SEMINÁRIO 3… ASG

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA

Departamento de Física
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE FISICA
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km 1, Tel: +258 21401356, Fax: +258 21401356, Maputo

Seminário-3 Física Molecular e Termodinâmica 1º Ano

Conteúdos:
 Teoria cinética dos gases.
 Máquinas térmicas, entropia e segunda lei da termodinâmica.

Secção--1 Modelo molecular do gás ideal

1. Dois recipientes estão cheios de gases: Um de hélio (μ=4,0 g/mol) e o outro de argônio
(μ=40,0 g/mol). Se ambos estão à mesma temperatura, qual dos gases tem moléculas com
elevada velocidade média quadrática? Explique.

2. No modelo da teoria cinética molecular, moléculas são consideradas como esferas rigidas
colidindo elasticamente com as paredes do recipiente. Este modelo é realístico?

3. Partindo do princípio de que ar quente sobe, porque se torna frio a medida que se sobe uma
montanha? (Note-se que o ar não é bom condutor térmico).

4. Calcule o número de moléculas de um gás contidas em um volume de 1,00 cm3 à pressão de

10-3 atm e à temperatura de 200 K. (R: 3,67.1016)

5. A massa da molécula de hidrogênio é 3,32.10-24 g. Se 1023 moléculas de hidrogênio chocam-se

por segundo contra 2,0 cm2 de uma parede inclinada de 45º em relação à direcção da velocidade,
que vale 105 cm/s, qual é a pressão que elas exercem sobre a parede?
(R: 2,3.103 Pa)

6. No período de 1,0 s, 5,0.1023 moléculas de nitrogênio chocam-se com uma parede de 8,0 cm2
area. Se as moléculas se movem à uma velocidade de 300 m/s e colidem com a parede
frontalmente e as colisões são perfeitamente elásticas, qual é a pressão exercida sobre a parede?
(A massa duma molécula de nitrogênio é de 4,68.10-26 kg). (R: p=17,6 kPa)

7. Um balão esférico de 4000 cm3 de volume está cheio de hélio à pressão de 1,20.105 Pa. Qual é
o número de moles estão contidos no balão, sabendo que a energia cinética média de cada átomo
de hélio é de 3,60.10-22 J?(R: n = 3,32 mol)

Alexandre Sarmento Guilundo 1

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8. Durante 30 s, 500 bolas de granizo chocam-se contra o vidro de uma janela de área igual a
0,600 m2 formando um ângulo de 45º com a superfície da janela. Cada granizo tem a massa de
5,0 g e velocidade de 8,0 m/s. Se as colisões forem elásticas, qual é a força média e a pressão
sobre a janela? (R: F=0,943 N, p=1,57 Pa)

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9. A que temperatura a energia cinética de translação de uma molécula seria igual à energia
cinética de um electrão acelerado a partir do repouso por uma ddp de um volt?
10. A massa molar do argônio é μ=40 g/mol.
a. Calcule a velocidade quadrática média (vqm) de um átomo desse elemento à temperatura
ambiente (20 ºC). (R: v =430 m/s)
b. A que temperatura a velocidade quadrática média do átomo será reduzida à metade? E a
que temperatura ela será o dobro? (R: T= 73 K, 1200 K)
11. Determinar as velocidades médias quadráticas das moléculas de hélio e de argônio ambos a
40 ºC a partir da velocidade quadrática média das moléculas de oxigênio (460 m/s a 0,00 oC).
Para o oxigênio μ=32 g/mol.

12. A vqm do átomo de hélio a uma certa temperatura é de 1350 m/s. Determine, através da
proporção, a vqm da molécula de oxigênio à mesma temperatura.

13. Calcule a temperatura na qual a velocidade quadrática média do hidrogênio será igual à sua
velocidade de escape da superfície da terrestre. Em seguida calcule para o oxigênio.
(R: T=104 K; 1,6.105K)
14. Um certo gás está a pressão de 300 kPa. Sendo de 3,5 g/L a sua densidade, calcular a
velocidade média quadrática das moléculas do gás.

15. Considere-se 1 mol de hélio à pressão atmosférica.

a. Calcule a distância aproximada entre dois átomos de hélio às temperaturas de 0 oC e
4.2 K. (R: d≈ 3,4.10-9 m; d≈8,5.10 -10m)
b. Calcule nas condições de a), a velocidade quadrática média dos núcleos de hélio.
(R: v= 1305 m/s; 162 m/s)

Secção-2 Calor específico molar do gás ideal:

1. Qual é a relação entre o calor específico molar, a volume constante e o calor específico molar
a pressão constante, para um gás ideal?

