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Tosse associada a beber ou comer está relacionada com Hematêmese: hemorragia em que o sangue possui aspecto
doença do esôfago superior de borra de café, podendo conter ou não restos alimentares,
de odor ácido
EXPECTORAÇÃO
Normalmente, há referência de úlcera
Na maioria das vezes é uma consequência da tosse gastroduodenal, esofagite ou melena
É importante para diferenciar uma síndrome brônquica de São de grande volume
uma síndrome pleural Hemoptise é grave quando surge pela primeira vez em
Presença de expectoração contribui para diferenciar lesões paciente adulto do sexo masculino, fumante por muitos anos
alveolares (pneumonias bacterianas) das intersticiais Hipótese de lesão brônquica maligna
(pneumonias viróticas)
Um episódio de hemoptise em um jovem, com aparente bom
Início de pneumonias bactérias: não existe estado de saúde, é chamado de hemoptise providencial
expectoração ou ela é discreta, sendo seguida de
secreção abundante amarelo-esverdeada e densa. Diagnóstico precoce de tuberculose
Presença de hálito fétido
Na infância, as causas mais frequentes de hemoptise ou
Características semiológicas importantes: expectoração são pneumonias bacterianas e corpos
estranhos
Volume
Cor Em jovens, as principais causas são tuberculose e estenose
Odor mitral
Transparência
Consistência Lembrar da paracoccidioidomicose
A expectoração da tuberculose, na maioria das vezes, contém É objetiva quando é acompanhada por outras manifestações
sangue desde o início da doença observadas durante o exame físico
Resulta da redução do calibre da árvore brônquica, devido, Cianose central: menor saturação arterial em função
principalmente, a espasmo do transporte insuficiente de O2 até o pulmão ou
presença de shunt cardíaco direita-esquerda
Na infância, costuma antes de um resfriado Cianose periférica: ocorre devido a vasoconstrição
No adulto, pode ser manifestação de asma infecciosa, não Mamas: examinadas por inspeção e palpação. Comparar:
atópica
Volume
Quando for persistente, localizada ou unilateral, pode indicar Posição do mamilo
presença de neoplasia ou corpo estranho Existência de nódulos
Principais causas brônquicas e pulmonares de sibilo: Sistema muscular deve ser examinado de maneira
Asma comparativa
Bronquite aguda e crônica Nas partes ósseas, procurar retrações e abaulamentos
Infiltrados eosinofílicos
Tuberculose brônquica TIPOS DE TÓRAX
Neoplasias malignas e benignas
Tórax chato ou plano: parede anterior perde convexidade
Embolias pulmonares
normal, havendo redução do diâmetro anteroposterior
Drogas colinérgicas
Bloqueadores beta-adrenérgicos Costelas aumentam inclinação
Inalantes químicos, vegetais e animais Espaços intercostais se reduzem
Ângulo de Louis mais nítido
Insuficiência ventricular esquerda é a causa não-pulmonar
Fossas supra e infraclaviculares mais profundas
que mais provoca chiado
Tórax em tonel ou globoso: aumento exagerado do diâmetro
CORNAGEM
anteroposterior
É a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias
Maior horizontalização dos arcos costais
respiratórias superiores (na altura da laringe)
Abaulamento da coluna dorsal
Para facilitar a entrada de ar, o paciente desloca a cabeça Tórax mais curto
para trás, em extensão forçada
Tórax infundibuliforme: depressão na parte inferior do
EXAME FÍSICO esterno e região epigástrica
PERCUSSÃO
Respiração de Biot: respiração em duas fases: apneia seguida
de movimentos inspiratórios e respiratórios anárquicos em Quatro tipos de som:
relação ao ritmo e amplitude
Som claro pulmonar das áreas de projeção dos
pulmões
Som timpânico no espaço de Traube
Som submaciço na região inferior do esterno
Som maciço na região inframamária direita e região
precordial
AUSCULTA
Pode acontecer dos movimentos respiratórios Som brônquico: som audível na zona de projeção dos
