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FOLHA DE REDAÇÃO PARA ENTREGA ON-LINE

Nome: Letícia Cavalcante de Oliveira

Turma: 3ºMT

Tema: O casamento infantil no século XX

O perigo do casamento infantil

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado em 1990, se trata


de normas jurídicas que garantem às crianças e aos adolescentes proteção integral de
todos os indivíduos até o alcance da maioridade. Essa proteção, no entanto, é
ameaçada com a ainda presente recorrência de casamentos infantis no país,
registrando 21.769 matrimônios de mulheres abaixo de 17 anos no ano de 2019, um
estigma da vulnerabilidade socioeconômica e normalização da pedofilia.
Quando se trata de casamento de adolescentes próximos da maioridade, é
comum surgir a dúvida em respeito ao posicionamento desses indivíduos na
sociedade: se é permitido-lhes o direito ao voto, por exemplo, por que não ser
aconselhado o casamento? Diferente de um ato de participação social política como
as votações, o casamento surge como uma ação que diminui os índices de
escolaridade e aumentam os de gravidez precoce (ou está diretamente ligado a isso).
Há então uma contribuição direta para maior pobreza, além de grandes riscos de
problemas de saúde e de futuros relacionamentos com violência doméstica.
A falta de discussão desse assunto, entretanto, faz com que o problema seja
minimizado no país, levando muitos a crerem que não acontece. Uma prova é a
escassez desse assunto representado na TV brasileira para conscientizar a
população, sendo um dos poucos exemplos a novela “Caminho das Índias” que,
apesar de representar um casamento infantil, faz o de outra cultura, distanciando o
problema como algo que não ocorre no Brasil. Essa ameaça de segurança à
juventude, porém, apesar de considerada pela UNICEF uma grave violação aos
direitos individuais dos indivíduos, até 2005 era uma solução para livrar estupradores
de vulneráveis de suas penas caso casassem com a vítima, segundo a legislação.
Ainda no Brasil, apenas em 2019 foi proibido o casamento com menores de 16 anos.
Entender o contexto social e econômico em que o casamento infantil acontece
e seu perigo é importante para evitar que o problema continue. Para isso, é preciso
que o Governo Federal desenvolva políticas de apoio econômico aos jovens em
situações vulneráveis e ofereça educação sexual básica para evitar a gravidez na
adolescência e casamentos por esse motivo, protegendo assim a juventude brasileira.
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
DISSERTAÇÃO COM PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

1. ADEQUAÇÃO À NORMA CULTA


( ) 2,0 – Apresenta uso adequado da linguagem, sem desvios de norma culta.
( ) 1,5 – Apresenta uso adequado da linguagem. Há até dois desvios de norma culta.
( ) 1,0 – Apresenta uso adequado da linguagem, podendo ainda conter falhas. Há até
5 desvios de norma culta.
( ) 0,5 – Linguagem pouco adequada ao gênero E/OU muitos desvios de norma culta.
( ) 0,2 – Linguagem pouco adequada ao gênero E/OU excessivos desvios de norma
culta.

2. PROJETO DE TEXTO/COERÊNCIA
( ) 2,0 – Projeto de texto consistente (tese, argumentação e proposta de intervenção
relacionadas claramente entre si e ao tema) e sem incoerências. Não há problema
com relação à seleção de nenhum dos elementos acadêmicos utilizados, se houver.
( ) 1,5 – Projeto de texto consistente (tese, argumentação e proposta de intervenção
relacionadas claramente entre si e ao tema) e com até 2 pontos de incoerência local
(interna ou externa) ou lacuna. Não há problema com relação à seleção de nenhum
dos elementos acadêmicos utilizados, se houver.
( ) 1,0 – Projeto de texto com falhas (há parágrafos desconectados da tese ou
diferentes partes do texto não se relacionam claramente; o texto desenvolve
adequadamente o tema) OU o texto apresenta até 3 pontos de incoerência local
(interna ou externa) ou de lacuna OU há problema com relação à seleção de pelo
menos algum dos elementos acadêmicos utilizados.
( ) 0,5 – Projeto de texto insuficiente (as partes do texto estão desconectadas ou há
tangenciamento do tema) OU o texto apresenta 4 ou mais pontos de incoerência local
(interna ou externa) ou de lacuna.
( ) 0,0 – O texto está sem tese, não desenvolve o tema ou apresenta incoerência
global. (ANULA A REDAÇÃO)

3. QUALIDADE DA ARGUMENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS


ACADÊMICOS
( ) 2,0 – Argumentação desenvolvida em consonância com aspectos da coletânea e
por meio da utilização de elementos de caráter acadêmico, de acordo com o tema, a
tese e o projeto de texto.
( ) 1,5 – Argumentação desenvolvida em consonância com aspectos da coletânea e
por meio da utilização de elementos de caráter acadêmico, de acordo com o tema, a
tese e o projeto de texto, mas de maneira superficial ou lateral.
( ) 1,0 – Argumentação baseada apenas em elementos da coletânea E/OU
apresentação de elementos acadêmicos não claramente vinculados à tese e ao
projeto de texto (o texto desenvolve adequadamente o tema).
( ) 0,5 – Argumentação baseada em ideia única E/OU sem qualquer embasamento
E/OU tangente ao tema.
( ) 0,0 – Texto sem argumentação.

4. COESÃO
( ) 2,0 – Texto não apresenta problemas coesivos.
( ) 1,5 – Texto apresenta 1 ou 2 problemas coesivos.
( ) 1,0 – Texto apresenta 3 ou 4 problemas coesivos.
( ) 0,5 – Texto apresenta 5 ou mais problemas coesivos.
( ) 0,0 – Texto apresenta problemas coesivos que comprometem globalmente a
leitura.

6. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
( ) 2,0 – Apresenta 6 elementos relacionados ao tema e ao projeto de texto.
( ) 1,5 – Apresenta 5 elementos relacionados ao tema e ao projeto de texto.
( ) 1,0 – Apresenta 3 ou 4 elementos relacionados ao tema e ao projeto de texto.
( ) 0,5 – Apresenta 1 ou 2 elementos relacionados ao tema e ao projeto de texto.
( ) 0,0 – Não apresenta nenhum elemento relacionado ao tema e ao projeto de texto.

NOTA FINAL –

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