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BIBLIOTECA ROSACRUZ
Já publicados:
Vol. IV
MANUAL
ROSA CRUZ
Traduzido da 17.ª edição norte-americana
COORDENAÇAO
Maria A. Moura, F.R.C.
Sexta edição
Biblioteca Rosacruz
Volume Especial
EDITORA RENES
Rio de Janeiro
Publicado originariamente em inglês, sob o título:
ROSICRUCIAN MANUAL
Copyright © 1918, 1.ª edição
1941, 17.ª edição by ANCIENT MYSTICAL ORDER
ROSAE CRUCIS - A.M.0.R.C., São José, Califórnia,
95191, EUA
EDIÇAO BRASILEIRA
Saudação do lmperator 13
Conteúdo deste Manual 14
Instruções Preliminares 15
As Formas de Filiação 15
Membros de Sanctum da Grande Loja 15
Membros de Loja, Capítulo e Pronaoi ....•................... 15
Primeira Parte
Segunda Parte
Terceira Parte
Manual Administrativo 43
Quarta Parte
Quinta Parte
Sétima Parte .
Oitava Parte
Monografias do Templo 97
Esboço das Preleções e Graus do Templo 98
Diagramas, Explicações e Temas Especiais para os Estudantes das
Monografias do Templo 109
Cristalografia : 111
Carta Patente conferida à Antiga Loja Nacional Rosacruz 114
o ÍÍnã · . .117
Evolução da Cruz 121
Referências ao Sexto Grau do Templo 125
· Nona Parte
Décima Parte
Undécima Parte
Através das páginas deste Manual, portanto, uma vez mais saúdo os
nossos Membros e o leitor estudioso, desejando-lhe todo o sucesso e
alegria na Gloriosa Busca da Luz e do Amor.
Em Paz Profunda,
Imperator
- 13 -
CONTEÚDO DESTE MANUAL
/j, /j, /j,
-14
INSTRUÇÕES PRELIMINARES
AS FORMAS DE FILIAÇÃO
15
lecida, cedo, na história desta jurisdição da Ordem. Em anos recentes,
esse tipo de filiação tem crescido e muitas inovações foram incluídas.
As instruções que constituem as monografias e lições semanais são es-
pecialmente preparadas para transmitir os ensinamentos Rosacruzes ao
Membro individual de Sanctum. Os três Graus que faziam originalmente
parte da Loja Nacional, foram ampliados e ainda constituem os primei-
ros estudos feitos pelo Membro de Sanctum. Nesses três primeiros
Graus da afiliação de Sanctum estão contidos um sumário dos prin-
cípios Rosacruzes e uma riqueza de experimentos pessoais, exercícios, e
testes, que tornarão cada Membro altamente proficiente na obtenção de
determinado grau de maestria, e que o qualificarão para admissão ao
Templo e aos Graus mais elevados dos ensinamentos da Ordem.
-16
toda esta jurisdição. Dispõem de Templo para que um grupo ritualístico
possa realizar iniciações nos Graus e, como essas iniciações são reali-
zadas de tempos a tempos, os Membros de Sanctum de qualquer parte
da jurisdição que possam visitar uma Loja terão oportunidade de rece-
ber as iniciações completas e aprimoradas da Ordem.
-17-
PRIMEIRA PARTE
l
necessária a compreensão dos fatos que se seguem (e esperamos que
todo Membro venha a consultar estas páginas em qualquer discussão
quanto à autoridade e direitos da AMORC):
19-
Preocupamo-nos, mais, com o seu aparecimento no Novo Mundo. A
este respeito também conhecemos muitos livros e registros que contêm
detalhes fidedignos e precisos sobre a vinda para a América da primeira
colônia Rosacruz procedente da Europa, em 1694, de conformidade
com o plano de Sir Francis Bacon, e seu estabelecimento, durante mui-
tos anos, primeiramente em Filadélfia, depois em Efrata, Pensilvânia,
onde ainda existem alguns dos edifícios originais.
Chegou, então, 1909, 108 anos após 1801, ocasião para o renas-
cimento e reorganização da Ordem em forma pública. A história de
como H. Spencer Lewis, primeiro Imperator para o presente ciclo de
atividades foi escolhido para se encarregar da tarefa de reorganização,
tem sido muitas vezes contada, investigada, confirmada e aceita pelas
mais destacadas autoridades Rosacruzes da Europa e de outros países.
-20-
recebido por uma assembléia de mais de trezentos estudantes proemi-
nentes dos antigos ensinamentos Rosacruzes, os quais examinaram os
documentos oficiais, selos e autorização em poder do lmperator Lewis e
formaram o primeiro Conselho Americano da Ordem. Uma ata dessa
sessão foi remetida para a França ao corpo de Rosacruzes que aceitou a
tarefa de apoiar o trabalho de fundação na América e, alguns meses
mais tarde, o Grande Conselho da Ordre Rose Croix da França reco-
nheceu o lmperator para a Ordem na América.
-21-
A AMORC, portanto, uma vez mais repete sua afirmação: Faz parte
da Ordem Rosacruz Internacional cuja maior parte da! Jurisdições usa o
mesmo nome, exceto por pequenas variações devido à tradução para
idiomas estrangeiros. Faz parte da ÚNICA e EXCLUSN A Ordem Rosa-
cruz que é verdadeiramente internacional. É o único movimento, so-
ciedade ou corporação nas Américas do Norte e do Sul que goza de
filiação e representação no "Conselho Internacional da Antiquus Arca-
nus Ordo Rosae Rubeae et Aureae Crucis." A A.M.O.R.C., da América,
portanto, está devidamente representada no Congresso e Convenções
Internacionais realizados em determinadas épocas na Europa, e adere
aos antigos costumes e tradições em todas as suas modalidades e prá-
ticas. Isto significa que ela NÃO publica livros que afirmam conter os
privativos fundamentos, rituais, segredos, ritos, ou ENSINAMENTOS
Rosacruzes; que não trata dos problemas sexuais, práticas sexuais, ou
indulgências sob o pretexto de ensinamentos ocultos mais elevados; que
não é absolutamente uma organização religiosa, comercial ou filiada a
qualquer sociedade, fraternidade, corporação ou movimento secreto.
Uma das resoluções desse conclave foi que "A A.M.O.R.C. é a única
organização Rosacruz autêntica e reconhecida na América do Norte,
conforme decretado pela decisão de cada lmperator e Grande Mestre
dos catorze grupos místicos antigos, reunidos em convenção, em Bru-
xelas, Bélgica, no mês de agosto de 1934."
- 22-
Se os nossos Membros lerem, uma vez mais, as afirmações prece-
dentes, verificarão que a AMORC jamais reivindicou, e não poderia
reivindicar, estar ligada à venerável Fraternidade Maçônica, muito em-
bora essa entidade tenha dado a um dos seus mais elevados Graus o
nome de "Rosacruz" em homenagem aos antigos Rosacruzes; e a
AMORC não está, de modo algum, ligada a qualquer empresa editora,
grupo ou movimento que use a palavra "Rosacruz", a menos que seja
também usada a palavra AMORC e os verdadeiros símbolos patenteados
da Ordem.
Nada do que aqui ficou dito tem por objetivo menosprezar o tra-
balho de qualquer grupo de estudantes que use a palavra "Rosacruz"
para indicar a sinceridade de seus propósitos em busca da Verdade. A
AMORC mantém sempre atitude liberal e tolerante com relação a cada
pessoa ou grupo de pessoas que procure contribuir para a elevação do
Homem. E esta é a atitude que desejamos seja mantida por todo Mem-
bro da Ordem. ·
-23-
SIR HlAM IS O~l'ON
lmptratur do R íUtlllerl JlO Sbto XVII
11.ltwnho mod<rno e 1unb61lco)
Tgg,s SCHQLA. Ti&t.S -COESAR T1TVW$ DE_~.
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1
26
\
LORD RAYMUND VI
que, como Conde de Toulouse, recusou-se a perseguir os místicos que lançaram os
alicerces do Rosacrucianismono Sul da França, no Século XIII. Como mártir-mís-
tico, ao seu corpo foi recusada sepultura em "Terra Sagrada", porém foi ele
preservado durante 600 anos no Edifício dos CavaleirosTemplários construído
por seus antepassados. (Direitos reservados pela Suprema Grande Loja da
A.M.O.R.C.,em 1917).
:.?7-
H. :!lPENCEm LEWJ:S. r.h. D., r.s.c.
Primeiro Imperator da A.M.O.R.C. das Américas do Norte e do Sul, e fundador de
seu segundo ciclo de atividades no Hemisfério Ocidental; Membro do Supremo
Conselho Rosacruz do Mundo; Legado da Ordem, na França, Ministro da Legação
Estrangeira; Sacerdote Ordenado da Ashrama da India, Conselheiro Honorário da
"Corda-Fratres" da Itália; Sri Sobhita, da Grande Loja Branca do Tibet; Rex,
Universitatis Illuminati; Membro da Universidade de Andhra, Índia. Reitor da
Universidade Rose-Croix.
l \ ide referencia biográfica na página 179)
-28-
MRS. MA Y BANKS-STACEY
-29-
MESTRE KUT·HU·MI, O ILUSTRE
-30-
31
Em cima - A PRAÇA E A FONTE. Esta vista foi toma-
da da escada do edifício da Universidade Rose-Croíx e
mostra a atraentePraça e a Fonte que à noite são magni-
ficamente iluminadas. A Praça é o ponto central para
agradáveis palestras.
Á Direita - EDIFÍCIO DA UNIVERSIDADE ROSE-
CROIX. Este belo edifício, em estilo egípcio, é o prédio
da Universidade Rose-Croíx localizada no Parque Rosa-
cruz. Possui laboratóriosde física, química, luz, rádio e
fotografia, assim como uma biblioteca de consultas e
salas para demonstrações.
Em baixo, à esquerda - LABORATÓRIO DE FÍSICA.
Esta é uma vista parcial do Laboratório de física da
Universidade Rose-Croix. Experimentoscom vibrações
de som, luz e cor e outros fenômenos naturais fazem
parte das pesquisas realizadas neste laboratório.
Em baixo, à direita - SALA J)E CONFERÊNCIAS E
EXPERIÊNCIAS. Esta moderníssima sala de conferên-
cias e experiências está situada no edifício da UniVersi-
dade Rase-Croíx, Os braços largos das cadeiras tornam
possível aos estudantes que assistem às sessões tomar
nota dos pontos principais das conferências do profes-
sor. A disposição do anfiteatro permite que cada estu-
dante tenha uma visão completa da plataforma e da
:nesa de experimentos.
-32-
O GRANDE MANIFESTO AMERICANO
- 33-
SEGUNDA PARTE
ARTIGO 1 - Seção 1
Seção 2
Seção 3
Seção 4
-34-
Seção SA
ARTIGO Il - Seção 6A
Seção 6B
-35-
Seção 8
ARTIGO IV - Seção 9A
Seção 9C
Seção 90
• I
-36-
'
rer ao Conselho Internacional o reconhecimento do Corpo fonnado
recentemente, como jurisdição independente, desde que o território ou
região em que ele esteja localizado não faça parte da jurisdição de um
outro Corpo superior.
ARTIGO V -Seção 1O
ARTIGO VI -Seção 11
-37-
5 Grandes Conselheiros.
6 - Oficiais doutrinários e ritualísticos, na forma em que decretar
o lmperator de tempos a tempos.
Seção 12
• Seção 13
Seção 14
Seção lS
Seção 16
-38-
geral da Ordem nesta jurisdição e todos os seus Membros são exclusi-
vamente Membros desta Grande Loja sob a orientação ritualística dos
Oficiais da Grande Loja acima mencionados.
ARTIGOVII - Seção 17
1. - Um Grande Conselho.
Seção 18
Seção 19
-39-
ARTIGO XIV - Seção 38
PUBLICIDADE E PUBLICAÇÕES
Seção 135
Seção 136
-40-
FESTIVIDADES ANUAIS
Cada ano, poderão ser realizadas duas reuniões especiais: Uma será a
de Ano Novo e a outra,a da Festa ao Ar Livre.
e
Todas as outras Convocações ou reuniões regulares ou especiais de
cada Loja deverão ser transferidas para que a Festa de Ano Novo possa
ser realizada no dia decretado pelo Imperator.
-41-
de cada Loja, no dia 23 de setembro ou aproximadamente nessa data.
Ela deverá ter ltigar no dia em que o Sol entra no signo de Libra.
• dos não deverá ser revelado, pelas preces ou alocuções, qualquer dos
sinais do "trabalho" secreto ou símbolos da Ordem. Essa Festa poderá
ser realizada ao Pôr do Sol se desejado.
CERIMÓNIAS ESPECIAIS
Serviço Fúnebre
Para detalhes sobre esse ritual, vide Dicionário Rosacruz, página 220.
42
TERCEIRA PARTE
MANUAL ADMINISTRATNO
-43-
mas porque sabemos que a felicidade do futuro depende daquilo que
hoje fizermos para os outros, assim como para nós mesmos.
JURISDIÇÃO
-44-
Os Mestres, ao visitar qualquer Jurisdição, submeter-se-ão, de igual
modo, aos regulamentos e leis da Jurisdição visitada, exceto quando
forem estabelecidas exceções honorárias pelo Grande Mestre da Juris-
dição.
-45-
tão de ordem. Na verdade, será conveniente o Guardião não somente
exigir de cada pessoa que procure admissão a palavra de passe correta e
o Cartão de Membro, Carteira de Identidade (quando da primeira visita)
como, também, ocasionalmente pôr os Membros a prova quanto à posse
legítima da Palavra de Passe.
-46-
Abono de Visitantes. Um Membro visitante poderá ser abonado por
um outro Membro de uma Loja se o Membro que o fizer puder assegu-
rar ao Guardião que viu realmente o Membro visitante em uma de
nossas Lojas na ocasião da realização de uma Convocação regular ou
preleção, ou se o Membro que fizer o abono puder assegurar ao Guar-
dião que o Membro visitante passou por todos os testes para a posse
legítima da Palavra de Passe e, ainda, souber, por evidência válida e
satisfatória, que o visitante é um Membro Iniciado, devida e propria-
mente, de algum Grau da Ordem. Nesse caso, o Guardião poderá pedir a
Palavra de Passe na maneira usual, solicitar a apresentação do Cartão de
Membro, a Identidade, e em seguida admitir o visitante à Loja.
VISITANTES
-47-
visitante deverá se transferir para essa Loja. Durante o tempo de visita a
uma Loja, seja na mesma ou em uma outra cidade que não aquela em
que está localizada a Loja a que pertence, o visitante deverá pagar suas
mensalidades à Loja a que está filiado. A apresentação do Cartão de
Membro ao Secretário de uma Loja provando que as mensalidades fo.
ram pagas a uma outra Loja, permite ao Membro visitar qualquer Loja
sem pagar mensalidades a essa Loja. Atrazo nas mensalidades de mais de
três meses (inclusive o mês em curso), na Loja a que estiver filiado,
vedará ao Membro visitar uma outra Loja.