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2. Partindo da interpretação cinética da temperatura, deduza a expressão da energia interna de um

determinado número de moles de um gás monoatômico.

3. A capacidade calorífica a volume constante de um certo gás monoatômico é 49,8 J/k.

a. Calcular o número de moles no gás.
b. Qual é a energia interna deste gás a T=300 k?
c. Qual é a capacidade calorífica a pressão constante?

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4. Um mol de um gás ideal monoatômico é aquecido isocoricamente de 300 k até 600 k.

a. Calcular o aumento da energia interna, o trabalho efectuado e o calor trocado.
b. Calcular as mesmas grandezas quando o gás é aquecido isobaricamente de 300 k até 600
k.

5. Num processo isocórico, forneceu-se 209 J de energia calorífica a um mol de um gás ideal
momoatômico inicialmente a 300 k. Determine:
a. O aumento na energia interna do gás.
b. O trabalho realizado pelo gás.
c. A sua temperatura final.

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6. Um mol de hidrogênio gasoso é aquecido, à pressão constante, apartir de 300 k para 420 k.
Calcule:
a. A energia calorífica fornecida ao gás nesse processo. (R: Q=3,46 kJ)
b. O aumento na sua energia interna. (R: ∆U=2,45 kJ)
c. O trabalho realizado pelo gás. (R: W=1,01 kJ)

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7. Um cilíndro contém um mol de oxigênio gasoso à temperatura de 27 ºC. O cilíndro, com um

pistão sem atrito, é aquecido mantendo uma pressão constante. O gás é aquecido até sua
cal
temperatura atingir 127 ºC. Sabendo que o c p  7,03 :
mol.o C
a. Qual é o trabalho realizado pelo gás? (R: W=831 J)
b. Quanto calor foi fornecido ao gás? (R: Q=2942 J)
c. Qual é a variação de energia interna do gás? (R: ∆U=2111J)

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5
8. Para um gás ideal diatômico, cV  R . Um mol desse gás está a uma pressão p e volume V.
2
Quando o gás é aquecido, a sua pressão triplica e o seu volume duplica. Se esse processo de
aquecimento inclui duas etapas; a 1ª a pressão constante e, a 2ª a volume constante, determine a
energia em forma de calor fornecida ao gás.

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9. Um cilíndro vertical provido de um pistão pesado, contém ar a 300 k. A pressão inicial é de

200 kPa, e o volume incial é de 0,350 m3. Considere que, para o gás, μ=28,9 g/mol e assume que
5
cV  R ; determine:
2
J
a. O calor específico a volume constante do ar em .
kg .o C
b. A massa do ar no cilíndro.
c. Supondo que o pistão é mantido fixo, determine a energia que é necessário fornecer ao ar
para aumentar a sua temperatura para 700 k.
d. Assuma, de novo, as condições do estado inicial e que o pistão é livre de se mover;
determine a energia que se deve fornecer ao ar para aumentar a sua temperatura para 700
k.
10. Um sistema termodinâmico é levado do estado inicial A até o estado final C, como mostra o
diagrama, absorvendo 6 kJ de calor. No processo AB a pressão foi de 1 atm e, o volume variou
em 10 litros.
a. Qual o trabalho realizado pelo sistema p C

no processo AC?
b. Qual é a variação da energia interna A B
durante este processo?
V

11. Quando um sistema é levado do estado incial i para o final f, ao longo do caminho iaf,
encontra-se Q=50 cal e W=20 cal. Ao longo do caminho ibf, Q= 36 cal.
a. Qual é o valor do W para o caminho ibf?
b. Se W=-13 cal para o caminho curvo de volta p a f
fi, qual o valor de Q?
c. Se Ui= 10 cal, quanto vale Uf?
d. Se Ub=22 cal, quanto vale Q para o
processo ib? E para o processo bf? i b V

Secção-3 Processos adiabáticos para o gás ideal

1. Um gás em expansão adiabática realiza algum trabalho? Em caso afirmativo, qual é a fonte de
energia responsável pela realização desse trabalho?

