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Como implantar
Gestão por Competências:
passo a passo
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus que inspira minha
vida e guia os meus passos em tudo que faço.
Agradeço aos meus clientes, que com suas deman-
das me levam a pensar, buscar soluções e desenvol-
ver novas ferramentas continuamente, não há maior
aprendizado que o fruto da relação com o cliente,
costumo dizer que a minha universidade maior é a
“Unicliente”. Muita gratidão a todos!
Agradeço a minha família por compreender e con-
viver com a minha vida movimentada e sempre cheia
de compromissos, vivo a procura de conciliar o pesso-
al e o profissional como a maioria dos brasileiros e o
apoio da família é um grande diferencial, ao meu neto
Henry, um príncipe que me encanta e a quem dedico
todo tempinho livre para curtir cada fase do seu de-
senvolvimento, reaprendendo a brincar como criança
deixando cada dia mais viva a criança que sempre tive
dentro de mim, obrigada Henry! Como é lindo viver
este milagre da reprodução! 2
Agradeço aos meus preciosos amigos com quem
gostaria muito de conviver mais e a cada encontro pro-
curo compensar as ausências com uma troca intensa
de amor, amizade e cumplicidade, abraços fraternos
a todos.
Agradeço a minha parentela, pessoas fantásticas
com quem eu gostaria muito de ter uma convivência
mais frequente, mas com os compromissos deles e os
meus, a vida acaba levando um para cada lado e os
encontros são em número menor do que eu gostaria.
Meu carinho e admiração a todos!
Agradeço a todos com quem aprendi e continuo
aprendendo, agradeço a Deus por poder compartilhar
o meu conhecimento com pessoas empreendedoras
que querem ser melhores a cada dia e desejo que to-
dos que tiveram algum tipo de encontro comigo, com
meus livros, artigos, cursos, palestras, que tenham
sido contagiados pelo vírus da energia, entusiasmo, da
vontade de ser cada dia melhor e da certeza de que te-
mos um poder ilimitado, se canalizarmos nossa ener-
gia em prol dos nossos sonhos, desejos e metas, vamos
encontrar caminhos para fazer o que parecia impossí-
vel, desejo a todos que sejam caçadores de possibilida-
des, realizadores de sonhos grandiosos, vencedores na
carreira e na vida. 3
Sumário
Sumário
Introdução
Um “chá” de Competências a todos!........................................ 5
Capítulo I
Capacitação da Equipe Gestora do projeto............................... 14
Capítulo II
Competências Organizacionais ou Corporativas...................... 23
Capítulo III
Mapeamento de Perfil de Cargo ou Função.............................. 33
Capítulo IV
Entrevista Comportamental com foco em Competências........ 47
Capítulo V
Avaliação por Competências..................................................... 77
Bibliografia............................................................................... 192
Sobre a Autora......................................................................... 193
Contatos................................................................................... 194
4
Outros livros da Autora.......................................................... 196
Introdução
Introdução
Um “CHÁ” de Competências a todos!
10
Responda o questionário abaixo colocando a letra “S”
para sim e “N” para não.
12
Após a realização do teste, faça um plano de ação, identifi-
cando as etapas do seu projeto de Gestão por Competências que
devem passar por revisão e antes de começar as mudanças, pro-
cure informação para fazer de forma correta, vou ajudar com
palestras, artigos, livros e e-books, espero facilitar a sua jornada
esplêndida, porque se trata de um projeto grandioso, especial,
um divisor de águas na gestão da empresa, certifique-se de ter
total domínio de ferramentas e etapas, pratique, faça laborató-
rio para se sentir preparado para ser sabatinado por qualquer
um dos gestores da sua Organização. Tenha todas as respostas
na ponta da língua e se em algum momento não tiver, procure a
informação e leve ao seu cliente interno, ganhe credibilidade em
cada detalhe, demonstre domínio e aumente conexão, parceria e
credibilidade com o seu cliente interno.
13
Capítulo I
Capítulo I
Capacitação da Equipe Gestora do projeto
22
Capítulo II
Competências Organizacionais ou Corporativas
Capítulo II -
Competências Organizacionais ou Corporativas
n Sua empresa extraiu as competências corporativas dos
reais indicadores de competências da empresa?
É muito comum encontrar empresas que desconhecem técni-
cas para extração das competências corporativas e que fizeram
internamente, com boa vontade, mas sem análise dos indicado-
res de competências da empresa. Já tive experiências de empresa
que:
n Após participar de um evento sobre competências, reuniu-se
para escolher as competências que achavam mais importantes
para empresa, errado.
n Analisando as competências dos concorrentes, definiram aque-
las que achavam mais importantes e implantaram, errado.
n Consultorias que levaram uma lista de competências para que
a empresa escolhesse aquelas que achavam que estão mais ali-
nhadas com o negócio e com a empresa, erradíssimo. 23
n Metodologias que vieram de matrizes de outros Países e nin-
guém conhece a origem das competências e ficam inseguras
para investir numa ferramenta que não conhece, errado.
n Consultorias com técnicas altamente subjetivas para chegar
nas competências, sem indicadores reais, o que além de não
gerar credibilidade, também não gera resultados, errado.
As Organizações que se enquadram em algum dos casos aci-
ma definiram competências com base na subjetividade de pes-
soas que podem não ser especialistas em competências, portan-
to, não têm fundamento, não têm método nem técnica, não têm
uma explicação palpável, consistente, ninguém fica sabendo a
origem das competências, para quê elas servem, muito menos
o que elas podem fazer pelo perfil dos cargos estratégicos e pe-
los resultados da empresa. Isso não significa um caso perdido,
porque trabalhamos com a filosofia da melhoria contínua ditada
pela gestão de qualidade e podemos aperfeiçoar tudo que tem
espaço para melhoria, trabalhando com técnicas objetivas e con-
sistentes para chegar nas competências que estão na identida-
de da empresa, no “DNA”, assim teremos caminhos de desen-
volvimento muito fáceis de serem justificados e multiplicados.
Portanto, não temos que desanimar, ao contrário, identificando
não conformidades, temos largas oportunidades de melhorias e
de salvar o projeto.
Essas empresas não têm como responder as seguintes
perguntas: 24
1. Como chegaram a essas competências?
2. O que prova que a empresa precisa dessas competências?
3. Como podemos ter certeza de que são realmente essas as
competências necessárias para que a empresa atinja suas
estratégias, metas e objetivos?
Muitas empresas que não conseguem dar essas respostas
hoje, poderão ter em breve, se estiverem dispostas a evoluir,
estudar, pesquisar e trabalhar com uma metodologia atualiza-
da, consistente e objetiva, que esteja ao nível de compreensão
de toda a população da empresa, de operacionais e executivos.
Mudar é fundamental e é o caminho do crescimento, desenvol-
vimento e aperfeiçoamento.
Indicadores de Competências Organizacionais ou
Corporativas
É o ponto de partida para extrair competências necessárias
para que a empresa cumpra sua missão, visão, valores, estraté-
gias e consiga atingir seus objetivos pré-definidos. A verdade é
que a identificação de competências, não é um trabalho de adi-
vinhação nem “achismos”, é sim, um trabalho de análise, cujo
material de análise é o mapa estratégico da empresa. Não inven-
tamos competências, não seguimos competências da moda, não
escolhemos pelo nome bonito, ou pela simpatia de alguém pela
competência. As competências são extraídas dos indicadores
corporativos da empresa: do mapa estratégico da Organização.
Cada informação, cada frase do mapa estratégico indica evidên- 25
cia de competências, porque toda ação é precedida e regida por
um grupo de competências, não existe ação sem competências,
por isso, quando se analisa a missão visão, valores, estratégias e
as demais informações do mapa, reconhecemos necessidades de
competências nas ações que devem ser tomadas para chegar ao
planejado no mapa e então podemos identificar as competências
estratégicas para a Organização. A Empresa planeja e desenvol-
ve ações através das Pessoas, que precisam de competências es-
pecíficas para serem assertivos nas ações, por isso, desenvolver
as competências certas nos cargos estratégicos é o caminho para
assertividade, eficácia e sucesso.