TRANSFERÊNCIAS
-48-
Ao transferir-se, o Membro deverá assumir todas as obrigações e
contribuições para com a Loja para a qual for transferido, a despeito de
quais tenham elas sido na Loja anterior.
DESLIGAMENTO
Seção 126
Um Membro que esteja em boa situação, que não esteja suspenso por
falta de pagamento de mensalidades, que não esteja aguardando julga-
mento e que tenha pago ou se comprometa pagar todas as suas mensali-
dades à Grande Loja, poderá solicitar ao Grande Secretário o seu Desli-
gamento, o qual, imediatamente, concedê-lo-á. O Membro, então, passa-
rá ao estado de filiação inativa na Grande Loja. Poderá reintegrar-se
como Membro ativo de conformidade com as estipulações da Seção 159
destes Estatutos.
Seção 159
ANTECÂMARA DE UM TEMPW
CÂMARA DO TEMPLO
Quando não estiver sendo usada para Cerimônias, deverá ser reveren-
ciada e mantida imaculada pelos não-iniciados. Jamais deverá ocorrer
algo nessa Câmara que possa profaná-la (demonstrações de leviandade,
conduta inconveniente, ou trabalho profano).
UMBRALDO TEMPLO
TEMPLO
-50-
peitados, passiva e ativamente, por todos os Membros. " Assim como é
em cima, é embaixo". O Templo de Deus é universal, não-sectário,
carregado com as energias Cósmicas e forças vibratórias, e destinado
pelo Supremo Arquiteto a continuar seu trabalho criativo, em amor,
bondade e justiça; assim, nossos Templos devem representar um lugar
em que as mentes em geral, a despeito de credos ou dogmas, possam se
reunir harmoniZadas com as forças vibratórias em seu interior e que
promovem o amor, a bondade, a justiça, e a paz, de modo que a Natu-
reza possa continuar sua criação sem interrupção ou interferência.
LOJA
"ESTE"
-51-
maticamente perfeitas. O aparecimento diário do Sol, com precisao
absoluta, após um período de transição do declínio da vida no Oeste
para as sombrias trevas do Norte, ensina de maneira semelhante ao
Homem que a vida é contínua e imortal, surgindo repetidas vezes no
Este, no Sul e no Oeste.
"SUL'
"OESTE"
-52-
"NORTE"
O lugar das "trevas sombrias" onde o Sol não lança sua gloriosa luz.
É o abismo do mal, o vale da morte (estagnação), o reino das trevas
(ignorância), as horas da noite (o mal).
ALTAR
Sagrado e Puro deve ser o Altar para que, de seu seio, possa se
irradiar a iluminação intelectual e espiritual igual à iluminação física
proporcionada pelo Sol.
SHEKINAH
-53-
reuniões), em todas as ocasiões (Templo, tempo); portanto, que Ele é
onipresente.
Três velas são usadas sobre o Shekinah para lembrar-nos da lei que
requer o mínimo de três "pontos" para que possa haver uma manifesta-
ção perfeita.
SANCTUM
54-
Sanctum" é não somente proibido a todos, exceto ao Mestre ou à
Columba, e constitui um sério e grave erro trazendo para a Loja e, mais
especialmente, para o infrator, uma lição do Cósmico.
MESTRE
"Pois que aquele que é o maior entre vós, será o maior Servo para
todos."
-55-
Sua "estação" é o Este, de onde provém todo o conhecimento.
Coloca-se no Este em todas as Convocações e preleções, para atuar
como transmissor, Mestre Mensageiro, das Radiações de Luz e Dissemi-
nação do Conhecimento.
MATRE
COLUMBA VESTAL
-57~
qualquer ato de uma Cerimônia ou Rito. "Quando a Columba fala,
todos deverão permanecer em silêncio!", diz uma antiga lei do Templo,
pois da Boca de uma Criança vem a Sabedoria, e do âmago da Consciên-
cia,a Verdade.
À COLUMBA VESTAL
Por Charles Cline Hubbard
Caráter Imaculado, Verdadeiro Arauto da Nova Marcha do Ciclo.
Adolescência Nova e Pura de uma Raça Mais Nova e Mais Pura - diante
do Sacratíssimo Relicário de Teu Coração, em Confissão solenemente
proferida.
Meus pensamentos, condignamente reverenciados, a Ti acorrem para
adotar Tua Pureza!
Doce Vestal, os senhores do mundo de Ti escarneceram e tentaram
macular Tuas Vestes.
Zombaram e riram-se de Ti, porém com clemente doçura, protegida
pela Rosa e pela Cruz, Buscaste o Reino sempre Perfeito.
Onde Te aguardava o Teu Deus com a Coroa de Sua Perfeição!
E agora, Doce Paloma da Mais Pura Adolescência, o suave repicar
dos Sinos do Templo.
Os melodiosos tons de Felicidade Pura, cessam, ao envolver-te.
Amigos, cujas fisionomias são familiares, cantam alegremente à Tua
entrada,
Pois Tu mesma representas a Evolução do Ciclo - sua própria Eter-
nidade!
-58-
DIAGRAMA DO TEMPLO E LOJA R.C,
59
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA
-60-
O SINAL DA CRUZ
-6}-
a prestar um juramento ou declaração colocando as mãos sobre a Bíblia
Sagrada ou levantando a mão, deverá ser usado de preferência o Sinal da
Cruz. Na América, ao prestar um juramento a pessoa tem o prívílégío de
usar a forma de juramento que considerar mais sagrada; isto permite aos
Rosacruzes manifestar fidelidade a uma obrigação ou jurar por qualquer
declaração, em uma Corte ou fora dela, fazendo o Sinal da Cruz de
preferência a qualquer outro. Essa preferência jamais deverá ser de·
monstrada, explicando, porém, se solicitado a fazê-lo, que em seu caso
o "Sinal, na forma em que foi feito, é o mais sagrado e solene de
todos." O SINAL OBRIGA A PESSOA QUE O FAZ A DIZER A
VERDADE A DESPEITO DE TUDO E DE TODAS AS CONSEQü~N·
CIAS, ciente que está do Terror do Umbral e dos ditames de sua Cons-
ciência.
SAUDAÇÕES
-62-
seguida, quando o Mestre notar sua atitude, fazer o Sinal da Cruz. O
Mestre então dirá: "Em que lhe posso servir, Frater?" (ou Sóror). O
Membro responderá: "Mui Venerável Grande Mestre", "Venerável Gran-
de Mestre", ou "Digno Mestre", formulando a pergunta, súplica, ou
permissão para se retirar da Loja, etc. Enquanto estiver falando, o Mem-
bro deverá ficar der frente para o Este e expressar-se com solenidade. Ao
terminar, sentar-se-á calmamente ou fará o que desejava,sem interrom-
per a Convocação ou preleção.
OBRIGAÇÃO DE SERVIR
DECORo' NA WJA
-63-
SAfDA DA LOJA
PRELEÇÕES
-64-
.. _
ou de Lojas Subordinadas, que estiverem com a sua situação regu-
larizada.
Quando ao Mestre são formuladas perguntas que ele não possa res-
ponder, de nosso ponto de vista, deverá ele francamente isso declarar e
dirigir-se à Grande Loja solicitando a resposta.
"ROSAE-CRUCIS"
-65-
ROSA CRUZ
Este termo não é usado oficialmente pela nossa Ordem, a não ser
como explicação do termo "Rosae-Crucis", A razão para isso é dupla.
Usando o termo "Rosae-Crucís" cingimo-nos ao costume tradicional e,
do mesmo modo, evitamos nos identificar com qualquer dos empreen-
dimentos comerciais que usam o termo "Rosa Cruz" como título para
livros com finalidade puramente comercial e que nenhuma relação tem
com o nosso trabalho ou com o nome; para planos de colonização,
escolas, etc.
-66-
ambas as cruzes usadas no mesmo período. Parece que elas vieram à
existência na mesma época, na ocasião em que as Mentes Duminadas do
Oriente estavam idealizando e criando símbolos que tivessem signi-
ficado positivo na mente dos estudantes eruditos. Se a Cruz e outros
símbolos confundem os sábios contemporâneos, não é de admirar que
em épocas passadashouvesse muitos que nada viam nessessímbolos
senão sinais de natureza indefinida.
OS TRIÂNGUWS
67
Não desconhecemos o fato de que determinadas organizações na
América têm usado o triângulo com o vértice para cima como Símbolo
Místico, porém isto não conferiu a essa posição do triângulo uma posi-
ção definida ou exata que não deva ser modificada.
SIGILO
-68-
sas reuniões e convocações, gozando dos privilégios ou direitos a que
fazem jus os nossos Membros em virtude de suas Obrigações e Promessa
de Servir.
É claro, todavia, que deverá ser exercida certa discreção. Aos nossos
-69-
Membros são ensinadas determinadas leis vitais para que possam USÁ-
LAS e aplicá-las para as finalidades específicas da Ordem. De nada
valerá a um homem ou mulher fora de nossa Ordem, que necessite
auxílio, explicarmos a operação das leis da Natureza. O que se toma
necessário, na média dos casos, é colocar em operação as leis e princí-
pios que promo,verão os resultados desejados. Portanto, explicações que
revelem nossas leis e princípios são desnecessárias e algumas vezes
prejudicam o objetivo em mente podendo, em outros casos, causar
aborrecimentos, preocupações ou efeitos desagradáveis.
70
QUARTA PARTE
INSTRUÇÕES GERAIS
PARA TODOS OS MEMBROS
-71-
(7) Cuidadosa instrução e orientação para obter o conhecimento que
o tomará eficiente e penetrante na compreensão e domínio das vicissi-
tudes e obrigações da vida, além de instrução completa sobre os funda-
mentos das artes e ciências que o tomará forte em intelecto, dominante
em suas ocupações diárias, perfeito em compreensão, e magnético em
sua influência sobre as mentes menos evoluídas do mundo.
-72-
O curso de estudos poderá ser interrompido em determinadas oca-
siões devido a modificações na rotina diária do Membro, mudanças
temporárias de ambiente, ou por outras razões, porém os demais benefí-
cios da filiação perduram em todas as ocasiões desde que o Membro
mantenha ativa a sua filiação.
-73-
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-74
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QUINTA PARTE
77
permitirá a realização da cerimônia pelo Membro de Sanctum em seu
próprio lar. Esses rituais ilustram e demonstram alguns dos importantes
ensinamentos Rosacruzes. '
78
SEXTA PARTE
Primeiro Atrium
79
preparo preliminar, o Membro está pronto para a iniciação pessoal, de
natureza psíquica e espiritual, pela qual vem a tomar conhecimento, em
seu próprio lar, de alguns dos princípios mais sublimes.
80
o Sono, Autotratamento, Expressões Falsas, Consciência Mística, Cons-
ciência, Registros Cósmicos, Intuição, Harmonização Cósmica,
Harmonização com os Mestres, Harmonização com Outros em Lugares
Distantes, e Revisão Geral das Leis Rosacruzes.
Segundo Atrium:
-81-
'cação das Doenças Simples, Autotratamento e Tratamento de Outros
por Métodos Simples, Mistério das Células Vitais, Efeitos do Pensa-
mento e da Ação sobre o Corpo, Períodos Construtivos e Destrutivas da
Vida, Leis simples sobre Alimentação, Dietética Rosacruz, Uso das Afir-
mações, Uso da Medicina, Experimentos para Intensificar·o vigor Men-
tal e Físico, Verdade sobre a Dieta Vegetariana, Relação entre o De-
senvolvimento Espiritual e Mental e a Dieta, Instruções Importantes
com Respeito ao Valor dos Alimentos, Métodos para Evitar a Doença,
Experimentos e Demonstrações Práticas, Afirmações de Cientistas
Proeminentes, Experimentos com a Água, Regras Adicionais para o
Tratamento de Outros, Tratamento à Distância, Tratamentos de Con-
tato, Método Secreto Rosacruz, Ritmos e Ciclos da Vida, Período Mís-
tico dos Anos, Ciclos de Encarnações, Lei da Reencarnação, Idade
Avançada e Morte, Renascimento e Regeneração, Sumário de Novos
Princípios Rosacruzes e Importante Material Privativo de Leitura e Ins-
trução.
Terceiro Atrium
82-
Humano, Simbolismo no Cósmico, Desenvolvimento da Religião, Cons-
ciência Religiosa, Manifestação de Deus por intermédio do· Homem,
Provas da Existência de Deus, Desígnios Misteriosos de Deus, Métodos
Divinos de Criação e Evolução, Poderes Criativos na Mente e Corpo do
Homem, Capacidade do Homem para Criar Mentalmente, Controle das
Forças Naturais, Como Orientar os Desejos para que sejam Realizados,
Como Pensar para Tomar Realidade as Formas-Pensamento, Desen-
volvimento dos Poderes Criativos de Deus em Cada Estudante, Valor
das Sugestões, ldéias Errôneas sobre o Hipnotismo, Falsas Crenças sobre
a Magia Negra, O Verdadeiro Poder da Magia Branca, Experimentos
para Comprovar esses Princípios, Exercícios para o Desenvolvimento do
Magnetismo Pessoal, Como Estabelecer a Harmonia entre o Corpo Hu-
mano e o Cósmico, Métodos Rosacruzes para Diagnosticar a Desar-
monia e a Doença, Contato com Mestres Verdadeiros, Como Receber
Iluminação e Instrução dos Mestres Cósmicos, Transmissão de Quadros
Cósmicos e de Pensamentos, Telepatia e Harmonização Universal, Mé-
todos para Estabelecer Contato com os Santuários Secretos do Cósmico
e com os Santuários Mais Sublimes da Ordem, Exercícios para Aper-
feiçoar o Desenvolvimento Psíquico de cada Membro, Instruções Es-
peciais para Alcançar os Ensinamentos Mais Sublimes, e Sumário Geral
dos Três Graus seguido por uma série de Cartas Pessoais dos Mestres da
Ordem e do Imperator, para ajudar a cada um dos Membros a se quali-
ficar para qualquer trabalho mais sublime oferecido pela Ordem.
-83
O Membro deve ter em mente que, com este Manual, as monografias
contêm tudo que é necessário para estudo, exceto o uso de um dicio-
nário comum de quando em vez, ou de uma enciclopédia quando ele se
toma interessado em consultar assuntos que são de seu interesse espe-
cial. Não há compêndios de qualquer espécie que devam ser adquiridos,
e o Estudante encontrará na revista "O ROSACRUZ" muitos artigos
úteis e de aplicação prática em seus assuntos materiais e terrenos.
