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ABRIL DE 2020
ÍNDICE GERAL
Resumo .......................................................................................................................................................... v
Agradecimentos ........................................................................................................................................... ix
Índice de Figuras.......................................................................................................................................... xv
Introdução ............................................................................................................................ 1
Conclusão .........................................................................................................................103
Anexos .......................................................................................................................................................109
iii
RESUMO
Numa fase inicial relembraram-se conceitos adquiridos ao longo do percurso académico, nomeadamente
Vias de Comunicação, Hidráulica Geral e Infraestruturas de Transportes. Posteriormente realizou-se a
marcação das bacias hidrográficas e a determinação da extensão das linhas de água principais para se
proceder ao dimensionamento dos órgãos de drenagem.
O presente documento inclui todos os elementos base que fundamentam o projeto de drenagem,
nomeadamente peças desenhadas, justificação das opções tomadas, dimensionamento dos órgãos com
recurso a folha de cálculo automático desenvolvida pela autora e mapa de trabalhos e quantidades.
Foram também produzidas peças desenhadas da especialidade de Hidráulica, como bacias, plantas,
pentes longitudinais, cortes das passagens hidráulicas (PH’s) e demais pormenores.
v
ABSTRACT
Providing the populations with infrastructures requires the construction and rehabilitation of highways,
allowing access to services and goods through the connection of strategic points. The rainwater drainage
plays a key role in preservation of the road and the surrounding structures. In the development of this
project, a rainwater drainage solution from a highway in Angola is presented, namely in terms of the
definition, location and dimensioning of drainage organs and the articulation between them.
Initally we will remember concepts aquired throughout the academic course, namely "Vias de
Comunicação", "Hidráulica Geral" and “Infraestruturas de Transportes”. Subsequently, the marking of the
hydrographic basins and the determination of the length of the main water line was carried out to proceed
with the dimensioning of the drainage organs.
For the development of the project, elements of the track layout were provided, namely the track layout,
longitudinal and transversal profiles and a photographic survey of the site. Given the scarcity of data for
the area under study, Google Earth was used to analyze the hydrographic basins and water lines. The
dimensioning tried to get as close as possible to the pluviometric reality of the place, an area of heavy
tropical rains.
This document includes all the basic elements that support the drainage project, such as designed parts,
justification of the options taken, dimensioning of the organs using the automatic spreadsheet developed
by the author and a map of works and quantities.
Basins, plants, longitudinal sections, sections of hydraulic passages and other design details were
produced.
This project developed within the scope of the Master in Civil Engineering, allowed the growth of the
necessary skills to develop projects in the area of highway rainwater drainage.
vii
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu orientador Engenheiro Ângelo Jacob pela disponibilidade, pelo apoio e pelo
conhecimento transmitido ao longo deste percurso.
Quero agradecer à minha colega e amiga Patrícia Moura por todo o apoio ao longo deste trabalho.
Agradeço aos meus pais pelo apoio, carinho, por tornarem todo este caminho possível e por me terem
facultado parte das ferramentas necessárias para ser o que sou hoje.
Um agradecimento especial ao Alexandre, meu marido, pelo apoio, compreensão e paciência ao longo
desta jornada.
Por fim agradeço a mim mesma por não ter desistido e por ter tornado realidade mais um sonho.
ix
ÍNDICE DE TEXTO
1.3 Metodologia................................................................................................................................... 2
xi
ÍNDICE DE TEXTO
2.5.2 Conceção............................................................................................................................... 29
2.6.2 Conceção............................................................................................................................... 36
2.7.2 Conceção............................................................................................................................... 44
3.3.3 Profundos.............................................................................................................................. 56
xii
ÍNDICE DE TEXTO
Conclusão .........................................................................................................................103
xiii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.2 – Distância entre o nível da água e da plataforma (IEP, 2001) ................................................. 10
Figura 2.3 – Esquema representativo da área de uma bacia hidrográfica (Pena, 2020) ........................... 11
Figura 2.4 – Vista aérea de um rio e parte da sua bacia hidrográfica (Pena, 2020)................................... 11
Figura 2.11 – Sumidouro junto a lancil em meio urbano (Neves, 2020) .................................................... 35
Figura 2.12 – Retificação de curso de água para localização de travessia hidráulica ................................ 37
Figura 2.13 – Configurações de localização relativas a passagem hidráulica – curso de água .................. 37
Figura 2.14 – Esquema de soluções tipo para a redução da inclinação longitudinal ................................. 38
Figura 2.15 – Esquema de solução tipo para pequenas inclinações do curso de água.............................. 38
Figura 2.18 – Esquema elucidativo de dreno profundo num pavimento rodoviário ................................. 44
Figura 3.1 – Valeta de plataforma lateral de secção triangular revestida a betão (Neves, 2020) ............. 48
Figura 3.2 – Esquema de valeta de plataforma lateral de secção triangular ou trapezoidal revestida com
betão, com abertura ≤ 1,20m (IEP, 2001) ........................................................................................... 49
xv
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3.4 – Esquema de valeta de bordadura de secção semicircular revestida com betão (IEP, 2001) . 49
Figura 3.5 – Valeta de banqueta semi-circular revestida com betão (Jacob, 2018) .................................. 50
Figura 3.6 – Esquema de valeta de banqueta semi-circular revestida com betão (IEP, 2001) .................. 50
Figura 3.7 – Vala crista semi-circular revestida com betão (Nortejuvil Sociedade de Construção, 2020). 51
Figura 3.8 – Esquema de valeta de crista semi-circular revestida com betão (IEP, 2001) ......................... 51
Figura 3.9 – Esquema de vala pé de talude não revestida (IEP, 2001) ....................................................... 52
Figura 3.11 – Planta, corte e secção tipo de descidas de talude semi-circular em betão (IEP, 2001) ....... 53
Figura 3.13 – Passagem hidráulica simples do tipo box-culvert (Santos, 2018) ........................................ 53
Figura 3.14 – Passagem hidráulica simples em tubo pré-fabricado de betão (Sousa, 2016) ..................... 54
Figura 3.16 – Passagem hidráulica dupla do tipo box-culvert (Santos, 2018) ........................................... 54
Figura 3.17 – Planta de passagem hidráulica simples de secção circular (IEP, 2001) ................................ 55
Figura 3.18 – Alçado de passagem hidráulica simples de secção circular (IEP, 2001) ............................... 55
Figura 3.19 – Corte Longitudinal de passagem hidráulica simples de secção circular (IEP, 2001)............. 55
Figura 3.20 – Esquema de dreno simples de rebaixamento de nível freático, com altura ≤1,20m (IEP,
2001) ................................................................................................................................................... 56
Figura 3.22 – Esquema de dreno de interceção longitudinal, com altura ≤1,20m (IEP, 2001) .................. 58
Figura 3.25 – Esquema de ecrã drenante em material granular envolvido em geotêxtil (IEP, 2001) ........ 59
Figura 3.27 – Pormenor tipo de dreno de interceção transversal (IEP, 2001) ........................................... 60
xvi
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3.29 –Esporão drenante intercalado em máscara drenante (Jacob, 2018) .................................... 61
Figura 3.34 – Bacia de dissipação em enrocamento de pedra argamassada (FEMA, 2010) ...................... 63
Figura 3.36 – Alçado de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006).............................. 64
Figura 3.37 – Planta de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006) .............................. 64
Figura 3.38 – Corte de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006) ................................ 64
Figura 3.39 – Alçado de bacia de dissipação tipo WES (adaptado de Pinheiro, 2006) .............................. 65
Figura 3.40 – Planta de bacia de dissipação tipo WES. (adaptado de Pinheiro, 2006) .............................. 65
Figura 3.41 – Corte de bacia de dissipação tipo WES (adaptado de Pinheiro, 2006) ................................ 65
Figura 3.51 – Módulo de caleira contínua com rasgo em betão (A Cimenteira do Louro, 2020) .............. 69
Figura 3.52 – Caleira/sumidouro com rasgo contínuo junto a separador central (Neves, 2020) .............. 69
Figura 3.53 – Esquema de caleira/sumidouro em betão com rasgo superior contínuo e coletor
incorporado (IEP, 2001) ...................................................................................................................... 70
Figura 3.54 – Instalação de tubagem em vala quando recobrimento ≥ 1,5 Ø (IEP, 2001)......................... 70
xvii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3.55 – Planta de caixa de visita de secção circular (IEP, 2001) ........................................................ 71
Figura 3.56 – Corte de caixa de visita de secção circular (IEP, 2001) ......................................................... 71
Figura 3.57 – Corte de caixa de visita de secção circular (IEP, 2001) ........................................................ 71
Figura 3.58 – Planta de caixa de visita de secção retangular, 𝛷𝑖𝑛𝑠𝑐 ≤ 1,20 (IEP, 2001) ........................ 72
Figura 3.59 –Corte A-A da caixa de visita de secção retangular (IEP, 2001) .............................................. 72
Figura 4.2 – Identificação dos troços e parte objeto do presente de estudo ............................................ 76
Figura 4.11 – Troço em terra batida com irregularidades e invasão de vegetação ................................... 79
Figura 4.12 – Troço em terra batida com irregularidades e invasão de vegetação ................................... 79
Figura 4.13 – Troço em terra batida com irregularidades e invasão de vegetação ................................... 79
Figura 4.14 – Troço em terra batida marcas de escorrência de drenagem pluvial e invasão de vegetação
............................................................................................................................................................. 79
Figura 4.17 – Mau estado de taludes devido a inclinação acentuada e falta de proteção ........................ 80
xviii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 4.26 – Gráfico das curvas de possibilidade udométrica construídas por Azevedo para Luanda
(Rodrigues, 2014) ................................................................................................................................ 85
Figura 4.27 – Excerto de traçado em planta do troço 1 (km’s 43+975 a 45+600) ..................................... 87
Figura 4.31 – Passagem hidráulica com secção retangular de betão, tipo box-culvert (FARCIMAR, 2020)89
Figura 4.32 – Passagem hidráulica com secção retangular circular, (FARCIMAR, 2020) ........................... 89
Figura 4.33 – Passagem hidráulica do tipo ARMCO (Victor Santiago, 2018) ............................................. 90
Figura 4.34 – Tubagem de PP SN8 para passagens hidráulicas (FERSIL, 2020) .......................................... 90
Figura 4.35 – Perfil transversal da PH3 com secção circular de betão e rachão argamassado ................. 93
Figura 4.36 – Perfil transversal da PH5 com secção tipo box-culvert e rachão argamassado. .................. 93
Figura 4.37 – Detalhe de boca simples de aterro para passagem hidráulica em betão argamassado ...... 94
Figura 4.38 – Corte 1 relativo à boca simples de aterro para passagem hidráulica em betão argamassado
............................................................................................................................................................. 94
Figura 4.39 – Consideração sobre coeficiente 𝐶 em plataforma e talude (Agronomia, 2020) .................. 95
Figura 4.40 – Pormenor tipo de valeta de plataforma lateral de secção triangular, revestida com betão
(IEP, 2001) ........................................................................................................................................... 97
Figura 4.41 – Pormenor tipo de valetas de bordadura em aterro de secção semi-circular, revestidas em
betão (IEP, 2001) ................................................................................................................................. 97
Figura 4.42 – Pormenor tipo de valas de crista de secção semi-circular, revestidas com betão (IEP, 2001)
............................................................................................................................................................. 98
Figura 4.43 – Pormenor tipo de valas pé de talude de secção semi-circular, revistas com betão (IEP,
2001) ................................................................................................................................................... 98
xix
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2.1 – Período de retorno (𝑇) mínimo a adotar em dispositivos de drenagem longitudinal ........... 7
Tabela 2.2 – Período de retorno (𝑇) mínimo a adotar nas passagens hidráulicas ...................................... 8
Tabela 2.10 – Valores médios do coeficiente de escoamento para utilização na expressão racional ...... 20
Tabela 2.12 – Valores médios do coeficiente de escoamento para utilização na expressão racional ...... 21
Tabela 2.16 – Valores médios do coeficiente 𝐶 a utilizar no método racional – Áreas urbanas ............... 32
Tabela 4.3 – Valores obtidos através da delimitação das bacias hidrográficas ......................................... 84
Tabela 4.4 – Determinação do caudal de ponta para a bacia B1 pelo SCS ................................................ 86
Tabela 4.5 – Determinação do caudal afluente para as bacias B2 a B6 pelo Método Racional ................ 86
xxi
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 4.9 – Determinação de caudal de vazão e velocidade para secções tipo box-culvert.................... 92
xxii
ABREVIATURAS
A – Área da bacia;
C – Coeficiente de escoamento;
CN – Número de escoamento;
D – Diâmetro da secção;
f – Coeficiente de resistência;
g – Aceleração da gravidade;
xxiii
ABREVIATURAS
i – Inclinação;
I – Intensidade de precipitação;
I-D-F – Intensidade-Duração-Precipitação;
J – Declive médio;
K – Fator corretivo;
L – Comprimento;
n – Coeficiente de rugosidade;
Pu – Precipitação útil;
PH – Passagem hidráulica;
PP – Polipropileno;
Qa – Caudal afluente;
Qv – Caudal de vazão;
xxiv
ABREVIATURAS
RH – Raio hidráulico;
Re – Número de Reynolds;
T – Período de retorno;
tc – Tempo de concentração;
tp – Tempo de percurso;
V – Velocidade de escoamento;
WES – Bacia de dissipação Waterways Experiment Station – United States Army Corps of Engineers;
θ – Ângulo ao centro;
xxv
INTRODUÇÃO
1.1 ÂMBITO
O presente documento foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Dissertação / Projeto / Estágio
(DIPRE), do 2º semestre do 2º ano, para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil, ramo de
Infraestruturas, pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
O tema “Projeto de Drenagem de Águas Pluviais. Caso de Estudo de uma Via Rodoviária em Angola” do
presente documento, pretende apresentar os métodos de cálculo utilizados para o dimensionamento dos
órgãos de drenagem de uma via rodoviária, bem como os diferentes tipos de órgãos possíveis de instalar,
aplicando este conhecimento a um caso concreto de reabilitação de uma via rodoviária em Angola.