29
n A oportunidade de divulgar o cronograma do pro-
jeto completo, para que todos entendam o projeto
completamente
n Os objetivos do projeto
n Os subsistemas, as ferramentas e etapas de
implementação.
n A importância de divulgar principalmente os benefí-
cios do projeto para os colaboradores, as lideranças, as
equipes, a empresa, os clientes e os resultados. Todos
ganham com o projeto.
32
Capítulo III
42
Critérios para Mensuração de Competências
Grau I Grau II Grau III Grau IV Grau V
Pouquíssima Pouca Média Boa Forte
evidência da evidência da evidência da evidência da evidência da
competência competência competência competência competência
46
Capítulo IV
Capítulo IV
Entrevista Comportamental com foco em
Competências
51
6. Informar que em algum momento poderá dar uma analisada
no seu kit de material para garantir que não deixou de fazer
nenhuma pergunta importante.
Encerrando a Entrevista
1. Agradecer o candidato por escolher esta empresa, pela sua
disponibilidade e por compartilhar suas informações;
2. Perguntar se tem alguma dúvida ou precisa de algum
esclarecimento;
3. Informar o candidato dos próximos passos do processo
seletivo;
4. Só prometer o que poderá ser cumprido;
5. Esforçar-se no sentido de proporcionar uma interação
positiva; 56
6. Encerrar em clima positivo.
Mensurando a Entrevista
• O critério de mensuração é o mesmo para todas as ferramentas.
64
Exemplo: jogo do Mapa – candidato: João da Silva
OBS: Não houve nenhum “gap” maior que 1 grau, considerado próximo do perfil do cargo.
2. BOLA DA COMPETÊNCIA
Objetivo: Apresentação, descontração, integração, aquecimento,
extravasão, descontração.
Competências observáveis: autoconhecimento, trabalho em equipe,
agilidade, reflexos, bom humor, rendimento sob pressão.
Materiais: Bola, folha A4, canetas coloridas, fita crepe.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 15 minutos
Instruções: Cada participante deverá receber a folha A4 e canetas
coloridas. Deverá escrever em tamanho grande, seu nome e uma
competência que considera importante para o seu perfil ou para
sua empresa. Ao terminar, formam-se subgrupos de competências 66
similares para compartilharem em dois minutos o porquê daquela
escolha. Após esta etapa o facilitador abre o compartilhamento para
todo o grupo e solicita que formem um círculo. Pega a bola e solici-
ta que ao jogar a bola, todo o grupo grite o nome e competência da
pessoa que pegou a bola, assim até que todos tenham pego a bola e
ouvido seu nome e competência em alto e bom som.
3. BOLA DA VEZ
Objetivos: Apresentação, integração, aquecimento, extravasão,
descontração.
Competências observáveis: trabalho em equipe, agilidade, empatia,
reflexos, bom humor.
Recursos materiais: Bola, palminha, folha A4, canetas coloridas, fita
crepe.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 15 minutos
Instruções: Todos os participantes ficam em pé, inclusive o Facilitador,
formando um círculo.
Em posse da bola, cada participante deve dizer: nome, cargo, uma
qualidade, time, hobby, e outros itens solicitados pelo facilitador, etc.
O facilitador joga a bola para que o primeiro se apresente, e este
terminando joga para outro até que todos se apresentam. Ao final de
cada apresentação, o grupo aplaude e o facilitador acompanha com
a palminha.
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Variações opcionais: Aquele que deixar cair a bola, passar para um
participante que já se apresentou ou esquecer algum item da apre-
sentação, recebe um “castigo” imposto pelo grupo (imitar, cantar,
declamar, desfilar, etc.).
2. PRESENTE
Objetivo: aquecimento, integração, descontração e extravasão de
tensões, emoções e ansiedades.
Competências observáveis: empatia, percepção, atenção, criativida-
de, bom humor, entusiasmo.
Materiais: filipetas de papel e caneta
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 30 minutos
Instruções: Faça um círculo com os participantes sentados e solicite
que se observem tentando descobrir o que os outros gostam.
Explicar que cada um irá escolher um presente para o seu colega da
direita.
Peça que alguém comece a rodada, escrevendo no papel o presente
que vai dar e passando para seu colega da direita, com cuidado para
que apenas ele veja.
Avisar que não podem dar um presente igual ao que ganharam.
Faz-se uma nova rodada, também para a direita, e dizendo qual a 69
utilidade de seu presente, mas a utilidade deve ser aplicada ao pre-
sente recebido e não ao presente doado. (por exemplo: eu dei um co-
lar, portanto na primeira rodada eu escrevi “colar”. Eu ganhei um
chapéu e sei que sua utilidade é proteger minha cabeça do sol, por-
tanto na segunda rodada eu direi para o colega “é utilizado para
proteger a cabeça do sol”). Ao abrir o grupo, cada um irá comparti-
lhar o presente que recebeu, dizendo que seu objeto é X (o que recebeu
na primeira rodada) e que serve para Y (o que recebeu na segunda
rodada). No exemplo dado, o colega diria: “ganhei um colar para
proteger minha cabeça do sol”.
Fechamento: O que achou da atividade
Como se sentiu oferecendo e recebendo presente?
O que achou da utilidade do presente que ganhou e que presenteou?
Como se sentiu escolhendo presente para doar?
Como se sentir recebendo o presente?
O que achou do jogo?
3. A PALAVRA É...
Objetivo: aquecimento, integração, descontração e extravasão de
tensões, emoções e ansiedades.
Competências observáveis: criatividade, dinamismo, bom humor,
agilidade, rendimento sob pressão.
Materiais: folha de apuração de pontos.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 20 minutos
Instruções: Cada participante deverá dizer uma palavra que faça 70
parte de uma música. Quem souber de qualquer música na qual apa-
reça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve cantar
uma frase completa, somente cantarolar, não vale ponto. Quem can-
tar e acertar somará um ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra
deve cantá-la e se não souber, perderá um ponto, se cantar ganhará
um ponto.
A pessoa que cantar será a próxima a dizer a palavra.
Fechamento: O que acharam da atividade?
Como se sentiram?
4. COMPLETAR FRASES
Objetivo: descontração e extravasão do grupo
Competências observáveis: agilidade, espontaneidade, flexibilidade,
espontaneidade, extroversão, bom humor, transparência.
Materiais: CD com músicas de diferentes ritmos, relação de frases
inacabadas.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 10 minutos
Instruções: Preparar uma relação de perguntas para que o grupo
responda ao som de uma música bem dançante.
Coloca a música, estimula o grupo a dançar e interrompe a música e
faz a pergunta para que todos respondam em alto e bom som, cada
um a sua resposta.
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Perguntas:
A cor que mais gosto é
Meu cantor predileto é
O que mais gosto no meu trabalho é
Meu time do coração é
Meu prato predileto é
Meu lazer preferido é
Meu maior medo é
O que não gosto no meu trabalho é
Meu sonho de consumo é
Minha maior tristeza é
Meu maior orgulho é
Uma coisa que não gosto em mim é
Este evento é
Gosto de ganhar dinheiro com
Minha melhor qualidade é
Meu líder é
A música que mais gosto é
Minha empresa é
Treinamento para mim é
Meu principal defeito é
Felicidade para mim é
O que me irrita nas pessoas é
Minha família é
Eu sou 72
Jogos para observação de Competências
1. CRIAÇÃO
Objetivos: despertar o pensamento criativo no grupo.
Competências observáveis: criatividade, flexibilidade, trabalho em
equipe, foco em resultados.