OROSACRUZ
-84-
ALGUNS ESPÉCIMES DE SEWS DE VÁRIAS WJAS.
CADA LOJA DEVE ADOTAR UM SELO COMPOSTO DE UM
TRIÂNGULO, CÍRCULO E CRUZ.
SÍMBOLOS MÍSTICOS
e seu significado
~~.
, .. /., e..,~~ ;: . ;
~/MI 1,·, , •11111\\'~"'
·.Cruz Feníci.a Egípcia 'Cruz Céltica Cruz Céltica Cruz Grega Cruz de Malta Cruz Latina
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FIGURA 3
Aqui temos um antigo
símbolo místico que repre-
FIGURA 2 senta as leis geométricas ele-
mentares que se usam em to-
Outro símbolo baseado dos os simbolos místicos.
no 'diagrama n9 4 da página Está baseado no diagrama
anterior. (11) da página anterior.
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2170a.C.
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O Baixo Egito está no Centro
Geográfico da Superfície da Terra 90°
Carreira Horizontal de
-, ,~oi! Alvenaria
',, 40~
'.,3611
-, 3otli
Entrada
Plano da Base
Câmara Secreta
A interdependência do "Macrocosmo" e
"Microcosmo''
(Extraído de um antigo livro alemão)
MONOGRAFIAS DO TEMPW
-97
ESBOÇO
DAS
Primeiro Grau:
Segundo Grau
-98-
ções, Mente do Homem, Suas Faculdades e Funções, Suas Divisões
Objetiva e Subconsciente, Escala de Funcionamento, Relação da Mente
para com a Consciência Cósmica e a Mundana, Funções Voluntárias e
Involuntárias no Homem, Análise da Mente e Cérebro em Ação, Cons-
ciência Dual no Homem, Perturbações da Mente e do Cérebro, Várias
Espécies de Raciocínio, Aperfeiçoamento do Raciocínio, Força de Von-
tade, Seu Desenvolvimento, Sua Relação com a Saúde e a Doença,
Memória, Sua Origem, Localização e Desenvolvimento, Como Usar a
Memória, Finalidade da Memória com relação à Alma e o Cósmico, O
Engenheiro-Chefe (Secreto e Interior) de cada Ser, Condições Subjetivas
do Corpo, Funções Objetivas do Corpo, Natureza dos Hábitos, Como
São Formados e Eliminados, Poder da Mente Subconsciente sobre o
Corpo Humano, Sugestão Mental, Arte e Ciência da Sugestão, Alma
Vivente no Interior do Corpo e Razão para Estar Encarnada no Corpo
Humano, De Onde veio e para Onde Vai, e Análise das Partes Mental e
Psíquica do Homem.
Terceiro Grau:
-99-
Quarto Grau
Quinto Grau
Sexto Grau:
100
a finalidade real dos exercícios respiratórios Rosacruzes, a verdadeira
causa de todas as doenças e sofrimento, o diagnóstico das doenças, e os
métodos secretos Rosacruzes para dirigir as Forças Curativas do Uni-
verso para as diferentes partes do Corpo ou para aqueles que estejam
sofrendo, incluindo processos rápidos para promover mudança imediata
nos estados perigosos e explicando todas as funções dos órgãos, nervos e
plexos do Corpo Humano em sua relação para com as Forças Psíquicas
e Cósmicas do Universo. É este o mais completo curso de estudo de
terapêutica metafísica jamais ministrado a estudantes de misticismo, e é
exclusivamente Rosacruz.
Sétimo Grau:
Oitavo Grau:
-101-
que alcançaram sucesso no trabalho do Grau anterior, seguida por vinte
e nove monografias sobre os princípios metafísicas mais elevados, pelos
quais ao Estudante é revelada gradualmente sua natural relação para
com Deus e o Cósmico, sendo-lhe também ministradas lições e exer-
cícios precisos sobre a possibilidade de projetar seu corpo psíquico,
através de toda, a matéria e do espaço, para qualquer pessoa ou lugar,
tornando-se visível como é nesta encarnação ou como foi em encar-
nação anterior, com a capacidade adicional de fazer com que deter-
minadas coisas materiais se movimentem ou reajam na forma em que
determinar, inclusive promovendo a produção de sons de instrumentos
musicais, de sua própria voz, ou das coisas que possa psiquicamente
tocar. É ele também instruído nos princípios ensinados pelos antigos
Rosacruzes, pelos quais poderá ministrar tratamentos a outros durante
essas projeções ou levar a efeito atividades humanitárias sem revelar sua
identidade, e comparecer a sessões ou convocações em Templos da
Ordem, em lugares distantes, pela projeção e harmonização, e, de outras
maneiras, realizar os experimentos descritos pelos Mestres do Extremo
Oriente e outrora ensinados pelos Rosacruzes somente nos Templos do
Tibete, onde os Mestres da Grande Loja Branca realizavam suas Con-
vocações Sagradas. Este Grau revela também as Leis com relação à
personalidade em cada um de nós, e muitos fatos acerca de nossas
encarnações passadas. Os verdadeiros fatos a respeito dos chamados
princípios e fenômenos espíritas são revelados e muitos outros Ensi-
namentos Rosacruzes importantes, inclusive as Chaves para o Nono
Grau.
Nono Grau
102-
dessas forças da Natureza para encobrir ou ocultar coisas materiais
assim como eliminar coisas mentais e psíquicas que possam-se tornar
obstáculos em sua vida, controlando ou modificando o curso dos acon-
tecimentos naturais na parte com ele relacionados, de modo a promover
determinados resultados em seus próprios assuntos e nos assuntos de
outros. Este é o último Grau em que o Estudante recebe Iniciação no
Plano Material,' em Templos materiais, e a partir deste ponto recebe
instrução adicional e Iniciação Psíquica na medida em que para elas
estiver preparado. Neste Grau, também, o Estudante recebe o último
som vocálico da Palavra Perdida e aprende como usá-la para afetar
instantaneamente Leis, Princípios e Manifestações em toda a Natureza.
Décimo Grau:
-103-
...
.\7600+~
Simbolismo Rosacruz Prático
1. 2. 3. 4. 5 6
Infinito Finito
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4
O Alfabeto Rosacruz
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Dagrama N<? 1
-109-
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ILUSTRAÇÃO N~ 1
Cristais da Gelo
CRISTAWGRAFIA
CRISTALOGRAFIA
-111-
molecular definida e uma forma exterior limitada por superfícies pla-
nas, chamadas de "faces de cristal", que tomam a forma dos ângulos de
um triângulo. Essas faces de cristal resultam da disposição regular das
partículas da substância que está sofrendo solidificação, amontoando-se
cada acréscimo de matéria ao cristal em processo de formação sobre as
partículas já solidificadas, do mesmo modo que as balas de canhão ou
laranjas são colocadas em pilha. Tudo isso revela a "Lei do Triângulo".
A razão de assim acontecer é que cada diminuta partícula de substância
que está-se cristalizando, que chamamos de "molécula de cristal",
possui determinadas camadas de força de atração pelas quais atrai, para
si mesma, outras moléculas de cristal da mesma substância e de modo
idêntico ao que um ímã se liga a um pedaço de ferro ou a um outro
ímã, As moléculas de cristal de diferentes substâncias geralmente pos-
suem diferentes camadas de atração, algumas de diferente intensidade;
segue-se daí que na maioria dos casos o sólido formado pelo acúmulo de
moléculas de cristal de determinado composto químico assume a forma
exterior característica desse composto. Supomos também que a direção
de atração da unidade de acréscimo do cristal (a molécula de cristal)
depende da estrutura da molécula química da substância em cristali-
zação, isto é, que ela é formada por um número de moléculas químicas
que se agrupam. Daí somente formarem cristais as substâncias químicas
elementares e os compostos químicos positivos. Para que as moléculas
de cristal de uma substância possam chegar a uma suficiente proxi-
midade pa& permitir o serem mutuamente atraídas ao longo de suas
camadas de força cristalizante, necessário se torna que se agrupem, por
força da contração do espaço em que estão confinadas. Isto acontece
nos casos em que uma massa se solidifica por resfriamento ou quando,
por evaporação, a quantidade de uma substância dissolvida em um líquí-
do (como a água) excede em quantidade a parte que o solvente pode
manter em solução sob as condições prevalecentes. Qualquer dessas
condições resulta na formação de cristais. Um estado de formação mais
raramente encontrado é aquele em que os cristais se formam diretamen-
te dos vapores, como no caso da iodina ou do cloreto de amônia.
112
cristalização pela introdução de alguma substância sólida (um cristal da
substância) para formar um núcleo para o cristal em desenvolvimento.
A forma exterior (o sólido limitado pelas faces planas) é apenas uma
expressão do agrupamento regular de moléculas que ocorre quando uma
substância se cristaliza; conseqüentemente podemos esperar outras eví-
dências da disposição molecular. Essas evidências tornam-se aparentes
quando analisamos as propriedades físicas, tais como a transmissão de
luz, calor e eletricidade, pelos cristais. Uma esfera extraída de um cristal
de quartzo não se expande uniformemente em todas as direções quando
aquecida, como acontece com uma esfera de substância não-cristalizada,
como o vidro e o âmbar; tampouco transmite um pedaço de berilo a luz
-polarizada, na maneira em que o faz um pedaço de vidro do mesmo
formato. Esta última propriedade dos cristais é grandemente empregada
na descoberta das imitações de pedras preciosas. Na esfera de quartzo
verificamos que a ação do calor separa as moléculas em determinada
direção mais do que em outras, e que a esfera se toma elipsóide. Subs-
tâncias como o vidro, que não apresentam sinais de cristalização, são
consideradas amorfas. Uma substância em que as moléculas tenham se
ajustado à cristalização, porém na qual as faces de cristal ainda não se
tenham desenvolvido, é considerada como cristalina. As massas crista·
linas são muitas vezes o resultado do agrupamento cerrado dos cristais,
o qual impede o desenvolvimento dos contornos do cristal.
-113-
CARTA PATENTE CONFERIDA A ANTIGA
LOJA NACIONAL ROSACRUZ
CARTA MAGNÉTICA
..No. :J.. •
..)\J o 5'.
.Alo. 6.
·/\lo. 7 /'lo. 8.
OiMÃ
O ímã que nos é mais familiar tem a forma de uma ferradura (ilus-
tração N<? 2), porém poderá ter também a forma indicada no N<? 1 na
página ao lado. A finalidade dessas formas é fazer com que os dois pólos
do ímã se unam, porque todo pedaço de aço ou de um mineral qualquer
que tenha qualidades magnéticas deve ter dois pólos ou pontos de po-
laridade diferente - o pólo norte e o pólo sul, marcados N e S no
diagrama.
117
mados que seus campos magnéticos, ou aura, começam a entrar em
contato um com o outro, estabelece-se um estado de tensão que é maior
no centro do espaço entre os dois pólos. Estes campos magnéticos e
estado de tensão são usados em muitas invenções elétricas maravilhosas,
e o mesmo princípio na Natureza é a causa de muitos fenômenos natu-
rais surpreendentes. Mesmo nas mais diminutas formas de vida celular
no corpo de animais, os princípios do magnetismo representam a causa
da continuação e reprodução da vida. A ilustração N<? 4 mostra o estado
de tensão entre os pólos norte (negativo) e sul (positivo). O negativo é
atraído para o positivo e o positivo se expande para unir-se ao negativo;
combinando-se, formam um campo magnético de potencialidade dual,
ativa. Quanto maior é o ímã maior será esse campo e mais poderosa .a
força.
-118-
minerais, plantas, ou animais, têm polaridade magnética, e todas as
coisas vivas são, portanto, ímãs com pólos, ou polaridades, positivo
(sul) e negativo (norte); todavia, em um ou outro sentido cada uma
delas tem uma dessas polaridades predominante devido à sua maior
intensidade. Falamos assim de um corpo como sendo de polaridade
positiva ou de polaridade negativa, referindo-nos ao magnetismo pre-
dominante de seus dois polos.
-119-
EVOLUÇÃO DA CRUZ
121
representa a verdadeira Divindade do Homem e de toda a Natureza.
-123-
~
uC;.çA(,
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. :-::--::-
•
•011•
REFERÊNCIAS AO SEXTO GRAU DO TEMPLO
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq
Digestão e Nutrição
-125-
lado, misturando-o bem, o "piloro" se abre automaticamente (somente
quando é chegado o momento precioso!) e o alimento passa para o
começo do intestino delgado. Na descida pelos intestinos mistura-se ao
alimento triturado certa quantidade de bílis, da vesícula biliar (através
das vias biliares) e também determinada quantidade de "suco pancreá-
tico", proveniente do pâncreas.
-126-
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 2
129 -
vemos uma pequena intensidade do positivo que chega às células nega-
tivas do sangue e carrega apenas uma pequena parte do negativo, com o
positivo. Pela respiração mais profunda, ou pela retenção da respiração
conforme explicado em nossas monografias, fazemos com que mais
células negativas do sangue fiquem carregadas com a vitalidade positiva
do ar tornando, desse modo, o sangue mais forte ou mais poderosos em
sua vitalidade. Outros exercícios respiratórios em nossas lições provam
como poderemos absorver maior intensidade de energia positiva para os
experimentos psíquicos e para o trabalho especial de cura. Tudo isto,
naturalmente, é explicado em detalhe nas monografias.
-130-
Gráfico N.0 3
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 3
Artérias Principais
Nas monografias e lições dl> Sexto Grau são feitas muitas referências
aos métodos pelos quais o sangue pode ser estimulado ou intensificado,
em vitalidade, em determinadas partes do corpo por meio de certos
processos secretos conhecidos apenas pelos Rosacruzes. Esta é a razão
por que este gráfico se toma tão interessante e útil ao trabalho do Sexto
Grau. É fácil compreender como o sangue vitalizado dessas artérias se
133-
enfraquece e se torna menos vitalizado à medida que circula através do
corpo e finalmente penetra nas veias. Em alguns tratamentos, contudo,
torna-se necessário evitar que o sangue dessas artérias se torne fraco ou
desvitalizado ao atingir a parte ou região do corpo que está enferma.
Nossos métodos mostram aos Membros corno pode isso ser conseguido.
Trata-se de um dos importantes métodos secretos do trabalho terapêu-
tico, de conhecimento exclusivo dos Rosacruzes.
-134-
costela (de cada lado
das vértebras)
Os dois "Ra-
rni" ligam os
gânglios com
os nervos da
coluna.
,,·
Nervos da coluna que
partem da medula em
cada lado da vértebra
entre as costelas.
Medula passando atra-
vés das vértebras da
coluna
Plexortpíco em um vaso na
extremidade de um nervo
Cordão nervoso simpático ou)
tronco em cada lado das vér-
tebras, com seus gânglios e
nervos. Nervos e suas ramificações
que se estendem em cada
gânglio
Tronco anterior e posterior da
medula que saem por entre cada
vértebra.
