Centro Federal de Educacao Tecnologica C

Folha: Data:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – CEFET-SP

ÁREA INDUSTRIAL 1 de 27 22/03/2008
Professor:
Disciplina: Mecânica dos Fluidos Aplicada
Exercícios Resolvidos – 1a lista Caruso
Em todos os problemas, são supostos conhecidos: água=1000kgm–3 e g= 9,80665ms–2
1. Mostrar que a massa específica  de um fluido no SI e seu peso específico  no sistema

MK*S são numericamente iguais.
Solução:
 kg 
Seja x o número que representa , isto é:   x  3 
m 
 kg  m  kg  m   1 
Como  =  . g, vem que:   x   3   g   2   x  g   2    3 
m  s   s  m 
m  kg  m 
Da 1a Lei de Newton, temos que FN   mkg a  2   FN   m  a  2  ,
s   s 
onde: F  força, [N]
m  massa, [kg]
a  aceleração, [ms–2]
ficamos, portanto com:
 1  N
  x  g  N   3   x  g   3  (1)
m  m 
m
mas, 1kgf   g  2   1N  (2)
s 
Substituindo a expressão (2) na (1), vem que:
 kgf  n
  x   3   x MKS  x MK*S
m 
2. Sabendo-se que 800g de um líquido enchem um cubo de 0,08m de aresta, qual a massa
específica desse fluido, em [gcm–3]?
Solução:
Pelo enunciado do problema:
M 800 . g L 0.08 . m
4 3
V L3 V = 5.12 10 m V = 512 cm3
M g
  = 1.5625
V cm3
3. Para a obtenção do nitrobenzeno (C6H5NO2), utiliza-se 44,3cm3 de benzeno (C6H6) e

50cm3 de ácido nítrico (HNO3), verificando-se que todo o benzeno foi transformado em
51,67cm3 de nitrobenzeno, cuja massa específica é de 1,11gcm–3. Calcular a massa re-
sultante de nitrobenzeno e a massa específica do benzeno.
Solução:
Folha:
ÁREA DE MECÂNICA 2 de 27
Professor:

g
 Nb 1.19 . V Nb 51.67 . cm3
cm3
M
como:  M Nb V Nb .  Nb
V
M Nb = 61.4873 g
Os pesos moleculares do benzeno e do nitrobenzeno são:
C6H6: 12 . 6 1 . 6 = 78
C6H5NO2: 12 . 6 1.5 14 . 1 16 . 2 = 123
Temos que pela lei da conservação das massas:

g g
78 .  123 .
mol mol
M Bz  61.4873 . g
g .
78 . 61.4873 . g
mol
M Bz M Bz = 38.992 g
g
123 .
mol
M Bz 39 . g
Tendo sido todo o benzeno utilizado,

V Bz 44.4 . cm3
M Bz g
 Bz  Bz = 0.8784
V Bz cm3
4. Sabendo-se que nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) o volume de

1mol de gás ideal ocupa 22,4L, calcular a massa específica do metano (CH4) nestas
condições.
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
1 mol de gás ideal ou perfeito ocupa volume de 22,4L.
O peso molecular do metanovale:
CH 4 12 . 1 1 . 4 = 16
gm
Sua massa molecular é de: M metano 16 . ou
mol
M metano = 0.016 kg
Nas CNTP, o volume ocupado pelo gás é de:

3
m
V metano 22.4 . L V metano = 0.0224
mol
M metano kg
 metano  metano = 0.714
V metano m
3
5. Sendo  = 1030kgm–3 a massa específica da cerveja, determinar a sua densidade.

Solução:
Do enunciado do problema:
kg
 cerveja 1030 .
m3
A massa específica da água é de:

kg
 agua 1000 .
m3
 cerveja
 cerveja  cerveja = 1.03
 agua
6. Enche-se um frasco com 3,06g de ácido sulfúrico (H2SO4). Repete-se o experimento,

substituindo-se o ácido por 1,66g de H2O. Determinar a densidade relativa do ácido sulfú-
rico.
Solução:
Folha:
Professor:
A densidade relativa é a relação entre as massas específicas

de um fluido e outro tomado como referência.
2
 em que o índice 1 indica o fluido de referência.
1
M
como: 
V
M2
V2
 conforme o enunciado do problema, os volumes são iguais:
M1
V1
mas, V1 V2
M1
M1 3.06 . g M2 1.66 . g   = 1.843
M2
7. A densidade do gelo é 0,918. Qual o aumento de volume da água ao solidificar-se?