Materiais: Muitas folhas de papel A4, Lápis de cera coloridos; Fita
adesiva.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: aproximadamente de 25 minutos
Instruções:
1. Solicitar que o grupo se sente no chão ou outro espaço,
2. Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar
qualquer cor para os desenhos;
3. Dar ao grupo 15 minutos para a execução de seus desenhos;
4. Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que
cada uma das pessoas informe “o que” e o “por que” de seu desenho,
5. Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o de-
senho de qualquer dos demais participantes, menos o seu;
6. Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a
respeito daquela mudança.
Fechamento: Como se sentiram com a atividade?
O que acharam dos desenhos do grupo?
O que o seu desenho expressou?
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Como sentiu a participação dos outros no seu desenho?
2. CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA
Objetivo: Um caso participativo
Competências observáveis: Percepção, sintonia, flexibilidade, criati-
vidade, comprometimento, espírito de equipe, agilidade, motivação,
capacidade de análise e síntese, tomada de decisão, foco no cliente.
Materiais: papel e caneta, CD com ritmos variados.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 20 minutos
Instruções:
Entregar uma folha de papel A4 para o primeiro candidato infor-
mando que deverá iniciar uma redação ou uma história, e assim que
parar a música deverá passar para o seguinte participante, até que
todos tenham participado da construção.
Assim que todos tiverem contribuído, um voluntário lê a construção
conjunta e o grupo fará opção por mais uma rodada para fazer o
acabamento ou poderá parar por aí.
Fechamento:
O que achou da construção final?
Como se sentiu na realização da atividade?
Como percebe sua participação no produto final?
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3. AMARRADOS
Objetivo: atingimento e meta em equipe.
Competências observáveis: planejamento, organização, estratégia,
comunicação interpessoal, foco em resultados, rendimento sob pres-
são, espírito de equipe.
Materiais: 12 pedaços de barbantes de aproximadamente 1 metro
cada um.
Participantes: até 12 pessoas
Tempo: 20 minutos
Instruções:
Separar o grupo em duplas e pedir para que eles amarrem o torno-
zelo direito de um no esquerdo de outro. Traçar duas linhas distantes
entre si, aproximadamente, 10 metros. Pedir para as duplas colo-
carem-se atrás da linha de “saída”. As duplas devem caminhar se
mantendo em linha reta, caminhando com sincronicidade de forma
que um não esteja na frente do outro, se isso acontecer, voltam para
linha de saída e começam novamente.
Ao sinal do instrutor todos devem dirigir-se à linha de “chegada”. A
dupla que chegar primeiro será a vencedora.
Fechamento:
O que dificultou o desenvolvimento da atividade?
O que o grupo fez para superar a dificuldade?
Houve algum planejamento antes de iniciar a atividade? Como foi?
O que se pode concluir com esta atividade no que se refere à coope-
ração e sinergia? 75
Qual a importância destes fatores para a execução eficaz da tarefa
proposta?
Qual a importância destes fatores para a empresa?
Eles ocorrem na empresa? Em que momentos? O que pode ser feito
para que eles aumentem?
n
76
Capítulo V
Capítulo V –
Avaliação por Competências
• Punir
• Expor não qualidades
• Vingança dos líderes
• Validar desligamento
• Premiação
• Promoção
• Reclassificação
• Remuneração
• Punir ou recompensar colaboradores.
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• Identificar as necessidades de desenvolvimento de compe-
tências nos avaliados e criar estratégias para complementar os
perfis dos avaliados, com relação à necessidade das atribuições
dos cargos;
• Desenvolver no avaliador o perfil de Liderança Participativa,
treinadora, desenvolvedora, integradora, motivadora, delegado-
ra, estratégica. Os procedimentos da avaliação estimula o de-
senvolvimento do papel da liderança “Coach”, uma reunião de
avaliação é um exercício prático de liderança “Coach”, para as-
similar a relação entre líder e equipe que deverá se estabelecer
futuramente.
• Ferramenta para enriquecimento de perfis, não há outra
ferramenta com o potencial de desenvolver em cada colabora-
dor as competências que precisam ser desenvolvidas para for-
talecimento dos resultados específicos de suas atribuições e
responsabilidades. Toda ação depende do perfil de competên-
cias de quem a pratica, se o colaborador tiver as competências
necessárias para a ação, bem desenvolvidas no seu repertório
comportamental, a ação terá muito sucesso, mas se não tiver
o perfil das competências que a ação exige, pode ser a melhor
pessoa do mundo que não conseguirá dar o resultado esperado.
Portanto a base para os resultados são as competências e esta
ferramenta dá todas as possibilidades de desenvolvimento para
os colaboradores e de como cada gestor deve proceder para es-
timular o desenvolvimento e obter o máximo de resultados de
cada colaborador.
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Ferramenta para acompanhar o histórico de
desenvolvimento
Esta ferramenta mensura as competências do cargo e as
competências de cada colaborador, identifica os “Gaps” e pro-
põe um plano de desenvolvimento de competências, através de
ações específicas que possam potencializar essas competências.
Anualmente as pessoas passam pela avaliação para identificar
sua evolução. Portando, todas as pessoas terão seu histórico de
desenvolvimento, cada gestor terá seu próprio histórico e o de
cada membro da sua equipe e a empresa terá o histórico de evo-
lução de todos os colaboradores. Essas informações servem de
indicadores para muitas ações da área de Recursos Humanos ou
Gestão de Pessoas.
n Tipos de Avaliação
• Avaliação 90º
Consiste numa metodologia em que apenas a liderança ime-
diata responde os formulários de avaliação, sem nenhuma parti-
cipação das Equipes. Este é um modelo que está em extinção no
nosso mercado de gestão de pessoas, não atende as necessidades
de desenvolvimento de pessoas e trabalho em equipe. Este mo-
delo pressupõe que todo poder é conferido ao gestor, que avalia
o colaborador sem nenhum processo de comunicação com ele,
o gestor avaliador envia os formulários respondidos para a área
de Recursos Humanos e muitas vezes este modelo está atrelado
a aumento de salários, benefícios, bônus, ou algo similar. O ava- 86
liado não participa do processo, o que pressupõe que a comu-
nicação entre líder e liderado não tem nenhuma importância,
o importante é o que o líder pensa e tudo é administrado com
base no poder unilateral da liderança. Pouquíssimas empresas
públicas ou privadas possuem ainda este modelo de avaliação,
mas certamente estão a procura de melhoria na sua Gestão de
Pessoas.
• Avaliação 180º
Consiste na autoavaliação e avaliação da liderança imediata.
É uma ótima estratégia para começar a implantar um projeto
de avaliação. Este modelo pressupõe uma comunicação de via
dupla entre avaliador e avaliado, com objetivo de intensificar a
comunicação, conhecerem as expectativas um do outro, solu-
cionar problemas com maior facilidade estimulando o uso da
comunicação eficaz, estreitar a relação entre líder e liderados,
para que isso possa refletir num melhor relacionamento e inte-
ração no dia a dia. Os demais graus da avaliação por competên-
cias podem ser incluídos de acordo com a maturidade de avalia-
dores e avaliados no projeto de Avaliação. Não adianta avançar
na implementação de mais um grau se a população da empresa
não estiver preparada, é preciso ter um indicador de maturidade
de avaliadores e avaliados para progredir no projeto. Isso pode
acontecer através de uma pesquisa pós-avaliação que investigue
dificuldades de avaliadores e avaliados e crie a solução para os
problemas identificados. No momento em que observar evolu-
ção da equipe no uso das ferramentas e procedimentos de ava- 87
liação, é a hora de avançar para mais um grau.
• Avaliação 270º
Neste tipo de avaliação há três grupos de participantes,
Gestor avaliador imediato, autoavaliação e avaliação de um par
ou cliente interno.
Autoavaliação é o próprio avaliado respondendo seu formu-
lário de avaliação.
O Gestor avaliador representa o superior imediato do
avaliado.
Os Pares representam todos os profissionais com mes-
mo perfil organizacional que o avaliado que possuem relação
profissional direta com este e pertencem à mesma unidade
organizacional.