Gânglio da coluna onde os tron-
cos anterior e posterior da medula
unem cada vértebra.
Gráf íco n. 0 4
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA NQ 4
-137-
visam o sistema nervoso espinhai e qualquer lesão ou pressão sobre ele;
os kosacruzes, no entanto, centralizam sua atenção no simpático e
indicam, nas fáceis e simples lições do Sexto Grau, como pode ele ser
usado para curar doenças ou aliviar estados que não podem ser tratados
de qualquer outro modo. Por essa razão, ao Estudante é solicitado ter
em mente o fato de que está lidando com princípios novos em nosso
trabalho, e que encontrará muitas revelações e leis surpreendentes de
modo geral desconhecidas.
138
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Gráfico N.0 5
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 5
-141-
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Gráfico N.0 6
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 6
-143-
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EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 7
Primeira Parte
Os 4<?, 5<? e 6<? Rami ligam-se ao Gânglio Cervical Médio, e este tem
dois nervos que dele se propagam aos Plexos N<?s 12 e 13.
I45
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!«i!:VOS '!:!O 9M!!' ~:nco ~· ~t NOl,.,G.t.M DQ~ olt.i:Guo~ 1
;, •!/.M l'JfiN'O li"' C:Ollf!'I"'- rHI ~li;r~""ll.U..1:1 ~ D~. WoilJ ~D D'O 5"!~1'.'lfif!õ,,
'ºs f!ÍIMllli!l!!J, H~U~M•i. à -uO.!i'!i!o~ .. H G'U "1 ·~·m··.
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 7
Segunda Parte
Os 10<?, 11 <?, 12<?, e 13<? Rami têm gânglios separados, porém estes
estão ligados por quatro Nervos Simpáticos que levam ao Plexo N<? 24,
147 -
por meio do Nervo N<? 25, ao Plexo N<? 5. É
ligando-se indiretamente,
também estabelecida ligação com os Nervos Simpáticos que levam ao
Plexo N<? 30.
Pelo estudo dos gráficos, dessa maneira, fácil será formar uma idéia
das ligações de cada Ramus e Gânglio.
-148-
r
1
EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA Nq 8
2 - Cavidade Oral.
3 - Osso Hióide.
4 - Epiglote.
5 - Cartilagem Tiróide.
6 - Cartilagem Cricóide.
- Cartilagem Traqueal.
8 - Laringe.
-151
NONA PARTE
O Mistério do
DR. J O H N D A L TO N
e suas
LEIS ALQUfMICAS
Reimpresso do
American Rosae Crucis
de novembro de 1916
A LEI DAS PROPORÇÕES DE DALTON
HISTÓRIA DO ÁTOMO
Dalton tem para nós interesse especial porque ele ERA membro da
Ordem, ASSISTIA às preleções e trabalhava no laboratório das Lojas de
duas diferentes cidades onde realizava seus experimentos e observações.
Os princípios em que trabalhava, que constituíram o fundamento da
Filosofia da Química, ele aprendeu em nossas Lojas nos primeiros três
Graus e nos Oitavo, Nono e Décimo Graus. Todo Membro da Ordem,
hoje em dia, que passou pelo Primeiro Grau e, depois, pelo Quarto Grau
sabe que os princípios de Dalton (conforme aqui esboçados em suas
próprias palavras) são o resultado lógico do estudo regular de nossos
-154-
ensinamentos. O grande mistério que desconcerta os cientistas contem-
porâneos, quanto ao "lugar onde Dalton adquiriu suas primeiras
concepções e se elas provieram de Newton", é revelado por aqueles que
estão em nossa Ordem,pois Dalton e todos os demais Membros DEVEM
receber esses mesmos princípios para poder compreender mesmo o tra-
,
balho elementar de nossos Graus.
155
monstrações da Natureza. De muitas maneiras vivia ele a vida de um
eremita; abandonava todos os prazeres, construía seus próprios instru-
mentos, criava seus próprios métodos, e acumulava fatos que requere-
riam uma dúzia de volumes para registrar. E tudo isso porque ele procu-
rava descobrir o triângulo e sua lei em tudo que existia ou parecia
existir. Entre todas essas provas realizou 200.000 observações meteoro-
lógicas que ainda são conservadas em arquivos pertencentes a uma socie-
dade científica estrangeira.
156
É difícil abordar um assunto como este pelo fato de estar ele ligado
a muitas coisas que têm de ser reduzidas a um curto artigo de revista,
Essencialmente, porém, as duas primeiras monografias do Primeiro Grau
de nossa Ordem provam que a matéria é composta das partículas que
manifestam a primeira distinção da expressão material.
157
apraz publicar. Os Membros de nosso Primeiro Grau lembrar-se-ão de
que a matéria se torna manifesta por uma certa condição, um certo
itributo, que distingue uma de outra espécie de matéria. As partículas
que compõem os Átomos, conforme explicado nas monografias do Pri-
meiro Grau, são o resultado dessa caracterfstica de diferenciação que
apresenta vários tipos de manifestação. Quando Dalton aludia ao "peso
dos Átomos" n'ão se referia a "peso" conforme é, de modo geral, com-
preendido por essa palavra. Os químicos têm sempre imaginado que ele
queria se referir a "peso" em seu sentido físico e comum, e gradualmen-
te têm verificado que há uma diferença entre as observações por eles
feitas e o que imaginaram querer Dalton significar. Isso tem provocado
enorme crítica às teorias de Dalton e não acredito que os químicos
venham a dar crédito à minha explicação; assim, não dirigir-me-ei a eles
e sim aos nossos Membros.
Diagrama Número Um
158-
cada símbolo baseado num círculo com marca ou letra definida em seu
interior. Muitos desses símbolos ele tirou do trabalho Rosacruz, espe-
cialmente na parte que se relaciona com a astrologia, a alquimia e o
Triângulo e a Cruz. (Vide, por exemplo, os símbolos numerados 1, 5, 6,
7, 10, 11, 20, 32, 33, 34, 35, 36 e 37.)
Hidrogênio
2 Azoto (nitrogênio) .. .5
3 Carbono ou Carvão ... 5
4 Oxigênio . . .. 7
5 Fósforo . ... 9
6 Enxofre . . .13
7 Magnésio . . .20
8 Cálcio . . .23
9 Sódio . . .28
10 Potássio . .. 42
Estrôncio . . .46
12 Bório . . .68
13 Ferro .. 38
14 Zinco . .. 56
15 Cobre . .. 56
16 Chumbo . .. 95
-159-
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Este· diagrama teve os seus
direitos aurorais reservados
m 1917 pela A.M.O.R.C.
da América do Norte,
Suprema Grande Loja
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Sl
·
J
GRÁFICO N? 1
17 Prata .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 100
18 Platina 100
19 Ouro 140
20 · Mercúrio 167
21 Níquel ~ 25 ou 50
22 Estanho : 50
23 Bismuto .: ,. 68
24 Antimônio · .40
25 Arsênico 42
26 Cobalto 55
27 Manganês 40
28 Urânio , 60?
29 Tungstênio 56?
30 . Titânio 40?
31 Cério 45?
32 Magnésio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
33 Alumírio IS
34 Sílex : 45
35 Ítrio · 53
36 Glucínio 30
37 Zircônio 45
-161-
duplicação da lei original."
Elementos Binários
Uma outra característica dessa lei é que quando três, quatro, cinco,
seis ou mais Átomos são colocados perto uns dos outros, novamente
como bolas de gude, unir-se-ão formando uma unidade de uma forma
definida qualquer, e essas formas são baseadas no triângulo, no quadra-
-162-
do e no círculo, ou numa combinação destes. Note-se essas duas ca-
racterísticas da lei:
Elementos Ternários
163
semelhantes ao se repelir, distanciam-se tanto quanto possível; isto per-
mite que o Átomo dissemelhante penetre entre eles, pois os dois Áto-
mos semelhantes são atraídos para esse único Átomo que, por sua vez, é
para eles atraído. Portanto, o único Átomo dissemelhante atrai forte-
mente os dois outros, enquanto que estes procuram-se afastar um do
outro. Dessa maneira, os dois Átomos semelhantes ficariam em lados
opostos. Isto está claramente indicado nos diagramas NC?s 44, 45, 46 e
47 do gráfico NC? 1.
Elementos Quaternários
164-
Notemos primeiramente a maneira em que esses Átomos se unem
quando há três de uma natureza e um de natureza diferente. Neste
particular temos um outro magr ífico exemplo do semelhante atrair o
dissemelhante e repelir o semelhante. Tomemos, por exemplo, o N<? 48.
O Átomo dissemelhante permanece no centro, enquanto que os outros
três Átomos dispõem-se em perfeita ordem ao redor do Átomo disseme-
lhante. Cada um dos três Átomos externos é igualmente atraído pelo
Átomo dissemelhante, ao centro. Isto faz com que eles abracem, por
assim dizer, o Átomo central tão fortemente quanto possível, afastan-
do, todo o tempo, os outros Átomos semelhantes. O fato de que cada
um dos três Átomos externos está repelindo o outro faz com que eles se
conservem eqüidistantes e os espaços entre os três Átomos sejam mate-
maticamente iguais como se tivessem sido colocados em posição por um
instrumento cuidadosamente ajustado, na verdade em posição mais per-
feita nesse particular, do que poderia ser obtida por meio de qualquer
sistema de medição por nós conhecido.
-165-
ELEMENTOS lcontinuaçãol
Ouinários
e Senários
Heptenários
ss.
Fifi. G.
(Direitos reservados em 1917 pela Suprema Grande Loja da A.M.0.A.C. da
América do Nortel ·
GRÁFICO N? 2
Analisemos agora duas outras espécies de elementos chamados Qüin-
qüenários e Sexenários. Estão ilustrados nos Nqs 52 e 53.
167
Ambos esses elementos são compostos de sete Átomos e, em forma,
representam um círculo no interior do qual há três triângulos sendo o
Átomo central o vértice de cada um dos três triângulos. Assim, uma vez
mais encontramos a lei do triângulo, do quadrado e do círculo em
demonstração.
A forma esférica dos Átomos explica muita coisa que não poderia
ser de qualquer outro modo explicada e a forma também provoca mui-
tas condições e fenômenos, na química e na física, de natureza muito
interessante. Na verdade, a forma esférica dos Átomos assim como sua
natureza química permitem que se manifestem de muitas maneiras di-
ferentes.
168-
época, mencionou apenas um ou dois resultados alcançados com essa
disposição dos Átomos, porém referir-me-ei a um outro resultado que
ele bem conhecia.mas que não ilustrou completamente.
Era este, todavia, o ponto principal que o Dr. Dalton desejava provar
por essa ilustração de agrupamento: Que quando os Átomos estavam
desse modo dispostos, o volume de ar entre os Átomos era reduzido.
Analisando o agrupamento na figura D, verificar-se-á que há um espaço
de ar consideravelmente menor entre os Átomos do que entre os da
figura A. Afirmava ele, e isso já foi demonstrado como verdade, que
quando o ar é extraído da matéria por uma disposição diferente de seus
Átomos,a mudança ou condição nova é provocada por esta lei.
Isto, afirma o Dr. Dalton, mostra a altura dos estratos de cada grupo
de Átomos.
-170-
(&()1
(]X) eo
ro mo
eco cro
a'
101t11he R~•l[J'' <ma1 'J' 1, P11111 Sup,rumJi'
Gr1nt!li Lo 1da A,M D.F! 'C. dil AiM~i~ M
'r!.!orhd,
GRÁFICO N'? 3
em atmosfera abaixo do ponto de congelamento, tornando-se subita-
mente fria) determinadas formas de cristais podem ser vistas em sua
superfície. A figura G mostra uma dessas formas que ilustra dois pon-
tos: Que os Átomos estão correlacionados entre si, conforme mostrado
nas figuras C e D, e que os ângulos são muito significativos.
Uma análise dos desenhos que representam flocos de neve nos prova-
rá muitos fatos interessantes a respeito das leis contidas nas afirmações
precedentes.
COMBINAÇÕES DE ÁTOMOS
GRÁFICO NÚMERO 3
Um outro ponto que deve ser lembrado é que nem todos os Átomos
são do mesmo tamanho. A figura 5 do gráfico N<? 3 mostra vários
Átomos que representam dezesseis fluidos elásticos diferentes, de A a P.
Os Átomos são desenhados em sua proporção com relação aos demais, e
o quadrado da aura que circunda cada Átomo é desenhado em propor-
ção ao tamanho dos Átomos. Assim, podemos claramente notar, pelo
tamanho da aura quadrada, a diferença na aura de cada um desses
dezesseis Átomos.
Para tomar mais claro este ponto, a figura 6 tem três Átomos dife-
rentes e sua aura aumentada. Por ela verificamos que devido à diferença
dos raios que formam a aura desses Átomos nenhum dos raios de qual-
quer desses Átomos ou auras se encontra com outros. A despeito da
maneira em que coloquemos ou tentemos unir esses três Átomos, sejam
eles quais forem, eles não formarão a associação perfeita desejada.
Por meio disso aprendemos que quando os raios potenciais dos Áto-
mos se unem,há uma espécie de mistura, e que quando todos os raios se
encontram (conforme mostrado nos quatro quadrados superiores da
figura 4),há uma outra mistura de natureza mais pura e inalterada. E
quando nenhum dos raios se une, verificamos que os Átomos não pro-
porcionam mistura verdadeira de qualquer espécie.
Conclusão
Instamos com nossos Membros para que estudem o acima com muita
-174-
atenção. A consulta a qualquer compêndio-padrão de química será útil.
Deve-se ter em mente que desde a época de Dalton tem havido modi-
ficação na fraseologia e que instrumentos modernos, como o espectô-
grafo, o microscópio eletrônico, a balança elétrica, o raio-X, e muitos
outros maravilhosos instrumentos de precisão têm revelado coisas que
não eram conhecidas por Dalton, e provado, de várias maneiras, que
parte de sua terminologia ou explicações está errada. Seus princípios
fundamentais, todavia, eram positivamente sólidos e algumas de suas
concepções ainda são consideradas como um campo a ser investigado
pela ciência moderna. Sobre a natureza dessas concepções o estudante
Rosacruz está bem informado por seus estudos.
-175-
SIR FRANCIS BACON
-177-
suas ligações com as mesmas, sob pena de provocar a sua destruição.
Foi, para a civilização, uma circunstância feliz o ter Bacon concebido o
seu maravilhoso plano de escrever e publicar as peças sob o nome do
ator principal, conservando, no entanto, no interior do texto, o nome
do verdadeiro autor.
-178-
DR. H. SPENCER LEWIS, F. R. C., Ph. D.
