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Emergências

Hipertensivas e
Arrtimias

Enfermeira Renata Oliveira


 definidas como hipertensão grave com
sinais de comprometimento de órgãos-
alvo ou sistemas (cérebro, sistema
cardiovascular e rins).

Emergências Hipertensivas
 Nas emergências hipertensivas, proceder a
investigação clínica de acordo com o
sistema é fundamental.

 Quando o sistema afetado é o renal, deve-


se observar
◦ redução do volume urinário,
◦ edema,
◦ hematúria e
◦ disúria.
◦ Deve-se procurar por massas palpáveis e sopros
no abdome.
 Quando o sistema cardiovascular é
afetado, é dever do profissional de saúde se
atentar
◦ medidas da pressão arterial,
◦ dor torácica,
◦ sinais e sintomas de IVE,
◦ palpitações,
◦ ritmo cardíaco,
◦ sopro carotídeo,
◦ dispnéia e
◦ pulsos periféricos.
 De acordo com o órgão-alvo
atingido.

 Cerebrovasculares:
◦cencefalopatia hipertensiva,
◦hemorragia intracerebral,
◦hemorragia subaracnóide e
◦AVE isquêmico;

Classificação
◦dissecção aguda da aorta,
◦EAP (Edema Agudo de Pulmão)
com insuficiência ventricular
esquerda,
◦IAM e
◦angina instável

Cardiocirculatórias
 Renais
◦LRA (Lesão Renal Aguda)
rapidamente progressiva.
◦Há também as crises
adrenérgicas, caracterizadas por
hipertensão,
taquicardia e
sudorese,
 Conhecer o histórico do paciente com
emergência hipertensiva é fundamental.

 Os seguintes fatos devem ser investigados:


◦ antecedentes de hipertensão e
◦ uso de anti-hipertensivos (dose e adesão);
◦ ocorrência de episódios semelhantes ao atual;
◦ se o paciente sofre com cardiopatia e nefropatia;
◦ o uso de fármacos que interfiram na pressão
arterial e
◦ uso e abuso de álcool e drogas ilícitas.
 hemograma,
 bioquímica,
 glicemia capilar,
 urina,
 ECG e
 RX do tórax.

Exames pedidos
 O Nitroprusseto de Sódio é indicado na
maioria das emergências hipertensivas
◦ casos de insuficiências renais e hepáticas e de
pressão intracraniana grave demandam uso
precavido deste medicamento.
 Pode provocar efeitos adversos como náuseas,
vômitos e intoxicação por cianeto.

Medicamentos utilizados
 Nitroglicerina - triidil é indicado
◦ pacientes com insuficiência
coronariana e insuficiência ventricular
esquerda.
◦ capaz de provocar efeitos adversos
como
cefaleia,
taquicardia reflexa,
taquifilaxia
 Manter o ambiente calmo e tranquilo;
 Manter a permeabilidade do acesso venoso;
 Monitorar adequadamente (PA, ECG e débito
urinário) o paciente;
 Instalar medicação anti-hipertensiva em BIC
(bomba de infusão contínua);
 Para pacientes em uso de vasodilatadores é
necessário obter parâmetros dos sinais vitais
a cada 30 minutos até que a PA se
reestabeleça;
 avaliar estado neurológico do paciente;

Cuidados de Enfermagem
 são alterações no ritmo normal do coração,
produzindo frequências cardíacas rápidas,
lentas e/ou irregulares.
 são batimentos anormais.
 "arritmia" refere-se a qualquer alteração da
sequência normal de impulsos elétricos,
causando ritmos cardíacos anormais.
 Arritmias podem ser completamente
inofensivas ou com risco de vida.

ARRITMIAS
 Algumas arritmias são tão breves (por exemplo,
uma pausa temporária ou batimento prematuro)
que a freqüência cardíaca ou o ritmo geral não
são muito afetados.

 Porém, se as arritmias durarem mais, elas


podem fazer com que a freqüência cardíaca seja
muito lenta ou muito rápida ou que o ritmo
cardíaco seja irregular - para que o coração
bombeie com menos eficácia.

 Uma arritmia ocorre quando


◦ O marcapasso natural do coração desenvolve um ritmo
ou ritmo anormal.
◦ A via de condução normal é interrompida.
◦ Outra parte do coração assume o controle do
marcapasso.
 Boa parte das arritmias não tem uma causa bem definida, sendo
algumas de nascença.
 Outras são decorrentes de problemas no músculo do coração,
como infarto, insuficiência cardíaca ou doença de Chagas.
 Doenças nas válvulas do coração também costumam cursar
com arritmias.

 O ritmo das batidas do coração também pode ser modificado


pelo uso de medicamentos ou por condições como
◦ disfunção da tireóide,
◦ anemia,
◦ desidratação,
◦ infecções,
◦ estresse,
◦ atividade física e
◦ ansiedade.

