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O lado bom disso é saber que existem aqueles que exibem preocupação benevolente com sua
equipe e continuam realizando grandes resultados para a empresa. Estes aí conquistam a
confiança e também lealdade de seu time, o que se converte em empenho.
Feuerstein poderia ter usado o dinheiro do seguro e transferido a produção para o exterior.
Ou então, já com 70 anos, ele poderia ter-se aposentado. Mas não. Prometeu aos operários
que reergueria a fábrica e salvaria os empregos. E manteve todos na folha de pagamento
com os benefícios.
Sua declaração a uma revista da época foi intrigante. Ele disse: "Eu
tenho uma responsabilidade tanto para com o trabalhador de colarinho azul quanto com o de
colarinho branco. Tenho igual responsabilidade para com a comunidade. Seria injusto
colocar 3.000 pessoas na rua, e dar um golpe mortal na cidade de Lawrence. Talvez, no papel,
nossa empresa seja inútil para Wall Street. Mas eu posso assegurar que ela é a que mais vale
para todas estas pessoas".
Isso ilustra um desafio real na gestão da confiança, isto é: “Como equilibrar interesses
diversos, e às vezes até conflitantes?”
O caso Feurstain pode parecer paradoxal ou loucura para muitos. Mas ele é um modelo ímpar,
desses que um entre milhões seja número grande demais. Mas como é bom saber que existe
gente coerente a esse ponto.