Clientes Internos representam todos os colaboradores que
precisam de um serviço ou atendimento do avaliado. Também
neste caso é preciso ter uma relação direta com avaliado e prefe-
rencialmente trabalhar na mesma unidade.
É muito importante que os avaliadores conheçam os avalia-
dos e possam fazer uma avaliação mais justa e imparcial possí-
vel. Nesta etapa tem apenas três níveis de avaliação, portanto a
empresa faz a escolha entre pares ou clientes internos.
• Avaliação 360º
Neste modelo há quatro níveis de avaliação: autoavaliação,
avaliação do gestor imediato, avaliação de pares ou clientes in- 88
ternos e equipe avaliando líder. Esta última etapa é a mais deli-
cada e exige muita maturidade de avaliadores e avaliados para
que seja realizada com critério, ética, justiça e imparcialidade.
Autoavaliação – Representa o avaliado respondendo sua
própria ferramenta de avaliação.
Avaliação do Gestor Imediato – Representa o superior
imediato do avaliado fazendo sua avaliação.
Pares ou Clientes internos representam todos os profissio-
nais com mesmo perfil ou aquele que é atendido pelo cargo ou
função que o avaliado que possuem relação profissional direta
com este e pertencem à mesma unidade organizacional.
Subordinado representa todos os profissionais que apresen-
tam relação de subordinação direta com o avaliado. Em cada
mudança de nível há necessidade de treinamento, orientação
técnica, conscientização de todos para a seriedade da ferramen-
ta. A Equipe Gestora do projeto deve desenvolver todas as ações
necessárias ao bom desenvolvimento do projeto, deve cuidar
com muito zelo da saúde do projeto.
Esta metodologia é conhecida como Avaliação 360º,
Feedback 360º, Feedback com múltiplas fontes, Feedback com
múltiplas escolhas, avaliação multivisão e outros. Algumas em-
presas criam nomes bem específicos alinhados com sua cultura
de gestão, afinal, não importa o nome, o que importa realmente
e como o projeto é implantado e administrado. 89
Na avaliação 360º os gestores avaliadores recebem simul-
taneamente avaliações estruturadas e tabuladas dos pares ou
clientes internos, subordinados, autoavaliação e outros avalia-
dores que estrategicamente a empresa tenha definido.
O Gestor imediato procura analisar os feedbacks de todos os
avaliadores que tem uma relação profissional com o avaliado,
para preparar-se para reunião de avaliação.
As avaliações são distribuídas, através de uma senha ou um
link se houver uma ferramenta informatizada, ou distribuição do
formulário para avaliados e avaliadores. Após preenchimento de
todos os formulários, as avaliações são devolvidas para o RH ou
para o sistema informatizado, é processada a tabulação de todas
as avaliações, após esta etapa os avaliados e avaliadores recebem
o resultado final da avaliação com a tabulação dos graus para as
competências avaliadas. Tendo recebido a avaliação final o ava-
liador faz suas análises e planeja a reunião de avaliação com o
avaliado para reconhecer e valorizar as competências o que es-
tão dentro do perfil e fazer o PDC (Plano de Desenvolvimento de
Competências) para complementar as competências que estão
abaixo da necessidade do perfil do cargo. A reunião de avalia-
ção é o momento máximo do projeto, o ápice, se os avaliadores
estiverem bem preparados, vão estimular o desenvolvimento
de competências da equipe, fornecer suas contribuições para o
desenvolvimento contínuo, e desfrutar das consequências, que
serão melhores resultados, equipe mais integrada, engajada, co-
municação interna mais eficaz, mas se o gestor não estiver pre- 90
parado, poderá proporcionar um grande estrago na equipe, des-
motivando, esquecendo que o foco é desenvolver competências e
trazendo conteúdos negativos do passado, coisas que deixou de
falar a vida inteira para despejar naquele momento, atingindo
de forma negativa a autoestima das pessoas, tornando a reunião
tensa, desmotivadora e desalinhada com o objetivo de desenvol-
vimento de pessoas. A preparação do Gestor é a garantia de um
projeto de sucesso.
Na reunião de avaliação, avaliador e avaliado combinam o
plano de desenvolvimento de competências, as ações que se-
rão desenvolvidas, definem prazos e negociam uma estratégia
de acompanhamento do Plano de desenvolvimento pelo Gestor
Avaliador. Algumas reuniões de acompanhamento do PDC de-
verão acontecer durante o período para garantir que as ações se-
jam realizadas e observar se geraram desenvolvimento e assim,
fornecer feedback positivo reconhecendo o esforço do colabora-
dor. Se não houve desenvolvimento deverá haver uma alteração
no PDC e estímulo para a busca do aperfeiçoamento contínuo.
98
Na reunião de avaliação o Gestor avaliador deve:
• Planejar com antecedência e agendar com o avaliado;
O Gestor deve combinar com a equipe quando será realizada
a reunião de avaliação, fornecendo tempo necessário para que o
avaliado faça sua autoavaliação, reflita sobre sua performance
e identifiquem sugestões de melhoria, para que esteja prepara-
do para a reunião com avaliador. O avaliador também deverá se
preparar preenchendo o formulário de avaliação de toda equipe,
fazendo suas observações e sugestões de desenvolvimento para
cada subordinado. Tendo as duas partes se preparado para reu-
nião, já é garantia de uma reunião produtiva.
• Reservar o tempo necessário para investir no desen-
volvimento do Perfil de Competências de cada colaborador;
Uma reunião de avaliação precisa do tempo suficiente para
que todos os assuntos sejam esgotados, principalmente na pri-
meira reunião que costuma ter maior quantidade de temas a se-
rem dirimidos, que tanto avaliador quanto avaliado, estão tensos,
passando por uma experiência nova. É preciso reservar tempo
suficiente para que a reunião atinja seus objetivos, aproximando
avaliador e avaliado, fortalecendo o trabalho conjunto e enfati-
zando a participação do líder no desenvolvimento da equipe. O
Gestor tem um prazo para fazer as reuniões de avaliação e deve
fazer um planejamento de acordo com o tamanho da sua equipe,
para entregar no prazo certo e com qualidade. Quando o gestor
vai adiando e deixa todas as entrevistas para última hora, ge- 99
ralmente age como se fosse mais um procedimento burocrático,
fazendo reuniões rápidas e superficiais, sem envolvimento, que
demonstra a falta de comprometimento do avaliador com o pro-
jeto, neste caso a Equipe Gestora do projeto, deverá fazer uma
intervenção, orientando tecnicamente o Gestor avaliado, combi-
nando um novo prazo e solicitando que as reuniões de avaliação
sejam feitas novamente dentro dos critérios solicitados no pro-
jeto. Essa intervenção independe do nível hierárquico do gestor,
a Equipe Gestora deve ser imbuída de poderes suficientes para
tomar todas as iniciativas necessárias para proteger o projeto e
se necessário, intervir em qualquer nível hierárquico.
• Mostrar interesse e compromisso no uso da ferramen-
ta de Avaliação;
Mais uma vez ratificamos a importância do papel significa-
tivo e estratégico do Gestor avaliador. Se o Gestor não dá im-
portância para o projeto, levará com ele toda sua equipe, o que
significa que não estão jogando no time e que a consequência
será ter os resultados finais prejudicados. O maior desafio da
Equipe gestora é envolver e comprometer os Gestores para que
estes cumpram com qualidade seu papel de investir no desen-
volvimento da equipe. Caso encontre resistência em gestores es-
tratégicos da empresa, deve planejar uma ação específica para
resgatar o interesse deste gestor, enfatizando todos os benefí-
cios para ele, para equipe e para os resultados dele. Todas as
resistências que puderem ser previstas devem ser administra-
das com antecedência, antes de implementar o projeto, evitan- 100
do assim uma provável adversidade. Caso a empresa tenha um
time de lideranças muito antigas, ou que nunca tiveram ações
de desenvolvimento, a primeira etapa, deve ser um trabalho de
sensibilização e orientação técnica e treinamentos de liderança,
deixando claro a importância da liderança participativa para os
resultados da empresa. Sem o engajamento das lideranças o pro-
jeto não sobrevive. A Equipe Gestora deve propor solução para
todo e qualquer problema identificado que possa comprometer
os resultados do projeto. O compromisso dos Gestores é indis-
pensável e deve ser conquistado pelas ações da Equipe Gestora!