Solução:
gelo = 0,918
 M M
 e , 1  1 em que V e V1 são os volumes do gelo e da água respectivamente,
 Água V V1
para a mesma massa M.
M
V
Assim sendo:  gelo  V  1 , pois a massa não varia.
M1 V
V1
V V1
ou, simplificando: 0,198  1  V   1,089  V1
V 0,918
Ou seja, houve um aumento de 8,9% no volume.
8. No módulo lunar, foram colocados 800lbf de combustível. A aceleração da gravidade no

local é: g1=32,174ft.s–2. Determinar o peso desse combustível quando o módulo estiver
na lua (glua=170cm.s–2), em unidades do SI.
Solução:
Folha:
Professor:
Pelos dados do problema:

ft m
g Terra 32.174 . g Terra = 9.807
2 2
s s
W Terra 800 . lbf (na Terra)
cm m
g Lua 170 . g Lua = 1.70
2 2
s s
A massa de combustível, M comb, que não varia, é de:
W Terra
W Terra M comb. g Terra M comb M comb = 362.875 kg
g Terra
O peso na Lua será portanto:
W Lua M comb. g Lua W Lua = 616.887 N
9. Um frasco de densidade (instrumento utilizado para a medição de densidade de fluidos

líquidos) tem massa de 12g quando vazio e 28g quando cheio de água. Ao enche-lo com
um ácido, a massa total é de 38g. Qual a densidade do ácido?
Solução:
Pelo enunciado do problema,
M frasco 12 . g M f.cheio 28 . g
M água M f.cheio M frasco M água = 16 g

M ácido 37.6 . g M frasco M ácido = 25.6 g
A densidade do ácido, será a relação entre a massa

do ácido e da água:
M ácido
 ácido  ácido = 1.6
M água
10. Toma-se um frasco em forma de pirâmide regular (invertida), cuja base é um quadrado
de
b = 10mm de lado e a altura h = 120mm. Enche-se o frasco com massas iguais de água
e mercúrio (Hg = 13600kg.m–3). Determinar a altura da camada de mercúrio.
Solução:
Folha:
Professor:
Pelo enunciado do problema,

m água m Hg (1)
h 120 . mm b 10 . mm
 água 1000 . kg  Hg 13600 .

kg
b
m3 m3
de (1), vem que:  1.V 1  2.V 2
h1 H2O
13600 . V 2
ou: V1 V 1 13.6 . V 2
1000 h
O volume da pirâmide vale:
h2
V V 1 V 2 13.6 . V 2 V 2 V 14.6 . V 2
Hg
V h 3 14.6 . V 2 h 3
Pela geometria:
V2 h2 V2 h 23
1
3
h3
h2
14.6 h 2 = 49.098 mm
11. Dois moles de um gás ideal ocupam um volume de 8,2L, sob pressão de 3,0atm. Qual a
temperatura desse gás nessas condições?
Dado: R = 8,31 Jmol–1  K–1.
Solução:
Dados do problema:
J
R 8.31 .
mol. K
5
p 3 . atm p = 3.03975 10 Pa
3 3
V 8.2 . L V = 8.2 10 m
n 2
Da equação de estado dos gases perfeitos:
p . V n. R . T
V
T p. T = 149.98 K
n. R
12. Certa massa de gás ideal, sob pressão de 10atm e temperatura 200K, ocupa um volume
de 20L. Qual o volume ocupado pela mesma massa do gás sob pressão de 20atm e
temperatura de 300K?
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
p 1 10 . atm T1 200 . K V1 20 . L
p2 20 . atm T2 300 . K
p 1.V 1 p 2.V 2
T1 T2
V1
V2 p 1. .T
2 3
T 1.p 2 V 2 = 0.015 m
13. Após determinada transformação de um gás ideal de massa constante, sua pressão du-
plicou e o volume triplicou. O que ocorreu com a temperatura?
Solução:
p 2 2.p 1
V 2 3.V 1
p 1.V 1 p 2.V 2
T1 T2
T1
T2 p 2.V 2. 6.T 1
p 1.V 1
A temperatura, portanto, sextuplicou.
14. Em uma garrafa de aço com capacidade de 10L, encontra-se oxigênio a 20oC e 50bar.
Retira-se o oxigênio e a pressão da garrafa cai a 40bar, sob temperatura constante.
O oxigênio retirado é passado através de uma válvula a 1,04bar, observando-se que a
temperatura se eleva a 60oC por meio de aquecimento.
Qual a massa de oxigênio retirada? Qual o volume de oxigênio retirado?
Dados: Roxigênio = 259,8 Jmol–1  K–1.
Solução:
Dados do problema:
J
R 259.8 . V 10 . L
kg. K
T 1 293 . K p 1 50 . bar T 2 293 . K p 2 40 . bar
T 3 333 . K p 3 1.04 . bar
A diferença de massas  m vale:

V .
m m2 m1 m p2 p1  m = 0.131 kg
R. T 1
O volume de oxigênio retirado é:
 m. R . T 3 3
V V = 0.109 m O sinal negativo indica
p3 que o fluido foi retirado.
Folha:
Professor:
15. Um recipiente em forma de paralelepípedo com arestas 80 x 50 x 60cm3 está cheio de

óleo cuja massa específica  = 900kgm–3. Determinar a pressão no fundo do recipiente.
Solução:
Dados do problema:
a 80. cm b 50. cm c 60. cm
c
kg m
 900. g = 9.80665
3 2
m s
3
V a. b. c V = 0.24 m
Área no fundo do recipiente:
2
A a. b A = 0.4 m
b
O peso total do óleo vale:
G  . V. g G = 2118.2364 N a
G
E a pressão: p p = 5295.591 Pa
A
16. Dois recipientes ("A" e "B") são ligados através de um tubo com uma válvula. O recipiente
"A" está vazio, ao passo que o recipiente "B" contém ar à pressão de 85psi. Supondo que
o volume do vaso "A" seja o dobro do volume do vaso "B", e desprezando os volumes do
tubo e da válvula, determinar a pressão final do ara após a abertura da válvula, sabendo-
se que não houve variação na temperatura.
Solução:
5
V A 2.V B pB 85 . psi p B = 5.861 10 Pa
e: T constante
V final V A V B 2.V B VB
V final 3 . V B
p B . V B p final. V final p B . V B p final. 3 . V B
1. 5
p final p p final = 1.954 10 Pa
3 B
17. Em um recipiente há dois líquidos não miscíveis e de densidades diferentes. Mostrar que
a superfície de separação dos fluidos é plana e horizontal.
Solução:
Folha:
Professor:
Seja o recipiente a seguir representado:
Fluido 1, 1
h
M
N
Fluido 2, 2
Conforme os dados do problema, e pela Lei de Stevin:

p N p M  .h
 -
p N p M  .h
Resolvendo o sistema, como indicado:

h.  1  2 0
como os fluidos envolvidos têm peso específico diferentes,

pois têm densidades diferentes,
 1  2 0 h 0
Assim, os pontos M e N, que são genéricos, têm cotas idênticas, indicando que todos os pontos da
mesma superfície estão na mesma cota, ou seja, pertencem ao mesmo plano horizontal.
18. No Pico da Bandeira, obtém-se a pressão absoluta de 0,7386kgf.cm–2 do ar atmosférico.

Calcular a altitude desse pico.
Solução:
p 0 1. atm z 0 0. m
kgf
p 0 = 101325 Pa p 0.7386.
2
cm
kg m
0 1.20. g = 9.80665
2 2
m s
p0
ln
p0 p .
p z p0 z 2890.334. m
g.  0. z g0
.
p0
e
19. Em uma prensa hidráulica, o raio do êmbolo maior é o sêxtuplo do menor. Aplicando-se
50kgf qual a força transmitida ao êmbolo maior (em kgf)?
Solução:
Folha:
Professor:
Pelo enunciado do problema: F2

F1
F 1 50 . kgf r 2 6.r 1
F1 F2
Pelo teorema de Pascal:
A1 A2
A2
A1  .r 12 A2  .r 22 A1
A2 3
F2 F 1. F 2 = 1.8 10 kgf
A1
20. A superfície de um homem de estatura mediana é de aproximadamente 1,8m2. Calcular a

força que o ar exerce sobre o homem. Considerá-lo no nível do mar, onde p0=1atm.
Solução:
F
p0
A homem
p0 1 . atm A homem 1.8 . m2
F p 0 . A homem F = 182385 N
21. Demonstrar que para qualquer ponto no interior da massa fluida estática,
p
 z  constante ("z" é a cota).

Solução:
p0 No ponto "B"
h z0 zB
C pB p0  .h
h
B pB p0 . z0 zB 
pB p0
z0
z0 zB
 
zB
pB p0
 z B  z0

No ponto "C", localizado na superfície do fluido, temos analogamente que:
pC
z C constante

p 0 constante pB p0
z z C constante
 constante  B 
z C constante
22. Um recipiente fechado contém mercúrio, água e óleo, como indicado na figura a seguir.
O peso do ar acima do óleo é desprezível. Sabendo-se que a pressão no fundo do tan-
Folha:
Professor:
que é de
20000kgfm–2, determinar a pressão no ponto "A"..
Solução:
Dados do problema:
kgf kg
p D 20000 .  água 1000 .
m2 m3
 óleo 0.75 h óleo 2400 . mm
 Hg 13.6 h Hg 500 . mm
 água 1.00 h água 1400 . mm
Determinação dos pesos específicos:

kgf
A Óleo
 água  água.  água. g  água = 1000
=0,75
m3
2400
kgf
 óleo  água.  óleo . g  óleo = 750
Água
=1,00
m3
B kgf
 Hg  água.  Hg. g  Hg = 13600
m3
1400
Mercúrio
=13,6 Cálculo das pressões
C
p D p C  Hg. h Hg
500
pC pB  água. h água
pD pB  água. h água  Hg. h Hg
pB pA  óleo . h óleo
p D p A  óleo . h óleo  água. h água  Hg. h Hg
p A p D  óleo . h óleo  água. h água  Hg. h Hg

kgf
p A = 10000
m2
23. São dados dois tubos cilíndricos verticais "A" e "B" de seções 0,5m2 e 0,1m2 respectiva-
mente. As extremidades inferiores desses tubos estão em um plano horizontal e comuni-
cam-se por um tubo estreito (de seção e comprimento desprezíveis) dotado de uma vál-
vula, que inicialmente encontra-se fechada. Os tubos contêm fluidos não miscíveis com
A=0,8 e B=1,2. Os líquidos elevam-se a 25cm e 100cm nessa condição inicial. Determi-
nar a altura dos fluidos após a abertura da válvula.
Solução:
Folha:
Professor:
hA
hB
h2
hA
h1
1 2
Dados do problema:
kg
SA 0.5 . m2 SB 0.1 . m2  água 1000 .
m3
A 0.8 B 1.2  A  A.  água
hA 25 . cm hB 100 . cm  B  B .  água
Para a situação "2", após a abertura da válvula, temos:
h A.  A h 1. B h 2. B (1)
O volume do fluido, que é constante, "B" é de:

3
V B h B. S B V B = 0.1 m
V B S A. h 1 S B. h 2 (2)
Resolvendo as equações (1) e (2):

5.
h1 m h 1 = 0.1389 m
36
11 .
h2 m h 2 = 0.3056 m
36
24. Se a película mostrada na figura a seguir é formada de óleo SAE30 a 20oC, qual a tensão
necessária para mover a placa superior com v=3,5ms–1?
Solução:
Placa superior Dados do problema:
(móvel) v
y 7 . mm  0.440 . P  = 0.044 Pa . s
m
7mm
óleo v 3.5 .
s
Placa inferior v
(fixa)  .  = 22 Pa
y
Folha:
Professor:
25. Certa árvore de 70mm de diâmetro está sendo conduzida a uma velocidade periférica
com 400mms–1, apoiada num mancal de escorregamento com 70,2mm de diâmetro e
250mm de comprimento. A folga, assumida uniforme, é preenchida com óleo cuja visco-
sidade cinemática é =0,005m2s–1 e densidade =0,9. Qual a força exercida pelo óleo
sobre a árvore?
Solução:
São dados do problema:
mm
d árvore 70.0 . mm v árvore 400 .
s
d mancal 70.2 . mm L mancal 250 . mm
kg m2
 água 1000 .  0.005 .  0.9
m3 s
v d mancal d árvore
 . y  y = 0.1 mm
y 2
N. s
  .  .  água  = 4.5
m2
v árvore 4
 .  = 1.8 10 Pa
y
F 2
 F  .A A  . d árvore . L mancal A = 0.055 m
A
F  .A F = 989.602 N
26. Um pistão vertical de peso 21lbf movimenta-se em um tubo lubrificado. A folga entre o
pistão e o tubo é de 0,001in. Se o pistão desacelera 2,1fts–2, quando a velocidade é de
21fts–1, qual o coeficiente de viscosidade dinâmica do óleo?
Folha:
Professor:
Dados:
ft m
v 21.  v = 6.401
s s
a 2.1 . ft a = 0.6401
m
2 2
s s
d emb 5. in d emb = 0.127 m
L emb 0.5. ft L emb = 0.152 m

5
y 0.001. in  y = 2.54 10 m
W emb 21. lbf W emb = 93.413 N

0,5ft
v F tot
 . 
y A emb
F tot v F tot
.  . y
5,0in A emb y A emb.  v
 F m. a  F F ac W emb
W emb
F ac W emb m. a . a F = 6.097 N
F ac ac
g
F tot W emb F ac F tot = 99.51 N
2
A emb  . d emb. L emb A emb = 0.061 m
F tot
3
 . y  = 6.494 10 Pa. s
A emb.  v
27. O pistão representado a seguir move-se por um cilindro com velocidade de 19fts–1O fil-
me de óleo que separa os dois componentes tem coeficiente de viscosidade dinâmica de
0.020lbf.sft–2.Qual a força necessária para manter o movimento, sabendo-se que o com-
primento do pistão é de 3in?
Solução:
Folha:
Professor:

ft m
 v 19 .  v = 5.791
s s
s
 0.020 . lbf .  = 0.958 Pa . s
2
ft
d camisa 5 . in d camisa = 0.12700 m
d pistao 4.990 . in d pistao = 0.12675 m

