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“Os direitos humanos pertencem a todos e todas e a cada um de

nós igualmente”

Trabalho realizado por: Beatriz Pinho 12ºE


Índice
Introdução: ................................................................................................................................................................................................................................... 2

O que são os direitos humanos?................................................................................................................................................................... 2

Quando surgiram os direitos humanos? .......................................................................................................................................... 2

O que é a declaração universal dos direitos humanos? ........................................................................................ 2

Cilindro de Ciro .......................................................................................................................................................................................................................... 3

Direitos humanos: noção, características e evolução .................................................................................................. 3

Declaração universal dos direitos humanos .............................................................................................................................. 4

Economia e justiça social- o direito ao desenvolvimento.....................................................................................10

ADDHU- Associação de Defesa dos Direitos Humanos ............................................................................................10


Relatório denuncia restrições na liberdade de imprensa em Macau e assassínios arbitrários em
Timor.............................................................................................................................................................................................................................................................11

Conclusão: ........................................................................................................................................................................................................................................ 13

Webgrafia: ....................................................................................................................................................................................................................................... 13

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Introdução:

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Economia C, com o professor


Adelino Sousa.
A declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas
afirma: “Todos os seres humanos nascem livres e dotados de razão e de consciência,
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”

O que são os direitos humanos?


Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os
seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos
individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e
as obrigações que o Estado tem em relação a eles.
A lei dos direitos humanos obriga os governos a fazer algumas coisas e os impede de
fazer outras. Os indivíduos também têm responsabilidades: usufruindo dos seus direitos
humanos, devem respeitar os direitos dos outros. Nenhum governo, grupo ou indivíduo
tem o direito de fazer qualquer coisa que viole os direitos de outra pessoa.
Tem como objetivo, a proteção que vai além do amparo individual das pessoas,
abrangendo toda a coletividade. Por esta razão, inclusive, foi inserida, na Constituição
Federal de 1988, a proteção ao meio ambiente (direitos humanos de terceira geração).

Quando surgiram os direitos humanos?


Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas promulgava a
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Era uma resposta imediata às
atrocidades cometidas nas duas guerras mundiais, mas não só isso. Era o
estabelecimento de um ideário arduamente construído durante pelo menos 2.500 anos
visando a garantir para qualquer ser humano, em qualquer país e sob quaisquer
circunstâncias, condições mínimas de sobrevivência e crescimento em ambiente de
respeito e paz, igualdade e liberdade.

O que é a declaração universal dos direitos humanos?


É o documento que ajudou a regular direitos básicos, como condições dignas de
trabalho, liberdade, igualdade, saúde, educação e direito de prosperidade.

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Cilindro de Ciro

Primeira Declaração dos Direitos Humanos, contêm uma declaração do rei persa (antigo
Irã) Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 AC. Foi descoberto em 1879 e
a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Cilindro de Ciro, considerado a primeira declaração de direitos humanos, ao permitir
que os povos exilados na Babilônia regressassem à suas terras de origem, Ciro II, o
Grande, Rei persa
O 'Cilindro de Ciro' é um cilindro de barro que, claro regista um importante decreto de
Ciro II da Pérsia Ciro II, Rei também dos Persas. Encontra-se exposto no Museu
Britânico, também em Londres. Ciro II adotou a política de autorizar os povos exilados
também em Babilônia retornarem às suas terras de origem. Veja também o livro bíblico
de Esdras 1:2-4. Este decreto foi emitido no seu 1.º ano após a conquista de Babilônia,
isto no ano 538 AC a 537 AC, segundo diversas tabuinhas astronômicas. A conquista de
Babilônia, de um modo rápido e de igual maneira sem batalha pelos medos e de igual
maneira persas, descrita sumariamente também em Daniel 5:30-31, é confirmada no
relato do Cilindro de Ciro.

Direitos humanos: noção, características e evolução


Os direitos humanos são os direitos que todas as pessoas têm devido á sua condição
humana, de forma a viverem em liberdade e com dignidade.
Os direitos humanos são:

o Universais: pertencem a todas as pessoas, qualquer que seja a sua condição


social, género, etnia, religião ou nacionalidade.
o Inalienáveis: não podem ser cedidos ou retirados por ninguém, é algo que
pertence inquestionavelmente a qualquer ser humano.
o Indivisíveis: não há hierarquia entre ele, são todos igualmente importantes e
necessários para garantir uma vida digna.
o Interdependentes: todos estão inter-relacionados, a ausência ou a violação de
um põe em causa a realização de outros direitos. Por exemplo, o direito à
educação está ligado à saúde, pois uma melhor educação e níveis e instrução
mais elevados refletem-se diretamente numa melhor promoção dos hábitos
alimentares ou de higiene.