Os troços em estudo têm uma extensão total de 4725m e estão compreendidos entre as localidades
Samba Cajú-Banga e Banga-Quiculungo, na província do Kwanza-Norte, em Angola. Serão estudados dois
troços, sendo que troço 1 (km 43+275 até ao km 45+700) se refere à EC316 Samba Caju/Banga e o troço
2 refere-se à EC122 Banga/Quiculungo (km 0+300 até ao km 2+600).
1.2 OBJETIVOS
Pretende-se que a autora adquira competências e conhecimentos para elaboração de projetos na área da
drenagem de vias rodoviárias, aplicando os conceitos adquiridos no seu percurso académico e
profissional, nomeadamente os diretamente ligados com as Infraestruturas Hidráulicas e as Vias de
Comunicação.
O objetivo principal deste trabalho é apresentar um projeto de execução de drenagem de águas pluviais
de um trecho de uma via rodoviária em Angola, composto por cálculos justificativos, peças desenhadas e
mapa de medições.
1
CAPÍTULO 1
1.3 METODOLOGIA
Através das competências adquiridas a autora deverá analisar elementos fornecidos, de modo a idealizar
uma solução de drenagem capaz de satisfazer as necessidades da resolução do projeto, apresentando os
cálculos justificativos das opções tomadas e as respetivas peças desenhadas.
A autora vai recolher informação do traçado da via com base nas plantas e perfis transversais e
longitudinais fornecidos, e com base em cartas militares, imagens aéreas e fotografias do local vai analisar
as condições hidrológicas do local, nomeadamente a nível de bacias e linhas de água. Com recurso a dados
udométricos vai dimensionar os órgãos de drenagem e produzir as peças desenhadas que apoiam este
projeto.
• Quantificação de caudais;
1.4 ESTRUTURA
O presente documento desenvolvido no âmbito da unidade curricular de DIPRE, visa descrever o projeto
desenvolvido e encontra-se dividido em cinco capítulos.
No Capítulo 1 é apresentada uma breve introdução sobre o âmbito, os objetivos, a metodologia aplicada
e a apresentada a estrutura do documento.
O Capítulo 2 contempla o estado de arte, onde se apresentam as noções fundamentais dos tipos de
drenagem e os métodos de dimensionamento.
O Capítulo 3 inclui os tipos de órgãos de drenagem mais comuns com pormenores esquemáticos
elucidativos.
2
INTRODUÇÃO
O Capítulo 4 apresenta o caso de estudo da Via Rodoviária em Angola objeto de estudo. Neste capítulo
pretende-se que sejam apresentados os passos fundamentais do dimensionamento e escolha dos tipos
de órgãos de drenagem.
Por fim, no Capítulo 5 são apresentadas as considerações retiradas ao longo deste documento e
apresentam-se os desenvolvimentos futuros do projeto.
São ainda apresentados três anexos, onde se incluem os Cálculos Auxiliares que apoiaram o
dimensionamento dos órgãos de drenagem, as Peças Desenhas, nomeadamente esboço corográfico,
planta geral das bacias hidrográficas, planta e perfil longitudinal de drenagem, cortes transversais das
passagens hidráulicas e pormenores, e o Mapa de Trabalhos e Quantidade com base no Caderno de
Encargos Tipo Obra (CETO).
3
ESTADO DA ARTE
2.1 ENQUADRAMENTO
A água representa o principal agente para a degradação das infraestruturas rodoviárias, causando danos
e prejuízos devido ao incorreto funcionamento do sistema de drenagem superficial. O mau
funcionamento do sistema pode provocar danos nos próprios dispositivos ou nas suas imediações,
interrupções de trânsito na via e danos a terceiros por inundação de áreas circundantes. Assim, é
fundamental o correto dimensionamento, construção, utilização e manutenção das vias rodoviárias de
modo a garantir um sistema de drenagem de águas pluviais operacional em permanência.
O sistema de drenagem deve garantir a rápida eliminação da água que cai na plataforma e evitar o excesso
da água armazenada nas bacias hidrográficas, sendo imprescindível para o bom funcionamento das vias
rodoviárias e para a assegurar condições de segurança para circulação de veículos sob condições adversas
de pluviosidade.
O traçado da via e a escolha dos dispositivos de drenagem devem ter em consideração a exequibilidade
das soluções e a facilidade de execução, bem como os custos de construção e exploração ao longo da vida
útil.
Os dispositivos de drenagem devem ser, sempre que possível, a céu aberto (não enterrados) pois os custos
de investimento e de manutenção são inferiores, quando comparados aos sistemas enterrados, e devem
ser previstos pontos de eliminação de água da plataforma para o terreno, de modo a diminuir o caudal
de escoamento superficial.
De forma genérica podem identificar-se três tipos de drenagem de águas pluviais numa rodovia, a
longitudinal, a transversal e a subterrânea. Para o correto funcionamento da rede de drenagem de uma
via rodoviária é necessário a articulação entre os diferentes tipos de drenagem, o traçado da via e o
terreno natural. A drenagem transversal prende-se, fundamentalmente, com a definição de passagens
hidráulicas (PH’s) em número e localização necessárias para garantir o escoamento dos cursos de água
que a via atravessa. A drenagem longitudinal garante o escoamento das águas provenientes da
5
CAPÍTULO 2
plataforma, dos taludes e do terreno natural. Por sua vez, a drenagem subterrânea garante o escoamento
das águas freáticas evitando escorregamento de taludes e instabilidade na base dos aterros.
Os critérios funcionais limitam a ocorrência dos danos e prejuízos em condições normais, atenuando as
suas consequências em situações adversas de pluviosidade com período de retorno superior ao previsto
em fase de projeto.
Além do referido, salienta-se que a escolha do tipo de material também é importante, em termos de
funcionamento e durabilidade.
O dimensionamento adequado das obras de drenagem realizado com base na análise de riscos prevê a
adoção de critérios económicos, por forma a estabelecer o valor anual que minimiza o somatório dos
custos médios anuais das diferentes alternativas de projeto com os custos médios anuais dos prejuízos
associados a pluviosidade intensa e eventos de cheia, ver Figura 2.1.
Contudo este método prevê que seja disponibilizada uma ampla gama de dados, como por exemplo, a
ocupação do solo, a topografia, a hidrologia, entre outros, estabelecendo-se leis empíricas sobre danos
6
ESTADO DA ARTE
que podem gerar consequências em termos de resultados, pelo que a sua aplicação é limitada. Assim
sendo, são adotados critérios para determinação do caudal de projeto através da fixação de valores do
período de retorno.
O período de retorno, 𝑇, é o intervalo de tempo que decorre, em média, para que um determinado
acontecimento seja igualado ou excedido. 𝑇 é expresso em anos:
1 (2.1)
𝑇(𝑥) =
1 − 𝐹(𝑥)
onde:
𝐹(𝑥) - Probabilidade de o valor 𝑥 da variável aleatória contínua 𝑋 num dado ano não ser excedida
A definição do período de retorno influencia o custo da obra, sendo um compromisso entre o custo
necessário para garantir um determinado nível de segurança da infraestrutura e das vidas humanas e os
prejuízos que podem vir a ocorrer no caso desse nível não ser atingido.
O período de retorno para os dispositivos de drenagem longitudinal define-se pela importância da via,
mediante a sua classificação e do seu tráfego médio diário anual (TMDA), de acordo com a Tabela 2.1.
Tabela 2.1 – Período de retorno (𝑇) mínimo a adotar em dispositivos de drenagem longitudinal
Para a definição do período de retorno da drenagem transversal existem várias abordagens, uma delas
prevê um período mínimo de retorno, de normalmente 100 anos, contudo não será considerada neste
projeto por se considerar uma avaliação redutora, dado que não tem em linha de conta o tipo de obra.
Neste projeto o período de retorno dos dispositivos de drenagem transversal será determinado de acordo
com a Tabela 2.2, variando em função da importância da via e da magnitude dos danos pelo seu incorreto
funcionamento.
7
CAPÍTULO 2
Tabela 2.2 – Período de retorno (𝑇) mínimo a adotar nas passagens hidráulicas
𝑻 (anos) 𝑰 ( 𝐼 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3)
20 a 25 𝐼 = 1,5
50 𝐼 = 2,0
100 2,0 < 𝐼 ≤ 4,0
> 100 com análise económica e de risco 𝐼>4
Devem ser considerados três parâmetros para a determinação do período de retorno no cálculo das
passagens hidráulicas, que variam em função do índice 𝐼 (IEP, 2001):
𝐼 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 (2.2)
Importância da via P1
Estradas Regionais e Municipais 0,5
Estradas Nacionais, Estradas Regionais ou Estradas Municipais com TMDA > 250 1,0
IP(s), IC(s), ou Estradas com TMDA > 2000 1,5
O parâmetro 𝑃2 varia em função dos prejuízos e danos causados na via, definindo-se pela impacto da
destruição de pavimentos e bermas, provocado pelo execesso de água ou erosão, com avaliação da
consequência de interrupção da circulação, e pode ser determinado pela Tabela 2.4.
8
ESTADO DA ARTE
O parâmetro 𝑃3 varia em função dos prejuízos e danos causados a terceiros resultantes da inundação
de áreas limítrofes afetadas ou pelo arrasto de materiais resultantes da destruição da estrada, e pode
ser determinado com base na Tabela 2.5.
Se a zona afetada for de ocupação urbana, industrial ou agrícola de valor relevante atribui-se o nível
elevado. Nos demais casos e zonas agrícolas, a classificação de baixo ou médio, varia em função do tipo
de utilização/ocupação do solo.
O balizamento das velocidades mínimas e máximas de escoamento superficial permite minimizar, ou até
mesmo evitar, a erosão dos materiais constituintes dos dispositivos de drenagem e estruturas hidráulicas
de transporte nas zonas de vazão. As velocidades apresentadas na Tabela 2.6 não deverão ser excedidas
(valores máximos), e no caso de existir possibilidade de arraste e deposição de finos deverá ser assegurada
a existência de dispositivos de fácil manutenção e limpeza, como caixa de areia ou desarenadores.
9
CAPÍTULO 2
Alerta-se que nos canais de terra revestidos com relva o valor da velocidade máxima não deve exceder
1,5 m/s, a menos que se verifique, simultaneamente, um revestimento muito bom e uma adequada
manutenção
Recomenda-se que a velocidade mínima esteja compreendida entre os 0,5 e 1,0 m/s, para uma adequada
auto-limpeza.
Deve respeitar-se nos dispositivos de drenagem longitudinal e passagens hidráulicas a distância mínima
entre o nível da água e a plataforma, de modo a diminuir a probabilidade de interrupções da via e
contaminação do pavimento.
A distância mínima em dispositivos longitudinais, ℎ1, e a distância mínima em passagens hidráulicas, ℎ2,
ver Figura 2.2.
A definição da distância mínima é realizada em função da importância da via e das distâncias mínimas,
ver Tabela 2.7.
10
ESTADO DA ARTE
O projeto de drenagem prevê que sejam conhecidas um conjunto de variáveis, de modo a sustentar as
opções tomadas e o dimensionamento dos próprios dispositivos.
Estas variáveis abrangem a delimitação e as características físicas e topográficas das bacias hidrográficas
da zona envolvente que possam influenciar a drenagem da via, a rede hidrográfica da zona onde se insere
a via, as características da precipitação, a ocupação do solo e outros dados pertinentes de natureza
ambiental e patrimonial.
A bacia hidrográfica de uma determinada secção é a área drenante definida por um curso de água ou por
um conjunto interligado de cursos de água, de modo a que todos os caudais gerados descarreguem nessa
secção, ver Figura 2.3 e Figura 2.4. Assim sendo, a área da bacia hidrográfica corresponde à área em planta
limitada pelas linhas de separação de água e é definida com recurso a cartas topográficas e visitas ao local.
Figura 2.3 – Esquema representativo da área de Figura 2.4 – Vista aérea de um rio e parte da sua
uma bacia hidrográfica (Pena, 2020) bacia hidrográfica (Pena, 2020)
Torna-se importante avaliar o material que reveste a bacia e o seu tipo de utilização, de modo a avaliar a
sua influência no escoamento superficial e infiltração.
As linhas de água têm influência no traçado da via e da sua drenagem, sendo fundamental conhecer
antecipadamente a sua capacidade e viabilidade para receber descargas do terreno e/ou plataforma.
11
CAPÍTULO 2
Atualmente é possível recorrer a aplicações informáticas que simulam com grande rigor estas linhas de
água.
2.3.3 Precipitação
A altura de precipitação, 𝑝, define-se como a espessura de uma lâmina de água que se acumula na
superfície atingida em projeção horizontal, caso toda a precipitação ficasse retira nessa superfície. Esta
grandeza exprime-se, geralmente, em mm e corresponde ao quociente entre o volume de precipitação e
a área da zona atingida.
Para efeitos de cálculo de caudal de projeto torna-se indispensável o conhecimento dos dados
pluviométricos na zona da via a construir, nomeadamente as intensidades de precipitação para diferentes
períodos de retorno. Em Portugal recorre-se às curvas Intensidade-Duração-Frequência (I-D-F),
desenvolvidas pelo Instituto da Água (INAG), que existem disponíveis para diversos postos udográficos.
Apresenta-se de seguida o mapa de precipitação acumulada anual de Portugal Continental, ver Figura 2.5.