19ft/s d camisa d pistao
5,0in
4
y  y = 1.27 10 m
2
L pistao 3 . in L pistao = 0.076 m
3,0in
v 4
 .  = 4.367 10 Pa
y
F
 F  .A
A
2
A  . L pistao . d camisa A = 0.03 m
F  .A F = 1.328 kN
28. Um bloco de massa 18kg desliza num plano, inclinado 15o em relação à horizontal, sobre
um filme de óleo SAE 10 a 20oC. A área de contato entre os corpos é de 0,30m2. Qual a
velocidade terminal do bloco, sabendo-se que o filme de óleo é de 3,0mm?
Solução:
Folha:
Professor:
A velocidade terminal ocorrerá quando houver equilíbrio

entre as forças no plano inclinado:
Sendo: M bloco 18 . kg
2
 8.14 . 10 . Pa . s
m 2
g 10 . A contato 0.30 . m
2
s
y 3.0 . mm
F sin( 15 . graus)
 P bloco .
A A contato
P bloco M bloco . g P bloco = 180 N
sin( 15 . graus)
 P bloco .  = 155.291 Pa
A contato
v  . y
 . v m
y  v = 5.723
s
29. O telescópio Hale, no Monte Palomar (Califórnia, EUA), gira suavemente sobre mancais
hidrostáticos com velocidade constante v=0,02ins–1, a fim de acompanhar a rotação da
Terra.
Cada mancal tem a forma de um quadrado com 28in de lado, suportando uma carga de
74000kgf. Entre cada mancal e a estrutura metálica do telescópio, há uma película de ó-
leo SAE 1020, a 15,5oC (=271cP) com espessura de 0,05in. pede-se:
a) a força necessária, em unidades do SI, capaz de provocar o deslocamento do teles-
cópio sobre cada mancal, e
b) o coeficiente de atrito entre o óleo e a estrutura.
Folha:
Professor:
Do enunciado do problema,
N. s
 271 . cP  = 0.271
m2
2
A ( 28 . in) 2 A = 0.506 m
in 4 m
v 0.02 .  v = 5.08 10
s s
h 0.05 . in h = 0.00127 m
5
P 74000 . kgf P = 7.257 10 N
a) Força necessária para provocar o deslocamento:

v F
 . 
y A
v
y h F  . A. F = 0.055 N
y
b) Coeficiente de atrito:
F 8
F  .P   = 7.555 10
P
30. A viscosidade dinâmica da água varia com a temperatura, segundo a fórmula empírica de
Reynolds:
181,6 10 6

1  33,68 10 3  t  221  10 6  t 2
sendo: t  temperatura, [oC]
 coeficiente de viscosidade dinâmica, [kgfsm–2]
Transformar a equação dada de modo que  seja obtido em centipoise [cP].
Solução:
kgf. 3
Como: 1 . s = 9.807 10 cP
m2
basta multiplicar a expressão por esse fator, ficando:
1.775067

1 33.68 . 10 3 . t 221 . 10 6 . t2
31. A tubulação de uma usina hidrelétrica deve fornecer 1200Ls–1 de água. Qual o diâmetro
interno do tubo para que a velocidade da água não ultrapasse 1,9ms–1?
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
m
v máx 1.9 .
s
3
L m
Q 1200 . Q = 1.2
s s
Q
Q A. v máx A
v máx
2
A = 0.6316 m
2
 . d tubo
A
4
4.A
d tubo d tubo = 0.897 m

