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2 AVALIAÇÃO

Disciplina POLITICA DE EDUCAÇÃO

Série: 4

Ruth Dos Santos Nogueira.

ESTUDO DIRIGIDO

* O que vai ser avaliado?

● Originalidade do texto(suas palavras dentro do contexto do livro);


● Fundamentação do texto;
● Coerência textual.

1.No primeiro momento da leitura do livro “História da educação brasileira: da colônia ao sec. XX, o

autor Ferreira Jr. Aponta a seguinte afirmação:

Há que se destacar ainda que o caráter elitista e excludente da educação


brasileira não se alterou com a independência política alcançada em 1822. A
aristocracia agrária, que empalmou o poder durante o Império, manteve intacta
a estrutura econômica herdada do período colonial. Assim, o modelo
colonizador português baseado no latifúndio, na mão de obra escrava e na
monocultura da cana-de-açúcar voltada para a exportação continuou sendo a
matriz socioeconômica da educação de elite, pois excluía da escolaridade o
grande contingente da população que era formada pelos escravos.

Deste modo, reflita, o que, de fato, o autor problematiza?(traga elementos de embasamento)


De fato o autor vai “problematizar” sobre o ensino no Brasil durante os períodos colonial (1549-1822) e imperial
(1822-1889) o mesmo está dividido entre dois momentos distintos, a educação jesuítica 1549-1759 e a educação
originada das reformas pombianas após a expulsão dos jesuítas em 1759. Nessa época o Brasil já teria mão de obra
escrava, os negros trazido da africa para trabalha nas lavouras de café e cana de açucar. Porém vamos focar como se
iniciou o ensino no Brasil e quem tinha esses direitos na época.

Mesmo com a independência do brasil os traços da educação continuaram os mesmos, o acesso a


educação para outras classes sociais eram inexistentes, enquanto isso outros países dava grandes passos para
a educação mais aberta para população. Em meio a uma crise econômica, os jesuítas deixaram de comandar
apesar da grande influência no cenário econômico e político, compactuam fortemente com a coroa portuguesa e
seu período acabou. Quando entrou o Marquês de Pombal na primeira condição de primeiro-ministro D. José I,
conhecendo os atrasos da burguesia , expulsou os jesuítas e os culpavam por esse grande atraso e aderiu uma
nova reforma que resultou na modernização, não tanto diferente dos jesuítas. Apesar da diferença em diferentes
períodos, os títulos de “Doutor” em direito ou medicina era dado a grandes proprietários de terras, normalmente
estes tinham mão de obra escrava, trabalho forçado com grande desgaste físico. Com baixo rendimento, sem
tecnologias maquinarias, mão de obra (analfabeta), o processo produtivo era pela força bruta do trabalho
humano, essa forma de produção e organização era baixa produtividade da riqueza material. A consequência
disso era uma classe totalmente analfabeta e excluída, onde seu prêmio de aprendizagem era a violência física e
moral causada pelos feitores,e os escravos eram excluídos de qualquer instrução escolar.

O século XIX não foi capaz de abrir ´portas de igualdade para população na educação, como acontecia
em outros países da Europa de Estados Unidos,para beneficiar a população entre produção de conhecimento e
produção de bens materiais, infelizmente esse privilégio foram para poucos, enquanto a grande burguesia era
privilegiada já os escravos exerciam trabalhos repetitivos e desgastante a inferioridade era presente, e a
mudança só veio com a industrialização muitos anos depois, para tentar o direito para educação, que passou por
muitos processos para se tornar o que temos no século 21.

2. Ao final do texto o autor traz uma reflexão acerca do fundamento da escola publica.

Em síntese, no decorrer desta unidade verificamos que a revolução burgue-sa


realizada pelas elites, de cima para baixo, impôs profundas transformaçõesno
Brasil ao longo do século XX. De uma sociedade tradicionalmente agrícola e
rural, a sociedade brasileira chegou ao novo milênio urbana e industrial.
Essamudança estrutural foi muito rápida e atingiu todas as esferas da vida
nacional, e a educação foi uma delas. O esforço educacional realizado pela
República pode ser medido pelos números. Quando o século XIX estava
chegando ao fim, o País detinha a taxa de analfabetismo mais alta das
Américas e não possuía universidades. O quadro a seguir indica a relação que
existia entre população e alunos matriculados na segunda metade do século
XIX e na primeira do século XX[...]Portanto, ainda existe uma grande tarefa
a ser resolvida pela sociedade brasileira contemporânea: a efetiva
consolidação da escola de Estado, pública, laica e de qualidade para
todos. A escola pública brasileira chegou ao final do século XX sem
conseguir desempenhar o papel educacional que as sociedades
republicanas desenvolvidas lhe conferiram a partir do século XIX, ou seja,
de se constituir numa instituição de ensino cuja função principal é gerar e
transmitir os saberes fundamentais que possibilitam aos cidadãos
enfrentarem os desafios culturais, científicos e tecnológicos criados pelo
mundo contemporâneo.(FEREIRA Jr. 114)

Nesse sentido, de forma aprofundada, o que, de fato, o autor enseja?


O autor destaca o lento encaminhamento da educação enquanto chegava o século xx, existia um baixo nível de
rendimentos na escola, a qualidade da educação precária, ainda existia pouco acesso à educação, mesmo com
o brasil chegando em um novo milênio não tinha universidade, o ensino da educaçao nao estava acessível para
todas as classes sociais,péssima qualidade de ensino e infraestrutura.

Depois de 1950 o Brasil conseguiu resolver ultrapassar 35.298.089 milhões de crianças entre 7 e 14 anos
matriculadas, apesar do problema quantitativo resolvido, a qualidade do ensino ministrado não era boa e assim
o Brasil não conseguiu chegar ao final do século xx sem desempenhar o papel educacional que as sociedades
republicanas desenvolvidas lhe conferiram do século XIX.

Não cujos saberes fundamentais possibilitam aos cidadãos enfrentar desafios culturais, científicos e
tecnológicos do mundo contemporâneo.

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