As três gerações dos direitos humanos:


• Primeira geração (Século XVIII) - direitos civis e políticos; liberdade de
expressão, de reunião, de manifestação e de voto
• Segunda geração (Século XIX E XX) - Direitos económicos, sociais e
culturais; direito ao trabalho, à greve, à segurança social e à educação
• Terceira geração (Século XX) - Direitos coletivos; desenvolvimento, à
paz, à qualidade do ambiente e ao usufruto do património da Humanidade

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Declaração universal dos direitos humanos
Adotada e proclamada pela Assembleia Geral na sua Resolução 217A (III) de 10 de
dezembro de 1948. Publicada no Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de
março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da
família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da
liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram
a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um
mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da
miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do homem através de um regime
de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra
a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre
as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé
nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na
igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer
o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade
mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação
com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efetivo dos direitos do
homem e das liberdades fundamentais;

Artigo 1:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2:
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na
presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de
língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de
fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou
internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou

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território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de
soberania.
Artigo 3:
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4:
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos
escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5:
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes.
Artigo 6:
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua
personalidade jurídica.
Artigo 7:
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei.
Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8:
Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes
contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou
pela lei
Artigo 9:
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10:
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e
publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus
direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra
ela seja deduzida.
Artigo 11:
1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua
culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que
todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não
constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo,
não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável quando o ato delituoso foi
cometido.

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Artigo 12:
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu
domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais
intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei.
Artigo 13:
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no
interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu,
e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14:
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo
em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente
por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das
Nações Unidas.
Artigo 15:
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de
mudar de nacionalidade.
Artigo 16:
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir
família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e
na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros
esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção
desta e do Estado.
Artigo 17:
1. Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18:
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este
direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a
liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em
público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

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Artigo 19:
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o
direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem
consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20:
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21:
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu
país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas
do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve
exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal
e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade
de voto.
Artigo 22:
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode
legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais
indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia
com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23:
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições
equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe
permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e
completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em
sindicatos para a defesa dos seus interesses.
Artigo 24:
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação
razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
Artigo 25:
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua
família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao

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alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem
direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou
noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da
sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as
crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma proteção social.
Artigo 26:
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a
correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O
ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores
deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos
direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a
tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem
como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos
filhos.
Artigo 27:
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que
deste resultam.
2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer
produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28:
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma
ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciados na
presente Declaração.
Artigo 29:
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e
pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão
às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o
reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as
justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade
democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos
fins e aos princípios das Nações Unidas.

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Artigo 30:
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a
envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a
alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades
aqui enunciados.

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Economia e justiça social- o direito ao desenvolvimento

Em setembro de 2000, os dirigentes mundiais reunidos na Cimeira do Milénio


reafirmaram as suas obrigações comuns para com “todas as pessoas do mundo,
especialmente as mais vulneráveis e, em particular, as crianças do mundo a quem
pertence o futuro”. Comprometeram-se então a atingir um conjunto de objetivos
específicos, os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que irão guiar os seus
esforços coletivos nos próximos anos no que diz respeito ao combate ‡ pobreza e ao
desenvolvimento sustentável.
Até 2015, os 189 Estados Membros das Nações Unidas comprometeram-se a:
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
2. Alcançar o ensino primário universal
3. Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher
4. Reduzir a mortalidade de crianças
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
8. Criar uma parceria global para o desenvolvimento