2. Dois moles dum gás ideal (γ=1,40) expande-se lenta e adiabáticamente desde a pressão de
5,00 atm e volume de 12 L para o volume final de de 30,0 L.
a. Qual é a pressão final do gás? (R: p=1,39 atm)
b. Quais são as temperaturas inicial e final do gás? (R: Ti=366 K e Tf=253 K)
c. Determine Q, W e ∆U. (R: Q=0, W=4,66 kJ, ∆U=-4,66 kJ)

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3. Quanto trabalho é necessário para comprimir 5,0 moles de ar a 20 ºC e 1,0 atm para um
décimo do seu volume inicial por:
a. Um processo isotérmico.
b. Um processo adiabático?
c. Qual é a pressão final em cada um dos casos?

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4. Quatro litros dum gás ideal diatômico (γ=1,40) confinado num cilíndro estão sujeitos a um
cíclo fechado. Inicialmente, o gás está a 1,00 atm e a 300 K. 1º a sua pressão triplica à volume
constante. Depois, expande-se adiabáticamente até a sua pressão incial. Finalmente, o gás é
comprimido isobaricamente até ao seu volume inicial.
a. Esboce o diagrama pV para esse cíclo.
b. Determine o volume do gás no fim do expansão adiabática. (R: V=8,79 L)
c. Encontre a temperatura do gás no início da expansão adiabática. (R: Ti=900 K)
d. Calcule a temperatura do gás no fim do cíclo. (R: Tf= 300 K)
e. Qual foi o trabalho total para esse cíclo? (R: W=336 J)

Secção-4: Equipartição de energia

1. Uma certa molécula tem f graus de liberdade. Mostre que o gás consistindo dessas moléculas
tem as seguintes propriedades:
f .n.R.T
i. A sua energia interna total é dada por U  .
2

Alexandre Sarmento Guilundo 11

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f .R
ii. O seu calor específico molar à volume constante é dado por cV  .
2
f 2
iii. O seu calor específico molar à pressão constante é dado por c P  .R .
2
f 2
iv.   .
f

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2. Considere 2,00 moles de um gás ideal diatômico. Encontre a capacidade térmica total à
volume constante e à pressão constante se:
a. As moléculas giram mas não vibram. (R: cV=9,95 cal/K; cP=13,9 cal/K)
b. As moléculas giram e vibram. (R: cV=13,9 cal/K; cP=17,9 cal/K)

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3. Num modelo mais grosseiro duma molécula diatômica, rotatória, de cloro os dois àtomos
estão a 2,0.10-10m um do outro e giram em torno do seu centro de massa a uma velocidade
rad
angular de   2,0.10 23 . Sabendo que a massa molar do cloro é de 70,0 g/mol, qual a
s
energia cinética rotacional duma molécula de cloro?(R: Ecinrot=2,33.10-21 J)

Secção-5 : Máquinas térmicas e a segunda lei da termodinâmica

1. É possível construir uma máquina térmica que não crie poluição térmica? O que é que isto nos
diz a respeito de considerações ambientais para uma sociedade industrializada?

2. Discute três exemplos comuns de processos naturais que envolvem aumento de entropia.
Considere todos os componentes do sistema em consideração.

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3. Discute as variações de entropia dum gás ideal que se expande:

a. Isotermicamente.
b. Adiabaticamente.

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4. Ocorre um processo termodinâmico em resultado do qual a entropia do sistema varia em -8,0

J/K. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, o que podes concluir a cerca da varição da
entropia do meio ambiente?

5. Uma máquina térmica com rendimento de 20 %, efectua 100 J de trabalho em cada cíclo.
a. Qual é a quantidade de calor absorvida em cada cíclo?
b. Qual é a quantidade de calor rejeitada?

6. Uma máquina que tem potência de 200 W e um rendimento de 30 %, opera a 10 cíclos/s.

a. Qual é a quantidade de calor absorvida pela máquina em cada cíclo? (R: Q1=66,7 J)
b. Qual é a quantidade de calor absorvida em cada cíclo? (R: Q2=46,7 J)

7. Uma máquina térmica de gás ideal opera em um cíclo de Carnot, entre 227 ºC e 127 ºC. Ela
absorve 6,0.104 cal à temperatura superior.
a. Que trabalho por cíclo esta máquina é capaz de realizar?
b. Qual é o rendimento da máquina?

8. Em um cíclo de Carnot, a expansão isotérmica do gás ocorre a 400 K e a compressão

isotérmica a 300 K. Durante a expansão, 500 cal de energia térmica são transferidas para o gás.
Determine:
a. O trabalho realizado pelo gás durante a expansão isotérmica.
b. O calor rejeitado pelo gás durante a compressão isotérmica.
c. O trabalho realizado sobre o gás durante a compressão isotérmica.

