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Oralidade/Letramento

Fala/Escrita
Profa. Dra. Rosângela Nogarini Hilário
LPT II
Unesp-FCLAr
Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas
Fala e escrita
• Duas modalidades sob o aspecto das formas linguísticas e
atividades de formulação dos textos; dois modos de
representação da mesma língua.
• Fala – formas orais do ponto de vista do material linguístico e
de sua realização textual-discursiva (língua falada?)
• Escrita – material linguístico da escrita, formas de textualização
na escrita (língua escrita?)

MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
Oralidade e letramento
• Práticas sociais ou práticas discursivas nas duas modalidades
• Oralidade – “habilidade na língua falada” (STUBBS, 1986)
• Compreende tanto a produção quanto a audição

Fala – adquirida de forma espontânea X Escrita – contextos formais de ensino

• Letramento – 1980 – práticas sociais que fazem uso da escrita

MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
• oralidade diz respeito a todas as atividades orais no dia-a-dia
• letramento diz respeito aos mais variados usos da escrita,
inclusive por parte de quem é analfabeto

Cultura oral Cultura escrita

MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
Quando nós vivia lá no interior num tinha assim esse negócio de
ter tanto papel pra a em dia, não. Aqui tudo que se vai fazer tem
de ser documentado. É uma comprinha besta de nada, para
marcar uma consulta, pra se ver se consegue os documentos
dessas casa. Eu num conto é o tanto de vez que já pediram
documento pra fazer esses tal de cadastro, é de luz, é de água.
A gente fala, mas a palavra tem vez que só vale se for num
papel. Com isso eu num vou me acostumar é nunca. Mas tem os
menino aí que é quem ajuda para fazer essas coisa (João, 52
anos).

Lopes (2004, p. 98-99)


MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
Mas o que eu mais me danava porque eu não sabia ler era
quando um rapaz mandava um bilhete para mim. Oh, mas era
tão bom porque eu recebia o bilhete, mas era ruim porque tinha
que pedir uma colega pra ler e aí ela já ficava sabendo primeiro
do que eu. E eu não tinha certeza se ela tava lendo direito! E pra
responder, aí é que era difícil. Mandar os outros botar no papel o
que a gente tava querendo dizer (Luzia, 30 anos).

Lopes (2004, p. 98-99)


MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
Escrita é uma tecnologia...
• Mas também é mais que isso!
Bem social indispensável!

Uma pessoa não alfabetizada pode ser considerada letrada?

Alfabetizado > Não alfabetizado (analfabeto)


Letrado > Não letrado (iletrado?)

MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
• refere-se aos usos da língua escrita não somente na escola, mas
na sociedade em geral.
• Não há um “ponto zero” de letramento, nem mesmo é possível
pensar em indivíduos totalmente iletrados em sociedades
letradas como a nossa.
• Mesmo sem saber ler e escrever, os sujeitos se relacionam, de
forma mais ou menos eficaz, com a língua escrita

Não é, portanto
- um método
- não é alfabetização
- não é uma habilidade
É, sim, uma condição do sujeito!
Letramento
processo mais geral que designa as habilidades de ler e
escrever diretamente envolvidas no uso da escrita como tal. É a
prática da escrita desde um mínimo a um máximo. Diz respeito a
fenômenos relativos à escrita como prática social.

Alfabetização
processo de letramento em contextos formais de ensino, ou seja,
por um processo de escolarização mantido pelo governo ou pelo
setor privado. Mas organizado em séries e sistematizado.

MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, p. 31-56, 2007.
Tfouni, 2004, apud Marchuschi, 2007
Primeiros usos do termo, definições e
perspectivas teóricas
• Década de 80
• Literacy – termo inglês (capacidade ou habilidade para ler e
escrever) – está mais próxima do conceito de alfabetização
• No Brasil – primeiro uso na obra de Mary A. kato, O mundo da
escrita.
• Letramento – conceito distinto do inglês
• Até meados da década de 1990 a perspectiva predominante foi a
cognitiva
• Recentemente emergiu a perspectiva discursiva
(Magda Soares, Angela Kleiman e Leda Tfouni)
• Perspectiva cognitiva – O mito do letramento
• Novos estudos do letramento – Brian Street (1993, 2003) – os
letramentos são múltiplos, variando no tempo, espaço,
situações e estritamente determinados por relações de poder.
• Atualmente a definição mais difundida é a apresentada por
Magda Soares: "Letramento é o resultado da ação de ensinar
ou de aprender a ler e escrever, o estado ou condição que
adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência
de ter-se apropriado da escrita.”
• Em meados de 1980 houve um despertar para o
abismo entre a escrita escolar e a escrita na
Alfabetização sociedade.
• Os estudos do letramento se desenvolveram com
e letramento o intuito de minimizar essa lacuna.
• Com isso, houve uma revisão do próprio conceito
de aprendizagem da língua escrita.
produção de sentidos • Até meados da década de 1990 a perspectiva
Romper com práticas de predominante foi a cognitiva
leitura em que o ato de ler • Posteriormente emergiu a perspectiva discursiva
é concebido e tratado (Magda Soares, Angela Kleiman e Leda Tfouni) e
como um mero mecanismo os letramentos sociais (Brian Street)
de decifração – ao • 1996 - Multiletramentos (Grupo de Nova
contrário, ler é sempre Londres) - Aponta para a multiplicidade e
produzir (e não reproduzir) variedade das práticas letradas, valorizadas ou
sentidos. (Tfouni, 1994) não nas sociedades em geral.
• O letramento da letra não dá conta de toda a
multiplicidade de textos e linguagens que
circulam nos contextos sociais (ROJO, 1997)
• Alfabetização: aprendizagem do
sistema alfabético de escrita, isto é
representação dos sons da língua
por letras (passagem de fonemas a
grafemas) – aprendizagem de uma
tecnologia que envolve diversos
processos cognitivos e motores.
• Letramento: conhecimento e
compreensão das funções sociais da
escrita – desenvolvimento de
habilidades de uso da língua escrita
em contextos sociais.