12
ESTADO DA ARTE
𝐼 = 𝑎 × 𝑡𝑏 (2.3)
onde:
𝑡 – Duração (min);
Define-se como tempo de concentração numa determinada secção, 𝑡𝑐 , o tempo de percurso de uma
partícula de água precipitada desde o ponto mais afastado da bacia até a secção em análise. Este tempo
varia em função do percurso que a partícula tem de realizar e da velocidade de escoamento, sendo que a
velocidade depende da inclinação do terreno, do tipo de revestimento do terreno e do tipo de
escoamento em cada ponto.
13
CAPÍTULO 2
O tempo de concentração, 𝑡𝑐 , na secção final pode ser calculado de acordo com o método baseado na
velocidade de escoamento superficial e é dado pela seguinte sucessão:
1 𝐿1 𝐿2 𝐿𝑛 𝐿1
𝑡𝑐 = ×( + + ⋯+ ) (2.4)
60 𝑉1 𝑉2 𝑉𝑛 𝑉1
onde:
𝑉𝑖 = 𝑘 × √𝑖𝑚𝑗 ;
Este método teórico prevê que a bacia hidrográfica seja dividida em troços com características
semelhantes em termos de revestimento do solo, declive e fixação da velocidade média de escoamento
superficial. Nos troços onde a linha de água é constituída por canais geometricamente bem definidos, o
cálculo da velocidade média é realizado, em regra, através das expressões de Manning-Strickler.
Existem muitas expressões e modelos para o cálculo do 𝑡𝑐 , que mais à frente se apresentam.
O coeficiente de escoamento, 𝐶, de uma bacia hidrográfica é o quociente entre a precipitação útil que dá
origem ao escoamento superficial e a precipitação total que cai sobre essa bacia. Este valor é essencial
para a determinação do caudal de projeto pelo Método Racional, contudo este parâmetro apresenta
alguma imprecisão visto que é obtido após algumas iterações e depende da percentagem de áreas
impermeáveis, do tipo de ocupação do solo e do declive médio da superfície do terreno.
Nem sempre é possível saber com rigor este valor, em que os projetistas usam muitas vezes o bom senso
e experiência. Geralmente este valor varia entre um mínimo de 0,2 e um máximo de 0,9.
14
ESTADO DA ARTE
O método mais utilizado é o Método Racional, que apesar das suas limitações é amplamente disseminado
na bibliografia da especialidade. As limitações deste método resultam das simplificações de natureza
hidrológica e hidráulica. Do ponto de vista hidrológico admite-se que a precipitação é constante no espaço
e no tempo e admite-se que a relação precipitação-escoamento é linear e representada por um
coeficiente constante, contudo para bacias hidrográficas de maiores dimensões e com áreas permeáveis
relevantes estas simplificações assumem-se menos válidas. Do ponto de vista hidráulico, as limitações do
método devem-se à incapacidade de representar o escoamento como um fenómeno dinâmico, tanto no
espaço como no tempo. Em Portugal, os estudos efetuados apontam que o Método Racional é válido em
bacias hidrográficas até 25 a 30 km2.
Quando as bacias apresentam maiores dimensões pode recorrer-se ao método do Soil Conservation
Service (SCS), já que consiste num método mais completo e consistente para o cálculo de hidrogramas de
cheia onde há registos hidrométricos insuficientes.
Existem ainda outros métodos, como as expressões de Giandotti (1953), Temez (1978), Kirpich (1940),
Ventura, David (1976), Mockus, entre outras.
Para estimar o caudal máximo associado a um determinado período de retorno, 𝑄(𝑇), utiliza-se a
expressão:
onde:
𝐾 – Fator corretivo que tem em conta situações gravosas, função do período de retorno. 𝐾= 1 em
situações 𝑇 ≤ 10 anos;
15
CAPÍTULO 2
𝐼 – Intensidade média máxima de precipitação (mm/h) para o período de retorno 𝑇 (anos), e com duração
igual ao tempo de concentração 𝑡𝑐 (min);
𝐴 – Área da bacia de drenagem que contribui para a secção em que é feita a determinação do caudal (m2).
De forma mais simplificada, pode ser adotada a expressão que define o Método Racional:
𝐶×𝐼×𝐴 (2.6)
𝑄=
360
onde:
𝐼 – Intensidade média máxima de precipitação (mm/h) para o período de retorno 𝑇 (anos), e com duração
igual ao tempo de concentração 𝑡𝑐 (min);
𝐶 – Coeficiente adimensonal.
A intensidade média máxima de precipitação, para um dado período de retorno 𝑇, é obtida através das
expressões das Curvas I-D-F, de acordo com a Figura 2.7.
T (anos) a b a b a b
16
ESTADO DA ARTE
O tempo de concentração, 𝑡𝑐 , nos casos de escoamento em canal natural mal definido, é frequentemente
utilizada a expressão proposta por Temez (1978):
0,76
𝐿
𝑡𝑐 = 0,3 × ( ) (2.7)
𝐽0.25
onde:
No Capítulo 4, além da expressão de Temez (1978), serão ainda utilizadas a expressão de Kirpich (1940),
que é aplicada sobretudo a bacias rurais com canais bem definidos e declives a variar entre os 3% e 10%
e a expressão de Ventura que se aplica a bacias naturais com tempos de concentração superiores a 5
minutos e é recomendada pela BRISA.
Salienta-se ainda que a expressão da Californian Highways and Public Works (CHPW) é muito utilizada
pelos especialistas da área.
𝐿𝑏 0,77 𝐿𝑏 1,155
𝑡𝑐 = 0,0663 × = 0,0663 (2.8)
𝑖𝑚𝑏 0,385 ∆ℎ0,385
onde:
17
CAPÍTULO 2
𝐴𝑏 × 𝐿𝑏 1/2 (2.9)
𝑡𝑐 = 240 ( )
∆ℎ
onde:
0,385
𝐿3 (2.10)
𝑡𝑐 = 57 ( )
𝐻
onde:
2⁄ 1⁄
V = 𝑘𝑠 × 𝑅𝐻 3 × 𝐽 2
(2.11)
onde:
𝑅𝐻 – Raio hidráulico:
superfície molhada
𝑅𝐻 = perímetro molhado da secção (m) (2.12)
18
ESTADO DA ARTE
Na Tabela 2.8 apresentam-se os valores das velocidades médias para escoamento superficial não
canalizado.
Características 𝒌𝒔 (m1/3/s)
Paredes muito lisas em argamassa e areia muito lisa; tábuas aplainadas; chapa metálica 90 a 100
sem soldadura saliente
Argamassa alisada 85
Paredes lisas em: reboco ordinário, tábuas com juntas mal cuidadas, grés 80
Paredes lisas em: betão liso, canais de betão com juntas frequentes, betuminoso liso 75
Paredes lisas em: alvenaria ordinária, terra muitíssimo regular 70
Paredes rugosas: terra irregular, betão áspero ou velho, alvenaria velha ou mal acabada, 60
asfalto rugoso
Paredes muito rugosas: terra irregular com ervas, rios regulares em leito rochoso 50
Paredes muito rugosas: terra em más condições, rios em leito de calhaus/pedras 40
Paredes muito rugosas: terra em completo abandono, escoamentos com transporte de 15 a 20
grandes blocos
O valor mais comum utilizado para betão é 70 m1/3/s. Em tubagens de PVC ou PP liso, o valor de 𝑘𝑠 pode
chegar a 110 até 130 m1/3/s quando as paredes são muito lisas.
19
CAPÍTULO 2
Tabela 2.10 – Valores médios do coeficiente de escoamento para utilização na expressão racional
Tipologia de ocupação C
Comercial:
no centro da cidade 0,70 – 0,95
nos arredores 0,50 – 0,70
Residencial:
habitações unifamiliares 0,30 – 0,50
prédios isolados 0,40 – 0,60
0,60 – 0,70
prédios geminados
0,25 – 0,40
suburbano
Industrial:
pouco denso 0,50 – 0,80
muito denso 0,60 – 0,90
0,10 – 0,40
parques e cemitérios
0,20 – 0,40
campos de jogos
Tipologia de superfície C
Pavimento:
betuminoso 0,70 – 0,95
betão de cimento 0,80 – 0,95
0,75 – 0,85
passeios para peões
0,75 – 0,95
coberturas
Relvado sobre solo permeável:
plano - 1% 0,05 – 0,10
médio – 1 a 8% 0,10 – 0,15
0,15 – 0,20
inclinado – 8%
Relvado sobre solo impermeável:
plano - 1% 0,13 – 0,17
médio – 1 a 8% 0,18 – 0,22
0,25 – 0,35
inclinado – 8%
20
ESTADO DA ARTE
O coeficiente de escoamento, 𝐶, assume, quanto ao tipo de ocupação, normalmente valores de 0,7 para
ocupação comercial e 0,6 para ocupação residencial e industrial. No que diz respeito ao tipo de superfície
assume valores de 0,85 para pavimentos, 0,15 para relvados sobre solo permeável e 0,30 para relvados
sobre solo impermeável.
Após caracterização do tipo de solo, e com base no declive do terreno, é possível determinar o
coeficiente 𝐶 com base na Tabela 2.12.
Tabela 2.12 – Valores médios do coeficiente de escoamento para utilização na expressão racional
No caso de situações gravosas, como o caso de áreas permeáveis ou semipermeáveis que se poderão
comportar como áreas impermeáveis com a consequente diminuição de perdas por infiltração, deverá
ser tido em conta o coeficiente de ajustamento 𝐾, de acordo com a Tabela 2.13, de modo a garantir um
coeficiente de segurança.
21
CAPÍTULO 2
Na maioria das situações de projeto de drenagem de infraestruturas rodoviárias basta conhecer o caudal
máximo associado ao período de retorno de dimensionamento. Contudo existem situações em que é
essencial conhecer o hidrograma de cheia, como por exemplo em situações de inundação natural dos
terrenos ribeirinhos ou quando se pretende reduzir o valor do caudal máximo, e se torna necessário
adotar uma solução que origine amortecimento do caudal de cheia máximo afluente, como as chamadas
bacias de retenção.
▪ Os hidrogramas de cheia resultantes de chuvadas com duração semelhante, mas com diferentes
valores de precipitação terão o mesmo tempo base, contudo as ordenadas serão proporcionais
aos valores das correspondentes precipitações;
Utilizando o conceito e os pressupostos anteriores, o caudal 𝑄𝑛 que ocorre num determinado instante
𝑡𝑛 é calculado de acordo com a expressão seguinte:
𝑛
𝑄𝑛 = ∑ 𝑃𝑢𝑗 × ℎ𝑛−𝑗+1
(2.13)
𝑗=1
22
ESTADO DA ARTE
onde:
𝑃𝑢𝑗 – Precipitação útil que ocorre durante o intervalo definido 𝑡𝑗−1 , 𝑡𝑗 (mm);
O cálculo da precipitação útil é essencial para a determinação de hidrogramas de cheia, sendo que o
método SCS se apoia na quantificação da capacidade de a bacia reter água, ou seja, a quantidade de água
que não gera escoamento superficial 𝑆:
25400 (2.14)
𝑆= − 254
𝐶𝑁
onde:
𝐶𝑁 – Número de escoamento.
23
CAPÍTULO 2
Tipo de solo
Utilização ou cobertura do solo
A B C D
Zonas cultivadas:
sem medidas de conservação do solo 72 81 88 91
com medidas de conservação do solo 62 71 78 81
Pastagens ou baldios:
em más condições 68 79 86 89
em boas condições 39 61 74 80
Zonas residenciais:
área médias dos lotes % impermeável média
500 m2 85 77 85 90 92
1000 m2 38 81 75 83 87
1300 m2 30 57 72 81 86
2000 m2 25 54 70 80 85
4000 m2 20 51 66 79 84
Arruamentos e estradas:
betuminoso e com drenagem 88 98 98 98
gravilha 76 85 89 91
terra 72 82 87 89
24
ESTADO DA ARTE
Pastagem Pobre 68 79 86 89
Normal 49 69 79 84
Boa 39 61 74 80
Pobre – segundo o maior declive 47 67 81 88
Pobre – segundo as curvas de nível 25 58 75 83
Boa – segundo as curvas de nível 6 35 70 79
O tempo de concentração em horas, 𝑡𝑐 , de uma bacia, pode ser calculado pelo método SCS mediante a
aplicação da expressão seguinte:
𝑡𝑐 = 1,67 × 𝑡𝑗 (2.15)
25
CAPÍTULO 2
onde:
𝑡𝑗 - Tempo de atraso da bacia (h). Caso não existam hietogramas e hidrogramas existentes aplica-se a
seguinte expressão:
(2.16)
𝐿0,8 × (0,03937 × 𝑆 + 1)0,7
𝑡𝑗 =
734,43 × 𝑌 0,5
onde:
No Capítulo 4 – Estudo de Caso, além do método SCS será aplicada a expressão de Giandotti (1953) para
o cálculo do tempo de concentração nas bacias de maior dimensão.
4√𝐴 + 1,5𝐿
𝑡𝑐 = (2.17)
0,80√ℎ𝑚
onde:
As perdas iniciais do escoamento superficial, 𝐼𝑎 , segundo o modelo SCS, são calculadas pela expressão:
𝐼𝑎 = 0,2 × 𝑆
(2.18)
onde:
26
ESTADO DA ARTE
𝑃𝑢 = 0 𝑠𝑒 𝑃 < 𝐼𝑎 (2.19)
(𝑃 − 𝐼𝑎 )2 (2.20)
𝑃𝑢 = 𝑠𝑒 𝑃 > 𝐼𝑎
(𝑃 − 𝐼𝑎 + 𝑆)
onde:
𝑃 =𝐼 ×𝑡 (2.21)
𝑡 = 𝑡𝑐 + 𝑡0 (2.22)
𝐼
𝑡0 – Tempo das perdas inicias (h). Cálculo iterativo até obter 𝐼𝑎 ;
𝑃𝑢 × 𝐴 (2.23)
𝑄𝑝 =
3,6 × 𝑡𝑐
onde:
𝑡𝑐 – Tempo de concentração(h).