179
rica, a senhora May Banks-Stacey ~ descendente de Oliver Cromwell e
dos D'Arcys da França,colocou em suas mãos os documentos que lhe
haviam sido oficialmente transmitidos pelo último dos primeiros Rosa-
cruzes americanos, com a Jóia e o Signo de Autoridade por ela recebi-
dos do Grande Mestre da Ordem na Índia durante o tempo em que foi
Oficial do movimento naquele país.
r
Como cidadão americano havia sido citado como exemplo para con-
decoração honrosa com a Cruz de Honra e para Cavaleiro da Bandeira
pela Associação da Bandeira dos Estados Unidos. Na Europa recebeu
várias condecorações similares,inclusive a Cruz de Ouro dos Cavaleiros
Templários de Jerusalém. Era Membro ou Oficial de várias sociedades
educacionais européias e americanas, e havia sido admitido aos Graus
mais elevados de catorze, ou mais, das mais destacadas sociedades esoté-
ricas, místicas e filosóficas do mundo,inclusive a "Rose-Croix Kabalisti-
que de France", "Ordem Martinista da França, Bélgica e Suíça", "So-
ciedade Alquímica Rose-Croix", da França, "Samaritanos Incógnitos",
da Europa, "Fraternidade Bramânica", "Ritos Egípcios de Mênfis e
Mizraim" e outras; foi ele também um dos poucos iniciados a serem
recebidos em um templo arcano de Luxor, Egito, em 1929. Foi distin-
guido com altas honras no Congresso Internacional da Federation Uni-
verselle des Ordres et Sociétés lnitiatiques (FUDOSI) realizado em Bru-
xelas, Bélgica, em 1934. Foi o único Oficial Rosacruz na América do
Norte a ser tão amplamente autorizado a representar os santuários anti-
gos e esotéricos do mundo.
180-
Sua esposa, Martha Morphier Lewis, descendente do famoso general
francês Morphier, foi a primeira senhora na América a cruzar o Umbral
da Ordem no novo regime, e seus quatro filhos foram instruídos no
trabalho; seu filho, Ralph M. Lewis, serviu, como Supremo Secretário
da Ordem para as Américas do Norte e do Sul durante muitos anos.
181
RALPH M. LEWIS, F. R. C.
-182-
grafia, arqueologia e geologia, especialmente os tópicos que penetravam
no campo especulativo. As conversações com seu pai canalizaram seu
interesse para os campos da ontologia, metafísica e misticismo.
Seu pai jamais com ele insistiu para que se tomasse Membro ou
Estudante Rosacruz; todavia, as respostas que recebia sobre suas cogita-
ções, e que não obtinha através de qualquer outra fonte de conhecimen-
to, despertaram sua admiração pelos ensinamentos Rosacruzes tendo ele
cruzado o Umbral da Ordem, por permissão especial, quando ainda
jovem. Os ensinamentos Rosacruzes tocaram sua sensibilidade e sa-
tisfizeram a um anseio anteriormente mal-compreendido. Passou pelos
Graus da Ordem na Loja de São Francisco iniciando também um estudo
consciencioso e sistemático do pensamento filosófico de todas as
épocas.
183
Em 12 de agosto de 1939, após a transição do Dr. H. Spencer Lewis,
responsabilidades ainda mais altas do cargo de Imperator foram-lhe
transmitidas, sendo ele devida e legalmente eleito pela Junta de Dire-
tores da Suprema Grande Loja da AMORC, Imperator para esta Jurisdi-
ção.
-184-
CECIL A. POOLE, F. R. C.
185
Após sua segunda excursão voltou, em 1936, a San Jose, Compare-
ceu à Convenção e foi convidado a unir-se ao corpo local de assistentes
como diretor da então criada Divisão Latino-Americana. Esse cargo ele
ocupou até ser eleito Supremo Secretário, em 12 de agosto de 1939.
Permaneceu neste cargo desde então, dirigindo os assuntos comerciais e
financeiros da Organização a cargo da Junta de Diretores. Tem visitado
muitos Capítulos' e Lojas nas Américas do Norte e do Sul. Conservou
seu interesse pela Divisão Latino-Americana realizando conferências, em
espanhol, em suas viagens à América do Sul e nas Convenções interna-
cionais e anuais da Ordem.
186-
/...RTHUR C PIEPENBRINK, F. R. C.
-187-
Embora de tempos em tempos, durante seus mos de faculdade, ele
indagasse a respeito de lugares disponíveis no Parque Rosacruz, nenhu-
ma vaga surgiu antes de sua formatura, quando lhe foi oferecido o cargo
de professor, durante o verão, na Universidade, por Cecil A. Poole,
naquela ocasião Supremo Secretário e Deão da Universidade Rose-
Croix. Após lecionar psicologia em 1950, o Snr. Piepenbrink voltou ao
curso de extensão universitária da Universidade de Chicago para ter-
minar sua tese, recebendo o título de Professor, em dezembro de 1950.
Breve experiência, mais tarde, em um programa de treinamento para
direção de empresas foi interrompida pela oferta de uma posição perma-
nente como representante regional da Ordem, cargo que foi aceito ime-
diatamente.
-188-
UNIVERSIDADE ROSE-CROIX
189
A ROSA-CRUZ HERMÉTICA
-190
base porém com o vértice para cima, representa o ar; o triângulo supe-
rior, no lado direito do pentagrama com o vértice para baixo, simboliza
a água; o pequeno triângulo inferior, à direita com o vértice para cima,
representa o fogo.
-191-
ROSA.CRUZ
Formada, mecânica e simboliatmente
A~ranheloja
16rauca
,e
0 C6digo Rosacruz:
1
1
de Vida
193-
+
COMO ALCANÇAR A ILUMINAÇÃO PSÍQUICA
-194-
Com relação a isto poderemos ainda perguntar: "Qual Mestre, qual
instrutor? " Certamente não será um Mestre terreno, pois estes não
requerem a preparação e desenvolvimento necessários para a iluminação
Cósmica. O estudante sincero que verdadeiramente se prepara e se toma
digno da instrução pessoal de um Mestre, cedo ultrapassa o ponto em
que qualquer Mestre terreno poderia ser considerado satisfatório. So-
mente um Mestre Cósmico poderá satisfazer os anseios de uma pessoa
que esteja preparada.
COMO SE PREPARAR
-195
OS GRANDES MESTRES
196-
INICIAÇÃO CÓSMICA
CONSCI~CIA CÓSMICA
-197-
wna impressão profética. Seguem-se então instruções orientadoras e
conhecimento positivo de leis e princípios, fatos e atualidades, de con-
formidade com as necessidades do Membro. A partir de então o Mem-
bro freqüenta a Loja como colaborador para auxiliar aqueles que se
encontram na Senda, e para participar do Grande Trabalho; todavia,
não recebe instrução de um Mestre terreno por meio de livros, prele-
ções, documentos ou diagramas.
-198-
psíquicos do Membro que ativarão seus poderes e faculdades psíquicas
para um maior Domínio e controle das forças naturais.
DESPERTAR PSfQUICO
Por outro lado, um outro ponto muito difícil para tornar claro a
muitos dos Membros e Estudantes é que nem todo o desenvolvimento
psíquico e despertar dos centros psíquicos manifestar-se-á à consciência
objetiva do Estudante. Pensar que assim deveria acontecer é acreditar
que todo o funcionamento do corpo psíquico deveria se tomar, contí-
nua e periodicamente, percebido pela mente objetiva. Isto parecerá de-
sarrazoado quando nos detivermos para considerar que nem mesmo um
milésimo do funcionamento das partes do corpo objetivo, físico, é per-
cebido pela mente objetiva. Estamos conscientes do funcionamento dos
rins, do baço, do pâncreas, do cérebro, das câmaras de ar dos pulmões,
do plexo solar, do plexo em volta do arco aórtico do coração ou em
milhares de outros lugares?
-199-
e diligentemente testarem cada princípio, executar cada experimento e
aplicar cada lei na maneira descrita na lição semanal. Devem dedicar a
cada lição uma semana e, depois, se não alcançarem sucesso, ou o
sucesso que era antecipado, prosseguir com a lição seguinte como se
tivessem conseguido êxito, o mesmo fazendo com as lições subseqüen-
tes. Alguns meses após, se o Estudante retroceder e revisar alguns dos
experimentos com os quais não conseguiu êxito, verificará então que
obterá sucesso em grau maior ou menor. Essa revisão não interfere com
o estudo e prática da nova lição, não retardando, e sim acelerando, o
progresso.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO
-200-
Plano Cósmico. Portanto, nem todos nascem com o mesmo Desenvolvi-
mento Psíquico; alguns terão determinadas experiências no começo dos
estudos e, outros, um pouco mais tarde. Quando porém esses que tive-
ram de esperar começam a se expressar, o processo é rápido e maravi-
lhosamente satisfatório. (A esta altura, para evitar quaisquer perguntas
que nos possam ser formuladas pelos Membros, seja-nos permitido afir-
mar que é impossível aos Oficiais da Ordem dizer a qualquer Membro
quando poderá registrar determinadas manifestações ou qual o grau de
desenvolvimento psíquico que o Membro deverá atingir para se tornar
capaz de promover manifestação de seu desenvolvimento. Depois que o
desenvolvimento tiver começado a se manifestar e o Membro puder
aplicar o seu desenvolvimento, fácil será, para ele e outros igualmente
desenvolvidos, perceber o desenvolvimento e seu grau.)
PROGRESSO E PARADAS
-201-
percebessem a minha presença, e podia mesmo curar pela aposição das
mãos em outros; agora, porém, todas essas coisas acabaram e acho que
retroagi em meu desenvolvimento. Há algo errado?" Sem a intenção de
sermos indelicados dizemos a essas pessoas: "Sim, e ser-lhe-á possível
executar muito bem várias peças musicais ao piano sem nada conhecer
de música e, depóis de se dedicar ao estudo da música, durante algum
tempo, verificar não mais poder tocar as peças antigas. Seria isso indica-
ção de que retrocedeu em seu talento?"
-202-
Poucos Membros compreendem, naturalmente, as muitas ramifica-
ções da Ordem Rosacruz, e em sua literatura pública afirma ela muito
pouco sobre este aspecto do seu Grande Trabalho. A verdade é que não
somente tem a AMORC, na jurisdição internacional das Américas, Co-
munidade Britânica de Nações, França, Alemanha, Holanda, Suíça,
Suécia e África, três ou quatro organizações associadas muito definidas
sob sua direção, como também doze modalidades positivas de serviço e
assistência aos seus Membros, e praticamente o mesmo número em
favor da humanidade em geral. Todas essas atividades, muitas vezes
levadas a efeito em alto grau com o conhecimento de apenas umas
poucas centenas dos mais destacados editores de jornais, cientistas, juí-
zes, advogados, médicos e educadores da América, exigem técnicos pre-
parados para realizar o trabalho em segredo, fundos para satisfazer
emergências, secretários para fazer anotações e local para a preservação
do trabalho em nossa Organização nacional. Essas atividades somente se
tornam conhecidas do Membro quando se julga que ele pode e está
qualificado para cooperar em uma delas.
-203-
tos manifestasse qualquer interesse pelos membros de sua família. Isso
não acontece conosco ! Suas atividades comerciais, sua saúde, sua vida
social, tudo, enfim, tem importância para eles ao viver a vida e DEVE,
portanto, nos interessar dentro de nossas possibilidades.
-204
orgulhoso de seu cantata, devotamento, de sua participação ativa ao
lado de outros Membros da Ordem. Nenhum Membro se apercebe real-
mente da perda que terá de suportar em urna súbita emergência em seus
próprios assuntos ou nos de sua família se cancelar seu cantata ou
filiação com a Ordem. Essa perda é a conseqüência de não gozar, na
ocasião, da ínfluência ou poder que a Organização poderia proporcio-
nar-lhe, e proporcionar-lhe-ia, caso estivesse ativamente a ela ligado.
ILUMINAÇÃO DIVINA
205
crições interessantes de manifestações de seu Mestre e Mestre Compa-
nheiro. O que ela revelou e explicou, todavia, foram as manifestações
simples que podiam ser transmitidas ao público sem qualquer inconve-
niente. Nós, que já estabelecemos contato com o seu Mestre e com
outros e que trabalhamos sob sua orientação, conhecemos as coisas
maravilhosas que por eles e por intermédio deles são realizadas diaria-
mente, embora sejamos, muitas vezes, instruídos de maneira estranha e
por métodos desconhecidos para realizar seus planos, de cujo desfecho
não temos idéia até que sejam completados.
SINAIS DE PROGRESSO
-206-
pessoal comentando sobre algum experimento, ou carta confirmando
um experimento psíquico. Poderá não ser feita referência ao Objetivo, a
nada que esteja na mente de ambos (do Estudante e do Mestre) ou a
qualquer outra coisa que uma outra pessoa pudesse interpretar como
sendo referência a um interesse pessoal.
-207-
dem poderá isso prometer; nenhum deles aceitará qualquer auxílio ou
objeto, nessas condições, e aquele que verdadeiramente se encontra na
Senda fazendo progresso evidente sabe que seu "presente" é inspirado
pelo impulso interior de se tornar um trabalhador mais eficiente da
Ordem provando, por esse sinal ou dádiva, seu merecimento para evo-
luir.
Várias maneiras são usadas pela Ordem para auxiliar seus Membros
progressistas dos Graus mais adiantados a alcançar maior domínio das
leis e princípios. Nos Graus iniciais a aplicação devotada e sincera dos
estudos e práticas é tudo o que é exigido ou necessário; todavia, após a
passagem pelos primeiros cinco ou seis Graus,chega a ocasião, na jorna-
da de cada Membro, em que ele poderá, com segurança, estacionar um
pouco, em seu progresso e permanecer nas "Mansões" de preparação
especial. Essas Mansões ser-lhe-ão indicadas diplomaticamente, e ele po-
derá mesmo não suspeitar de que está prosseguindo em um estudo ou
setor de trabalho que não tem a participação de outros. Essas Mansões
não são explicadas ao Membro antes de estar ele para elas preparado. A
solicitação, pelo Membro, dessas oportunidades especiais quando ele
ainda não está preparado, não será atendida pelos. Oficiais que não são
influenciados por qualquer motivo futuro e nada podem ganhar, indivi-
dualmente, com o atrazo ou progresso de qualquer Membro. A Ordem
-208-
também não recebe qualquer compensação, financeira ou material, por
seu interesse pessoal por qualquer Membro, pois não há taxas ou mensa-
lidades que devam ser pagas por aqueles que dela recebem a oportuni-
dade de desenvolver suas próprias capacidades.