Causas
◦ Doença Arterial Coronariana,
◦ Doença do Músculo Cardíaco
(miocardiopatia ou insuficiência
cardíaca),
◦ doenças valvares,
◦ doenças infecciosas,
◦ alterações na concentração de
eletrólitos como Sódio, Potássio e
Cálcio, e
◦ drogas (Cocaína).
Causas
 Infarto
 Desgaste do tecido do coração decorrente de
um Infarto anterior
 Cardiomiopatia e outros distúrbios do coração
 Artérias bloqueadas (doença da artéria
coronária)
 Hipertensão
 Hipertireoidismo
 Alcoolismo
 Consumo exacerbado de cafeína
 Alguns medicamentos
 Choque elétrico
 Poluição do ar

MAIS CAUSAS
 Artérias bloqueadas,
 problemas no coração e
 cirurgia cardiovascular realizada
anteriormente
 Pressão alta e hipertensão
 Doença cardiovascular congênita
 Problemas na tireoide
 Uso de drogas e suplementos
 Diabetes
 Apneia do sono
 Níveis anormais de eletrólitos no sangue (por
exemplo, sódio, potássio, cálcio)
 Alcoolismo

FATORES DE RISCO
 quanto à frequência ou local de origem.
 Por frequência:
◦ Taquicardia, frequência cardíaca maior que 100
bpm e
◦ Bradicardia, frequência cardíaca menor que 60
bpm.

 Por local de origem:


◦ Arritmias Ventriculares,
◦ Supra Ventriculares ou Atriais, relacionadas à
parte superior do coração (átrios), e
◦ Juncionais, relacionadas ao Nódulo Átrio
Ventricular.
Tipos
 Fibrilação Atrial = câmaras cardíacas
superiores se contraem irregularmente
 Bradicardia = frequência cardíaca lenta
 Distúrbios da condução = o coração não bate
normalmente
 Contração prematura = batimento cardíaco
precoce
 Taquicardia = frequência cardíaca muito
rápida
 Fibrilação Ventricular = contração
desorganizada das câmaras inferiores do
coração
 Outros distúrbios do ritmo
 Tipos de arritmia em crianças

Tipos
• sensação de peso no peito.
 palpitações, • importante lembrar que
muitas arritmias não
 fraqueza, provocam quaisquer
 tonturas, sintomas.
 sudorese, • Em alguns casos a arritmia
 desmaios, pode levar à formação de
coágulos no coração,
 confusão provocando derrames (AVC).
mental, • Já em outros podem
 falta de ar, comprometer a função
 mal-estar cardíaca levando à morte
súbita.
• o atendimento médico
SINAIS E imediato é fundamental.
SINTOMAS
 Incômodo, peso ou dor no peito
 Batimentos acelerados, em caso de
taquicardia
 Batimentos lentos, em caso de bradicardia
 Falta de ar
 Tontura
 Desmaio
 Palidez
 Sudorese.

SINTOMAS
 avaliação clínica,
 exame físico e
 eletrocardiograma.

 Em alguns casos é preciso


◦ ergométrico, o
◦ Holter - que registra o batimento cardíaco do paciente
em suas atividades cotidianas 24 horas por dia,

 Quando não é possível identificar o problema por


esses métodos não invasivos, a opção é o
estudo eletrofisiológico, que é o cateterismo
cardíaco específico para avaliar os distúrbios do
ritmo cardíaco.

Diagnóstico
 Muitas arritmias não necessitam tratamento.

 Dependendo do tipo e intensidade da


arritmia, pode ser necessário
◦ uso de medicamentos (AMIODARONA , DIGOXINA)
◦ mudanças no estilo de vida.
◦ aplicação de um choque no tórax (cardioversão
elétrica), procedimento que é feito sob sedação e,
muitas vezes, em nível ambulatorial.
◦ Em alguns casos de taquicardia (aceleração do
coração), a realização da ablação por cateter é
muito efetiva e muitas vezes curativa.
 Essa técnica consiste na cauterização do foco da
arritmia durante o estudo eletrofisiológico.

TRATAMENTO
 Ecocardiograma.
 Se o diagnóstico não for possível por meio
desses exames, o médico poderá pedir
outros:
 Exame de estresse (o teste ergométrico
ou de esteira)
 Estudo eletrofisiológico.

TTO
 Quando a arritmia é grave, é necessário
tratamento urgente para restaurar o ritmo
normal do coração. Isso pode ser:
◦ “Choque elétrico” (desfibrilação ou
cardioversão)
◦ Implante de um marca-passo temporário
para interromper a arritmia
◦ Medicações intravenosas - antiarritmicos.
 Algumas delas têm efeitos colaterais e nem
todas as arritmias respondem bem à
medicação.
 Em último caso, o paciente poderá ser
submetido à cirurgia.
◦ Há dois procedimentos cirúrgicos
disponíveis para tratar arritmia.
◦ Um deles ocorre por meio de cirurgia
cardíaca aberta (embora seja muito
raramente utilizado hoje em dia).
◦ O outro, é a ablação por cateter.
 em que são realizados dois furos de
agulha na perna e são introduzidos
cateteres muito finos que vão até o
coração para curar a arritmia.
 Ofertar oxigênio,
 monitorar o paciente e
 ECG.
 conferência, em todos os plantões, do
monitor/desfibrilador e do carro de
emergência.
◦ demonstra a qualidade de atendimento de uma
equipe de enfermagem bem treinada e que
segue à risca o protocolo de conferência do
Desfibrilador e do Carro de Emergência

Cuidados de enfermagem
 prática de exercícios físicos e
 alimentação balanceada é essencial
 avaliação médica regular (check-up) e
 controle de fatores de risco de doenças
como diabetes, obesidade, hipertensão e
tabagismo.

Prevenção
FIMMMMMMMMMMMMM

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