• Iniciar sempre falando dos pontos positivos com ênfa-
se, entusiasmo, demonstrando satisfação pelas qualidades
do avaliado;
Uma reunião de avaliação deve ocorrer em clima de cordia-
lidade, o que não significa que o gestor deve passar a mão na
cabeça do avaliado. O Gestor deve se programar para propor-
cionar um clima de bem estar, demonstrar satisfação por poder
contribuir com o desenvolvimento do avaliado. O início da en-
trevista o Gestor deve fazer um quebra gelo, demonstrando sua
disponibilidade para uma interação positiva, usar bom humor,
falar sobre as competências que estão de acordo com o esperado
pelo cargo ou acima, deve associar essas competências as ações
eficazes que o avaliado realiza, deve reconhecer a capacidade e
dar ênfase a tudo que o avaliado faz com excelência. Esta etapa
além de motivar e fazer com que o avaliado se sinta valoriza-
do vai quebrar resistências para depois falar das competências 101
que precisam de reforço e que comprometem algumas das ativi-
dades do avaliado, necessitando de um PDC – plano de desen-
volvimento de competências que terá o objetivo de fortalecer as
competências que precisam de desenvolvimento, complemen-
tando o perfil do avaliado com relação à necessidade do cargo e
enriquecendo o perfil.
• Fazer com que o avaliado entenda e aceite que tem
pontos a serem melhorados;
Quando houver resistência por parte do avaliado em acei-
tar que algumas competências estão abaixo da necessidade do
cargo, é importante que o gestor tenha uma lista de ações que
não atenderam as expectativas por falta daquelas competências,
sempre ilustrando com fatos e dados da realidade, fazendo o
link da competência com as atribuições que dependem dela para
persuadir o avaliado de que precisa de melhorias no seu per-
fil, deixando claro que ele não é uma exceção à regra, que toda
pessoa tem competências muito bem desenvolvidas e outras
que precisam de reforço, e este modelo de avaliação foi criada
para isso, para complementar os perfis dos colaboradores com
relação à necessidade do cargo que ocupa, é a oportunidade de
identificar o que precisa ser aperfeiçoado, é assim com todas as
pessoas, se não houvesse “gap” de competências não teria ne-
nhuma necessidade de implantar uma ferramenta como esta.
Estamos falando de uma ferramenta de ponta, personalizada
para cada cargo ou família de cargos similares, capaz de identi-
ficar os “gaps” de cada colaborador e acompanhar a evolução de 102
todos até complementar o perfil de acordo com a necessidade do
cargo que ocupa.
• Evitar uso da subjetividade;
Numa reunião de avaliação, nunca se deve usar frases subje-
tivas do tipo:
– No meu ponto de vista...
– Na minha opinião...
– A meu ver...
– No meu modo de pensar...
– Eu vejo assim...
– Eu sinto desta forma...
– O meu sentimento é...
Ou quaisquer outras frases similares, a comunicação deve ser
objetiva, com base no desempenho do último ano do candidato
e sempre que possível exemplificando com fatos e dados ocor-
ridos, sem distorções, para convencimento do avaliado. Se ao
término da reunião ele não concordar que tem “Gaps” de com-
petências, dificilmente colocará em prática o plano de ação, e
se por acaso colocar em prática forçado pelo acompanhamento
do gestor, é pouco provável que tenha foco no fortalecimento
das competências abaixo da necessidade do cargo. É importante
que o máximo de exemplos do dia a dia sejam utilizados para
justificar os “gaps” de competências tenham ocorrido dentro do
103
período que está sendo avaliado. O gestor deve ser estratégico,
conhecendo a equipe sabe aqueles que são mais resistentes e
dará mais trabalho na hora de falar dos “gaps” de competências,
então deve preparar com antecedência uma boa relação de er-
ros, não conformidades, causadas pelas falta das competências
que devem ser fortalecidas.
• Usar Flexibilidade na forma de comunicação com
avaliado;
Cada pessoa tem o seu estilo comportamental e o que fun-
ciona com uma não funciona com outra, por isso o gestor não
pode se preparar para tratar todos do mesmo jeito, deve sim,
fazer um plano. É preciso observar e entender o estilo de cada
um, o que funciona com cada colaborador e dar um tratamento
personalizado a cada pessoa. Não existe um jeito certo, é pre-
ciso se preparar para lidar com o jeito de cada um, através de
uma comunicação positiva, estratégica e objetiva, de via dupla,
com objetivo de participar do desenvolvimento do colaborador,
demonstrando satisfação por ter esta oportunidade que muitas
empresas sonham ter um dia. Certamente terá sucesso nas dife-
rentes reuniões de avaliação.
• Saber ouvir com atenção, empatia e respeito;
A reunião de avaliação é aguardada com muita expectativa
pelos avaliados, é importante para eles saber qual posiciona-
mento do gestor sobre o desempenho deles, por isso é impor-
tante ter tempo suficiente para tratar de todos os assuntos que 104
vierem a tona durante a entrevista. Caso o avaliado se desvie do
foco da avaliação o gestor deve trazê-lo de volta lembrando qual
é o foco que os reúne naquele momento. O avaliador deve estar
preparado mais para ouvir do que para falar, o avaliado deve ter
muitas coisas a esclarecer e em muitos casos, a oportunidade de
falar coisas que nunca teve coragem ou mesmo oportunidade
até o momento. Caso o avaliado seja uma pessoa introvertida,
o gestor avaliador deve fazer perguntas sobre o desempenho,
sobre as atribuições, necessidades, dificuldades encontradas no
dia a dia e fazer com que ele fale, ouvindo com interesse respei-
to e atenção Muitas coisas podem ser esclarecidas e resolvidas
numa reunião de avaliação. O que jamais poderá ocorrer é ini-
ciar a reunião com o avaliador falando e quando ele termina de
falar acaba a reunião, parece engraçado, mas infelizmente está
cheio de gestores fazendo reunião de avaliação como se fosse um
procedimento burocrático obrigatório, através de uma comuni-
cação unilateral. Isso não estimula e nem desenvolve ninguém.
A Equipe Gestora do Projeto precisa observar como estão sendo
feitas as reuniões de avaliação e intervir com orientação técnica
sempre que necessário. A pesquisa pós avaliação ajudará a equi-
pe Gestora a entender a qualidade de participação de avaliado-
res e avaliados.
• Falar em seu próprio nome, nunca em nome de outras
pessoas ou da equipe, do cliente;
O Gestor avaliador deve deixar claro o seu posicionamento
sobre o avaliado, sem demonstrar insegurança no que diz e nun- 105
ca deve usar nome de outras pessoas, como o cliente interno, ou
a gerência ou a equipe, para falar de competências que precisam
de reforço. O Gestor deve se colocar com segurança, para gerar
credibilidade e confiança no que está sendo dito e sempre ilus-
trar e justificar com exemplos reais.
• Evitar uso de rótulos, apelidos, adjetivos;
A reunião de avaliação é uma ação estratégica de investimen-
to em pessoas, de forma que não cabe neste momento o uso de
rótulos, adjetivos, apelidos, muitas vezes pejorativos, originados
por algo que tenha acontecido no passado e fez com que o apeli-
do permanecesse. As pessoas têm identificação e orgulho do seu
nome e gostam de ser chamadas por ele, salvo raras exceções. É
um momento estratégico de reconhecimento, valorização e su-
porte para evolução, isso não significa que tanto avaliador como
avaliado não possam usar algum grau de humor, afinal, o bom
humor é sempre bem vindo, de forma comedida e respeitosa,
como exige a situação e o momento.