27
CAPÍTULO 2
2.5.1 Introdução
▪ Captar e descarregar águas pluviais originárias de terrenos contíguos que drenam para a
plataforma;
▪ Valas de crista;
▪ Valas de pé-de-talude;
▪ Descidas de taludes;
▪ Valas de banqueta.
28
ESTADO DA ARTE
2.5.2 Conceção
Na conceção dos dispositivos de drenagem longitudinal de uma obra rodoviária devem ser tidos em
consideração os seguintes os aspetos:
▪ Prever a instalação de pontos de descarga, de modo a diminuir a altura da lâmina líquida nas
imediações da plataforma;
Tendo em conta as práticas referidas anteriormente, é possível estabelecer uma sequência de abordagem
para realizar o dimensionamento dos dispositivos de drenagem longitudinal. Assim sendo, deve
inicialmente reunir-se informação relevante, como planta e perfil do traçado da via; delimitação de bacias
e rede hidrográficas e reconhecimento dos seus constrangimentos a nível técnico, socioeconómicos ou
ambientais. Em seguida, devem identificar-se pontos de descargas e eventuais limitações de caudais e
cargas poluentes; localizar eventuais drenagens transversais devidas ao traçado da via; identificar pontos
altos e baixos, mudanças de declive e declives naturais dos terrenos contíguos; avaliar os níveis de água
29
CAPÍTULO 2
das linhas na zona circundante; e avaliar os impactos socioeconómicos, ambientais e ecológicos que
possam introduzir mais variáveis.
De modo a facilitar o dimensionamento, devem ser agrupados troços com características semelhantes,
nomeadamente troços em escavação e troços em aterro, troços ascendentes e troços descendentes,
troços que apresentem separador central e troços na proximidade da base de taludes naturais com
escorrência superficial. Posteriormente, deve ser estimada a ordem de grandeza dos caudais de modo a
selecionar os dispositivos longitudinais a aplicar e as suas inclinações. Por fim, e após a definição do
material de revestimento de cada dispositivo, será possível realizar o seu dimensionamento hidráulico.
Após o dimensionamento dos dispositivos, e caso se verifique insuficiência de vazão, deverá ser
equacionada a alteração de alguns aspetos, nomeadamente, a geometria da secção, a diminuição da
inclinação lateral, aumento da inclinação longitudinal, diminuição da rugosidade do material e instalação
de dispositivo de entrada para dreno/coletor situado abaixo da base do canal principal. Devem ainda ser
avaliados os pontos de descarga e os efeitos a jusante, como variações de caudal, aumento da velocidade
de escoamento, alterações no regime de escoamento, alterações da qualidade da água e desvio de
caudais de bacias drenantes vizinhas.
A sequência apresentada é orientativa, pelo que cada projeto deve ser analisado individualmente e ser
objeto de ajustes mesmo na fase de traçado devido à drenagem.
2.5.3 Condicionalismos
Na seleção dos dispositivos de drenagem um dos aspetos que se deve ter em conta é a escolha de valas
ou canais revestidos ou não revestidos, visto a sua influência do ponto de vista hidráulico.
Como boas práticas de seleção de dispositivos devem prever-se estruturas não revestidas ou com
revestimento vegetal, em detrimento das revestidas, em zonas com possibilidade de formação de gelo na
via, e de modo a garantir a infiltração lenta, aumentando-se assim o tempo de percurso e reduzindo-se
os caudais superficiais a jusante. Devem ainda prever-se órgãos com revestimentos de elevada rugosidade
quando as inclinações forem superiores a 7% e quando não for possível a aplicação de estruturas de
dissipação de energia, como quedas e degraus, de modo a reduzir velocidades de escoamento.
30
ESTADO DA ARTE
1 (2.24)
𝑄𝑎 = ×𝐶 ×𝐼 ×𝐴
3600
onde:
𝐶 – Coeficiente médio de escoamento da plataforma. Recomenda-se: 0,7 para drenagem lateral; 0,9 para
drenagem do separador central;
𝐼 – Intensidade média máxima (mm/h) para uma duração mínima de 10 minutos e período de retorno
escolhido;
A expressão racional assume que a precipitação ocorre de forma uniforme na área drenante. O valor do
caudal é bastante influenciado pela intensidade de precipitação, pelo que se deverá dar especial atenção
à definição do tempo de concentração, 𝑡𝑐 , que corresponde ao tempo de duração da chuvada.
31
CAPÍTULO 2
Tabela 2.16 – Valores médios do coeficiente 𝐶 a utilizar no método racional – Áreas urbanas
Ocupação do solo C
Zonas verdes:
relvados em solos arenosos 0,05 – 0,20
relvados em solos pesado 0,15 – 0,35
parques e cemitérios 0,10 – 0,25
campos desportivos 0,20 – 0,35
Zonas comerciais:
centro da cidade 0,70 – 0,95
periferia 0,50 – 0,70
Zonas residenciais:
vivendas no centro da cidade 0,30 – 0,50
vivendas na periferia 0,25 – 0,40
prédios de apartamentos 0,50 – 0,70
Zonas industriais:
indústria dispersa 0,50 – 0,80
indústria concentrada 0,60 – 0,90
Vias férreas 0,20 – 0,40
Ruas e estradas:
com pavimento asfaltado 0,70 – 0,90
com pavimento em betão 0,80 – 0,90
com pavimento em macadame asfaltado 0,60 – 0,80
com pavimento em terra/gravilha 0,40 - 0,60
Bermas e valetas em terra 0,40 – 0,60
Valetas com cobertura vegetal 0,50 – 0,70
Passeios 0,75 – 0,85
Telhados 0,75 – 0,95
Baldios 0,10 – 0,30
32
ESTADO DA ARTE
2⁄ 1⁄
𝑄𝑣 = 1000 × 𝑘𝑠 × 𝑅𝐻 3 × 𝐽 2 × 𝑆𝑚 (2.25)
onde:
𝑅𝐻 – Raio hidráulico:
secção molhada
𝑅𝐻 = perímetro molhado da secção (m) (2.26)
Os dispositivos longitudinais devem ser dimensionados para a recolha das águas superficiais e de
eventuais escorrências por infiltração dos taludes. A secção transversal mais favorável para os canais é a
semicircular, contudo este não deve ser o único critério na escolha do tipo de secção visto que a solução
economicamente viável deve garantir um compromisso de minimização de custos de construção e os
custos de exploração, entre outras condicionantes.
33
CAPÍTULO 2
A inclinação longitudinal mínima das valetas revestidas é de 0,3% e das valetas não revestidas é de 0,5%,
sendo que sempre que possível a inclinação deve ser superior a 1%, de modo a garantir o correto
escoamento.
A localização e geometria das valetas, ver Figura 2.10, devem garantir a segurança dos veículos, quando
em caso de acidente saem da faixa de rodagem, e garantir a correta drenagem sem comprometer a via e
os terrenos contíguos, enquadrando-se sempre na paisagem onde se inserem.
𝐿
𝑡𝑝 = (2.27)
𝑈 × 60
onde: • (m)
34
ESTADO DA ARTE
Os sumidouros devem ser dimensionados de modo a garantir que apenas uma pequena quantidade de
água não é recolhida. Esta eficiência varia em função da inclinação, tanto longitudinal como transversal
do arruamento, e da geometria adotada para a secção de entrada do sumidouro. Assim, é comum
considerar que um sumidouro apresenta eficiência hidráulica quando o rácio entre os caudais captados e
os afluentes varia entre 0,75 e 0,85.
No caso do escoamento de águas de valetas para períodos de retorno de 2 a 10 anos devem ponderar-se
em paralelo os seguintes critérios:
• Altura máxima da lâmina de água junto do passeio deve ser a altura do lancil deduzida de 2cm;
• Limitação da largura máxima da lâmina de água a 1m junto aos lancis dos passeios.
O dimensionamento de sumidouros deve ainda ter em linha de conta o afastamento máximo das caixas
de visita, que não deve ser superior a 60m de acordo com o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e
Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais (1995).
Este tipo de órgão de drenagem aplica-se mais em meio urbano onde existem passeios, ver Figura 2.11.
35
CAPÍTULO 2
2.6.1 Introdução
Neste tipo de drenagem é fundamental a caracterização dos aspetos hidráulicos, devido à análise dos
aspetos técnico-económicos das soluções, de modo a avaliar as suas dimensões e os aspetos de natureza
ambiental. Os aspetos hidráulicos dizem respeito à caracterização das condições de escoamento
associadas às formas de entrada e saída, à orientação e posicionamento em planta e perfil, à secção
transversal da passagem hidráulica (PH), comprimento e inclinação da conduta, à natureza dos solos das
áreas circundantes, às características do material do leito, aos níveis de água a montante e jusante e à
sobreelevação admissível da superfície livre a montante. Os aspetos económicos prendem-se com a
definição dos riscos admissíveis para a obra e para a sua envolvente, com a definição de soluções que
minimizam o seu custo. Os aspetos de natureza ambiental dizem respeito a possíveis alterações das
condições de escoamento nos cursos de águas, podendo levar a alterações ecológicas no sistema.
2.6.2 Conceção
De modo a selecionar o tipo de obra de drenagem transversal, devem ser tidos em conta vários fatores,
nomeadamente:
• Definição do número de condutas da travessia, com base na largura do leito do curso de água;
• Altura disponível entre a cota de projeto e a cota de fundo do talvegue do leito - parte mais
profunda do leito do rio;
36
ESTADO DA ARTE
A obra de travessia hidráulica deve realizar-se, sempre que possível, na direção do curso de água, contudo
em casos de impossibilidade deve garantir-se a conservação em boas condições do escoamento a
montante e a jusante e a proteção das margens de encaixe do novo leito e dos tramos em escavação, de
acordo com a Figura 2.12 e a Figura 2.13.
De modo geral pode definir-se como regra a colocação das travessias do seguinte modo:
• O perfil da passagem hidráulica pode fixar-se ao declive do curso de água, no caso de a inclinação
do leito do curso de água variar entre 0,5% a 6%;
37
CAPÍTULO 2
• Adotar inclinação inferior à do curso de água, com recurso ao desenvolvimento da obra em aterro
relativo ao terreno natural, ou através de introdução da boca de entrada a cota inferior à do
terreno natural realizando-se a escavação e queda a montante, no caso de a inclinação do leito
do curso de água ser superior a 6%;
• Aprofundar o leito por recurso a limpeza do fundo de modo a aproveitar o máximo de declive, no
caso de a inclinação longitudinal do leito ser muito baixa, como demonstra a Figura 2.15;
Figura 2.15 – Esquema de solução tipo para pequenas inclinações do curso de água
38
ESTADO DA ARTE
• Adotar passagens em sifão invertido ou ponte canal, em situações limite, no caso de o perfil
longitudinal da via obrigar a um rebaixamento da obra de travessia.
Geralmente as inclinações das passagens hidráulicas situam-se entre os 1 e 3%, privilegiando-se as PH’s
simples de betão ou PP, raros casos com PH’s duplas e muito raros com PH’s triplas.
Os escoamentos com controlo a montante ocorrem geralmente quando o nível de água a montante
provoca a submergência da entrada e o escoamento ocorre em superfície livre. Nestes casos a rugosidade,
o comprimento da conduta e as condições em que ocorre o escoamento não influenciam a capacidade de
vazão do coletor, ver Figura 2.16.
39
CAPÍTULO 2
Nos escoamentos com controlo a jusante, as perdas de carga junto à secção de entrada, a altura de água
a montante e a jusante, a rugosidade, o diâmetro, o comprimento e a inclinação da conduta influenciam
a capacidade de vazão do coletor, ver Figura 2.17. Nestes casos, se a jusante da secção de saída o
escoamento se processar em regime lento e na conduta se processar em regime rápido, deverão ser
criadas condições que minimizem o regime rápido dentro da conduta, de modo a evitar choque hidráulico.
40
ESTADO DA ARTE
• Compatibilizar a altura de água a montante com altura admissível, sendo que a altura a montante
não deverá ser mais do dobro da altura da passagem hidráulica;
Para determinar a altura crítica são utilizadas as seguintes expressões, em função do tipo de secção
predefinida.
Secção circular:
𝐷2
𝐷2 (𝜃 − sin 𝜃) ×
𝑄𝑎 = √𝑔 × ((𝜃 − sin 𝜃) × ) × √ 8 (2.28)
8 𝜃
𝐷 × sin
2
• (m)
• retangular:
Secção
• 𝑄𝑎 = √𝑔 × (𝑏 × 𝑦) × √𝑦 (2.29)
41
•
•
CAPÍTULO 2
onde:
2𝑦
𝜃 – Ângulo ao centro, 𝜃 = 2 × cos−1 (1 − 𝐷
) (rad);
Nos escoamentos com controlo à entrada, a energia do escoamento a montante é dada pela soma da
energia do escoamento da secção de controlo com as perdas de carga à entrada.
Quando o escoamento se processa com controlo à saída, a energia do escoamento é dada pela soma da
energia do escoamento a jusante com perdas contínuas e localizadas (entrada, saída e possíveis
singularidades).