normais serem interrompidos por suspiros isolados brônquios de maior calibre
ou agrupados
Se assemelha ao traqueal, diferindo no componente
o Indica tensão emocional e ansiedade
expiratório menos intenso
Murmúrio vesicular: ruídos ouvidos na maior parte do tórax Na respiração formada ocorre intensificação desse
som
Componente inspiratório mais intenso, duradouro e
mais alto em relação ao expiratório Atrito pleural: ruído irregular, descontínuo
Não tem intervalo silencioso entre as duas fases
Intensidade mais forte na parte anterossuperior, Mais intenso na inspiração
axilas e regiões infraescapulares Causado por pleurite (folhetos pleurais se recobrem
de exsudato)
Som broncovesicular: soma dos sons brônquicos com
murmúrio vesicular AUSCULTA DA VOZ
Intensidade e duração da inspiração e expiração tem Em condições normais, a voz falada e cochichada produz sons
igual magnitude, um pouco mais forte que no incompreensíveis
murmúrio vesicular A diminuição ocorer no espessamento pleural e derrames
Ausculta: regiões esternal superior,
interescapulovertebral direita e ao nível das 3ª e 4ª O aumento ocorre na condensação pulmonar, com
vértebras dorsais broncofonia (ausculta-se a voz sem nitidez)
SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS Pectorilóquia fônica: quando se ouve a voz falada com
nitidez
Estertores: ruídos audíveis na inspiração ou expiração,
superpondo-se aos sons normais Egofonia: broncofonia de qualidade nasalada e metálica
Ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES
Principais manifestações clínicas: dispneia e tosse, que pode Principais causas: insuficiência ventricular esquerda e
ser seca ou produtiva estenose mitral
Quando há expectoração, é comum achados de sangue Líquido se acumula no interstício, causando dispneia de
misturado com muco ou pus (hemoptoica) esforço, dispneia de decúbito e dispneia paroxística noturna,
além de tosse seca e, às vezes, sibilância
Na tuberculose, hemoptises são frequentes,
Exame físico:
Quando há comprometimento da pleura:
Expansibilidade normal ou diminuída
Desconforto restroesternal FTV normal ou aumentado
Dor localizada em um dos hemitórax Submacicez nas bases pulmonares
Estertores finos nas bases dos pulmões
Exame físico:
Prolongamento do componente expiratório quando
Expansibildiade diminuída há broncoespasmo
FTV aumentado Ressonância vocal normal
Submacicez ou macicez durante percussão ESCAVAÇÃO
Respiração brônquica substituindo o murmúrio
vesicular Cavernas pulmonares são consequência de eliminação do
Broncofonia ou egofonia parênquima em uma área que sofreu necrobiose
Pectorilóquia
Pode ocorres nos abscessos, neoplasias, micoses
Estertores finos
Principal causa: tuberculose
ATELECTASIA
Tosse produtiva e vômica fracionada ou não
Principal elemento: desaparecimento de ar dos alvéolos sem
que o espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato Exame físico:
Causas mais comuns: neoplasias e corpos estranhos que Tosse seca com expectoração purulenta ou
ocluem a luz dos brônquios hemoptoica
Sintomas: dispneia, tosse seca Expansibilidade diminuída na região afetada
FTV aumentado se houver secreção
Exame físico: Sonoridade normal ou som timpânico
Som broncovesicular ou brônquico no lugar do Dor em queimação ou ardência no precórdio,
murmúrio vesicular formigamento ou facada podem ser expressões de
Ressonância vocal aumentada ou pectorilóquia dor cardíaca
Duração
SISTEMA CARDIOVASCULAR Dor da angina tem duração curta (2-3min) por conta
da sua origem ser na hipóxia cardíaca
SINTOMAS E SINAIS Na angina instável, a dor chega a durar 20min por
conta de alterações histológicas
DOR
No infarto do miocárdio, a dor pode durar mais de
Características importantes na avaliação semiológica da dor 20 min quando ocorre alterações necróticas