209-
Membros, pouco depois de filiados à Ordem, afirmam muitas vezes
francamente que durante muitos anos tiveram o desejo de APENAS
ESTABELECER CONTATO COM A ORDEM e que, agora, sentem ter
realizado seu maior desejo. Ah, como é esquecida essa sensação de
realização nas primeiras semanas de estudo!
INSTRUÇÃO ATUALIZADA
210
NÃO SFJA. É este fato que faz da Ordem o repositório eminente de
grande sabedoria. Essa é a razão por que aos Membros é solicitado não
gastarem dinheiro e tempo com lições particulares de professores nacio-
nais ou estrangeiros que difundem sistemas pessoais, ou com a compra
de livros novos que são continuamente editados por firmas e indivíduos
exclusivamente com o objetivo de apresentar, em forma nova e enigmá-
tica, uma parte da sabedoria antiga ou sistemas pessoais de conheci-
mento descoberto e, quase sempre, a preços elevados.
-211-
CÓDIGO ROSACRUZ DE VIDA
-212-
baixo, sobre o prato com alimento, por uma fração de minuto; peça
então, mentalmente, que a bênção de Deus se comunique ao alimento
que vai ingerir, para que seja ele magnetizado com as radiações espiri-
tuais que se desprendem de suas mãos, suprindo assim grandemente as
necessidades do corpo. Em seguida, antes de levar à boca a primeira
porção diga, mentalmente: "Que todos aqueles que necessitam de ali-
mento partilhem comigo aquilo que possuo, e que Deus me indique a
maneira pela qual poderei distribuir a outros aquilo que eles não pos-
suem."
5. - Toda vez que receber uma graça especial como, por exemplo,
coisas de qualquer espécie do mundo material há muito desejadas, pe-
quenas ou grandes dádivas, ou um inesperado ato de bondade, não faça
uso ou aplicação em seu próprio benefício antes de se ter recolhido ao
silêncio, durante alguns minutos, para meditar e formular esta pergunta:
"Mereci verdadeiramente esta graça, e há alguma maneira em que possa
repartir o benefício pela mesma proporcionado, direta ou indiretamente
com outros, ou para beneficiar o Ser humano?" Aguarde, então, uma
resposta do Cósmico. Se não a receber no sentido de que o benefício é
imerecido, que deve ser repartido ou transferido para uma outra pessoa,
diga em seguida: "Agradeço a Deus, ao Cósmico, e aos Mestres, esta
graça; que eu dela me sirva para glória de minha alma."
213
livro ou emblema sagrado, tenha em mente que não há símbolo ou
emblema que lhe seja mais sagrado ou divino do que a Rosa-Cruz. (Na
maioria das Cortes do Mundo a escolha individual desse símbolo sagra-
do, para tal finalidade, é permitida). Diga, então, que como Rosacruz
prefere fazer sua afirmação "diante do Sinal da Cruz", e faça o Sinal
(conforme descrito em outra parte deste Manual). Após fazer o Sinal,
preste sua declaração e lembre-se de que se afirmar, nessa ocasião, cons-
cientemente, uma inverdade, criará uma condição Cármica que jamais
poderá desaparecer, exceto pela plena compensação, de acordo com a
Lei de Compensação.
-214
13. - Não aceite agradecimento por qualquer benefício que possa
prestar, qualquer presente que possa dar, ou qualquer auxílio que venha
a proporcionar. Quando forem expressados "agradecimentos", é costu-
meiro dizer: "Por favor, não me agradeça,pois quem está grato sou eu.
Procuro, e devo procurar, trabalhar para os Mestres; essa oportunidade
eu a tive por seu intermédio. Agora, porém, compete-lhe a obrigação de
passar o favor para diante; espero que encontre também a oportunidade
para servir a alguém," ou outras palavras que traduzam a mesma inten-
ção.
16. - Assim como deres, assim receberás! À medida que cada opor-
tunidade de dar for aproveitada com a maior impulsividade, ser-lhe-ão
concedidas pelo Cósmico as futuras bênçãos. Quanto maior a impulsi-
vidade, sem se importar com os sacrifícios pessoais, tanto maior será a
compensação creditada no Cósmico.
18. - Respeite todas as mulheres; honre seu pai e sua mãe; seja
tolerante para com o pecador, útil aos necessitados, e serviçal aos Mes-
tres. É maior entre nós aquele que é o maior servo de todos. A razão de
serem o Mestre de uma Loja, o Mestre Supremo, e o lmperator, os
maiores, é a de se tornarem os maiores servos.
-215
19. - Providencie agora, enquanto a consciência pode ajudá-lo, o
amparo daqueles que poderão se tomar dependentes apôs sua transição
e, se não tiver alguém que necessite de uma parte dos seus bens mate-
riais após sua transição, ou se possuir mais do que o necessário para
ampará-los, determine transferir, em forma legal e própria, uma parte de
seus bens terrenos para o corpo superior da Ordem Rosacruz, Antiga e
Mística Ordem Rosae-Crucis - AMORC - Grande Loja do Brasil, para
que possa ela ser auxiliada no trabalho que está realizando em benefício
de outros.
21. - Escolha uma parte de seu lar que possa santificar para seu
estudo e para a Ordem, e nela procure encontrar Paz e tempo para
meditação, diariamente. Não profane esse recinto com os prazeres da
carne, santificando-o porém com os seus pensamentos mais sublimes.
216
nhados, pelo menos, do mesmo grau de críticas e comentários constru-
tivos, e somente depois de ter completamente investigado e com-
provado todos os fatos.
27. - Não especule com o destino de uma outra pessoa que, por
ignorância, poderá ser privada e despojada daquilo que lhe der lucro.
-217
FATOS INTERESSANTES PARA QUE OS NOSSOS MEMBROS
EXPLIQUEM ÀQUELES QUE INDAGAM SOBRE A AMORC '
GENERALIDADES
OCUPAÇÕES
-218
UNDÉCIMA PARTE
DICIONÁRIO ROSACRUZ
219
em que representa o pensamento criador. A alucinação definida, como é
o caso da que caracteriza a mente insana, é uma idéia fixa nascida do
raciocínio ilógico ou puramente dedutivo que se converte em obcessão
da mente subconsciente, enquanto que o pensamento objetivo pode ser
prejudicado por dano causado à mente ou por qualquer outra causa de
insânia. Essas alucinações são inteiramente do subconsciente; poderão
ser eliminadas, ou modificadas, unicamente por seu intermédio, pois
estando o objetivo incapacitado de um raciocínio sadio não pode ser
utilizado como auxílio. Caso o dano objetivo seja devido a causas fisio-
lógicas, devem elas ser primeiramente corrigidas, mas, depois, terá de
haver recurso para o subconsciente para o trabalho de cura da mente.
Isto requer um processo psíquico aplicado por aqueles que possuam
bastante experiência e conheçam todas as leis.
Arcano - Aquilo que não é oculto, mas visível apenas àqueles que com
ele se harmonizam ou estão preparados para sua revelação; místico,
Divino, Cósmico.
-220
Arquivos Cósmicos - Termo místico e alegórico. Refere-se ao registro
indelével de todos os acontecimentos e do conhecimento que é parte da
Consciência Cósmica, da Inteligência Divina. Os acontecimentos passa·
dos ou os que virão a ocorrer fixam-se nos registros Cósmicos, pois
todas as coisas têm lugar de acordo com a lei Cósmica e a volição do Ser
Supremo. Quando um místico ou estudante de misticismo diz que vai
consultar os arquivos Cósmicos, significa que procurará entrar em con-
tato ou harmonização com a Consciência Cósmica captando a sua oni-
ciência. O mesmo termo é também conhecido como "Arquivos Acásí-
cos." A palavra "acásico" é derivada da palavra sânscrita "Akasa" que
na filosofia sankhya significa uma essência indeterminada, como o es-
paço ou éter.
-221
tica. (Consulte as leis atômicas de Dalton, em nossas monografias gra
duadas).
222
e
Cabala (ou Qabbalah) O vocábulo vem do antigo hebraico e, literal
mente traduzido, significa "Doutrinas recebidas por tradições antigas."
Os ensinamentos escritos da Cabala talvez não antecedam o século XI.
Há grande evidência, todavia, de que os ensinamentos orais existiam
muito antes. Tradicionalmente acreditase remontarem à época da Sabe
doria Secreta transmitida por Moisés.
Por essas razões, não se pode ter certeza de quando ou de que maneira a
lei de compensação fará suas exigências. Disto, porém, podemos estar
certos: Não sofreremos pelas exigências do Carma, inconscientes do fato
de que é um débito cármico que estamos pagando. Esse sofrimento, sem
a compreensão viva de sua razão e de que estamos fazendo compensa
ção, seria incompatível com os princípios fundamentais do Carma, de
que aprenderemos uma lição por seu intermédio e melhoraremos em
compreensão.
223
em dois sentidos, isto é, um Ser humano pode ter um crédito cármico e,
assim, será colocado como recipiente da compensação.
Célula Toda vez que é usado este vocábulo nos ensinamentos Rosa
cruzes, seja com relação à fisiologia, física, química, eletricidade ou
magnetismo, significa um corpo, esférico ou não, tendo uma parede
com polaridade negativa e um núcleo com polaridade positiva.
224
concepção das coisas materiais transformase à medida que envelhe
cemos e adquirimos maior experiência, maior iluminação. Não é a atua
lidade de uma coisa, porém, a nossa interpretação da mesma, que forma
o nosso conceito. Ao formular e conferir poder e realidade à nossa
concepção, predispomonos a criar. No começo de toda a Criação hou
ve, e haverá sempre, concepção. (Vide Realidade e Atualidade).
225
Cosmogonia Teoria da criação ou da origem do mundo ou universo.
226
Deus Para os Rosacruzes existe apenas um Deus, sempitemo, onipre
sente, ilimitado e sem forma definida de manifestação. É o Deus de
nossos corações, expressão encontrada no decorrer de nossas práticas
ritualísticas e meditativas. O Deus que concebemos, do qual nos pode
mos tomar conscientes, mais cedo ou mais tarde se manifestará naquela
singular intimidade em nosso interior. Os Rosacruzes pertencem a mui
tos credos e seitas religiosas em todas as partes do mundo, porém há
unidade absoluta nesta concepção de Deus, da Inteligência Suprema, da
Mente Divina. Nos rituais antigos encontramos esta frase como parte da
promessa Rosacruz; "O Homem é Deus e Filho de Deus, e não há outro
Deus senão o Homem." Isto, porém, tem significado místico e não deve
ser tomado no sentido literal. A concepção Rosacruz de Deus é essen
cialmente a de uma mente universal, inteligência e poder infinitos. Essa
concepção não é dogmática. Os Rosacruzes difundem o princípio de
que Deus é, na verdade, urna experiência subjetiva, e desse modo uma
interpretação pessoal. Conseqüentemente o Rosacruz diz: "Deus do
Meu Coração".
227
partes do corpo seja mais rápido do que o da reconstrução e, como um
princípio de economia, a Alma abandonará ou deixará vago o corpo e
ficará à espera de um outro mais útil; todavia, esse desgaste e enfraque
cimento gradual de todo o organismo não tem, necessariamente, de ser
acompanhado de qualquer doença específica podendo estar livre de dor
ou sofrimento.
228
em preparação para a manifestação material. Quando sujeita a tensão,
em certas condições, reúnese em pequeníssimos pontos focais de carga
elétrica que chamamos de elétrons. Os elétrons são positivos e negati
vos. Não manifestam natureza química definida até se unirem em deter
minadas combinações, para formar átomos. (Vide Átomos e Moléculas.)
Os elétrons simples são invisíveis, porém quando formam correntes po
dem ser vistos' e medidos.
229
sao, etc. É uma essência divina, universal, semelhante à da Alma, porém
de freqüência inferior. A essência de espírito faz sua primeira manifesta
ção material na formação dos elétrons que entram na composição dos
átomos. A Alma, como essência, somente podese manifestar psíquica
mente devido à sua elevadíssima freqüência vibratória.
230
Força Vital Este termo é claramente explicado nas monografias e
ensinamentos dos vários Graus e referese, exclusivamente, à espécie de
energia que vitaliza o corpo humano no momento do nascimento, que o
abandona na ocasião da transição, e que existe também em toda a
matéria viva, consciente ou não. A força vital tem a mesma origem que
todas as demais energias, porém é de freqüência distinta e diferente da
que constitúi a energia de espírito e a energia da alma.
231
ciente, lei que se tornou inconsciente para a mente objetiva. Os hábitos
são geralmente, senão sempre, formados conscientemente pelo Eu obje
tivo; esses atos não são hábitos na ocasião, a despeito de quão sistema
ticamente possam eles ser praticados, não objetivando mesmo a criação
de hábitos a menos que a pessoa esteja procurando tornar os atos ou
séries de atos uma prática inconsciente como, por exemplo, a de manter
ritmo na música, a formação de letras na escrita, etc. Somente quando o
ato é praticado inconscientemente é que se torna ele um hábito, uma lei
do Eu subconsciente, inconsciente para o Eu objetivo.
232
mente infantil, a mente anormal, e a mente dos toxicômanos e alcoóla
tras. A mente fraca raramente pode exercer concentração suficiente
para auxiliar a manifestação da hipnose por qualquer processo mental.
233
bermas a mudança ou alteração de uma coisa ou planejannos um em
preendimento estaremos imaginando.
234
dúvida temos. Misticamente, é referido como a inteligência da mente
Cósmica localizada no subconsciente e que periodicamente penetra na
mente objetiva como idéia compreensível e completa, comumente cha
mada de "pressentimento". Psicologicamente, a intuição pode ser consi
derada como a síntese inconsciente das idéias que passam para a mente
consciente sem a volição e com grande clareza.
235
M
Magnetismo Todo corpo eletrizado tem aura, e quando essa aura está
ativa forma um campo magnético e a aura é algumas vezes chamada de
"magnetismo". O magnetismo, do ponto de vista puramente elétrico, é
descrito de maneira um tanto diferente; mesmo assim, a lei fundamental
em ação na definição precedente ainda prevalece. O fato de que alguns
minerais são "naturalmente" magnéticos, como o ferro de certa natu
reza, enquanto que outros podem ser tomados magnéticos indica que o
magnetismo não resulta da estrutura atômica ou molecular da matéria e,
sim, de uma ação elétrica que estáse processando no interior da subs
tância ou que pode ser provocada na substância. Na ciência que trata da
eletricidade énos ensinado como induzir magnetismo em um corpo
metálico, envolvendoo em urna carga elétrica; isto, porém, ainda mais
ilustra a lei de que o "magnetismo" resulta da ação na aura que circun
da toda a matéria. Esta aura é fundamentalmente uma parte essencial
do elétron, e a molécula, portanto, tem uma aura que é a mistura das
auras dos elétrons que a compõem. Algumas auras são positivas, outras
receptivas ou repulsivas, e ainda outras alternadas em sua ação. As que
não são passivas provocam uma manifestação que denominamos, na
física, magnetismo, com uma tendência atrativa ou repulsiva, ou pola
ridade positiva ou negativa.
