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Lei Marítima - Jordan Maxwell

coclearia, erva para evitar escorbuto

SINTESE
A FORMAÇÃO DO COMANDANTE
. ELABORAÇÃO DA CAPACIDADE DE CHEFIA MILITAR
1) Preparação formal
1.1) Ação de comando
1.1.1) Funções de chefia
1.1.2) Processo decisório
1.1.3) Cooperação
1.2) Encargos funcionais
1.2.1) Condutor de força
1.2.2) Instrutor
1.2.3) Disciplinador
1.2.4) Administrador
1.3) Deveres e Responsabilidades Institucionais

2) Preparação pela Vivência Profissional


2.1) Observação dos comandantes superiores
2.2) Exercício funcional e de comando
2.3) Domínio do know how de condução da Força
2.4) Acionamento funcional do subordinado

. ELABORAÇÃO DA CAPACIDADE DE LIDERANÇA MILITAR


1) Educação e Treinamento
1.1) Formal
1.2) Autoqualificação
2) Observação de outros líderes
3) Iniciação do líder
3.1) Ensaio e Erro

. CÓDIGO PESSOAL DO COMANDANTE


1) Aspectos éticos
2) Princípios de liderança
3) Regras pessoais de procedimento
4) Bases do auto-aperfeiçoamento

é uniforme, sob certos aspectos


Princípios de liderança - O comandante tem que ter o seu próprio entendimento de
liderança, e que não precisa ser exatamente o que temos discutimos neste livro, mas
fruto de estudo e meditação. Porém, não pode deixar de reconhecer que a liderança
militar é do tipo executiva, cujas características envolvem os seguintes pontos
essenciais:
. O líder é próprio comandante que exerce a chefia militar com liderança dos
seus comandados.
. o liderado é o comandado na linha de subordinação do comandante.
. os objetivos buscados na liderança são os menos buscados pela chefia
militar - o cumprimento da missão com êxito.
. o comandante exerce a liderança concomitantemente com a chefia militar.
. a interação liderado-líder se manifesta sob a forma de respeito e
confiança.

Para o observador iniciado e atento


Como se pode identificar o bom comandante? É relativamente fácil. Se fosse como
chefe executivo, seria aquele que obtivesse resultados considerados de sucesso,
segundo uma hierarquia de critérios: produção, produtividade, qualidade,
competitividade. Como chefe será aquele que cumpre a missão com êxito e aos menores
custos.
Como líder, será aquele que é visto, que se faz presente, que se comunica, que
anima, que motiva. Mas, principalmente, aquele que, além de obter o envolvimento de
todos no cumprimento da missão, conquistou o respeito e a confiança dos
subordinados. Este é o indicador infalível. E aí está o modelo a ser observado
atentamente. Não para ser imitado, mas para servir de paradigma, fonte de ideias,
de exemploe de procedimento, de técnicas e de valores éticos.
O processo é lento e cauteloso, começando pela prática das técnicas e procedimentos
que são fáceis de serem aplicados e que representam quase nenhum risco se algum
erro for involuntariamente cometido. Apenas são necessários dois cuidados:
naturalidade e constante auto-avaliação.
É necessário não se precipitar, animado por algum êxito eventual ou pela
impaciência, querendo "queimar etapas". É preciso, também, não desanimar com
insucessos casuais e com alguma resistência episódica dos comandados. O processo é
de ensaio e erro, de tentativa e acerto, corrigindo os equívocos e consolidando os
sucessos.

condições que não podem ser esquecidas durante o processo de iniciação: primeiro, a
excelência da condução da chefia;
segundo, a prática sincera das virtudes e qualidades que contribuem para estruturar
o valor profissional do comandante;
terceiro, a fidelidade aos valores éticos institucionais e àqueles eleitos pelo
próprio líder. Finalmente, a discrição e a modéstia. O processo de iniciação de um
líder é coisa pessoal e íntima.
anamnese: tentar vencer o esquecimento, tentar obter descrição e narrativa mais
real.

"Encaro a arte de comandar, antes de tudo, por seu lado prático e defino: arte
profissional do oficial."
"O oficial é aquele que comanda." (André Gavet)

A ELABORAÇÃO DA CAPACIDADE DA CHEFIA MILITAR


A preparação do oficial para o exercício da chefia militar é feita formal e
inconstitucionalmente por meio de cursos regulares, sucessivamente frequentados em
escolas, centros e institutos, os melhores que o próprio Exército possa
proporcionar: graduação, aperfeiçoamento, especialização, altos estudos etc.

A preparação formal capacita tecnicamente o oficial para o exercício da profissão e


o habilita, também e principalmente, para exercer a chefia militar. A habilitação
para a chefia refere-se, particularmente, para exercer a chefia militar. A
habilitação para a chefia refere-se, particularmente, a três aspectos do desempenho
funcional: ação de comando, encargos funcionais, e deveres e responsabilidades
institucionais.

A ação de comando é a prática executiva de direção da atividade-fim da organização,


nela incluídas as funções de chefia (prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar, segundo Fayol) e o processo decisório militar, de características muito
particulares.
Dentre os encargos funcionais de chefia, além da condução da Força, destacam-se a
instrução, a disciplinação e a administração militar.
Os deveres institucionais são identificados como de produção, de cooperação e de
informação; as responsabilidades institucionais se listam pela disciplina, pela
segurança dos homens, pelo treinamento, pela preservação do patrimônio, pelo meio
ambiente, pelos meios de combate, pelas populações e pelos prisioneiros de guerra.

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