O valor da perda de carga contínua de uma passagem hidráulica é obtido pela expressão geral:
𝑓 𝑈2
𝐴𝐻𝑐 = 𝐿 (2.30)
𝐷 2𝑔
onde:
𝐿 – Comprimento da conduta;
•
𝐷 – Diâmetro da secção transversal (m);
𝑓 – Fator de resistência;
42
ESTADO DA ARTE
1 Ɛ 2,51
= −2 log10 ( + )
√𝑓 3,7𝐷 𝑅𝑒 √𝑓 (2.31)
•
onde:
•
𝑅𝑒 – Número de Reynolds;
Nas condutas metálicas com paredes corrugadas (tipo ARMCO) podem ser utilizadas, segundo Drake
(1966), as fórmulas empíricas seguintes quando não se dispuser do valor do fabricante para o coeficiente
de resistência, 𝑓, e para o coeficiente de rugosidade da fórmula de Manning Strickler, 𝑛.
𝑓 = 0,0978𝐷−0.478 (2.32)
𝑛 = 0,0280𝐷−0.075 (2.33)
•
onde:
••
𝑓 – Coeficiente de resistência;
𝑛 – Coeficiente
• de rugosidade;
43
CAPÍTULO 2
2.7.1 Introdução
As águas subterrâneas são por definição as que ocorrem abaixo do nível freático em solos e formações
totalmente saturadas. Ao nível das infraestruturas rodoviárias estas águas constituem um grave
problema, visto que provocam escorregamentos de taludes instáveis, criam instabilidade nas fundações
de aterros com alterações do nível freático, potenciam o aparecimento de cavidade cársicas e dificultam
a construção de túneis e realização de escavações abaixo do nível freático.
Um sistema de drenagem profunda é um conjunto formado por uma camada drenante, com
características de permeabilidade e estabilidade definidas, e pelos drenos. Os drenos são valas repletas
de material granular permeável que permitem a condução de água para o exterior através de um tubo,
ver Figura 2.18.
Caso o sistema de drenagem profunda não seja corretamente dimensionado ou construído, acarreta
implicações diretas na vida útil da plataforma e, consequentemente, nos custos de manutenção e/ou
reparação.
2.7.2 Conceção
A instalação dos drenos deve realizar-se em pontos criteriosamente escolhidos, de modo a proteger toda
a plataforma, com o objetivo de:
• Rebaixar o nível freático, evitando que por fenómenos de capilaridade o pavimento seja afetado;
44
ESTADO DA ARTE
Em infraestruturas rodoviárias, a drenagem profunda pode ser realizada com recurso a drenos
longitudinais, drenos transversais e bases drenantes.
Os drenos longitudinais são valas que se dispõem paralelamente ao eixo da via, sob as valetas. Estas valas
são preenchidas por material drenante com alta permeabilidade e de granulometria adequada. O
enchimento com material drenante deve ser realizado de modo a não permitir a contaminação e a
segregação do mesmo, e a sua escolha deve ter em linha de conta a estabilidade e capacidade de vazão,
uma vez que este material se encontra exposto a fenómenos de erosão e deve apresentar permeabilidade
superior, comparativamente, ao material envolvente, ver Figura 2.19.
No fundo da vala é instalada um tubo perfurado, normalmente de diâmetros variáveis entre 150mm a
200mm, com inclinação mínima de 0,25% de modo a evitar a acumulação de sedimentos.
Deve ser realizada uma separação entre o terreno e o dreno, com recurso a um geotêxtil de modo a
permitir a filtrar e impedir a entrada de materiais na tubagem. O geotêxtil deve apresentar características
específicas ao punçoamento e à tração e a sua instalação em obra deve ser cuidada, de modo a evitar
roturas e deformações excessivas, sendo geralmente utilizado de 200gr/m2 ou 400gr/m2.
Os drenos transversais são instalados quando os drenos longitudinais não presentam capacidade de vazão
suficiente, pelo deverá que ser realizada instalação dos drenos em espinha com a inclinação necessária.
Os drenos transversais são semelhantes aos drenos longitudinais, contudo não possuem, geralmente,
tubo coletor ou podem ser constituídos por filtros sintéticos. Em geral são instalados em zonas de
passagem de escavação para aterro ou locais que apresentam baixa compactação.
Não deverá ser ignorada a necessidade de criar acessos que possibilitem a inspeção dos drenos e a sua
manutenção.
45
CAPÍTULO 2
Além das soluções anteriores, existem ainda a possibilidade de aplicação de bases drenantes sob o
pavimento. Esta solução é aplicada em pavimentos de betão, dado que a infiltração de água ocorre pelas
juntas das lajes e no contacto entre as bermas e a faixa de rodagem, sendo recolhida pela base drenante
e eliminada através de um tubo longitudinal.
2.7.3 Condicionalismos
Um dos maiores desafios é a localização de drenos em fase de projeto, visto que raramente se conhece
com exatidão nesta fase as condições do terreno, sobretudo dos níveis freáticos e nascentes. Assim é
durante a fase de obra que se determina a posição mais favorável face às características geológicas e
geotécnicas encontradas. Deste modo, é fundamental que durante a sua instalação estejam articuladas
as equipas de projeto e de obra, de modo a assegurar a correta localização dos drenos e a fiscalização dos
trabalhos garantindo a sua correta instalação perante as condições do local.
46
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
3.1 INTRODUÇÃO
Os sistemas de drenagem superficial em obras rodoviárias são elementos lineares dispostos longitudinal
ou transversalmente ao eixo da via.
A drenagem de uma via rodoviária é constituída pelo sistema de drenagem longitudinal, composto pelos
órgãos dispostos paralelamente ao eixo da via, pelo sistema de drenagem transversal, composto pelas
passagens hidráulicas e pelo sistema de drenagem profundo, composto por drenos.
Os órgãos de drenagem que constituem o sistema de drenagem de águas pluviais são as valetas de
plataforma, as valetas de bordadura de aterros, as valetas de banqueta, as valas de crista, as valas pé de
talude, as caleiras e os coletores longitudinais. São geralmente canais de secção triangular, trapezoidal,
circular ou semicircular e de coletores de secção circular.
No projeto de drenagem de águas pluviais de uma via rodoviária são ainda previstos elementos
complementares, associados aos sistemas de drenagem longitudinal ou transversal e que, geralmente,
funcionam como elementos de ligação entre ambos, sendo eles dispositivos de entrada, de saída e de
recolha, e as câmaras de visita, de ligação ou de derivação. Para o correto funcionamento de drenagem
terá que existir sempre uma interligação entre os órgãos longitudinais, transversais e enterrados.
Nos sistemas de drenagem de águas pluviais, os principais fatores de escolha do material a adotar são de
ordem económica e facilidade de instalação.
O material mais utilizado em Portugal para os dispositivos longitudinais é o betão. Para a drenagem
transversal é comum optar-se por soluções em polipropileno (PP) ou por soluções pré-fabricadas do tipo
box-culvert.
47
CAPÍTULO 3
Em Angola é comum optar-se por soluções em estruturas de aço corrugado do tipo ARMCO para
passagens hidráulicas, devido à escassez e custo de materiais como o betão e o PP.
3.3.1 Longitudinais
Pode definir-se como órgãos longitudinais, a rede de canais que se desenvolve longitudinalmente ao longo
do eixo da via, com secção e tipo de revestimento variável em função do sistema de drenagem.
De seguida serão apresentados os órgãos principais que constituem o sistema de drenagem longitudinal,
nomeadamente as valetas de plataforma laterais, as valetas de bordadura em aterro, as valetas de
banqueta, as valas de crista de talude, as valas de pé de talude e as descidas de talude.
Canais de secção triangular, ver Figura 3.1 e Figura 3.2, trapezoidal ou semicircular, não revestidos ou com
revestimento em betão. Instalam-se entre bermas e taludes de escavação e têm como função a recolha
das águas superficiais que caem na plataforma e nos taludes de escavação.
Figura 3.1 – Valeta de plataforma lateral de secção triangular revestida a betão (Neves, 2020)
48
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Figura 3.2 – Esquema de valeta de plataforma lateral de secção triangular ou trapezoidal revestida com
betão, com abertura ≤ 1,20m (IEP, 2001)
Canais geralmente de secção semicircular, com revestimento em betão, ver Figura 3.3. e Figura 3.4. São
instaladas na bordadura, ou seja, no limite da berma, da plataforma em aterro e a sua instalação tem
como finalidade evitar que as águas que caem na plataforma escoem para os taludes de aterro, de modo
a mitigar os problemas de erosão do talude, ver Figura 3.3.
Figura 3.4 – Esquema de valeta de bordadura de secção semicircular revestida com betão (IEP, 2001)
49
CAPÍTULO 3
Valetas de banqueta
Canais normalmente de secção triangular, sem revestimento ou revestidos a betão, sendo que quando
revestidos é comum adotar-se secções trapezoidais ou semicirculares, ver Figura 3.5 e Figura 3.6. Sendo
que as secções mais comuns são as em meia cana de betão.
São instaladas no cruzamento da banqueta com o talude de escavação que fica sobre ela e têm como
função a recolha das águas que escorrem pelo talude e as que caem sobre a banqueta, ver Figura 3.6.
As valetas de banqueta não revestidas só devem ser equacionadas quando executadas em maciços
rochosos não fraturados e que não apresentem risco de instabilidade. Nos restantes casos deve prever-
se revestimento em betão e sempre que possível moldagem in situ.
Figura 3.5 – Valeta de banqueta semi-circular revestida com betão (Jacob, 2018)
Figura 3.6 – Esquema de valeta de banqueta semi-circular revestida com betão (IEP, 2001)
50
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Canais geralmente de secção triangular, trapezoidal ou semicircular, não revestidos ou com revestimento
em betão. Contudo as mais utilizadas são as secções tipo meia cana em betão, ver Figura 3.7 e Figura 3.8.
São instalados no topo dos taludes de escavação com o intuito de recolher as águas superficiais
provenientes de terrenos adjacentes, ver Figura 3.7. A sua instalação é fundamental para prevenir a
erosão, de modo a proteger a estabilidade dos taludes de escavação. À semelhança das valetas de
banqueta, as valas de crista de talude não revestidas só devem ser utilizadas em zonas de maciços
rochosos não fraturados e que não apresentem risco de instabilidade. Nos restantes casos deve prever-
se, sempre que possível, moldagem in situ e as valas deverão ser revestidas a betão.
Figura 3.7 – Vala crista semi-circular revestida com betão (Nortejuvil Sociedade de Construção, 2020)
Figura 3.8 – Esquema de valeta de crista semi-circular revestida com betão (IEP, 2001)
51
CAPÍTULO 3
Valas de pé-de-talude
Canais, geralmente, de secção trapezoidal não revestidos, ver Figura 3.9, ou com revestimento em betão,
enrocamento ou enrocamento argamassado. Admitem ainda secção semicircular no caso de serem
revestidos a betão. Localizam-se na base dos taludes de aterro e têm como finalidade impedir que as
águas que caem sob a plataforma e sob os taludes de aterro sejam escoadas pelos terrenos adjacentes.
Permitem ainda evitar que as águas superficiais escoadas sobre o terreno natural, quando for favorável a
sua drenagem para o fundo do talude devido à inclinação, possam provocar erosão e instabilidade na base
do talude.
Descidas de talude
As descidas de talude são fundamentais para o escoamento das águas superficiais, sendo que
estabelecem a ligação entre valas de crista, valetas de plataforma, valas de pé de talude e valas de
bordadura de aterro. Utilizam-se quando a topografia não permite outras alternativas, ou para diminuir
o caudal afluente a um determinado órgão de modo a otimizar a solução.
Trata-se de canais, normalmente executados com secção semicircular, ver Figura 3.10 e Figura 3.11
podendo também apresentar secções triangulares ou trapezoidais. Neste tipo de canal a moldagem in
situ, é uma opção mais vantajosa.
Figura 3.11 – Planta, corte e secção tipo de descidas de talude semi-circular em betão (IEP, 2001)
As peças trapezoidais pré-fabricadas, com encaixe de sobreposição que forma degrau, são frequentes
dado que permitem uma boa acomodação ao talude e garantem dissipação de energia dada a macro-
rugosidade. Quando são utilizados canais em meia cana pré-fabricados devem ser sempre assentes sobre
massame de betão em toda a sua extensão.
3.3.2 Transversais
Passagens hidráulicas
Box-culverts é o termo inglês utilizado para referirmos estruturas enterradas, em regra constituídas por
várias peças retangulares ou quadradas de betão armado (pré-fabricados ou betonados in situ), ver Figura
3.12. A utilização de box-culverts em drenagem permite materialização de passagens hidráulicas, ver
Figura 3.13. São soluções muito comuns dada a sua facilidade de montagem e economia.
Figura 3.12 – Montagem de box-culvert Figura 3.13 – Passagem hidráulica simples do tipo box-
(Motaengil, 2020) culvert (Santos, 2018)
53
CAPÍTULO 3
A tubagem pré-fabricada de betão de secção circular, Figura 3.14, apresenta também instalação rápida e
económica, contudo as dimensões comerciais são limitadas, quando comparado com as gamas de
dimensões disponíveis nas box-culvert.
Em Portugal, foram muito utilizados os tubos metálicos pré-fabricados em aço corrugado (ARMCO), ver
Figura 3.15, durante as décadas de 80 e 90. Contudo dado o historial de risco de abatimento do terreno e
consequente diminuição da segurança rodoviária encontram-se em desuso, já em Angola é uma solução
bastante comum por conveniência. Em Portugal tem-se verificado a reabilitação das passagens hidráulicas
ARMCO de modo a evitar colapsos e acidentes.
Figura 3.14 – Passagem hidráulica simples em tubo pré-fabricado de betão (Sousa, 2016)
As passagens hidráulicas podem ser simples, duplas ou tripas, tendo em conta o número de secções que
a constituem, ver Figura 3.13 a Figura 3.16.
Figura 3.15 – Passagem hidráulica tripla em Figura 3.16 – Passagem hidráulica dupla do tipo
ARMCO (Jacob, 2018) box-culvert (Santos, 2018)
54
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Apresenta-se de seguida os pormenores tipo, planta, alçado e corte longitudinal de uma passagem
hidráulica simples de secção circular, ver Figura 3.17 a Figura 3.19.