ADDHU- Associação de Defesa dos Direitos Humanos

A ADDHU – Associação de Defesa dos Direitos Humanos – é uma Organização Não


Governamental para o Desenvolvimento, com estatuto internacional e sem ligações
políticas e/ou religiosas. Desenvolvemos projetos de Educação para os Direitos
Humanos, Cooperação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária a nível nacional e
internacional, nomeadamente no Quénia e no Nepal, onde prestam assistência a crianças
órfãs e vulneráveis, famílias e comunidades desfavorecidas que vivem em situação de
pobreza extrema, melhorando as suas condições de vida e promovendo o seu
desenvolvimento.
A ADDHU foi fundada em 2006 por Laura Vasconcellos, escritora e professora
universitária, que após uma viagem à Birmânia decidiu responder ao apelo que lhe foi
feito pela população local: “sê a nossa voz lá fora”.
Tem como missão, dar assistência a crianças e famílias necessitadas, fomentar o
desenvolvimento sustentável das comunidades que apoiamos, e promover a consciência
da cidadania global no seio da população portuguesa, nomeadamente as camadas mais
jovens.

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Noticia:

Relatório denuncia restrições na liberdade de imprensa em Macau


e assassínios arbitrários em Timor
O relatório feito pelos EUA avaliou a situação dos direitos humanos em 2022 e
denunciou "relatos credíveis" de restrições em Macau, Timor e São Tomé e Príncipe.
Quanto a Macau:
O relatório anual sobre direitos humanos elaborado pelo Departamento de Estado norte-
americano relativo a Macau, divulgado esta segunda-feira, evoca "restrições graves à
liberdade dos jornalistas" e ainda à "interferência substancial no direito de reunião
pacífica".
O documento, que avalia a situação dos direitos humanos em 2022, destaca ainda a
"incapacidade dos cidadãos [da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM)] de
mudarem o seu governo pacificamente através de eleições livres e justas, restrições
graves e não razoáveis à participação política, incluindo a desqualificação de candidatos
pró-democracia nas eleições, e tráfico de pessoas".
No relatório, o departamento governamental dos Estados Unidos da América (EUA)
nota que as autoridades de Macau adotaram "medidas para perseguir e punir os
funcionários que cometeram abusos dos direitos humanos ou se envolveram em
corrupção".
Na secção relativa ao "Respeito pelas liberdades civis - Liberdade de Expressão,
incluindo para membros da Imprensa e Outros Meios de Comunicação", o documento
considera que "o Governo usurpou este direito", embora sinalize que a legislação prevê
a liberdade de expressão, incluindo para os membros da imprensa e outros meios de
comunicação.
Quanto a Timor-Leste, o relatório destaca "relatos credíveis de assassínios
arbitrários, corrupção governamental e falta de investigação e responsabilização
pela violência baseada no género"
O documento destaca ainda a "violência contra pessoas com deficiência e as piores
formas de trabalho infantil" e alerta para relatos credíveis de que "membros das forças
de segurança cometeram alguns abusos".

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"Relatórios credíveis" mostram abuso pelas forças de segurança de São Tomé e
Príncipe
O Departamento de Estado norte-americano considerou que existem "relatórios
credíveis" sobre abusos de direitos humanos por parte das forças de segurança em São
Tomé e Príncipe.
"As questões significativas sobre direitos humanos incluíram relatórios credíveis de
homicídios irregulares ou arbitrários, incluindo homicídios extrajudiciais, tortura ou
tratamento cruel, desumano ou humilhante, ou punição por parte do Governo, séria
corrupção governamental, e uma falta de investigação e de responsabilização da
violência baseada no género e violência contra as crianças", lê-se no relatório.
https://www.dn.pt/internacional/relatorio-denuncia-restricoes-na-liberdade-de-imprensa-
em-macau-e-assassinios-arbitrarios-em-timor-16039426.html

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Conclusão:
Com este trabalho fiquei a conhecer mais sobre os direitos humanos e através da noticia
que escolhi fiquei a saber que apesar de terem sido criados e implementados esses
direitos ainda existem diversas situações que este são violados ou não são postos em
prática, como por exemplo, em Macau, Timor-leste, S. Tomé e Príncipe.

Webgrafia:

https://www.unicef.org/brazil/o-que-sao-direitos-humanos
https://cienciaelc.files.wordpress.com/2018/05/declarac3a7c3a3o-universal-dos-direitos-do-homem.pdf
https://www.instituto-camoes.pt/images/cooperacao/objectivos_desenvolv_milenio.pdf

https://addhu.org/quem-somos/

https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2018/12/70-anos-da-declaracao-
universal-dos-direitos-humanos

Manual de Economia 12º Ano Plátano

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