No mínimo, o tubo deve ter um diâmetro de 0.897 . m
32. Água com velocidade de 0,2ms–1, escoa em um tubo cuja seção transversal é de 0,1m2.
Calcular a vazão em volume, em massa e em peso.
Solução:
Dados do problema:
2 m
A 0.1 . m v 0.2 .
s
kg
 água 1000 .
3
m
Vazão em volume:
3
m
Q A. v Q = 0.02
s
Vazão em massa:
kg
Q m Q .  água Q m = 20
s
Vazão em peso:
N
Q G Q m. g Q G = 196.133
s
33. Abrindo-se um registro de água, obtém-se a vazão Q. Abrindo-se ainda mais, a vazão
medida no mesmo ponto triplica. Como a velocidade do fluido varia?
Solução:
Folha:
Professor:
Dado do problema:
Q 2 3.Q 1
Q v.A Q 1 v 1.A 1 Q 2 v 2.A 2
 .d 12  .d 22
A1 A2
4 4
2 2
 .d 2  .d 1
v2 . .
3 v1 .
4 4
d 12
v 2 3.v 1.
d 22
mas: d1 d2 v 2 3.v 1
Portanto, a velocidade do fluido triplicou.
34. Em um tubo de 250mm de diâmetro interno a velocidade do fluido incompressível que
escoa no seu interior é de 40cms–1. Qual a velocidade do jato que é ejetado pelo bocal
de 50mm?
Solução:
São dados:
d tubo 250 . mm d tubo = 0.25 m
cm
v tubo 40 . m
s v tubo = 0.4
s
d bocal 50 . mm d bocal = 0.05 m
Q v.A Q tubo Q bocal
v tubo. A tubo v bocal . A bocal
 . d tubo2 2
A tubo A tubo = 0.049 m
4
 . d bocal 2 2
A bocal A bocal = 0.002 m
4
A tubo m
v bocal v tubo. v bocal = 10
A bocal s
35. Um conjunto de bombas fornece 400m3h–1 de água a uma tubulação. O projeto estipulou
que a velocidade conveniente deve ser de no mínimo 2ms–1. Qual o diâmetro interno pa-
dronizado da tubulação, considerando como material de construção o aço carbono?
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
3
m m
Q 400 . v mín 2.
h s
Q v mín. A tubo
Q 2
v mín
4 . A tubo
d tubo d tubo = 265.962 mm

O diâmetro interno padronizado é, consultando tabelas de tubos

de aço:
d tubo = 10.471 in d padrão 12 . in schedule 80S
36. O conduto tubular mostrado na figura a seguir tem diâmetros de 12in e 18in nas seções 1
e 2, respectivamente. Se a água flui com velocidade de 16fts–1 na seção 2:
a) qual a velocidade do fluido na seção "B".
b) qual a vazão volumétrica na seção 1?
c) qual a vazão volumétrica na seção 2?
d) qual a vazão mássica nos pontos 1 e 2?
e) qual a vazão em peso nos pontos 1 e 2?
Solução:
1 2
Fluxo
Folha:
Professor:
Dados do problema:
d 1 12 . in d 1 = 0.305 m
d2 18 . in d 2 = 0.457 m
ft m
v2 16.6 . v 2 = 5.06
s s
a) Vazão volumétrica (Q)

 .d2
Q v.A v 1.A 1 v 2.A 2 A
4
 .d 12 2 kg
A1 A 1 = 0.073 m  água 1000 .
4 m3
 .d 22 2
A2 A 2 = 0.164 m
4
A2 m
v1 v 2. v 1 = 11.384
A1 s
b) Vazão volumétrica em "1"
m3
Q1 v 1.A 1 Q 1 = 0.831
s
c) Vazão volumétrica em "2"
2 m
Q2 v 2.A 2 Q 2 = 0.831 m
s
d) Vazão mássica:
kg
Qm Q 1 .  água Q m = 830.664
s
e) Vazão em peso:
3 N
Qp Q m. g Q p = 8.146 10
s
37. Pelo misturador estático mostrado a seguir, flui água através do duto "A", com vazão de
150Ls–1, enquanto óleo com =0,8 é forçado através do tubo "B" com vazão de 30Ls–1.
Uma vez que os líquidos são incompressíveis e formam uma mistura homogênea de gló-
bulos de óleo na água, determinar a velocidade e a densidade da mistura que sai pelo
tubo em "C", que tem diâmetro de 30cm.
Solução:
B C
Óleo Mistura
Água
Folha:
Professor:
Dados do problema:
3
L m kg
Q agua 150 . Q agua = 0.15  agua 1000 .
s s m
3
3
L m
Q oleo 30 . Q oleo = 0.03  oleo 0.8
s s
d saida 30 . cm d saida = 0.3 m
3
m
Q total Q agua Q oleo Q total = 0.18
s
2
 . d saida 2
Q total v saida . A saida A saida A saida = 0.071 m
4
Q total m
v saida v saida = 2.546
A saida s
kg
Q m.oleo Q oleo .  oleo .  agua Q m.oleo = 24
s
kg
Q m.agua Q agua.  agua Q m.agua = 150
s
kg
Q m.total Q m.oleo Q m.agua Q m.total = 174
s
Q m.total
Q m.total v saida . A saida .  mistura
 mistura
v saida . A saida
kg
 mistura = 966.667
3
m
38. Um gás flui em um duto quadrado. A velocidade medida em um ponto onde o duto tem
100mm de lado é de 8,0ms–1, tendo o gás massa específica (para esta particular situa-
ção de pressão e temperatura) de 1,09kgm–3. Num segundo ponto, o tamanho do duto é
de 250mm e a velocidade 2,0ms–1. Determinar a vazão mássica e a massa específica do
fluido nesse segundo ponto.
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
m 2 kg
v 1 8.0 . A1 ( 100 . mm) 1 1.09 .
s m
3
m 2
v2 2.0 . A2 ( 250 . mm)
s
kg
Q M.1  1.v 1.A 1 Q M.1 = 0.0872
s
Q M.2 Q M.1 Q M.2  2 . v 2 . A 2
Q M.2 kg
2  2 = 0.698
v 2.A 2 m
3
39. Óleo com =0,86 flui por um duto tubular com 30in de diâmetro interno com vazão de
8000gpm. Pergunta-se:
a) qual a vazão mássica?
b) qual a velocidade do fluido?
Solução:
kg
 oleo 0.86  agua 1000 .
m3
m3
Q oleo 8000 . gpm Q oleo = 0.505
s
d tubo 30 . in d tubo = 0.762 m
Cálculo da massa específica do óleo