Figura 3.17 – Planta de passagem hidráulica simples de Figura 3.18 – Alçado de passagem
secção circular (IEP, 2001) hidráulica simples de secção circular (IEP,
2001)
Figura 3.19 – Corte Longitudinal de passagem hidráulica simples de secção circular (IEP, 2001)
O correto dimensionamento destes dispositivos implica além do estudo hidráulico das bacias
hidrográficas para definição das secções, o estudo das cargas verticais e as condições de assentamento.
As bocas asseguram a entrada e saída dos caudais escoados através das passagens hidráulicas
transversais. Em função das condições do perfil transversal, da localização da passagem hidráulica, das
inclinações do terreno natural e da tubagem e das cotas da plataforma podem identificar-se, bocas na
base do talude, bocas em talude de aterro e bocas em escavação.
55
CAPÍTULO 3
3.3.3 Profundos
A drenagem profunda ou subterrânea tem como objetivo a recolha de águas provenientes de infiltrações
ou da percolação de águas subterrâneas.
Drenos instalados sob valetas revestidas com o objetivo de rebaixar os níveis freáticos na plataforma e
proximidades do leito do pavimento. A sua utilização permite evitar alterações no estado hídrico dos solos
de fundação, que poderiam comprometer a capacidade de suporte.
Estes drenos são instalados no fundo da vala, ver Figura 3.20 , sendo que a profundidade deverá ser tal
que permita garantir o rebaixamento do nível freático. Podem ser utilizados drenos perfurados ou de
material poroso envolvido por material drenante de granulometria adequada, ou em alternativa utilizados
materiais geocompósitos.
Figura 3.20 – Esquema de dreno simples de rebaixamento de nível freático, com altura ≤1,20m (IEP,
2001)
56
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
No contacto entre o dreno e o material drenante deve ser sempre instalado um geotêxtil com
características adequadas, ver Figura 3.21. O material drenante deve ter permeabilidade superior à do
solo envolvente e deve ter granulometria que não prejudique a percolação.
Geralmente os drenos apresentam diâmetros entre 150mm e 200mm e a sua inclinação longitudinal
mínima recomendável é de 0,25%, de modo a garantir que não existe deposição de sedimentos. São
admitidos tubos de calibre inferior, contudo não são recomendados devido a questões de manutenção e
limpeza.
Drenos instalados sob valetas revestidas, de modo a assegurarem a drenagem interna dos pavimentos e
evitar a interceção de águas subterrâneas nos maciços escavados, ver Figura 3.22. São, geralmente,
realizados com recurso ao preenchimento de uma vala com material drenante envolvido em geotêxtil,
contudo no caso de não existirem níveis freáticos na proximidade do pavimento, deverá ser executada
uma camada impermeável para regularização da base da vala para assentamento do coletor, ver Figura
3.23. A sua utilização permite evitar alterações no estado hídrico dos solos de fundação, que poderiam
comprometer a capacidade de suporte.
57
CAPÍTULO 3
Figura 3.22 – Esquema de dreno de interceção longitudinal, com altura ≤1,20m (IEP, 2001)
Drenos longitudinais constituídos por duas camadas de geotêxtil, envolvendo uma armadura de plástico
rígido, podendo ter associado um coletor, ver Figura 3.24.
São, geralmente, instalados junto ao limite do pavimento, de modo a captar as águas de infiltração
provenientes da estrutura do pavimento, berma ou fundação. Por vezes estes tipos de drenos aparecem
associados a drenos de rebaixamento ou drenos de interceção, mesmo não tendo como objetivo a recolha
de águas subterrâneas ou rebaixamento dos níveis freáticos, dado apresentam a vantagem de serem mais
esbeltos.
58
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Drenos longitudinais executados in situ, com abertura de vala de modo contínuo, por equipamento
apropriado, com enchimento de material granular drenante e envolvido em dois panos de geotêxtil,
podendo ter associado um coletor, ver Figura 3.25. São instalados normalmente, no limite do pavimento,
de modo a captar as águas de infiltração provenientes da estrutura do pavimento, berma ou fundação.
Estes tipos de drenos são raros e só se justificam em caso de presença de muita água no subsolo.
Figura 3.25 – Esquema de ecrã drenante em material granular envolvido em geotêxtil (IEP, 2001)
59
CAPÍTULO 3
Drenos instalados sob o leito do pavimento, normalmente em viés relativamente ao eixo da via, ver Figura
3.26 e Figura 3.27, e têm como objetivo assegurar a drenagem das águas que afluem pontualmente à
plataforma para os drenos longitudinais. Geralmente são executados em zonas de transição de escavação
para aterro.
Figura 3.26 – Esquema de dreno de interceção Figura 3.27 – Pormenor tipo de dreno de interceção
transversal (IEP, 2001) transversal (IEP, 2001)
Dgdpoçokjlk
Camadas drenantes
São obras associadas a taludes de escavação com o objetivo de rebaixar o nível freático, promovendo a
estabilização do mesmo. Existem várias soluções para esta estabilização de taludes, das quais se salientam
as máscaras drenantes e os esporões drenantes.
As máscaras drenantes são revestimentos de taludes com rachão de diâmetro de 100 a 300mm e com
base de geotêxtil, de gramagem 200 a 400gr/m2 em contacto com o terreno, ver Figura 3.28. A camada
de rachão é decrescente do topo para a base do talude, permitindo assim proteger o talude da erosão e
auxiliar o seu suporte.
60
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Os esporões drenantes são trincheiras drenantes verticais e perpendiculares ao eixo do talude, ver Figura
3.29. Estas soluções permitem o rebaixamento do nível freático no interior do solo e ainda auxiliam na
estabilização do terreno já que funcionam como contraforte. Aplicam-se quando os níveis freáticos
passam próximos da face do talude, permitindo a sua intersecção. É uma solução adequada para situações
pontuais e pouco extensas, já que não podem ser usados em taludes de rocha resistente.
São bacias que se baseiam no conceito de fossa de pré-erosão, revestida por material rochoso e bem
calibrado, angular, resistente à abrasão e proveniente de rocha dura, ver Figura 3.30. Estas bacias são
muito frequentes em obras de drenagem de rodovias dado o seu baixo custo e fácil instalação.
61
CAPÍTULO 3
As bacias de dissipação em enrocamento são utilizadas nas saídas das passagens hidráulicas e para
velocidades de escoamento à saída inferiores a 2,5m/s. Deve ser tido em conta que neste tipo de
estruturas não se devem desenvolver ressaltos hidráulicos fortes, dado que poderão comprometer a
estrutura e tudo o que se encontra a jusante, ver Figura 3.31 a Figura 3.33.
Figura 3.31 - Planta de bacia de dissipação em Figura 3.32 – Alçado de bacia de dissipação
enrocamento (IEP, 2001) em enrocamento (IEP, 2001)
A dissipação de energia nestas bacias ocorre devido ao impacto da água proveniente da passagem
hidráulica a jusante e com o enrocamento colocado na bacia.
62
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Bacias instaladas a jusante de condutas de secção circular, de diâmetros a variar entre 450 e 1850mm.
Este tipo de bacia é de fácil construção e, consequentemente, apresentam-se como soluções bastante
económicas e de fácil manutenção, ver Figura 3.35.
Figura 3.35 – Bacia de dissipação PWD (FEMA, 2010) São instaladas, geralmente, quando as velocidades
de escoamento à saída variam entre 5,5m/s e 12m/s. Como regra, as passagens hidráulicas devem ser
de secção circular e com diâmetros a variar entre os 0,45 e os 1,85m, ver Figura 3.36.
63
CAPÍTULO 3
Figura 3.36 – Alçado de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006)
Como é possível verificar na Figura 3.37 e Figura 3.38 , a geometria desta bacia é bastante simples, não
havendo a necessidade de recurso a blocos de queda ou amortecimento, apenas existe soleira terminal.
Contudo é aconselhada a aplicação de enrocamento de proteção junto à boca de saída pelo menos num
comprimento de 4 vezes o diâmetro da conduta.
Figura 3.37 – Planta de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006)
Figura 3.38 – Corte de bacia de dissipação tipo PWD (adaptado de Pinheiro, 2006)
Estas bacias de dissipação são usadas para alturas de água a jusante inferiores à altura da conduta,
conduto a sua utilização é condicionada pela dimensão da conduta, as cargas hidráulicas, a velocidade
média do escoamento e do número de Froude à saída da passagem hidráulica.
64
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Bacia de dissipação tipo WES - Waterways Experiment Station – United States Army Corps of Engineers
Bacias semelhantes às bacias tipo PWD, contudo o ângulo de divergência inferior das paredes laterais é
inferior a 7º e as paredes são mais alongadas, ver Figura 3.39 a Figura 3.41. Geralmente são utilizadas
quando as velocidades de escoamento à saída estão compreendidas entre 5,5m/s e 12m/s.
É um outro tipo de dispositivo que funciona bem quando há espaço suficiente a jusante.
Figura 3.39 – Alçado de bacia de dissipação tipo WES (adaptado de Pinheiro, 2006)
Figura 3.40 – Planta de bacia de dissipação tipo WES. (adaptado de Pinheiro, 2006)
Figura 3.41 – Corte de bacia de dissipação tipo WES (adaptado de Pinheiro, 2006)
65
CAPÍTULO 3
A bacia é constituída por dois blocos de amortecimento e uma soleira terminal, sendo que a soleira é
constituída por dois blocos de amortecimento e uma soleira terminal, ver Figura 3.42 a Figura 3.44.
Estas bacias que admitem uma ampla gama de diâmetros de condutas e diversas condições de
funcionamento, os custos de construção e manutenção são baixos. As bacias de dissipação tipo “Contra-
Costa” são aconselhadas para alturas de água a jusante inferiores à altura da conduta até 60% altura da
lâmina de água.
66
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Como é possível ver na imagem Figura 3.45, a base da bacia é implantada à cota da soleira da passagem
hidráulica.
É de salientar que a maioria das soluções apresentadas são complexas e são utilizadas em obras de grande
relevância e complexidade. Contudo, em obras comuns utilizam-se regularmente bacias de enrocamento
ou soluções adaptadas à realidade da obra, como por exemplo canais com macro-rugosidade de blocos,
estruturas em degrau, entre outras.
Sumidouros e sarjetas
Os sumidouros e sarjetas são câmaras de pequena dimensão que permitem a entrada na rede através de
tubagem que estabelece a ligação aos coletores. Têm como função a recolha de águas superficiais da
plataforma e são instaladas junto a lancis ou a separadores elevados, sobretudo em meio urbano onde
há passeios laterais.
Nos sumidouros a entrada de água é realizada através de uma grelha metálica faceada pelo topo do
pavimento, ver Figura 3.46, nas sarjetas a entrada de água é realizada através de um rasgo lateral na zona
do lancil ver, Figura 3.47. Há ainda os bueiros ou bocas-de-lobo que se inserem na família das sarjetas
segundo o Manual de Drenagem (IEP, 2001).
67
CAPÍTULO 3
Apresentam-se de seguida os esquemas de pormenor tipo de um sumidouro, ver Figura 3.48 a Figura
3.50.
68
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
O Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas
Residuais – RGSPPDADAR –, Decreto Regulamentar n.º 23/95, prevê que as sarjetas ou sumidouros sejam
implantadas nos pontos baixos da via, ao longo das valetas e nos cruzamentos. Define ainda as dimensões
mínimas a que estes órgãos de drenagem devem obedecer, nomeadamente:
• Sarjetas:
• Sumidouros:
No caso dos sumidouros as barras das grades devem ter as barras na direção do escoamento.
O dimensionamento destes órgãos realiza-se com base na expressão de Mannig-Strickler e deve obedecer
aos critérios definidos no RGSPPDADAR, nomeadamente ao critério de não transbordamento, critério de
limitação de velocidade e critério de limitação da largura máxima da lâmina de água na valeta junto ao
lancil.
Dispositivos constituídos por caleira de secção circular com rasgo contínuo no topo, ver Figura 3.51, ou
por caleira semicircular com grelha metálica superior contínua. São vulgarmente utilizados na recolha e
condução das águas do pavimento e convergem para junto do separador central, ver Figura 3.52.
Figura 3.51 – Módulo de caleira contínua com Figura 3.52 – Caleira/sumidouro com rasgo
rasgo em betão (A Cimenteira do Louro, 2020) contínuo junto a separador central (Neves, 2020)
69
CAPÍTULO 3
A inclinação mínima destes órgãos é de 0,5% e os diâmetros que se utilizam, geralmente, são 200, 300 e
400mm.
Apresenta-se o esquema de uma caleira contínua de secção circular com rasgo superior contínuo, ver
Figura 3.53.
Figura 3.53 – Esquema de caleira/sumidouro em betão com rasgo superior contínuo e coletor
incorporado (IEP, 2001)
Coletores
Tubagem enterrada que assegura o transporte das águas pluviais recolhidas da drenagem superficial
através de sumidouros, sarjetas ou caleiras. Os coletores podem ser longitudinais, quando se
desenvolvem paralelamente ao eixo da via, ou transversais e geralmente aparecem associados às redes
de valas e valetas ou a drenos longitudinais. Normalmente, os coletores utilizados em obras rodoviárias
são em betão, contudo é admissível o uso de PVC e o fibrocimento.
O assentamento de coletores, bem como os materiais do leito devem cumprir com as especificações do
CETO e RGSPPDADAR, ver Figura 3.54. Nas valas as tubagens deverão ficar uniformemente apoiadas no
leito inerte, ao longo de toda a sua geratriz inferior, exceto nas zonas de juntas de ligação. Nas curvas e
pontos singulares devem ser previstos maciços de amarração devidamente dimensionados para os
impulsos instalados e resistência do solo.