236
repulsiva ou receptiva. A mente humana, com o seu controle sobre a
energia elétrica do corpo, é o fator decisivo no processo de excitação da
carga elétrica que leva a aura do corpo humano ao seu poder máximo. A
palavra "mente" é empregada no sentido psíquico.
237
Mente Objetiva Mente mundana, mente que funciona em um mundo
material, através de um corpo físico e de maneira egoísta, com o objeti
vo principal de preservar o veículo físico ou inst.rumento da alma en
quanto se manifesta no plano terrenal. A mente objetiva deve, necessa
riamente, ser egoísta em propósito, porém o egoísmo deve ser constru
tivo em propósitos e princípios. Por "construtivamente egoísta" quere
mos nos referir ao egoísmo que tende a preservar o corpo e todas as
suas forças e funções no melhor estado possível, para que a alma no
interior do corpo possa, sem obstáculos, cumprir sua missão aqui na
Terra. Ser "construtivamente egoísta" significa que o indivíduo procura
aperfeiçoarse, em todos os sentidos, para que possa servir e tornar o
mundo um lugar melhor para nele se viver. Esse egoísmo tem a aprova
ção divina. Para realizar seu propósito e finalidades, ao corpo foi dada
uma mente objetiva que poderia enfrentar, e que enfrentaria, as condi
ções e problemas puramente mundanos ou da carne. Ser destrutiva
mente egoísta, contudo, significa que a mente objetiva, nesse caso, está
buscando benefícios para serem usados, não para servir a outros, mas,
principalmente, para servir ao seu próprio Eu.
238
partes da mente, o Estudante deverá se reportar às muitas monografias
de nossos estudos em que são cuidadosamente transmitidos todos os
detalhes.
239
descrever a nossa sensação.
240
nascimento são sinônimos, nesse sentido, pois a chamada morte é o
nascimento em um outro plano, enquanto que o nascimento é, do
mesmo modo, uma transição. A transição da alma para penetrar num
corpo é considerada, pelo místico, tão extraordinária e cheia de possibi
lidades desconhecidas, como a transição da alma que abandona um
veículo carnal. Ambas constituem a Grande Experiência. Ambas repre
sentam urna espécie de Iniciação que possibilita oportunidade para
maior evolução. Portanto, ambas são aguardadas, pela alma, sem tristeza
ou temor. Por outro lado não há "morte", quer consideremos a transi
ção do ponto de vista material ou espiritual. A matéria é indestrutível;
essa é uma lei fundamental da matéria; ela poderá apenas modificar a
sua forma ou natureza de manifestação, estando, porém, em contínua
mutação, uma outra lei fundamental. A alma é imortal e não pode ser
destruída, diminuída, aumentada, ou de qualquer modo modificada, a
não ser em aquisição de experiência. Após a transição, a parte material
do Homem, o corpo, não cessa de viver, mas, na verdade, continua
ainda vibrando com a energia de espírito, mesmo em sua menor célula.
Por essa razão, o corpo e a alma jamais morrem, e não há morte. (Vide
Nascimento e Cremação.)
241
central, o cérebro. A força transmitida pelo cérebro a todas as partes do
corpo, e que se manifesta como crescimento e ação, é propagada pelos
nervos eferentes, enquanto que os nervos aferentes são usados no rece
bimento das impressões e informações do mundo exterior que serão de
utilidade para o cérebro no funcionamento e proteção do corpo, para
sua preservação.
242
Fonte em direção à Terra em forma ondulatória, em uma infinidade de
ondas que se propagam em diferentes graus de velocidade, cada grau
característico de uma fase especial de manifestação. Na parte interna
dessas ondas, propagandose na mesma velocidade que as ondas, encon
tramse as partículas da essência de Nous que, agrupadas de conformi
dade com combinações numéricas específicas, tornam perceptível toda
espécie de 'criação. É devido à freqüência vibratória de cada onda de
Nous que as próprias massas criadas têm a capacidade de emitir as
vibrações pelas quais se tomam conhecidas e reconhecidas.
243
complementar do campo de manifestação, cada um deles com seus
traços inerentes e adquiridos e sua inevitável união, é que torna possível
a evolução.
o
Objetivo Peréepção da exterioridade ou consciência do mundo exte
rior.
Onipotente Que tem poder ilimitado. Termo usado para se referir aos
244
poderes de Deus e do Cósmico. Esse poder, todavia, sem limites como é,
está sujeito às leis Cósmicas ou universais, conforme estabelecidas no
Princípio. Embora possa parecer que a onipotência é, portanto, dimi
nuída, é ela, ao contrário, aumentada ou reforçada, pois pela observân
cia de suas próprias leis nada é impossível. A observância dessas leis
assegura o si,stema e a harmonia, o plano de números, a paz que cria a
onipotência. Assim, pode ser apropriadamente afirmado que Deus é
onipotente porque, em Sua Sabedoria, criou as leis e princípios não
apenas para a Sua Criação mas para Si Mesmo, observância essa que
confere onipotência.
Pode parecer ainda mais estranho que, pelo estudo das leis universais
e naturais conforme se manifestam e prevalecem no mundo puramente
material, a humanidade deveria saber como operam e se manifestam elas
no mundo imaterial, no mundo espiritual, e, não obstante, é isso que o
estudo realmente faz. Pelo estudo de tudo que diz respeito ao mundo
VISÍVEL, pelo reconhecimento das leis que nele prevalecem, aprenden
do como fazer uso dessas leis e como colocálas em ação, e se o altruís
mo for o motivo que gerou o propósito, o mundo INVISÍVEL se tor
24.5
nará não somente compreensível mas tão intimamente conhecido e
palpável quanto o VISÍVEL. Aprendendo como utilizar as leis naturais,
universais, para transmutação das condições e coisas materiais, físicas, a
humanidade poderá aprender a transmutar as condições desfavoráveis,
de qualquer· espécie. A ontologia ensina o que são as leis universais e
naturais. Ensina como usálas na transmutação das condições destrutivas
em construtivas. Ensina ainda que aquilo que é dominado com relação
às coisas puramente materiais, poderá ser usado, se o propósito estiver
de acordo com a Ética Divina, para espiritualizar o puramente mundano
e leválo ao plano mais sublime para manifestação. A ontologia ensina,
além disso, não apenas o domínio das forças físicas e Cósmicas mas
também a questão mais difícil, o domínio do Eu, dando a cada indiví
duo a mescla correta dos traços humildes, nobres e magnéticos que
caracterizam a MAESTRIA onde quer que possa ser encontrada. Ela
isso dá por meio do CONHECIMENTO.
O místico bem sabe que, caso tenha de pedir algo, deverá basear sua
prece naquilo que estiver conforme com os Ideais Divinos. Ele, portan
to, pede primeiramente, não que sua prece seja atendida, que sua súpli
ca, em um mundo cheio de súplicas, seja escolhida para atendimento,
mas que ele receba Luz e compreensão das leis relacionadas com a
satisfação das preces e das conseqüências que decorrem do seu atendi
mento. Em seguida, o místico assegurasede que sua prece é altruística.
Não é necessário que ela seja totalmente altruística, porém deve ser
pelo menos cinqüenta por cento desse gênero, como no caso de solicitar
benefícios e bênçãos para nós mesmos. É justo que peçamos essas coi
sas, quando as desejarmos, para que fiquemos em melhor situação para
servir a outros.
246
Tendo pedido compreensão das leis e Decretos Divinos, tendo pedi
do que nos seja mostrado se é justo que a nossa prece seja expressada, e
tendo certeza de que nossa prece é, em última análise, altruística em
natureza e propósito, formularemos então a prece com um sentimento
de confiança. Este sentimento de confiança não é impossível, pois,
desde que a nossa prece é formulada em harmonia com o esquema
divino, satisfaz às exigências das Leis, e está baseada no altruísmo,
verificamos que nada há para nos impedir de abrigar o sentimento de
que alcançaremos o objetivo do nosso pedido.visto que estamos fazendo
tudo que é possível para satisfação dos requisitos impostos. E, assim,
tendo experimentado o sentimento de confiança e sabendo que nossa
prece será atendida, expressamos agradecimentos pelo atendimento,
pois, espiritualmente, ela JÁ foi atendida nessas circunstâncias.
Pelo que foi dito, pode não se tornar aparente por que as preces não
são muitas vezes atendidas. Deus, em sua misericórdia, recusase em
atender às nossas .súplicas sabendo quão grandes seriam as penalidades,
para nós, pudesse Ele, ou quisesse Ele revogar Suas próprias leis para
atender às nossas preces, angustiante como pudesse ser a necessidade,
do nosso ponto de vista humano. Todavia, é atendida a prece que
satisfaça às exigências e padrões do Criador, porque se trata de uma
prece que, quando atendida, contribuirá para o bem geral, não, somen
te, do indivíduo, mas do maior número. Uma outra característica mara
vilhosa, como conseqüência de formular a prece de conformidade com
os Princípios Divinos, é que a maneira, os meios e modos de atendimen
to da prece nos são indicados e começamos a demonstrar que Deus
ajuda àqueles que ajudam a si mesmos.
247
terem esses fatos sido classificados por um outro processo da atividade
mental.
248
rável da alma universal com que o Homem está infundido. À medida
que o Homem eleva sua consciência objetiva e se torna mais sensitivo às
influências de sua própria alma, mais a sua conduta, os seus pensamen
tos, chegam a representar a natureza espiritual da alma. A alma é a
essência perfeita, no Homem, pois é parte da essência da Alma Universal
que flui através de todos os homens, da mesma maneira. É a persona
lidade, portanto, que o Homem deve gradualmente evoluir. Esta evolu
ção consiste em fazer com que a personalidade se identifique, absolu
tamente, com a natureza da Alma, para expressar, objetivamente, todas
as qualidades espirituais interiores. (Vide, também,Alma e Personali
dade.)
249
Psíquico, Cósmico, ou da maneira que melhor expresse a nossa con
cepção; é o plano em que funciona a Alma do Homem, libertao das
limitações do corpo, e onde a mente subconsciente do Homem funcio
na, às vezes, independentemente da mente objetiva.
250
fases do que da outra daquilo que se encontra nos pólos. Isto se aplica a
todas as formas e espécies da criação, pois cada uma tem sua polaridade
individual e característica pela qual é distinguida das demais manifesta
ções da sua própria e de outras espécies. Nisto poderá ser encontrada
uma chave para a explicação da personalidade, seu poder de atração e
repulsão; ao se pensar na polaridade com relação à humanidade.
251
que permitem sua percepção e expressão, psiquicamente, da mesma
maneira que os cinco sentidos e faculdades objetivas permitem à indivi
dualidade objetiva e física o tomarse consciente das condições e cir
cunstâncias. As projeções são controladas e orientadas pela alma, e
impregnadas com os ideais e esperanças da alma. Naturalmente, ao co
mungar com o 90rpo psíquico, ou mente subconsciente de outros, a
projeção agirá de perfeito acordo com o código ético característico de
sua alma.
Tão fortes são os poderes da alma, e tão potentes suas maneiras para
se tornar percebida, que para aqueles que podem ver, ouvir e sentir,
psiquicamente, a alma é reconhecida, por sua projeção, tão fácil e com
pletamente como é um corpo físico, ou manifestação, reconhecido por
um outro corpo físico. Isto é mais comumente realizado durante o
sono; todavia, pode ser feito, à vontade, por aqueles que estiverem
treinados para fazêlo, treinados para libertar o corpo psíquico, manifes
tandose em qualquer lugar específico, em qualquer ocasião definida,
para um propósito particular. A percepção do corpo psíquico em uma
projeção e sua identificação com a personalidade de qualquer entidade
é, também, questão de treino. Ambos esses privilégios e poderes cons
tituem parte das prerrogativas do Homem.
252
tório para todas as qualidades indeterminadas da natureza do Homem.
253
exatos, das partes de maquinaria, elementos arquitetônicos, etc., que se
pode expressar com números.) Inteligentemente como essas três dimen
sões expressam determinada coisa à nossa consciência, faltam ainda
elementos essenciais na expressão, um ou mais atributos ou qualidades
estão faltando.
Qual a natureza da coisa acima referida, que mede 4' x 3" x 2"? É
de madeira, ferro, ou pedra? Qual o seu peso e cor? É dura ou mole?
Afirmamos que todas essas perguntas podem ser respondidas pela ex
pressão da quarta dimensão, expressandoa em números como são ex
pressadas as outras três. Nete caso, como um exemplo, os números
4'x3"x2/12.0147 significam que a coisa a que se referem é um pedaço
de mogno sulamericano (não outra qualquer espécie) com cor equiva
lente a determinada linha do espectro solar, e tendo uma gravidade
específica, um determinado grau de dureza, força de tensão, etc. Com
as três primeiras dimensões, e conhecendo a gravidade específica, po
derseia estabelecer o peso exato do pedaço de madeira, com aproxima
ção de uma grama, no caso de estarem corretas as três primeiras dimen
sões. Por outro lado, os algarismos: 6'x7'x? /12006.042 significariam
que a coisa a que se referem é uma nuvem de um azul acinzentado, de
determinada densidade ou opacidade, porém, de espessura desconhe
cida, que cobre uma área de seis por sete pés, formada por energia
Cósmica de alta freqüência de vibrações, tão balanceada no espaço de
modo a poder ser facilmente controlada (movimentada) pela energia
mental. (Os Membros dos Oitavo e Nono Graus compreenderão isto.)
Por meio da quarta dimensão (é de um dicionário com todos os núme
ros) poderseia facilmente expressar a natureza e atributos de todas as
coisas que se manifestam no plano objetivo. Do mesmo modo, seria
uma pessoa capaz de determinar qual a quarta dimensão que neutrali
zaria ou se combinaria com uma outra.
254
obedecer às dimensões da projeção objetiva, que é um termo mais corre
to para a quarta dimensão. Os místicos verão agora por que a quarta
dimensão, em sua verdadeira natureza, tem sempre interessado aos filó
sofos, era uma das leis cuidadosamente estudadas e utilizadas pelos
alquimistas da antiguidade, e por que os místicos evoluídos, da atualida
de, usam a lt;i em muitas manifestações raras.