kg
 oleo  agua.  oleo  oleo = 860
m3
a) Vazão mássica:
kg
Q M.oleo Q oleo .  oleo Q M.oleo = 434.061
s
a2) Velocidade do fluido:
Q v.A Q oleo v oleo . A tubo
 . d tubo2 2
4
Q oleo m
v oleo v oleo = 1.107
A tubo s
Folha:
Professor:
40. A vazão de água num tubo de 12in de diâmetro interno é de 2000Lmin–1. A tubulação
sofre uma redução para 6in de diâmetro interno. Qual a velocidade do fluido em cada um
dos trechos?
Solução:
Dados do problema:
L
Q 2000 . d 1 12 . in d 2 6 . in
min
Q
Q v.A v
A
Para o trecho de 12in:
d 12
A1 .
4
Q m
v1 v 1 = 0.457
A1 s
Para o trecho de 6in:
d 22
A2 .
4
Q m
v2 v 2 = 1.827
A2 s
41. Em uma tubulação de 400mm de diâmetro interno escoa ar sob pressão manométrica de
2kgfcm–2. Supondo que a velocidade do ar na tubulação seja de 3ms–1 à temperatura de
27oC, determinar a vazão mássica do fluido.
Dados adicionais:
patm = 1kgfcm–2 Rar = 29,3m/K  = pabs(RT)–1
Solução:
Folha:
Professor:
Dados do problema:
kgf
p man.ar 2. t ar ( 27 273.2 ) . K
d tubo 400 . mm 2
cm
kgf m m
p atm 1. R ar 29.3 . v ar 3.
cm2 K s
Determinação da pressão absoluta:
p abs p man.ar p atm

5
p man.ar = 1.961 10 Pa
5
p abs = 2.942 10 Pa
4
p atm = 9.807 10 Pa
Determinação do peso específico do ar, nas condições apresentadas:
p abs N
 ar  ar = 33.447
.
R ar t ar m3
Cálculo da vazão:
 . d tubo2 2
4
.A m3
Q ar v ar tubo Q ar = 0.377
s
Q ar .  ar kg
Q M.ar Q M.ar = 1.286
g s
42. Demonstrar que para o recipiente mostrado a seguir, a velocidade do fluido que passa
pelo orifício obedece à lei:
v  2 g h
Solução:
Partindo-se da equação de Bernoulli:
2 2
P0 S.L. v1 p1 v2 p2
z1 z2
1
2. g  2. g 
Como o regime é permanente, v1 0

h
Adotando o ponto 1 como referência,

Q z 1 0 p 1 p 2 p atm z 2 h
2
2
p2 v2 p2
0 0 h v2 2. g. h
 2. g 
Folha:
Professor:
43. Em um reservatório de superfície livre constante, tem-se um orifício de 20m de diâmetro

