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2º Trimestre de 2004
TEXTO ÁUREO
VERDADE PRÁTICA
A família é uma instituição divina. Cada um de seus membros deve fazer a sua
parte a fim de promover a felicidade, a integridade e o fortalecimento da união
familiar; e desempenhar sua missão bíblica para a glória de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 5.31
Terça – 1 Pe 3.1
Quarta – Ef 5.33
Quinta – Ef 6.1,2
Sexta – Ef 6.4
Sábado – Js 24.15
Gênesis 1
Gênesis 2
18 – E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja como diante dele.
PONTO DE CONTATO
A frase dita por Josué “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” talvez seja
uma das mais conhecidas da Bíblia. Ele já decidira. Deus não estará
aguardando um posicionamento nosso em relação a nossa família? Talvez
estejamos passivos demais diante da situação em que nossos familiares se
encontram. Josué fez a sua escolha. E você? Pense nisso.
OBJETIVOS
SÍNTESE TEXTUAL
A família foi a primeira instituição divina e possui atribuições como: vida íntima
conjugal, propagação do gênero humano, subsistência, educação, proteção e
afeto. Deus tinha um propósito específico ao estabelecê-la, portanto, conferiu
responsabilidades a cada membro dela e um dia teremos de prestar-Lhe
contas.
Para que ela alcance o ideal divino, cada componente deve exercer seu papel
com fidelidade, diligência e amor. O maior modelo de paternidade em que
podemos nos espelhar é o do Pai celestial, pois Ele consegue harmonizar amor
com justiça e bondade com severidade (Rm 11.22). Entretanto, a Bíblia fornece
alguns bons exemplos de pais que obtiveram grande sucesso em seu lar.
Aprenda a ter o respeito de sua família como Noé, a ser um grande líder como
Josué e a exercer o sacerdócio no lar como Filipe.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Neste trimestre, estaremos estudando sobre a família, faça algo bastante
especial com sua turma. Separe um tempo durante a semana para refletir
sobre que atividades você poderia realizar para incrementar suas aulas e torná-
las ainda mais interessantes. Pense também como poderia ajudar a família de
seus alunos a superar os seus problemas. Uma atividade muito simples é
pedir-lhes que anotem num pedaço de papel quais as dificuldades encontradas
no relacionamento familiar. Reserve cinco minutos para que eles façam uma
análise crítica e sincera. Cada aluno deve guardar o seu papel e apresentar a
Deus estas dificuldades durante todo o trimestre. Participe deste propósito com
sua classe, pois, certamente, Deus fará grandes obras.
COMENTÁRIO
introdução
Com esta lição, damos início a uma série de ensinamentos bíblicos acerca das
ameaças à integridade e ao bem-estar da família. Trataremos também de
conceitos e padrões bíblicos estabelecidos por Deus para a bênção e felicidade
de tal instituição. A família, em síntese, como estrutura social, deve identificar-
se e relacionar-se intimamente com a igreja. Na tão conhecida e instrutiva
passagem sobre a família (Ef 5.28-33; 6.1-4), a Palavra de Deus cita a igreja
seis vezes.
Deus valoriza tanto a família que a tomou como exemplo para ilustrar o seu
relacionamento com a igreja, como já mostramos na introdução desta lição.
a) Pai cuidadoso e provedor que jamais falha. Ele cuida de cada um de seus
filhos (Mt 10.31) e de suas necessidades (Mt 6.8). Ele, que já nos deu a
suprema dádiva do céu — Jesus, não nos daria também com Ele todas as
coisas? (Rm 8.32).
b) Pai amorável. Não há maior amor que o de Deus por nós (Jo 3.16; 15.13; 1
Jo 4.10,19; Rm 5.8). Ele é de igual modo compassivo e amoroso para com o
filho que erra (Lc 15.20).
c) Pai que disciplina. O filho sempre está sujeito à disciplina amorosa de seu
pai. A disciplina é um sinal do amor de Deus para com seus filhos, visando seu
benefício (Hb 12.5ss). Mediante a disciplina, Deus visa nos tornar melhores
discípulos dEle. Os termos disciplina e discípulo têm sua origem no mesmo
radical latino que significa aprender.
d) Pai perdoador. Não há passagem que ilustre tão bem esta característica
quanto a parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32).
e) Pai conciliador. Na mesma parábola do Filho Pródigo, Jesus nos mostra que,
muitas vezes, os pais são os apropriados e idôneos mediadores de conflitos na
família (Lc 15.31,32).
Os crentes devem ser conhecidos pelo amor que demonstram uns aos outros,
pois quando assim fazem, eles imitam a seu Senhor e Mestre (Jo 13.35).
Da Bíblia podemos extrair bons exemplos de famílias, que devem ser imitados:
1. Noé. Mesmo idoso, com filhos adultos, Noé ainda liderava sua família e tinha
dela o respeito e a submissão sem qualquer dificuldade. Seus filhos deixaram
suas atividades e atenderam o chamado do pai (Gn 7.1-7; Hb 11.7). Como se
vê, eles eram casados, cada um com sua vida doméstica independente, ainda
assim, não se recusaram a aceitar os conselhos do pai. O resultado é que esta
obediência redundou na benção pessoal da preservação da vida de cada um
deles e, mais do que isso, foram instrumentos exclusivos de Deus na
preservação da espécie humana. Outrossim, Deus os abençoou na companhia
de seu pai (Gn 9.1).
2. Josué. Em seu último ato público, Josué, como chefe de família temente a
Deus, lançou ao povo um desafio: “Escolhei hoje a quem sirvais” (Js 24.15).
Ele já havia feito sua escolha, por si e por sua família. Certamente assim
procedeu Josué pela fé no Senhor, pois era homem de fé como se vê em
Hebreus 11.30. A afirmação pública de Josué autentica sua convicção de que,
deixando este mundo, sua família sobreviveria estruturada nos princípios
decorrentes dos valores que ele lhes havia passado durante toda a sua vida.
3. Filipe. Nas suas incessantes lides em prol da causa do Mestre, Paulo não
iria se hospedar com pessoas cujas vidas não demonstrassem um elevado
quilate e maturidade espiritual condizente (At 21.8,9). O relato de Atos espelha
a boa estrutura espiritual existente na família de Filipe, resultante de um
investimento espiritual demorado e contínuo. A princípio, como diácono da
igreja em Jerusalém (At 6.5), e mais tarde, como evangelista (At 8.4-40). Filipe,
apesar de sua intensa atividade ministerial, não se descuidou do exercício
sacerdotal no lar. Por isso, teve a grande satisfação de contemplar suas quatro
filhas servindo a Deus, sendo portadoras de dons espirituais.
CONCLUSÃO
A Bíblia é clara quando afirma que sem Cristo nada podemos fazer (Jo 15.15).
Isto também é verdade no relacionamento familiar. O Senhor, sendo o centro
do lar em tudo, concederá a sua bênção no sentido de que cada membro da
família dê sua contribuição para que o relacionamento cristão ideal seja uma
realidade no lar, a fim de honrar o nome do Senhor. A Palavra de Deus é um
guia para tudo na nossa vida. É dela que vamos extrair o padrão de
comportamento que cada membro da família deve ter, a partir da mais tenra
infância. Procedendo assim, a vida de cada um de nós se aproximará bastante
do ideal estabelecido por Deus.