Alfabetização e letramento são processo


específicos, que interagem, mas não se
confundem.
(SOARES, 2016)
Alfabetização

Aprendizagem
inicial da
língua escrita

Letramento
• Letramento como produção de sentidos
• Romper com práticas de leitura em que o ato de ler é
concebido e tratado como um mero mecanismo de decifração –
ao contrário, ler é sempre produzir (e não reproduzir) sentidos.
(Tfouni, 1994)
Letramentos (múltiplos) e
multiletramentos
• Aponta para a multiplicidade e variedade das práticas letradas,
valorizadas ou não nas sociedades em geral.
• O letramento da letra (ROJO) não dá conta de toda a
multiplicidade de textos e linguagens que circulam nos
contextos sociais
Multiletramentos
• Multiletramentos – aponta para dois tipos específicos e
importantes de multiplicidade prsentes em nossas sociedades:
a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade
semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se
informam e se comunicam.
• pode ou não envolver o uso de novas tecnologias, mas
caracteriza-se como um trabalho que parte das culturas de
referência do alunado e de gêneros, mídias e linguagens por
eles conhecidos.
• O aluno como protagonista!
• Chama a atenção para o hibridismo, para as misturas
• Letramentos críticos – nova ética e novas estéticas
• Multiplicidade de linguagens (multimodalidade ou
multissemiose) – texto, tipo de letra, diagramação, som,
cores... (não se trata de algo novo, sempre fez parte do(s)
texto(s), mas tem sido abordado mais efetivamente) – exigem
capacidades e práticas de compreensão e produção de cada
uma delas para fazer significar.
• Características importantes (ROJO, 2012)
• São interativos – colaborativos
• Fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas,
em especial as relações de propriedade (de máquinas,
ferramentas, ideias, textos)
• São híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagens, modos,
mídias e culturas)
• Os alunos (crianças e jovens, nativos digitais) já lidam
visivelmente com muito mais frequência que os próprios
professores com os novos dispositivos, tecnologias e
ferramentas.
• Então por que incluir na escola algo que as novas gerações já
sabem?
• Discutir criticamente as éticas e constituir uma estética plural
e democrática, criando critérios de apreciação dos produtos
culturais globais.
• LETRAMENTO CRÍTICO – transformar o consumidor acrítico
em analista crítico – produção de uma prática transformada,
seja de recepção ou de produção/distibuição (redesign)
Eventos de letramento
• Qualquer ocasião em que algo escrito é constitutivo da interação e dos processos
interpretativos dos participantes, ou seja, é o que podemos observar que as pessoas
estão fazendo quando estão usando a escrita e a leitura. Essa noção oferece ao
pesquisador (ou ao professor que analisa o cotidiano de sua sala de aula) um modelo
analítico para descrever e caracterizar quando, onde e como as pessoas leem ou
escrevem, conversam sobre um texto escrito ou interagem por meio da escrita.
• Os eventos de letramento ocorrem em diferentes espaços sociais, assumem diferentes
formas e têm funções variadas. No cotidiano de uma sala de aula, por exemplo, podem
ser identificados em situações em que professor e alunos conversam sobre um livro lido
pela turma ou sobre uma notícia de jornal comentada por um aluno. O mesmo ocorre nas
situações em que o professor registra no quadro o nome dos aniversariantes, a agenda
de trabalho do dia ou os nomes dos alunos ‘bagunceiros’. As pessoas também se
envolvem em vários eventos de letramento fora da escola quando, por exemplo,
participam de um ritual religioso, leem um livro para os filhos, anotam compras em uma
caderneta, leem e escrevem cartas e e-mails ou leem pequenos anúncios em busca de
emprego.
Em síntese...
• Oralidade - prática social que se apresenta sob variadas formas ou gêneros
textuais que vão desde o mais informal ao mais formal e nos mais variados
contextos de uso.
• Letramento - diz respeito ao uso da escrita na sociedade e vai desde uma
apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas sabe
o valor do dinheiro, sabe o ônibus que deve tomar, sabe distinguir as
mercadorias pelas marcas e sabe muita outra coisa, mas não escreve cartas
nem lê jornal, até o indivíduo que lê o jornal e escreve cartas ou desenvolve