• Manter o foco no positivo, na possibilidade de contri-
buir com o crescimento do avaliado;
Muitas vezes numa reunião de avaliação pode surgir um mo-
mento de tensão, impasse ou discórdia, mas o Gestor avaliador
é quem está no controle da reunião e deve estar preparado para
solucionar possíveis problemas, reconhecer que tem problemas
e buscar a solução em conjunto com objetivo de reverter à si-
tuação para dar continuidade em clima positivo e proporcionar 106
uma experiência positiva para as duas partes, afinal, solucionar
problema é positivo para as duas partes nesta situação. Falar
de “gap” de competências não é uma coisa negativa, afinal deve
ser encarada como uma oportunidade de planejamento de de-
senvolvimento conjunto, para que os resultados sejam cada vez
melhores, como resultado de um trabalho em equipe, de um es-
forço conjunto.
112
Estimular o desenvolvimento de Pessoas de forma es-
tratégica, empreendedora e inteligente é a receita mais efi-
caz para fortalecimento e garantia dos resultados.
Exemplos de ferramentas de desenvolvimento
• Pesquisa de clima
• Pesquisas de satisfação
• Plano de Treinamento e Desenvolvimento
• Projetos de desenvolvimento orientados para áreas especí-
ficas, como Lideranças; áreas técnicas, área comercial, área pro-
dutiva, área administrativa, área de criação, etc.
• Capacitação de Lideranças
• Ferramenta de diversos modelos de Avaliação
• Ferramenta de Avaliação por Competências
• Universidades corporativas
• Capacitação interna para especialidades técnicas difíceis de
serem encontradas no mercado e outros.
Feedback
O velho conceito de feedback é originado das teorias de sis-
temas, significa na tradução retroalimentação ou realimentação,
isto é, processar informações e alimentar o sistema para garantia
do seu funcionamento. É este o ponto, o gestor deve processar
informações e transmiti-las também, agora não ao sistema, mas
as pessoas com objetivo de reconhecer os feitos que se destacam
e de contribuir para que erros não se repitam, sempre com in-
tenção positiva, demonstrando que está oferecendo um supor-
te para solucionar um problema, o feedback deve ser fornecido
como se fosse um presente que oferecemos a alguém, sempre
com objetivo de surpreender, de impactar positivamente, levan-
do um conteúdo motivador ou corretivo, no bom sentido, é claro. 122
Tipos de feedback: Positivo, Construtivo e Destrutivo
Feedback destrutivo
Quando o fornecedor do feedback tem foco apenas em com-
portamentos e desempenhos negativos. O desempenho e com-
portamentos positivos, são ignorados, os avaliadores conside-
ram que é obrigação, pois a pessoa foi contratada para dar bons
resultados e nem elogiam, porque “se elogiar estraga”, já ouvi
isso de muitos gestores pelo País. Quando as pessoas cometem
um erro, o mundo desaba sobre suas cabeças, entram em evi-
dência como se nunca tivessem acertado, como se fossem um
erro constante nas funções que administram. Isso significa que
só recebem estímulos negativos. Quando há ausência de reco-
nhecimento e valorização e ênfase nos erros e comportamentos
inadequados. Nessas situações a autoestima das pessoas é atin-
gida de forma negativa, gerando muitos estragos para o equilí-
brio emocional Quanto atingimos de forma negativa a autoesti-
ma das pessoas, constantemente geramos insegurança, medo de
se expor, embotamos a criatividade, persistência, determinação,
desejo de perseguir metas, objetivos. As pessoas nesta situação
não ase sentem merecedoras de nada, não almejam nada, pois
se acham incapazes e acabam desenvolvendo um comportamen-
to perdedor, se escondem da vida e vivem na sombra, sem apa-
recer em nenhum momento, levando uma vida medíocre, sem
qualidade. Estímulo negativo gera comportamento negativo, o
cérebro registra e as consequências são desastrosas.
123
O feedback destrutivo serve para destruir o equilíbrio emo-
cional dos colaboradores e em consequência, comprometer pro-
dutividade e resultados.
Feedback Construtivo
O feedback construtivo deve ser fornecido quando o cola-
borador cometeu algum erro ou não atendeu a expectativa de
alguma forma. O objetivo do feedback construtivo é ajudar o
colaborador a não repetir erros, a perceber o erro que cometeu
e descobrir outras formas de fazer com melhor qualidade. O
objetivo é positivo, é ensinar, educar, desenvolver, aperfeiçoar.
A intenção é sempre positiva. Para isso vamos planejar sempre
a melhor estratégia possível para que o nobre objetivo de de-
senvolver pessoas seja atingido inclusive nos momentos difíceis.
Para isso é preciso das técnicas de uma liderança “Coach”.
Os gurus da liderança usam intensamente as palavras: “in-
fluência e energização, inspiração e paixão”. São palavras de for-
te impacto no papel do líder com relação a sua equipe e seus
resultados. O líder deve influenciar positivamente as pessoas,
para isso, saber como fornecer um feedback construtivo é muito
importante e vamos aqui observar três passos para um feedback
construtivo com técnica e objetivo de colaborar com o aprendi-
zado e crescimento do colaborador:
1. Quando o colaborador comete um erro ou uma não con-
formidade, é importante lembrar que ele acerta muito mais do
que erra e pode estar diante de alguma nova situação ou alguma 124
dificuldade que o líder desconhece, neste caso a primeira coisa a
fazer é se lembrar das qualidades da pessoa, do que aquela pes-
soa faz bem, assim equilibra as emoções para interagir com o co-
laborador de forma equilibrada sem atingir a autoestima. Iniciar
o feedback construtivo sempre valorizando pontos fortes, do co-
laborador, para que ele perceba que é reconhecido no que faz
bem e que quando comete um erro recebe feedback construtivo,
sempre com objetivo de aperfeiçoamento.
2. Após o feedback positivo, abordar a situação onde aconte-
ceu o erro, com naturalidade, e solicitar do colaborador sugestões
de melhorias para que aquela situação não se repita. Ouvir com
atenção, complementar com suas sugestões, deixando claros os
pontos a serem melhorados, e firmar um compromisso de que
o erro jamais será repetido. Se necessário, terem em consenso
um plano de desenvolvimento para fortalecer as competências
responsáveis pela ação em questão. Essa comunicação deve ser
racional, sem emoções alteradas, com uma comunicação saudá-
vel e firme, para deixar muito claro o que espera do colaborador.
3. Encerrar reforçando pontos positivos do colaborador e
demonstrando confiança na possibilidade de aperfeiçoamento,
crescimento e objetivos atingidos. Para isso é preciso falar com
um tom de voz positivo, manter uma postura corporal positiva,
com semblante que demonstre que verdadeiramente reconhe-
ce qualidades e acredita que aquela situação pode ser revertida,
demonstrar satisfação em contribuir com o aperfeiçoamento do
colaborador, colocar-se à disposição para contribuir em qual- 125
quer situação necessária.
Feedback Positivo
É demonstrar reconhecimento e valorizar os que as pesso-
as fazem de bom. É reforçar os pontos fortes para aumentar os
comportamentos positivos nas pessoas. Comportamento é es-
tímulo/resposta, portanto se queremos respostas positivas, te-
mos que fazer a nossa parte, fornecendo estímulos positivos,
isto é reconhecendo e valorizando os feitos de qualidade, para
alimentar a autoestima, contribuindo para aumentar segurança,
autoconfiança, criatividade, persistência, determinação, poder
de realização, desenvolvimento do comportamento vencedor.