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9. Uma máquina de Carnot opera entre duas fontes à 300 K e 200 K.

a. Qual o seu rendimento?
b. Qual o trabalho fornecido se, em cada cíclo, recebe 100 J da fonte quente?
c. Que quantidade de calor é rejeitado em cada cíclo?
d. Qual é o coeficiente de eficiência se a máquina operar como refrigerador entre as duas
fontes?

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10. Um inventor pretende reivindicar ter concebido um motor cíclico que troca calor com
reservatórios a 25 ºC e 250 ºC; capaz de produzir 0,45 kJ de trabalho por cada kJ de calor
extraido do reservatório quente. A sua pretensão é realizável?

11. Que provoca maior aumento no rendimento de uma máquina operando em cíclo de Carnot:-
Uma elevação de 5 K na temperatura da fonte quente, ou uma diminuição de 5 K na temperatura
da fonte fria (em cada caso mantendo-se constante a temperatura da outra fonte)?

12. Uma máquina de Carnot cujo reservatório de baixa temperatura está a 280 K, tem um
rendimento de 40 %. Deseja-se aumentá-lo para 50 %.
a. De quantos graus se deve aumentar a temperatura do reservatório de alta temperatura, se
a do reservatório frio permanece constante?
b. De quantos graus se deve diminuir a temperatura do reservatório frio se a do quente
permanece constante?
13. Qual é o rendimento de uma máquina que opera conduzindo um gás perfeito através do cíclo
mostrado na figura? O cíclo começa com n moles do gás a p1, V1, T1. Considere
cal
cV  3 (R:   15 %)
mol.o C
p

2p1

P1

V
0
V1 2V1

14. Se o cíclo de Carnot for percorrido no sentido inverso, teremos um refrigerador ideal. Uma
quantidade de calor Q2 é absorvida à temperatura inferior T2 e a quantidade de calor Q1 é
descarregada à temperatura superior T1. A diferença é o trabalho que deve ser fornecido para que
o refrigerador funcione.
T  T2
a. Mostre que W  Q2 1 .
T2
b. O coeficiente de eficácia  de um refrigerador é definido como a razão entre o calor
extraido da fonte fria e o trabalho necessário para percorrer o cíclo. Mostre que
T2
idealmente   .
T1  T2
15. Uma máquina de Carnot opera entre um reservatório quente a 320 K e um reservatório frio a
260 K. Ela absorve 500 J de calor no reservatório quente.
a. Que trabalho ela pode fornecer?
b. Se a mesma máquina, trabalhando ao contrário, fumcionar como refrigerador entre os
mesmos dois reservatórios, quanto trabalho deve ser fornecido para retirar 1000 J de calor
do reservatório frio?

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16. Considere 10 dm3 de um gás monoatômico perfeito a 0 oC e 10 atm que se expande até a
pressão final de 1 atm. Para esta expansão, calcular a variação de energia interna, o calor e o
trabalho nos seguintes casos:
a. Expansão isotérmica reversível. (R: ∆U=0 ;Q=W=23323 J )
b. Expansão adiabática reversível. (R: ∆U=- 9141 J ;Q=0;W=9141 J )
c. Expansão isotérmica irreversível. (R: ∆U=0; Q= W=9119 J )
d. Expansão adiabática irreversível. (R: ∆U=- 5468 J; Q=0; W=5468 J )

17. Uma substância é aquecida reversível e isobaricamente da temperatura T1, até a temperatura
T
T2. Mostrar que a variação da entropia da substância é s  C P . ln 2 , onde Cp é a capacidade
T1
térmica à pressão constante; e calcular a variação de entropia de 1 kg de água aquecida de 0 oC
até 100 ºC. (R: ∆s= 1,31 kJ/K)

18. Dois moles de um gás ideal a T=400 K, expandem-se isotérmica e quase-estaticamente, do

volume inicial de 40 litros at’e o volume final de 80 litros.
a. Calcular a variação da entropia do gás. (R: ∆s= 11,52 J/K)
b. Qual é a variação da entropia do universo?
19. Transfere-se calor directamente de uma fonte quente a 280 ºC para a outra fonte a 5 ºC. Se
a quantidade de calor transferida for de 100 kJ, qual a variação total de entropia em resultado
deste processo? (R: ∆s= 0,179 kJ/K).