tratados de Filosofia e Matemática.
• Fala - forma de produção textual-discursiva oral, sem a necessidade de uma
tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano. Mas pode
envolver aspectos muito complexos como ainda veremos, em especial quando
se trata da fala em contextos muito particulares em que a oralidade é uma
prática bem desenvolvida, como, por exemplo, na hora de fazer um discurso em
público ou se submeter a uma entrevista de emprego.
• Escrita - além de uma tecnologia de representação gráfica da língua com base
em um sistema de notação que, no nosso caso, é alfabético, também um modo
de produção textual-discursiva com suas próprias especificidades.
Marcuschi – Nove teses
1. A língua não é um sistema autônomo nem se esgota no código
linguístico (língua como atividade constitutiva, cognitiva e social)
2. A escola tem a missão de ensinar a escrita padrão.
3. Não se pode ignorar que a criança já sabe falar quando entra na escola.
4. Todos os dialetos/variedades são igualmente respeitáveis, mas o ensino
deve dar-se preferencialmente no dialeto/variedade padrão.
5. A língua é heterogênea, multiforme e mutável.
6. A variação linguística conduz a mudanças e permite a vigência de
várias normas ao mesmo tempo.
7. O uso da língua se dá no discurso realizado em textos.
8. A aprendizagem de normas e regras gramaticais não é prioritária.
9. Em suma, não se “ensina” a língua. Ensinam-se usos da língua.
MARCUSHI, Luiz Antônio. Nove teses para uma reflexão sobre a valorização da fala no ensino de língua: a propósito dos "parâmetros curriculares no ensino de língua portuguesa de
1ª a 4ª série do 1º grau menor”. Revista da Anpoll, n. 4, p.137 - 152, maio 2008.
Clara, 3 anos e 3 meses
Colocaram animais no barco. Caíram todos
gatos. Então os coelhos tinham com a vovó. Aí
o xx de caiu e a privada caiu no chão.
Colocaram os bichos lá perto do barco. Então
fazeram pa/piquenique. A lua brilhou e o sol e
disse ele. E a estrelas [?] dormiam.
Deus choveram de seu guarda-chuva que eram
o xx de seu guarda-chuva que choveram.
A vovó tinha que ir embora, só que Deus dormia
e o passarinho o louro e aí a vovó dizia.
Tinha um arco-íris que xx de Deus criaram e o
arco-íris era cor-de rosa e ele disse ele.
Tinha a Terra, a terra do chão, o bebê tava no
bercinho porque disse ele.
Bebê filhinho e bebê filhinha xx. O bebê
filhinho tinha dorrmido. Era do bercinho xx era
do ursinho, mas o coelhinho tava cheio de xx
e fez dodói. A lua na bochecha. Ah, coitadinho
(olhando para a mãe).
[...]
Era de pintar a nuvem. [muda a entonação]
Olha tem que pintar a nuvem. [voltando à
entonação da narrativa] Só que tinha tinha...
tinha que pintar a nuvem. [muda novamente a
entonação] Vou ter que pintar. Mãe, vou ter
que pintar que é pra ficar lindo! (olhando para
a mãe)
[...]
1. A criança, de posse do livro,
não “conta” a história”, mas faz
de conta que a “lê” (olha
fixamente para o livro, aponta
para a figura, para as palavras
escritas, vira as páginas quando
supostamente finaliza o trecho
lido...).
2. O “texto” lido inclui:
verbos, em sua maioria, no pretérito
perfeito e imperfeito (o tempo da narrativa),
como colocaram, caíram, chovia, caiu,
fazeram (fizeram), brilhou, dormia,
choveram etc.;
uso recorrente de estruturas que fazem
referência à fala dos personagens, como a
vovó dizia, e disse ele;
uso de conectivos (então, aí),
orações subordinadas e coordenadas (e,
mas, só que)
uso de adjetivos para caracterizar as
personagens (ela era bem pequenininha e
bem gordinha, uma flor bem bonita cor-de-
rosa).
3. A “fuga” da leitura é sinalizada
pela mudança na entonação (Olha
tem que pintar a nuvem. [voltando à
entonação da narrativa] Só que tinha
tinha... tinha que pintar a nuvem. )
pela introdução do “eu” no discurso e
pela mudança no tempo verbal (vou
ter que pintar. Mãe, vou ter que pintar
que é pra ficar lindo)
pela mudança no direcionamento do
olhar (deixa de olhar o livro e passa a
olhar para a mãe)
4. Relação entre textos e
discursos que a criança
conhece: a palavra “coelhinho”
convoca, imediatamente, o
texto de memória, a canção
“Coelhinho da páscoa)
(BELINTANE, 2011).
(Maria Chiquinha, o rei
malvado, Jesus, a amiga
Raíssa, o cachorro Kiwi, o
coelhinho da Páscoa...)
Para concluir... Clara, 5 anos e 8 meses
2;06 – 4,22
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