255
parte da qual habita em cada Ser durante uma encarnação terrena. A
personalidade é, contudo, distinta e única em cada Ser. Esta personali
dade se manifesta no corpo humano durante sua vida terrena como o
Eu ou caráter da pessoa e, ·na transição, demanda e penetra no Plano
Cósmico juntamente com a Essência de Alma. Ali permanece até a
ocasião própria para uma outra encarnação, com a Essência de Alma,
em um outro corpo físico, para maiores e diferentes experiências terre
nas que são. adicionadas à memória da Personalidade, ali permanecendo
intatas como conhecimento e sabedoria acumulados do Eu interior. A
personalidade permanece consciente de si mesma, no Plano Cósmico, da
mesma forma que o era no plano terreno, e pode levar a efeito manifes
tações psíquicas de si mesma, mais facilmente do Plano Cósmico do que
poderia fazer do plano terreno. Cada personalidade pode encarnar mui
tas vezes, sendo o limite desconhecido. Os Rosacruzes sabem que a
personalidade jamais retroage ou penetra no corpo de animais inferio
res, porém, ocasionalmente, penetra no corpo de um sexo diferente. (A
reencarnação não deve ser confundida com a transmigração.)
256
que muitas vezes desfrutou no passado. A Cerimônia de Templo deve
ser realizada depois do meiodia (quando o sol caminha para o Oeste) e
a hora ideal é tarde à noite, de modo que o serviço possa terminar cerca
da meianoite e o corpo permanecer no Templo (diante do Altar no
Este) até o nascer do sol na manhã seguinte, quando poderá ser levado
para o túmulq, de preferência para um lugar de cremação (Vide Cre
mação). ·
Podem ser convidadas, para o serviço, pessoas que não sejam Mem
bros da Ordem, e os amigos e membros da família devem estar sentados
em lugar especial, ao nordeste do Templo. A regra é que o cerimonial
R.C. deve ser a última cerimônia realizada; se houver alguma outra
cerimônia de organização religiosa ou fraternal, deverá preceder ao Ser
viço R.C. Uma outra regra estipula que o finado deve ser Membro ativo
da Ordem Rosacruz na ocasião de sua transição ou, se inativo, somente
devido a circunstâncias fora de seu controle. Em nenhuma circunstância
será este serviço realizado para pessoa não afiliada, a despeito do fato de
poder ser ela parente de um Membro. Uma das partes mais lindas da
cerimônia tem lugar após a abertura do serviço, quando, com prece
especial e alguns outros atos, o Mestre do Templo permite ao Guardião
do Templo que o Frater ou Sóror freqüentava, colocarse ao lado do
corpo e retirar do avental da Loja (que está sobre o corpo) a Rosa,
enquanto diz estas palavras:
"Do nosso convívio, partiu uma expressão da Alma que amamos.
Através do Umbral Cósmico passou um outro Iniciado para o Templo
de Deus. Nesse Templo, onde há graus de compreensão, graus de evolu
ção, ciclos de progresso, e, depois, o Sublime Grau de Perfeição, tu, que
partes, serás um dos Divinos Illuminati e freqüentarás, uma vez mais, a
Escola da Experiência, onde desfrutaremos novamente de teu nobre e
afetuoso companheirismo. Nesta Iniciação terrena, a Rosa e a Cruz te
foram dadas por meio deste avental, para ser usado como símbolo de
tua disposição para servir à humanidade. Teu corpo e personalidade
foram protegidos pela Rosa e pela Cruz. Em tua iniciação Divina não
terás necessidade da Cruz, pois suportaste bem tua Cruz e Deus colo
coua de parte; a Rosa, porém, com todo o seu encanto e desenvolvi
mento perfeito, contigo permanecerá como símbolo do despertar de tua
experiência anímica. Para isto simbolizar, eu, Guardião do Templo
terreno do teu trabalho, retiro de teu avental a Rosa e nas mãos do teu
corpo terreno coloco uma outra rosa cheia de Vida, Fragrância e Pu
reza, para que ela também possa retornar ao pó da terra para surgir
novamente, e pela ressurreição tornarse manifesta em toda a sua gló
. "
na.
257
Shekinah (Geralmente pronunciada, no ocidente, como chequína.)
Derivase de uma antiga palavra egípcia, embora, durante séculos, se
acreditasse tratarse de palavra hebraica,porque é encontrada na religião
hebraica representando o mesmo símbolo. Nos Templos Rosacruzes, é
um altar triangular, todo branco, com 91,44 cm de altura e 91,44 cm de
largura, em cada . um dos seus três lados. Em cada lado (pintada em
cinza francês, ligeiramente fugindo do branco) tem uma cruz dourada,
com cerca de 45, 72 cm de altura e 30,48 cm de largura, com uma rosa
vermelha. O Shekinah pode ter uma toalha de pelúcia vermelhoescuro
(ou setim vermelho) como cobertura, sobre a qual pode ser colocado
um vidro para proteção. Três castiçais são colocados sobre o Shekinah,
um em cada ponta do triângulo. O Shekinah é geralmente colocado,
para todas as convocações, com as suas pontas como segue: Uma, em
direção ao Oeste, estação dá Matre; a segunda, em direção ao Sul,
estação do Capelão, e a terceira, em direção ao Norte, estação da Grã
Sacerdotisa. Um genuflexório pode ser colocado diante do ponto Oeste.
O Shekinah representa a presença do Poder Concentrado da Assembléia
Sagrada do Cósmico, no centro do Templo. O Sanctum de cada Templo
é a área que fica entre o Shekinah e a plataforma, Este do Templo.
258
Sistema Nervoso Espinal, para o aspecto material, e um Sistema Nervo
so Simpático, colocado à disposição do aspecto imaterial, invisível. É
função do Sistema Nervoso Espinal fornecer energia de natureza mais
grosseira e mais material, que satisfaça às necessidades do corpo terreno,
enquanto que o Sistema Nervoso Simpático se encarrega das necessida
des mais sutis do corpo imaterial.
259
Sonhos Os sonhos ocorrem sempre quando a pessoa está passando do
estado de sono profundo para a fase do despertar; esta transição repre
senta um estado em que a condição subjetiva está gradativamente pas
sando para a Objetiva. (Vide Estado semiconsciente.) Este estado é
geralmente muito curto em duração, e no breve período de dois ou três
segundos a pessoa poderá "sonhar" uma longa história ou experiência.
Isto se deve a que a experiência é simplesmente compreendida pela
mente, na maneira em que compreendemos um quadro após um relance
de dois segundos, mas que requererá o uso de centenas de palavras e
muitos minutos para explicálo ou descrevêlo. Depois que a pessoa
desperta, não pode estar segura de quando ocorreu o sonho, exceto nos
casos em que o despertar interrompe o sonho. As causas dos sonhos são
várias. A mais comum é a que o primeiro pensamento ou idéia objetiva
que passa da mente objetiva para a mente subconsciente, no início do
Estaêlo semiconsciente, provoca um encadeamento de raciocínio dedu
tivo por parte da mente subconsciente, alguma cena ou idéia, há muito
esquecida, que pjrmanece no armazém da niem6ria da mente subcons
ciente, e que é percebida pela mente objetiva no início do Estado
semiconscíente; a mente objetiva, não estando total e logicamente no
gozo 'do, seu poder de raciocínio, distorce ou aumenta, criando uma
história baseada na primeira idéia. Outras causas são: Sugestões exter
nas, como ar frio lançado sobre o rosto ou o corpo parcialmente desco
berto, pequenos ruídos que não são devidamente interpretados pela
mente que está despertando, movimento do corpo quando a consciência
está retornando, ou impressão mental recebida, pela mente subconscien
te, de alguma outra pessoa que esteja se concentrando na pessoa que
está dormindo na ocasião, enviando, desse modo, consciente ou incons
cientemente, uma impressão. Naturalmente, esse Estado semiconsciente
poderá ocorrer em qualquer ocasião durante o sono.
260
T
261
ça da natureza vibratória de um elemento material ou da expressão
vibratória de uma manifestação espiritual, de modo que a manifestação
ou expressão se torna diferente após a mudança. Os antigos Rosacruzes
afirmavam que era possível transmutar os materiais inferiores em refina
dos, e isso demonstraram em sua época, como hoje fazemos no mundo
material ou . químico, pela transmutação de metais inferiores em ouro
ou platina, que representam uma expressão mais elevada e mais refina
da; afirmam também, como hoje demonstramos, que a mais perfeita
demonstração de transmutação e a mais ideal, proveitosa, e nobre de
monstração, é a que absorve toda a nossa atenção no mundo contempo
râneo, como Rosacruzes: Transmutar os elementos inferiores de nossa
natureza física, nas expressões ideais mais sublimes, transmutando tam
bém nossos desejos e pensamentos em ideais espirituais atuantes. Assim,
todos nós estamos procurando nos tornar verdadeiros alquimistas e de
monstrar a verdadeira arte da transmutação.
u
Universo Este vocábulo é significativo para o místico porque indica a
Cosmogonia de uma célula,e. se a palavra merece ser usada de qualquer
modo, deveria ser usada para indicar que tudo que existe representa um
universo, ou melhor, que no interior de uma grande célula, o Macrocos
mo, há uma réplica da mais diminuta célula, o Microcosmo. Os antigos
ensinavam que não existia senão urna Terra, um mundo celular, um sol,
o sol que é visível a nós, e que é o centro do universo. Isto significaria
que o universo é uma célula limitada, de proporções enormes, e a idéia
de que o espaço é limitado e da forma de uma célula, não é mais difícil
de compreender do que a idéia do espaço ilimitado, mencionando os
místicos do oriente, atualmente, o fato de que nada do que tem sido
descoberto pela astronomia ou qualquer das ciências refuta este argu
mento. Misticamente, a idéia de um universo como célula, com Deus e
todas as Suas expressões humanas em seu interior, estabelece os funda
mentos para a idéia geral de um Deus único e Pai da família humana.
262
verdade, para nós. A familiaridade com uma experiência deve incluir um
de dois fatores: Primeiro, a totalidade de nossos poderes de percepção,
de nossa capacidade, por exemplo, de ver ou ouvir algo satisfatoriamen
te; segundo, deve absorver a capacidade total de nosso raciocínio. Certa
mente, se algo não for claro à nossa visão ou à nossa compreensão, não
será real para nós. A verdade não é eterna, porém envolvese em uma
veste sempremutante, veste essa que é a nossa própria consciência e
compreensão. Uma verdade eterna é apenas uma aparência da realidade
por detrás da qual o Homem ainda não foi capaz de notar mudança.
26:
ALGUMAS QUESTÕES INTERESSANTES
RESPONDIDAS OFICIALMENTE
Resp. A A.M.O.R.C. não faz parte nem tem relação com qualquer
outra Sociedade ou movimento chamado Rosacruz, na América, ou
com qualquer outra organização na América do Norte que use o nome
"Rosacruz", A Fraternidade genuína é sempre conhecida como "OR
DEM ROSACRUZ, e jamais como Sociedade ou Irmandade. A expres
são Fraternidade Rosacruz é, algumas vezes, usada pela Ordem como
termo geral substituto. Há apenas uma Ordem Rosacruz nas Américas,
Comunidade Britânica de Nações, França, Alemanha, Suíça, Holanda,
Suécia e África, reconhecida como o corpo autorizado que perpetua a
organização antiga, e afiliada à Federação internacional das ordens e
sociedades esotéricas. A A.M.O.R.C. está, todavia, filiada, no sentido
fraternal e federacional, à Ordem Rosacruz e seus corpos aliados em
outros países.
265
Consciência Cósmica. A AMORC da jurisdição internacional das Améri
cas, Comunidade Britânica de Nações, França, Alemanha, Holanda,
Suíça, Suécia e África, e sua afiliada, a Tradicional Ordem Martinista,
são as únicas representantes dessa Federação nesta parte do mundo
ocidental. (A FUDOSI não está, no momento, operando objetivamen
te.)
266
nizações, e embora a AMORC olhe com simpatia todas as atividades que
contribuem para o despertar e desenvolvimento dos poderes e faculda
des superiores do Homem, deve ser afirmado, para compreensão exata,
que nenhum dos movimentos populares se iguala ao da Ordem Rosa
cruz.
267
dominar as leis e princípios da vida que lhe permitirão auxiliar a si
mesmos e aos outros. Não é uma escola teórica ou especulativa, e não
trata unicamente de questões ocultas que não sejam de valor prático,
não promulgando idéias e crenças estranhas de qualquer mestre munda
no individual ou que se intitule como tal.
268
toriedade desagradável. Tem recebido aprovação dos mais destacados
personagens de todas as épocas, e é conhecida como uma organização
que trabalha pelas mais elevadas formas de cultura pessoal, boa cidada
nia e paz universal.
269
gerais. Por esta razão, todos os bens da organização são mantidos em
forma legal que impossibilita a qualquer Oficial ou Membro controlálos
ou controvertêlos. Os mesmos antigos marcos, ideais, e propósitos que
tornaram a Ordem Rosacruz tão eficiente em suas atividades mundiais,
durante os séculos passados, são mantidos pela atual organização. Uma
sagrada herança foi entregue à Ordem no mundo ocidental, e ela trans
ferirá essa herança às gerações futuras.
270
Somente 402 são admitidas nos graus preliminares;
Somente 329 são admitidas ao trabalho mais elevado;
Somente 260 passam pela segunda prova;
Somente 248 recebem permissão para prosseguir;
Somente 239 atingem o Sétimo Grau;
Somente 224 atingem o Nono Grau;
Somente 101 ultrapassam o trabalho geral da Ordem"
271
ÍNDICE- MANUAL ROSACRUZ
Absoluto 219
Adepto , 219
Alden '. 219
Alento de Vida 219
Alma 219
Altar 53
Alucinação 219
Amém 220
Antecâmara de um Templo .49
Aposição de Nome 220
Arcano 220
Arquivos Cósmicos 221
Artérias Principais 133
Astrologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .221
Atiântida 221
Átomo 221
Aton 222
Atual 222
Aura 222
Avatar 222
e
Cabala 223
Câmara do Templo .49
Carma 223
Célula 224
Cérebro 224
Cerimônias Especiais .42
Chama da Vestal 57
Ciclo 224
Columba da Vestal 57
Compensação 224
Concentração 224
Concepção 224
Conhecimento 225
Consciência 225
Consciência Cósmica 225
Cósmico 225
Cosmogonia .226
Cosmologia . .226
Cremação .. .226
Crença . .226
Cromaat . .226
Crux Ansata .226
Ego . .228
Elementais . .228
Elemento . .228
Eletricidade . .228
Elétron . .228
Emanações . .229
Esotérico . .229
Espiritismo . .229
Espírito . .229
Estado Semiconsciente .230
Evolução . .230
Fé . 230
Força Vital . 231
Funções dos Gânglios 145
Hábito . . .. 231
Harmonium .. ... 232
Hierarquia ... . .. 232
Hipnotismo .. .232
o
Objetivo .. .244
Ocultismo. .244
Onipotente .244
Ontologia . .245
Oração ... .246
Quarta Dimensão
Taumaturgia . .261
Terapêutica . .261
Transcendentalismo .261
Transição . .261
Transmutação . .261
Univers ~62