precordial:
Intensidade
Localização
Varia de acordo com o grau de comprometimento
Irradiação
isquêmico
Caráter
Intensidade Fatores desencadeantes/agravantes:
Duração
Frequência Dor de angina no peito ocorre quase
Fatores desencadeantes ou agravantes invariavelmente após esforço físico, mas pode ser
Fatores atenuantes desencadeada por condições que aumentam
Sintomas concomitantes trabalho cardíaco
No infarto do miocárdio, a dor normalmente inicia
DOR NA ISQUEMIA MIOCÁRDICA com o paciente em repouso
Dor retroesternal, que ocorre após vômitos intensos,
Admite-se que toda dor de origem isquêmica seja devida à deve-se à laceração da mucosa do segmento inferior
hipóxia celular do esôfago
Desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio Dor torácica que surge com mudanças de decúbito
ou movimentos do pescoço está relacionada com a
Causa mais comum de isquemia micárdica: aterosclerose coluna cervical ou dorsal (osteoartrite, hérnia de
coronária disco)
Dor retroesternal e epigástrica durante deglutição é
Localização
causada por espasmo esofágico e esofagite
Localização mais típica é a retroesternal, podendo Dor que se agrava com tosse pode ser por
ser sentida à esquerda ou raramente à direita da pericardite, pleurite ou compressão de uma raiz
linha esternal nervosa
Pode ser restrita a uma pequena área ou ocupar
Fatores atenuantes da dor
toda a região precordial
Na angina do peito, o paciente encontra alívio pelo
Irradiação
repouso
Está relacionada com a intensidade (maior a intensidade, o Uso de vasodilatadores coronários também
maior a chance de irradiar-se) faz a dor desaparecer
Na angina de peito, a dor desaparece 3-4min após
Irradiação da dor por obstrução de artéria coronária: uso de nitrato sublingual
Na angina instável, a dor desaparece 5-10min após o
Pavilhões auriculares
uso de nitrato sublingual
Maxilar inferior
Dor da pericardite pode aliviar-se quando o paciente
Nuca
inclina o tórax para frente ou o comprime com
Região cervical
travesseiro
Membros superiores
Ombros Manifestações concomitantes
Região epigástrica
Região interescapulovertebral Infarto do miocárdio: precordialgia intensa,
náuseas, vômitos e sudorese fria
Caráter ou qualidade: Isquemia provocada por taquiarritmia: dor
precordial durante crise de palpitações
Dor anginosa é quase sempre do tipo constritiva
o Sensação de aperto no tórax ou região DOR DE ORIGEM PERICÁRDICA
retroesternal
o Sensação de nó na garganta Provavelmente causada por atrito entre as membranas ou
o Nas áreas de irradiação, o paciente tem distensão rápida do saco pericárdico por líquido
impressão de aperto no braço Dor da inflamação do pericárdio é mais aguda que da angina
do peito
Localizada na região retroesternal com irradiação para As causadas por alterações do ritmo cardíaco
pescoço e costas As causadas por distúrbios emocionais
Não tem relação com exercícios físicos SÍNCOPE E LIPOTÍMIA
Fatores agravantes: Síncope: perda súbita e transitória de consciência e tônus
muscular postural
Respiração
Decúbito dorsal Lipotímia: perda parcial da consciência
Movimentos na cama
Deglutição Pode ser de origem psicogênica ou redução aguda e
transitória do fluxo sanguíneo cerebral
Movimentação do tronco
Quando relacionado com alteração da circulação cerebral,
Fatores de melhora: quando inclina o tórax para frente ou se
pode ser consequência de:
coloca na posição genupeitoral
Transtorno do ritmo cardíaco e da condução do
DOR DE ORIGEM AÓRTICA
estímulo
Aneurismas de aorta geralmente não provocam dor Diminuição do débito cardíaco
Perturbação dos mecanismos vasomotores
Dissecção aguda da aorta determina quadro doloroso Diminuição do retorno venoso
importante Hipovolemia
Início súbito Na maioria das vezes, se inicia com sensação de fraqueza,
