42%
41% 39% 13% Reconhecimentos
América Europa, Oriente Médio Pacífico monetários pontuais
do Norte 41%
e África Asiático
Global
Brasil
31%
América Latina
23%
Brasil
28%
Globalmente
22%
altas expectativas em relação à transparência na remuneração. Mesmo assim,
ainda é baixo o nível de transparência. Isso envolve apresentar clareza em
torno de como as decisões sobre remuneração são tomadas, o que vai além de
somente divulgar os valores dos salários.
Enquanto 19% das empresas em todo o mundo já deram passos para aumentar
o nível de transparência em torno das decisões relativas à remuneração,
outros 20% estão planejando ações em 2018 e 28% estudam passos para os
próximos três anos (Figura 5). No Brasil, esses percentuais são de 22%, 28% e
24%, respectivamente. O objetivo de aumentar a transparência se torna mais
28%
desafiador diante da complexidade das decisões envolvidas.
24%
Antes de as empresas se tornarem transparentes em relação a
suas decisões, precisam ‘arrumar a casa’ para que possam explicar
claramente os fatores que influenciam as decisões relacionadas à
remuneração, assim como os cálculos por trás dos resultados — em
particular nos países onde as organizações são obrigadas a obedecer
às regras para a publicação de verbas remuneratórias. Uma cultura
de remuneração transparente começa com a comunicação de uma
estratégia clara de recompensa e da filosofia que a acompanha. Estudam realizar ações nos
próximos três anos
Uma estrutura de carreira e de recompensa pode servir como base para
diálogos abertos sobre as decisões relacionadas a salários e facilitar
a comunicação sobre competências e outros fatores exigidos para o
sucesso. Também é essencial fornecer aos gerentes o treinamento e as
ferramentas necessários para explicar o que fundamenta as decisões
sobre a remuneração no contexto do mix mais amplo de recompensas.
Garantir que a tecnologia se mantém em dia com as exigências do programa e que apoia
os processos de decisão.
Programas de remuneração eficazes constituem uma parte importante da proposta geral de valor para os
talentos e, como tal, encontram-se ligados a maiores índices de atração e de retenção dos melhores talentos,
maior engajamento de funcionários e níveis mais altos de desempenho financeiro.
Sobre a pesquisa
A pesquisa Getting Compensation Right, da Willis Towers Watson, foi realizada
em março e abril de 2018 e inclui respostas de quase 2 mil organizações, em
46 países. As empresas participantes da pesquisa representam uma ampla
gama de setores econômicos e regiões geográficas.
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