Todas as pessoas precisam de estímulos positivos e de serem vi-
síveis quando acertam, grande parte das lideranças fazem com
que as pessoas sejam invisíveis quando atende ou superam as
expectativas e visíveis quando falham. As pessoas precisam ser
notadas, percebidas, apreciadas, valorizadas, visíveis, quando
fazem coisas boas ou tem comportamentos positivos que se des-
tacam. Estímulo positivo gera comportamento positivo e o con-
trário também acontece, nós temos em nossas mãos o poder da
escolha, podemos influenciar positivamente ou negativamente
as pessoas, Como temos agido até aqui?
Temos motivado ou desmotivado mais as pessoas?, se fizer-
mos um balanço de estímulos a cada semana, teremos um saldo
positivo ou negativo? Tudo pode ser revisto, melhorado, se nós
quisermos. Qual é a sua escolha?
126
Passo a passo para implantar Gestão por Competências
Vamos resumir o passo a passo para implementar a Gestão
por Competências, para que você tenha claro o projeto comple-
to. Claro que a sequência de algumas ferramentas ou até mesmo
subsistema podem ser modificados para atender necessidades
específicas da empresa, mas isso deve ser muito bem planeja-
do, fazendo antes algumas observações que respondem a muitas
dúvidas encontradas no mercado.
Como deve ser implantado o projeto?
Não é necessário implantar o projeto completo de uma vez,
dependendo das possibilidades de orçamento e pessoas, o proje-
to pode ser dividido em diversas partes, podendo implantar uma
parte por semestre ou até mesmo por ano. O importante é só
começar quando tiver certeza da continuidade, mesmo que seja
lenta, para não perder credibilidade dos gestores.
Quem desenvolve as ferramentas?
Tudo depende das decisões que a empresa toma no planeja-
mento do projeto, há empresa que terceiriza tudo para uma con-
sultoria especializada, outras que fazem internamente algumas
partes e terceirizam outras por questões orçamentárias. Tudo
isso depende dos recursos e decisão da empresa.
Quanto tempo leva para implantar?
Em média um ano a um ano e meio, quando não há interrup-
ções, para dar tempo cumprir todas as etapas com qualidade, 127
aplicar a avaliação e ter todos os PDCs prontos. Para isso é ne-
cessário ter uma Equipe Gestora do Projeto muito bem capaci-
tada para tocar o projeto, porque mesmo que tenha uma consul-
toria contratada, a presença da Equipe Gestora é indispensável
e quando a consultoria termina, quem dá continuidade a gestão
do projeto é a Equipe Gestora.
Agora, vamos ao Passo a passo para implementação do
Projeto de Gestão por Competências:
1. Competências Corporativas
• Fazer análises do Mapa estratégico da Empresa, indica-
dor das competências corporativas;
• Extrair e definir as competências corporativas de acor-
do com as técnicas deste e-book;
• Fazer o plano de divulgação e o plano de treinamento e
desenvolvimento das competências corporativas e colo-
car em ação.
2. Seleção por Competências
• Atualização ou desenvolvimento das Descrições de
cargos
• Mapeamento e Mensuração dos cargos ou funções
• Construção da Entrevista comportamental personaliza-
da para cada cargo
• Escolha dos jogos que serão utilizados para observação 128
das competências de cada cargo
• Revisão dos procedimentos gerais de Recrutamento e
Seleção
• Treinamento das ferramentas de R&S para os gestores
3. Avaliação por Competências
Com base no mapeamento de perfil dos cargos, desenvolver
o Medidor de Competências personalizado para cada cargo ou
função, ou seja, a ferramenta de avaliação.
• Treinamento e simulação das ferramentas para os
Gestores Avaliadores
• Treinamento e simulação das ferramentas para os
Avaliados
• Realização da Avaliação: preenchimento dos formulá-
rios e reuniões entre avaliadores e avaliados.
• Tabulação das duas avaliações, relatórios e indicadores
de desenvolvimento
• Pesquisa de Pós-avaliação com amostra de avaliadores
e avaliados;
• Providências para solucionar o que foi identificado na
pesquisa;
• Relatórios das Necessidades de desenvolvimento de
Competências;
129
• Planos Individuais de Desenvolvimento de
Competências “PDC”, de todos os colaboradores.
• Histórico do desenvolvimento de cada colaborador;
cada equipe, cada planta, da empresa como um todo.
• Relatórios sobre os “gaps” de Competências da Empresa
e plano de desenvolvimento da empresa para o próximo
período com objetivo de reduzir os “gaps”
130
1. Dicionário de Competências Comportamentais
Competências
Perguntas Comportamentais
Comportamentais
132
Relate situações em que teve que se superar na entrega de algum
prazo?
Agilidade
Conte-me sobre as situações em que não conseguiu entregar
algo importante na data agendada, como foi?
133
Dê exemplo de situações em que algumas regras dificultavam
Capacidade de muito atingir seus objetivos?
cumprir normas e
procedimentos Conte-me sobre situações em que teve que descumprir alguma
norma para concluir um trabalho?
Qual a comunicação mais difícil que teve que fazer, como foi?
Comunicação
Interpessoal Descreva situações em que deixou de passar para frente informa-
ções importantes e como foi?
Liderança Relate situações em que teve que se reunir com a equipe para
estratégica criar ou rever estratégias de um projeto?
142
Em situações em que a pressão era muito forte, como adminis-
Rendimento sob trava, dê exemplos?
pressão Conte-me sobre alguma situação em que o excesso de pressão
prejudicou seus resultados?
Quais as decisões mais difíceis que teve que tomar e como foi?
Tomada de decisão
Dê exemplo de alguma decisão que se arrependeu de ter tomado.
144
3. Parecer final de processo seletivo com foco em competências
Após aplicar todas as ferramentas utilizadas em cada proces-
so seletivo é preciso fazer um resumo dos resultados, com foco
em competências, e com uma redação que qualquer gestor de
qualquer nível e segmento possa compreender, evitando termos
técnicos que seja de conhecimento específico do R&S.
Chamamos esta demonstração de resultados de “Parecer fi-
nal do processo seletivo”, que deve ter uma cópia enviada para o
requisitante. Abaixo temos um exemplo genérico, que pode ser
adaptado para sua empresa, acrescentando informações que são
significativas para empresa e tirando o que não tem interesse.
145
Ferramentas utilizadas no processo Seletivo (testes)
146
Parecer Final da Entrevista Comportamental com Justificativa:
Pode ser feita em gráfico (sugestão: gráfico teia de aranha)
147
Atividades que serão prejudicadas pelas competências abaixo do perfil:
Competências “GAP” Atividades Prejudicadas pelos “GAPs”
Encaminhamento
Encaminhamento para outrospara outros
cargos cargos ou funções:
ou funções:
Indicado para participar de processo seletivo para os seguintes cargos ou funções:
148
Obs: e Ass. Gestor Requisitante
4. Ferramenta de Avaliação por Competências: Medidores de
Competências3 3. Rabaglio, Maria Odete.
Ferramentas de avaliação de
Na tabela abaixo teremos: performance com foco em
competências. 3. ed.
• Uma relação de competências comportamentais; São Paulo: Qualitymark, 2000.
Agilidade – Definição:
150
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
03 Capacidade de Análise – Definição:
03 Capacidade de organizar informações, e utilizar ferra-
mentas que permitam análises criteriosas e conclu-
sões assertivas.
Realiza análises criteriosas antes de tomar uma
1
decisão importante.
Comprometimento - Definição:
05 Capacidade de disponibilizar todo o potencial em prol
dos objetivos e metas e resultados.
Criatividade – Definição:
07 Capacidade de apresentar soluções inesperadas e
inovadoras para solucionar problemas difíceis.
3
Está sempre criando um jeito novo de resolver 154
problemas antigos.
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
Disciplina – Definição:
Capacidade de entender e cumprir as normas, polí-
08
ticas e procedimentos pré-estabelecidos, de forma
a priorizar a eficácia nos resultados.