Muito intensa tonturas, sudorese e palidez
Tipo lancinante
Localização retroesternal ou face anterior do tórax Na síncope, a pressão arterial cai rápida e intensamente, a
Irradiação para o pescoço, região interescapular e frequência cardíaca diminui e a respiração torna-se irregular
ombros
CIANOSE
Paciente fica inquieto
Coloração azulada da pele e mucosas devido ao aumento de
DOR DE ORIGEM PSICOGÊNICA hemoglobina reduzida no sangue capilar
Aparece em indivíduos com ansiedade e/ou depressão Quatro tipos de cianoses:
Pode fazer parte da síndrome de astenia neurocirculatória ou
Central
“neurose cardíaca”
Periférica
Dor limita-se à região da ponta do coração e persiste por Mista
horas ou semanas Por alterações da hemoglobina
Quando o número de batimentos cardíacos é maior que o O examinador deve avaliar o estado de turgência das
número de pulsações da artéria radial, jugulares externas e a presença de frêmito ou sopro nos
vasos do pescoço
Causada por contrações ventriculares ineficazes
Em condições normais, as veias jugulares tornam-se túrgidas
Principais causas: apenas quando o paciente está em decúbito
Pulso anacrótico: pequena onda inscrita no ramo ascendente Sistema humoral, feito pelos rins e suprarrenais, é mediado
da onda pulsátil por substâncias como: renina, aldosterona, angiotensina,
prostaglandinas, vasopressina, etc
Mecanismos nervosos e humorais influenciam todos os Frequência cardíaca inferior a 60bpm
fatores que determinam a pressão arterial, agindo
principalmente sobre a reatividade vascular Acontece por exacerbação vagal e/ou redução do tônus
simpático
Os fatores determinantes e os mecanismos reguladores da
pressão arterial influenciam-se reciprocamente Pode ocorre em condições:
TAQUICARDIA PAROXÍSTICA
Por perturbação na formação do estímulo
Por perturbação na condução do estímulo Quando há estímulos em uma frequência entre 150-250 bpm
Por ambos os fatores e o coração passa a ser por ele mesmo comandado
TAQUICARDIA SINUSAL Sua etiologia assemelha-se à da extrassístole
Frequência cardíaca superior a 100bpm Manifestações:
Acontece por exacerbação do tônus simpático e/ou redução Palpitação
vagal Baixo débito cardíaco
Atua como mecanismo de compensação para aumento do Restrição diastólica
débito cardíaco Comum em paciente com miocárdio lesado
Pode ocorrer em duas condições: Na ausculta, deve-se dar atenção à alta frequência
(>180bpm)
Fisiológicas: esforço e emoção
Patológicas: febre, IC, anemia BLOQUEIO DE RAMO
BRADICARDIA SINUSAL Retardo ou impossibilidade de condução do estímulo no feixe
de His
Causa um atraso na despolarização do ventrículo Estreitamento do orifício atrioventricular esquerdo
Hipertrofia do VD PIROSE
Estenose pulmonar
Deslocamento da aorta para a D Dor ou sensação de queimação retroesternal
Comunicação interventricular Frequente em casos de refluxo gastroesofágico
Gravidade depende do grau de estenose Se não lesa a mucosa, é dita pirose funcional
Pacientes podem ter crises de hipóxia EXAME FÍSICO
Aumento da cianose INSPEÇÃO
Perda de consciência
Taquipneia Detecção de tumores
Em seguida palpa-se o cólon transverso e depois o sigmoide Causada por deglutição de escarro contaminado
Iniciar pela fossa ilíaca direita (ceco) Dor contínua ou cólica no QID, diarreia crônica, febre e
comprometimento do estado geral
Distensão gasosa no ceco: som timpânico
Doença de Chron:
Distensão gasosa no cólon transverso: faz com que o cólon
possa ser percutido no nível do epigástrio Doença granulomatosa crônica
Ausculta os ruídos intestinais em duas situações: Apresenta fístulas, diarreia, dor abdominal e emagrecimento
DOENÇAS DO PÂNCREAS
SÍNDROME DE INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA
Instalação gradual
PANCREATITE AGUDA
Manifestações:
Náuseas
Vômitos
Desidratação
Íleo paralítico
Distensão abdominal