Figura 3.54 – Instalação de tubagem em vala quando recobrimento ≥ 1,5 Ø (IEP, 2001)
70
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
Câmaras de visita
As câmaras de visita são dispositivas complementares das redes enterradas, que permitem o acesso aos
coletores para inspeção, limpeza e manutenção. As câmaras de visita são, normalmente, instaladas com
distâncias não superiores a 50m e localizam-se em pontos de mudança de direção dos coletores.
As tampas, são geralmente redondas em ferro fundido de classe D400 ou F600 (tráfego muito pesado),
ver Figura 3.55.
São, geralmente, constituídas por anéis circulares pré-fabricados, sendo que também admitem secção
retangular ou quadrada por moldagem in situ, ver Figura 3.56 a Figura 3.59.
Figura 3.56 – Corte de caixa de visita de secção Figura 3.57 – Corte de caixa de visita de secção
circular (IEP, 2001) circular (IEP, 2001)
71
CAPÍTULO 3
Figura 3.58 – Planta de caixa de visita de secção Figura 3.59 –Corte A-A da caixa de visita de
retangular, 𝛷𝑖𝑛𝑠𝑐 ≤ 1,20 (IEP, 2001) secção retangular (IEP, 2001)
As dimensões mínimas regulamentares não devem ser inferiores a 1,0m e 1,25m, mediante a
profundidade seja inferior a 2,5m ou superior, respetivamente.
São órgãos complementares que garantem a articulação e interligação dos elementos do sistema de
drenagem. Nestes elementos de ligação incluem-se:
• Caixas de receção, ligação ou derivação asseguram a articulação das valas de crista, valas de
banqueta e valetas de plataforma. Estabelecem ainda a ligação às descidas de talude.
72
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DRENAGEM
• Descidas de talude são instaladas sobre os taludes quando se pretende estabelecer a ligação
transversal entre os elementos lineares do sistema de drenagem ou para diminuir o caudal para
determinado elemento. A sua correta conceção é fundamental de modo a evitar infiltrações que
possam introduzir instabilização nos taludes ou na estrutura, que geralmente faz parte da
drenagem longitudinal.
3.4 CONSIDERAÇÕES
Durante este capítulo foram apresentados os principais órgãos de drenagem de vias de comunicação,
contudo muito mais haveria a apresentar neste capítulo dada a variedade de soluções existentes.
A utilização, localização e articulação de cada órgão de drenagem deverá ser analisada individualmente,
com recurso aos traços em planta, perfis longitudinais e transversais e campanhas efetuadas ao terreno
de modo a serem avaliados os condicionalismos hidrológicos e topográficos na zona em análise.
73
CASO DE ESTUDO
Da necessidade de Reabilitação das estradas EC316 Samba Caju/Banga, EC122 Banga/Quiculungo e EN225
Quiculungo/Bolongongo na Província do Kwanza-Norte, com uma extensão total de cerca de 91km, foi
proposta a elaboração do presente Projeto de Drenagem.
Kwanza-Norte tem uma área de cerca de 24110 km2 e é habitada por cerca de 654.000 habitantes. A
província localiza-se no norte de Angola, ver Figura 4.1, a uma altitude de 500 a 1500m. As principais
atividades económicas estão ligadas à produção agrícola e pecuária, à extração de minérios e à produção
industrial de cerveja, tabaco e têxteis.
75
CAPÍTULO 4
Os troços indicados garantem a conexão entre os municípios de Samba Cajú, Banga, Quiculungo e
Bolongongo, que são conhecidos pelo seu potencial de exploração de madeira e cultivo de café, com
maior incidência no município de Quiculungo, salientando-se assim a possibilidade de elevado tráfego de
pesados.
A área atravessada por estas estradas caracteriza-se por ter uma vegetação dominante do tipo Floresta
Densa Húmida Semicaducifólia e Savana com Arbustos X Galerias de Floresta Densa Húmida (Diniz, 2006).
Em termos topográficos, a zona em análise é montanhosa, originando um traçado em planta bastante
sinuoso e um perfil longitudinal, cuja altimetria varia entre 750 m e os 1120 m, conduzindo a trainéis
extremos que rondarão os 10 %. Quanto à caracterização hidrológica, a estrada Samba Cajú / Banga /
76
CASO DE ESTUDO
Quiculungo / Bolongongo intercepta 6 principais linhas de água: os rios Zenza e Tumba na EC316 - Samba
Cajú / Banga, Lumba / Luate, Lufua na EC122 – Banga / Quiculungo e Cuale Sul e Cafuta na EN225 -
Quiculungo / Bolongongo, e outras de menor dimensão.
Com esta reabilitação pretende-se beneficiar a ligação através da terraplenagem e pavimentação de uma
nova, ampla e eficiente plataforma que perdure no tempo em bom estado de funcionamento, dotando
as populações residentes ao longo desses eixos de uma ligação cómoda, rápida e eficaz à rede de estradas
Nacional.
4.2 LOCALIZAÇÃO
Foi proposta a execução do Projeto de Drenagem de 2 troços, sendo que o troço 1 se refere à EC316
Samba Caju/Banga e o troço 2 refere-se à EC122 Banga/Quiculungo. O troço 1 será estudado do km
43+275 até ao km 45+700, sendo que o troço nº 2 será analisado do km 0+300 até ao km 2+600. Uma
pequena parte de ambos os troços não foi estudada, dado que se desenvolvem em zonas urbanas e esse
estudo não é objeto deste Projeto.
Ao longo do traçado da estrada, são atravessadas várias povoações que serão beneficiadas com a
melhoria das acessibilidades, ver Figura 4.3 a Figura 4.10, sendo as principais Cahenda, Cazombo,
Uiangombe, Quingombe, Zalata, Quimamone, Quindange, Quipete, Quipata, Quimbole, Capele e Bumba
no troço Samba Cajú - Banga e Cambamba, Cariamba, Quibondo, Ndongolo, Ndala Muzembo, Bonzo, Zala,
Buta e Quimeia no troço Banga – Quiculungo.
O levantamento fotográfico do local em estudo foi fornecido pela equipa projetista aquando o
reconhecimento de campo em 2017. Nas imagens seguintes apresentam-se as várias localidades
atravessadas:
77
CAPÍTULO 4
78
CASO DE ESTUDO
Foram fornecidos todos os elementos de projeto nomeadamente, traçados em planta, perfis longitudinais
e perfis transversais. A informação relativa ao levantamento no terreno foi cedida pelo Dono de Obra,
Instituo Nacional de Estradas de Angola (INEA).
Após o levantamento de reconhecimento dos troços supracitados, ver Figura 4.11 a Figura 4.18,
constatou-se que grande parte da extensão do traçado se encontra em terra batida, à exceção de cerca
de 11km entre Samba Cajú e Uiangombe que se encontra em parte pavimentado com betuminoso
apresentando patologias como fendas e peladas. A grande extensão em terra batida apresenta
irregularidades, marcas de escorrência das águas pluviais ao longo da via e invasão significativa de
vegetação lateral (capim), nomeadamente no troço Banga - Quiculungo. Devido à ausência de proteção
dos taludes e da elevada inclinação, apresentam-se em mau estado, evidenciando que a inclinação
deveria ser inferior à existente.
Figura 4.11 – Troço em terra batida com Figura 4.12 – Troço em terra batida com
irregularidades e invasão de vegetação irregularidades e invasão de vegetação
Figura 4.13 – Troço em terra batida com Figura 4.14 – Troço em terra batida marcas de
irregularidades e invasão de vegetação escorrência de drenagem pluvial e invasão de
vegetação
79
CAPÍTULO 4
Figura 4.15 – Troço em betuminoso com peladas Figura 4.16 – Troço em betuminoso com peladas
e fissuras
Figura 4.17 – Mau estado de taludes devido a Figura 4.18 – Troço em terra batida com
inclinação acentuada e falta de proteção irregularidades
A INEA forneceu os resultados dos ensaios das sondagens realizadas ao longo dos troços, Tabela 4.1, e
pela sua análise verificou-se que os solos são do tipo silto-argilosos com classificação A4 a A7, segundo a
classificação The American Association of State Highway Transportation Officials (AASHTO).
80
CASO DE ESTUDO
Os solos do grupo A4 a A7, são solos finos, com percentagem de passados no peneiro nº 200 superior a
35%, e são considerados em solos de fraca qualidade para aplicação na sub-base, ver Tabela 4.2.
81
CAPÍTULO 4
Por vezes é comum em Angola recorrer-se à estabilização de solos para pavimentos, com recurso a
cimento quando os solos não apresentam características satisfatórias. No caso deste projeto, foi
necessário recorrer a 3 manchas de empréstimo para selecionar solos para a parte superior do aterro ou
coroamento dos aterros.
Relativamente ao sistema de drenagem transversal foi possível identificar diversos órgãos com idades de
execução e materiais diferentes, ver Figura 4.19 a Figura 4.24.
Figura 4.21 – PH de secção circular em betão Figura 4.22 – PH de secção circular ARMCO
Verifica-se pelas fotografias do reconhecimento do terreno, que não existem campanhas de manutenção
e limpeza ao nível dos sistemas de drenagem.
82
CASO DE ESTUDO
A bacia hidrográfica de uma determinada secção é a área drenante definida por um curso de água ou por
um conjunto interligado de cursos de água, sendo que todos os caudais gerados descarregam nessa
secção. Por norma é definida com recurso a cartas topográficas, contudo dada a natureza do projeto e à
falta de elementos, a delimitação das bacias hidrográficas foi realizada com recurso ao Google Earth Pro
e aos levantamentos fotográficos cedidos, Figura 4.25
83
CAPÍTULO 4
Bacia Área (km2) 𝑳. 𝑨. (m) 𝑪. 𝑴á𝒙 (m) 𝑪. 𝑴í𝒏 (m) ∆𝑯 (m) 𝒋 (%)
B1 4,35 3098,00 979,00 839,00 140,00 4,52
B2 1,30 1951,00 985,00 861,00 124,00 6,36
B3 0,68 1331,00 953,00 874,00 79,00 5,94
B4 0,05 156,00 1037,00 987,00 50,00 32,05
B5 0,08 225,00 1036,00 957,00 79,00 35,11
B6 0,06 269,00 1023,00 955,00 68,00 25,28
Como se verifica na Tabela 4.3, a bacia B1 apresenta uma área considerável face às demais bacias. Assim
sendo, foi opção deste projeto que o caudal afluente da bacia B1 fosse determinado com recurso ao
método SCS. O caudal afluente das restantes bacias foi determinado com recurso ao método Racional.
Para o cálculo do caudal de ponta foram utilizados os dois métodos apresentados no Capítulo 2, o SCS
para a bacia B1, ver Tabela 4.4, e o Método Racional para as restantes bacias, ver Tabela 4.5. Esta opção
de projeto deveu-se ao facto da bacia B1 apresentar uma área bastante superior às demais e o método
SCS permitir considerar as características da bacia através do coeficiente 𝐶𝑁, nomeadamente ao tipo de
utilização ou revestimento do solo, enquanto que o método Racional entra em linha de conta apenas com
as características geométricas da bacia.
A intensidade de precipitação, 𝐼, foi determinada com base no registo udográfico de 11 anos (1941 a 1951)
de possibilidade udométrica de Azevedo para a cidade de Luanda, dado que não existem registos para as
zonas em estudo.
Contudo como os resultados de Azevedo só existem para valores de período de retorno até 25 anos, foi
construído um gráfico e determinada a reta de regressão linear, com recurso ao Microsof Office (Excel),
para ser possível determinar os valores de 𝑎 e 𝑏 a um período de retorno de 30 anos, ver Figura 4.26.
84
CASO DE ESTUDO
30 0,4
y = 0,7643x + 7,0082
25
Coeficiente b
Coeficiente a
0,3
20
15 y = -0,0035x + 0,3344 0,2
10
0,1
5
0 0
0 5 10 15 20 25 30
Anos
a b Linear (a) Linear (b)
Figura 4.26 – Gráfico das curvas de possibilidade udométrica construídas por Azevedo para Luanda
(Rodrigues, 2014)
Através das equações das retas, obteve-se 𝑎 = 29,94 e 𝑏 = 0,23 para um período de retorno de 30
anos.
A determinação da intensidade de precipitação, 𝐼, da bacia B1 foi obtida por métodos iterativos e com
recurso aos parâmetros de Azevedo determinados para o período de retorno de 30 anos.
𝐼𝑎
𝑡0,𝑛 =
𝐼𝑡𝑐 𝑚𝑖𝑛 × 60
𝑡𝑛 = 𝑡0,𝑛 + 𝑡𝑐 𝑚𝑖𝑛
𝐼𝑡𝑛 = 𝑎 × 𝑡𝑛 𝑏
𝐼𝑎
𝑡0,𝑛+1 =
𝐼𝑡𝑛 × 60
85
CAPÍTULO 4
onde:
Garantiu-se em todo o projeto que o tempo de concentração, 𝑡𝑐 , nunca seria inferior a 10 minutos,
conforme o regulamento português.
𝒕𝒄 𝒎é𝒅 𝑰𝒂 𝑰 𝑷𝒖 𝑸𝒑
Bacia 𝑪𝑵 𝑺 𝒕𝒋 (h) 𝒕 (h) 𝑷 (mm)
(h) (mm) (mm/h) (mm) (m3/s)
B1 60 169,33 1,654 2,067 33,87 90,53 2,07 187,73 73,25 32,04
Para a determinação do caudal afluente, 𝑄𝑎 , das bacias B2, B3, B4, B5 e B6, foi determinado o valor médio
do tempo de concentração, 𝑡𝑐 𝑚é𝑑 , com base na média dos tempos de concentração obtidos pelas
expressões de Temez (1978), Ventura e Kirpich (1940), ver Tabela 4.5.