Empatia – Definição:
Capacidade de se colocar no lugar do outro, enxer-
gando pelos olhos do outro, pelas motivações, inte-
09
resses e percepções. É perceber sentimentos e
emoções no outro e interagir de forma positiva com
esses sentimentos e emoções.
Empreendedorismo – Definição:
10 Capacidade de criar e reformular estratégias para
investir na eficácia em resultados.
Flexibilidade - Definição:
Capacidade de adaptação rápida a situações inespe-
14
radas e facilidade de encontrar novas soluções para
resolver problemas e conduzir mudanças.
159
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
Inovação - Definição:
162
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
Organização – Definição:
20 Capacidade de organizar as prioridades para otimizar
procedimentos em favor da eficácia em resultados.
1
Sabe administrar as tarefas, organizar e planejar para 165
obter resultados eficazes.
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
166
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
Planejamento – Definição:
Capacidade de organizar ideias e estabelecer ordem
22 de prioridade às tarefas, mesmo diante situações
adversas, otimizar procedimentos em favor da
eficácia em resultados.
Pró-atividade – Definição:
Capacidade de se antecipar aos fatos, tendo ações
23
preventivas no sentido de conduzir a equipe a atingir
os melhores resultados.
5
Tem foco no positivo sempre e é otimista mesmo em
situações adversas.
170
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
Usa adversidade para aprender e encontrar a saída
6
para o sucesso.
Saber ouvir – Definição:
Capacidade de manter um bom relacionamento, ouvir
27
com atenção e respeito todas as partes antes de tirar
conclusões próprias.
Ouve com atenção e respeito, procurando contribuir
1
dentro das suas possibilidades.
172
Nº Medidores de Competências 1a5 “GAP”
173
Competências Técnicas - Definição
Capacidade de desenvolver todas as operações e
procedimentos necessários ao bom desempenho
31 de suas funções.
P.S.: A mesma técnica de frases afirmativas, com foco nas
competências a serem observadas, podem ser utilizadas
para avaliar também as competências técnicas, como nos
exemplos abaixo:
É capaz de desempenhar todas as tarefas da área
1
técnica sob sua responsabilidade com eficácia.
Tem o conhecimento e habilidade que necessita para
2
entregar os melhores resultados na sua área.
Tem a experiência técnica necessária para um bom
3
desempenho.
Possui domínio do idioma “XXX” necessário para as
4
boas práticas em suas responsabilidades.
Domina as ferramentas de informática de acordo a
5
necessidade do seu cargo.
Redige e digita documentos administrativos no idioma
6 “XXX” com agilidade, dentro dos padrões exigidos
pela empresa.
175
Grau do
Mini grupo Grau que o PDC (Plano de
Ocupante do
de até 3 Cargo precisa GAP Desenvolvimento de
Cargo na
Competências (Mapeamento) Competências)
avaliação
OBS Avaliador
OBS Avaliado
OBS Eq. Gestora
Data e assinaturas
176
6. PDC – Lista de Ações para Potencializar Competências
Comportamentais
Competências
Sugestões para potencializar as competências
Comportamentais
11. Comprometimento
Compromisso pessoal; pesquisa sobre o tema na 178
internet.
Curso de comunicação e expressão verbal presen-
12. Comunicação Verbal cial e à distância, pesquisa de artigos na internet,
livros, testes na internet, revistas, etc.
20. Discrição
Compromisso pessoal, cursos de etiqueta e 179
valores, etc.
Compromisso pessoal, incentivo ao trabalho volun-
21. Disponibilidade
tário, pesquisa na internet.
181
Cursos de liderança Coach, liderança Servidora,
37. Liderança Motivadora motivação de equipes, energização, livros,
pesquisa na internet.
184
7. Verbos e palavras de impacto que são indicadores de
competências:
Abaixo teremos uma relação de verbos e palavras de impacto que de-
pendendo do sentido da frase poderá estar associado a uma ou mais com-
petências. Importante observar que esta relação não deve ser levada “ao
pé da letra” é apenas mais uma ferramenta para ajudar a desenvolver
leitura de comportamento, facilitando assim o uso das ferramentas da
Gestão por Competências.
Sorrir, vibrar,
energizar, Energia, sorriso, alto
Bom humor
celebrar, astral, clima positivo
comemorar
Concentrar,
Distração, atento,
Atenção perceber,
observação, percepção
observar 185
Cumprir,
Capacidade de cumprir normas e obedecer, Disciplina, conformidade,
procedimentos submeter, segurança
disciplinar
Arriscar,
calcular, Decisão, cálculo, custo/
Capacidade de risco
planejar, decidir, benefício, investimento
investir
Comunicar,
Clareza expressar, Objetividade
disseminar
Integridade, honestidade,
Comportamento ético Cumprir transparência, disciplina,
correto, seguro
Comprometer,
Comprometimento Compromisso
firmar
Comunicar,
expressar, Informação,
Comunicação interpessoal falar, disse- disseminação,
minar, atender, atendimento
encantar
Cooperar,
colaborar, Colaboração, ajuda,
Cooperação
contribuir, espírito de equipe
ajudar 186
Criar, inovar, Criação, inovação,
Criatividade
inventar invenção, solução
Definir, rever,
chegar,
Determinação Metas, objetivos, plano
alcançar,
conseguir
Cumprir,
Normas, procedimentos,
Disciplina obedecer,
regras, políticas, estatuto
submeter
Discreto, comportamento,
Discrição Agir, comportar
ética
Investir,
Empreendedorismo Investimento
empreender
Equilíbrio emocional
Equilibrado, desequilíbrio,
centrado, comedido
187
Cooperar, cola-
Cooperação, colaboração,
Espírito de equipe borar, ajudar,
solidariedade
oferecer
Planejar,
Estratégia analisar, rever, Planejamento, plano
criar
Adaptabilidade, jogo
Flexibilizar,
Flexibilidade de cintura, adaptação,
adaptar
mudança
Atender,
resolver, suprir, Atendimento, expectativa,
Foco no cliente encantar, fide- solução, encantamento,
lizar, conquistar, necessidade, exigência
solucionar
Falar, Discursar,
convencer, Oratória, palestra,
Fluência verbal
argumentar, discussão
palestrar
Assumir,
Humildade Simplicidade, humildade
confessar
188
Fazer,
Iniciativa antecipar, Antecipação, ação
começar, iniciar
Investir, ensinar,
Liderança desenvolvedora Equipe, acompanhamento
desafiar
Delegar,
Delegação, desafio,
Liderança delegadora desafiar,
responsabilidade, equipe
responsabilizar
Treinar, orientar,
Liderança Treinadora Equipe, treinamento
ensinar, explicar
Negociação Negociar
189
Comunicar,
Ir direto ao ponto, sem
Objetividade falar, contar,
rodeios
informar
Convencer,
Argumento, lábia, bom de
Persuasão argumentar,
papo
persuadir
Antecipar,
Ação, antecipação,
Pró-atividade prever, prevenir,
prevenção
antever
Interagir,
Relacionamento interpessoal Interação, relação
conviver
Produzir,
Rendimento sob pressão Produtividade, bater meta
pressionar
Respeito Respeitar
Resistência, equilíbrio,
Resiliência Reagir frustração, pressão,
rendimento, produtividade 190
Resistência, equilíbrio,
Resistir, reagir,
Resistência a frustração frustração, pressão,
frustrar
rendimento, produtividade
Decidir, arriscar,
Tomada de decisão Decisão, risco, análise
analisar
Analisar,
Visão estratégica Visão sistêmica, plano
planejar
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Sobre a autora
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email: odeterh@rabaglio.com.br
( +55 (11) 2296.0021 / 2295.9967
rabaglio.educacaoempresarial
Rabaglio, Maria Odete. Como implantar gestão por competências : passo a passo.
São Paulo : Edição do Autor, 2015.
Bibliografia
ISBN 978-85-918807-0-6
CDU-300
ISBN 978-85-918807-0-6
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