20. Se se misturam adiabaticamente e isobaricamente, 2 kg de água líquida a 90 ºC com 3 kg de

água líquida a 10 ºC, qual é a variação total de entropia que resulta deste processo? Considere,
para a água cp=4184 J/kg.K. (R: ∆s= 157,6 J/K)

21. Um quilomole de um gás perfeito é comprimido isotermicamente a 400 K, de 100 kPa para
1000 kPa num despositivo de êmbolo/cilíndro. Calcular a variação de entropia do gás, a variação
de entropia do exterior e a variação total de entropia que resulta do processo, se:
a. O processo for mecanicamente reversível e o exterior consistir num reservatório de calor
a 400 K. (R: ∆s=- 19,144 kJ/K; ∆sext = 19,144 kJ/K; ∆su= 0).
b. O processo for mecanicamente reversível e o exterior consistir num reservatório de calor
a 300 K. (R: ∆s=- 19,144 kJ/K; ∆sext = 25,523 kJ/K; ∆su= 6,379).
c. O processo for mecanimente irreversível, requerendo 20 % mais trabalho do que a
compressão mecanicamente reversível, e o exterior consistir num reservatório de calor a
300 K. (R: ∆s=- 19,144 kJ/K; ∆sext = 30,630 kJ/K; ∆su= 11,486 kJ/K).

22. Calcule o acréscimo de entropia de um cubo de gelo de 1 cm de aresta ao fundir-se à

temperatura ambiente num dia de calor (30 ºC). Há alguma diferença se for num dia frio? E se o
cubo for fundido fornecendo-lhe apenas trabalho (ex: esfregando-o sobre a mesa)? Justifique.
Sabe-se que LF= 80 cal/g; o volume específico do gelo à 0 oC é 1,0907 cm3/g.

23. Um meteoro à temperatura de 3000 K enterra-se num iceberg que flutuava no mar à
temperatura de 0 oC. O meteoro tem a massa de 10 kg e embate com uma velocidade de 10 km/s.
Sabendo que cp= 800 J/kg.K, para o meteoro, calcule:
a. A quantidade de gelo que derrete.

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b. A variação de entropia do iceberg.

24. Considere um cíclo de Otto-motor do automóvel a gasolina; em que um mole de gás ideal
com cV  3.R , é adiabaticamente comprimido de 1 atm e 300 K para 1/8 do seu volume inicial,
sofrendo depois uma transformação a volume constante que resulta num aumento de temperatura
de 1600 K. Em seguida, é expandido adiabaticamente até seu volume original e finalmente
arrefecido até à temperatura inicial.
a. Esboce o cíclo no plano (p
b. ,V) e no plano (S ,T).
c. Determine as trocas de calor e a variação de entropia em cada fase do cíclo.
d. Se a fonte quente estiver a 3000 K e a fonte fria a 300 K, qual a variação de entropia do
universo em cada cíclo do motor? (R: ∆su= 6,4.R).

25. Um metal de massa 1 kg, de calor específico 880 J/kg.K e a temperatura 27 ºC é posto em
contacto , a pressão constante, com uma fonte de calor à temperatura de 100 ºC. Ao fim de um
certo tempo, o metal fica em equilíbrio térmico com a fonte de calor.
a. Qual a quantidade de calor cedida pela fonte de calor ao metal? (R: Q = 64,3 kJ)
b. Determine a variação de entropia do metal. (R: ∆s=192 J/K)
c. Qual a variação de entropia da fonte? (R: ∆s=- 172 J/K)
d. Determine a variação de entropia total. Trata-se dum processo reversível ou irreversível?
Justifique. (R: ∆su= 20 J/K)

26. Um cubo de gelo de 8,00 g está a (-10 ºC) e é lançado em uma garrafa térmica que contém
100 cm3 de água a 20,0 oC. Qual a variação de entropia do sistema ao se alcançar o estado de
equilíbrio? O calor específico do gelo é 0,52 cal/g.oC. (R: ∆s=0,15 cal/K)

27. Suponha que 1,0 kg de água à 10 ºC é misturado, isobaricamente, com 1,0 kg de água à 30 ºC.
Quando a mistura alcança o equilíbrio: (Considere cp=4,19 J/kg.K para àgua).
a. Qual é a temperatura final?
 293 293  kJ
b. Mostre que a entropia do sistema aumenta em s  4,19. ln  .  .
 283 303  K
c. Verifique numericamente que ∆s > 0.
Esta mistura é um processo irreversível

Alexandre Sarmento Guilundo 22