a uma profundidade de 2,0m
Substitui-se o orifício por outro de 10mm de diâmetro. Qual deve ser a altura a ser colo-
cado o orifício para que a vazão seja a mesma?
2,0m
20mm
Solução:
Dados do problema:
h 2.m d 20 . mm Q 15 Q 20
Q v.A
 .d2
v 2 . g. h A
4
d2 m3
d 20 . mm Q 20 2 . g. h.  . Q 20 = 0.002
4 s
d 15 . mm
Q 15 Q 20
d2 Q 15 2
Q 2gh
. . . . h 8. h = 6.321 m
4 2
d4.  .g
44. Um duto horizontal de ar tem sua seção transversal reduzida de 70000mm2 para
19000mm2. Qual a alteração ocorrida na pressão quando Q=1kgs–1?
Dado: ar = 3kgm–3.
Solução:
Folha:
Professor:
São dados:
kg
 ar 3 . A1 70000 . mm2 A2 19000 . mm2
m3
kg
QM 1.
s
QM m3
Q Q = 0.333
 ar s
Da equação de Bernoulli, como o duto é horizontal, z1 = z2
v 12 p1 v 22 p2
2.g  ar 2.g  ar
v 12 v 22
p p 2 p1  p  ar .
2.g
N
 ar  ar . g  ar = 29.42
3
m
Q
Q v.A v
A
Q Q
v1 v2
A1 A2
v 12 v 22
p  ar .  p = 427.667 Pa
2.g

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Folha: Data:

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – CEFET-SP

Em todos os problemas, são supostos conhecidos: água=1000kgm–3 e g= 9,80665ms–2

1. Mostrar que a massa específica  de um fluido no SI e seu peso específico  no sistema

3. Para a obtenção do nitrobenzeno (C6H5NO2), utiliza-se 44,3cm3 de benzeno (C6H6) e

Pelo enunciado do problema:

Os pesos moleculares do benzeno e do nitrobenzeno são:

C6H5NO2: 12 . 6 1.5 14 . 1 16 . 2 = 123

Temos que pela lei da conservação das massas:

Tendo sido todo o benzeno utilizado,

4. Sabendo-se que nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) o volume de

O peso molecular do metanovale:

Nas CNTP, o volume ocupado pelo gás é de:

5. Sendo  = 1030kgm–3 a massa específica da cerveja, determinar a sua densidade.

A massa específica da água é de:

6. Enche-se um frasco com 3,06g de ácido sulfúrico (H2SO4). Repete-se o experimento,

A densidade relativa é a relação entre as massas específicas

7. A densidade do gelo é 0,918. Qual o aumento de volume da água ao solidificar-se?

8. No módulo lunar, foram colocados 800lbf de combustível. A aceleração da gravidade no

Pelos dados do problema:

W Lua M comb. g Lua W Lua = 616.887 N

9. Um frasco de densidade (instrumento utilizado para a medição de densidade de fluidos

M água M f.cheio M frasco M água = 16 g

A densidade do ácido, será a relação entre a massa

Pelo enunciado do problema,

 água 1000 . kg  Hg 13600 .

Da equação de estado dos gases perfeitos:

A diferença de massas  m vale:

15. Um recipiente em forma de paralelepípedo com arestas 80 x 50 x 60cm3 está cheio de

p B . V B p final. V final p B . V B p final. 3 . V B

Seja o recipiente a seguir representado:

Conforme os dados do problema, e pela Lei de Stevin:

Resolvendo o sistema, como indicado:

como os fluidos envolvidos têm peso específico diferentes,

18. No Pico da Bandeira, obtém-se a pressão absoluta de 0,7386kgf.cm–2 do ar atmosférico.

Pelo enunciado do problema: F2

20. A superfície de um homem de estatura mediana é de aproximadamente 1,8m2. Calcular a

p0 1 . atm A homem 1.8 . m2

 água 1.00 h água 1400 . mm

Determinação dos pesos específicos:

pD pB  água. h água  Hg. h Hg

p D p A  óleo . h óleo  água. h água  Hg. h Hg

p A p D  óleo . h óleo  água. h água  Hg. h Hg

Para a situação "2", após a abertura da válvula, temos:

h A.  A h 1. B h 2. B (1)

O volume do fluido, que é constante, "B" é de:

Resolvendo as equações (1) e (2):

d mancal 70.2 . mm L mancal 250 . mm

L emb 0.5. ft L emb = 0.152 m

W emb 21. lbf W emb = 93.413 N

Pelos dados do problema:

d pistao 4.990 . in d pistao = 0.12675 m

A velocidade terminal ocorrerá quando houver equilíbrio

P bloco M bloco . g P bloco = 180 N

a) Força necessária para provocar o deslocamento:

basta multiplicar a expressão por esse fator, ficando:

No mínimo, o tubo deve ter um diâmetro de 0.897 . m

Q v.A Q 1 v 1.A 1 Q 2 v 2.A 2

Q v.A Q tubo Q bocal

v tubo. A tubo v bocal . A bocal

O diâmetro interno padronizado é, consultando tabelas de tubos

a) Vazão volumétrica (Q)

Cálculo da massa específica do óleo