Tabela 4.5 – Determinação do caudal afluente para as bacias B2 a B6 pelo Método Racional
86
CASO DE ESTUDO
Tal como referido a determinação da intensidade da precipitação, 𝐼, das bacias B2 a B6 foi determinada
com apoio dos parâmetros de Azevedo e o caudal afluente foi calculado com recurso à expressão do
método racional.
O traçado em planta, Figura 4.27 é composto por alinhamentos retos, curvas circulares e curvas de
transição definidas de forma a assegurar a circulação em segurança e conforto às velocidades base
definidas para o projeto.
Foram utilizadas curvas com raios de pequena dimensão, de modo a limitar as velocidades de acordo com
as curvas a montante e jusante, disciplinando a corrente de tráfego e procurando-se um traçado
homogéneo. As curvas circulares têm raios circulares variáveis, contudo a maioria está compreendida
entre os 110m e os 300m.
O perfil longitudinal é constituído por trainéis e concordâncias verticais do tipo parabólicas (equação do
2º grau), ver Figura 4.28. Também o perfil longitudinal evidencia cuidado ao nível dos movimentos de
terras, de modo a tornar o projeto mais económico.
87
CAPÍTULO 4
As inclinações nunca são inferiores a 0,5% de forma a assegurar uma pequena drenagem longitudinal. Por
outro lado, em zonas mais críticas (mais elevadas) foi necessária a implementação de inclinações
consideráveis, ainda que por extensões reduzidas, no máximo de 10%.
O perfil transversal tipo definido é composto por uma só faixa de rodagem dividida em duas vias de 3,50
m cada, ladeadas bermas com 1,00 m de largura, 0,5 m de berma revestida em betão betuminoso e 0,5
m de berma revestida com impregnação betuminosa em Agregado Britado de Granulometria Extensa, e
concordância com o talude de aterro de 1,20 m ou 1,20 m de valeta lateral, se for caso de escavação, ver
Figura 4.29 e Figura 4.30.
88
CASO DE ESTUDO
Nas zonas de escavação, o perfil é rematado com valetas de fundo revestido e com taludes de escavação
𝑉 1
de inclinação 𝐻 = 1
. Em situações de aterro, o perfil é rematado com concordância de aterro revestida
𝑉 2
com terra vegetal e taludes de inclinação = .
𝐻 3
Para efeitos de drenagem, a plataforma terá inclinação a duas águas, com 2% do centro para o exterior.
Nas curvas é implementada a sobreelevação de 7%, conforme as normas.
Foram realizados dimensionamentos para tubagens circular e retangular em betão, polipropileno (PP) SN8
e tubagem ARMCO, ver Figura 4.31 a Figura 4.34, contudo dado que a obra de drenagem se localiza em
Angola, será de desconsiderar a tubagem em polipropileno dada a dificuldade de obtenção deste material
no local e aos custos que poderiam estar envolvidos.
Figura 4.31 – Passagem hidráulica com secção Figura 4.32 – Passagem hidráulica com secção
retangular de betão, tipo box-culvert (FARCIMAR, retangular circular, (FARCIMAR, 2020)
2020)
89
CAPÍTULO 4
Figura 4.33 – Passagem hidráulica do tipo ARMCO Figura 4.34 – Tubagem de PP SN8 para
(Victor Santiago, 2018) passagens hidráulicas (FERSIL, 2020)
Na Tabela 4.6 são apresentados os cálculos obtidos para a determinação do diâmetro teórico para as
secções circulares, contudo dada a gama disponível de diâmetros comerciais só é possível utilizar tubagem
circular para as PH1, PH2, PH3, como poderá ser verificado no Anexo I.
4 0,625 ×𝑄
𝐷𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 𝑖0,1875 × 𝐾 0,375 ×𝑎 𝜋0,375
𝑠
(4.1)
• (m)
onde:
• – Diâmetro teórico (mm);
𝐷𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
•
𝑄𝑎 - Caudal afluente (m3/s)
Foram selecionados os diâmetros comerciais para os materiais (betão, PP e ARMCO), sendo que por uma
questão de limpeza e manutenção da passagem hidráulica o diâmetro mínimo adotado foi de 600mm,
dado o local ter fortes chuvadas tropicais.
90
CASO DE ESTUDO
B4 B5 B6
Dispositivo
PH 1 PH 2 PH 3
Betão 470,46 585,83 526,00
PP 𝑫𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 (mm) 422,36 525,92 472,21
Secção
ARMCO 547,72 682,04 612,38
circular Betão 600 600 600
𝑫𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒓𝒄𝒊𝒂𝒍
PP 630 630 630
(mm)
ARMCO 600 700 700
B4 B5 B6
Dispositivo
PH 1 PH 2 PH 3
Betão 0,73 0,73 0,73
PP 1,11 1,11 1,11
𝑸𝒗 (m3/s)
ARMCO 0,49 0,74 0,74
Betão 2,59 2,59 2,59
𝑼 (m/s) PP 2,35 2,35 2,35
ARMCO 2,59 1,91 1,91
Foram ainda realizados dimensionamentos para secções do tipo box-culvert, com o objetivo de garantir
os mesmos pressupostos que nas secções circulares 𝑄𝑣 > 𝑄𝑎 e 𝑈 não superior a 4,5m/s, ver Tabela 4.8 e
Tabela 4.9.
B1 B2 B3
Dispositivo
PH 6 PH 5 PH 4
No caso das secções retangulares de betão em regra, por razões de cotas, as alturas representam cerca
de 2/3 da base.
91
CAPÍTULO 4
Tabela 4.9 – Determinação de caudal de vazão e velocidade para secções tipo box-culvert
B1 B2 B3
Dispositivo
PH 6 PH 5 PH 4
Qv (m3/s) Betão 61,41 19,60 7,83
U (m/s) Betão 4,58 4,52 4,46
𝑌 𝑌
Foi garantida que a relação 𝐷 ou 𝐻 ou seja, o rácio altura de água – diâmetro/altura não ultrapassasse os
80%, ver Tabela 4.10, de modo a garantir que a passagem hidráulica apresente uma folga e que a secções
selecionadas permitem flutuação de caudal, por exemplo devido a falta de limpeza e manutenção. Apenas
a PH4 apresenta um rácio de 87%, contudo assumiu-se este valor de modo a obter economia das soluções.
Tendo em conta os caudais afluentes em cada PH e as verificações realizadas, e tendo em conta que o
material a selecionar será o betão pelas razões já elencadas ao longo deste projeto, conclui-se que as PH1,
PH2 e PH3 serão do tipo secção circular de betão e as PH4, PH5 e PH6 serão do tipo box-culvert de betão,
ver Tabela 4.10.
𝑸𝒗 𝑷𝒎 𝒀 𝒀 𝑼
𝑷𝑯 𝑫 (mm) 𝒃 𝒙 𝒉 (mm) 𝜽 (rad) 𝑺𝒎 (m2) 𝒀 ;
(m3/s) (m) 𝑯𝑫 (m/s)
PH6 - 3500x2000 61,41 - 4,15 5,52 1,19 0,59 7,72
PH5 - 2000x1500 19,60 - 2,20 4,20 1,10 0,73 6,16
PH4 - 1500x1000 7,83 - 1,30 3,23 0,87 0,87 5,16
PH1 600,00 - 0,73 3,21 0,15 0,96 0,31 0,52 2,60
PH2 600,00 - 0,73 4,25 0,23 1,27 0,46 0,76 2,97
PH3 600,00 - 0,73 3,64 0,19 1,09 0,37 0,62 2,78
Apresentam-se de seguida perfis transversais com representação dos dois tipos de seção selecionados,
ver Figura 4.35 e Figura 4.36.
92
CASO DE ESTUDO
Figura 4.35 – Perfil transversal da PH3 com secção circular de betão e rachão argamassado
Figura 4.36 – Perfil transversal da PH5 com secção tipo box-culvert e rachão argamassado.
Nas PH1, PH2 e PH3, foi garantida que a velocidade de escoamento 𝑈 não é superior a 4,5m/s, de modo
a minimizar a erosão dos materiais. Contudo como a velocidade de escoamento nas PH6, PH5 e PH4 é
superior a 4,5m/s, ver Tabela 4.10, foram previstas bacias de dissipação do tipo rachão argamassado com
pinos/blocos em betão, ver Figura 4.37 e Figura 4.38.
93
CAPÍTULO 4
Figura 4.37 – Detalhe de boca simples de aterro para passagem hidráulica em betão argamassado
Figura 4.38 – Corte 1 relativo à boca simples de aterro para passagem hidráulica em betão argamassado
94
CASO DE ESTUDO
Com base no esquema de drenagem executado foram determinadas as áreas de influência, ou seja, foram
delimitadas as áreas que contribuem para o caudal afluente para cada dispositivo.
Admitiu-se que o coeficiente de escoamento da plataforma, 𝐶, é de 0,9 para o talude e 0,4 para o
betuminoso, ver Figura 4.39. Com base nas áreas de influência medidas em planta e Google Earth foi
determinado o 𝐶𝑚é𝑑𝑖𝑜 :
Com base nas medições efetuadas e determinação do 𝐶𝑚é𝑑𝑖𝑜 foi calculado o caudal afluente em cada um
dos dispositivos, com base na expressão racional.
95
CAPÍTULO 4
No Anexo I apresentam-se as medições realizadas para todos os dispositivos que se consideram relevante
para o correto dimensionamento dos órgãos longitudinais. Para o caso das valetas foram medidos todos
os tramos, dado que as áreas são mais significativas e poderá existir maior variação de caudal. Contudo
para o caso dos demais dispositivos, e de modo a garantir uma uniformização da solução, foi considerada
apenas a área de influência maior e por conseguinte a mais condicionante.
96
CASO DE ESTUDO
Com base nos caudais afluentes, definiram-se secções tendo em conta a uniformização das secções dos
órgãos em todo o traçado de modo a garantir a facilidade de implementação o projeto em obra.
Foram definidas as seguintes dimensões e secções para os órgãos longitudinais, de modo realizar as
verificações:
• Valeta de plataforma lateral de secção triangular L=1,5m e H= 0,30m, ver Figura 4.40;
Figura 4.40 – Pormenor tipo de valeta de plataforma lateral de secção triangular, revestida com betão
(IEP, 2001)
Figura 4.41 – Pormenor tipo de valetas de bordadura em aterro de secção semi-circular, revestidas em
betão (IEP, 2001)
97
CAPÍTULO 4
Figura 4.42 – Pormenor tipo de valas de crista de secção semi-circular, revestidas com betão (IEP, 2001)
Figura 4.43 – Pormenor tipo de valas pé de talude de secção semi-circular, revistas com betão (IEP,
2001)
Com recurso à expressão de Manning-Strickler, foi determinada a altura de água 𝑌 em cada órgão de
drenagem, posteriormente foi calculada a correspondente secção e perímetro molhado, ver Tabela 4.12.
98
CASO DE ESTUDO
𝒀
ID 𝒀 (m) 𝑺𝒎 (m2) 𝑼 (m/s)
𝑫
Troço 1
Ve1 0,241 0,804 0,067 0,966
VCe4 0,122 0,487 0,384 0,321
VBe4 0,032 0,325 0,300 0,017
VPe2 0,020 0,136 0,178 0,015
Vd3 0,212 0,707 0,052 0,880
VBd3 0,025 0,250 0,258 0,012
VPd7 0,029 0,191 0,215 0,025
Troço 2
Ve17 0,250 0,833 0,072 0,984
VBe12 0,025 0,252 0,258 0,012
VPe9 0,020 0,131 0,174 0,014
Vd11 0,252 0,840 0,073 0,990
VBd15 0,025 0,247 0,256 0,012
VPd10 0,020 0,130 0,173 0,014
A bibliografia da especialidade admite como boa prática que a altura de água num órgão longitudinal seja
sempre igual ou inferior a 90% da altura desse órgão, ou seja 𝑌 ≤ 0,90𝐻, de modo a garantir as boas
𝑌 𝑌
condições de funcionamento ao longo da sua vida útil. Contudo neste projeto o rácio ou é ainda
𝐷 𝐻
Os elementos desenhados que constituem este projeto foram realizados sobre a base fornecida que
continha o traçado da via em planta e os respetivos perfis transversais, entre outros elementos.
Na Tabela 4.13 apresenta-se a designação e escala de cada uma das peças desenhadas que se encontram
no Anexo II.
No desenho 02 encontram-se delimitadas as bacias hidrográficas sobre uma imagem área da zona em
estudo (Troço 1 e Troço 2), obtida através do Google Earth. Encontram-se ainda identificadas as linhas de
água existentes. O desenho é apresentado numa folha A4+ (651 x 297m)
100
CASO DE ESTUDO
O desenho 08 apresenta os perfis transversais das passagens hidráulicas definidas neste projeto, sendo
que a PH1, PH2 e PH3 são de secção circular de betão e as PH4, PH5 e PH6 são em box-culvert de betão.
O desenho é apresentado numa folha A1 (841 x 594m).
Por fim o desenho 09 apresenta os pormenores construtivos de boca simples na base de aterro para
passagem hidráulica de secção circular em betão, valas de crista, valetas de plataforma laterais, valas pé
de talude, valetas de bordadura em aterro, caixas de queda para passagens hidráulicas e descidas de
talude de secção semi-circular revestidas a betão. Neste desenho é ainda representada a solução
implementada para dissipação de energia para as passagens hidráulicas onde a velocidade é superior a
4,5m/s, com recurso a de pinos de betão. O desenho é apresentado numa folha A1 (841 x 594m).
101
CAPÍTULO 4
No Anexo III encontra-se o Mapa de Trabalhos e Quantidades, com as medições realizadas para os troços
em análise.
102
CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi atingido com a elaboração do projeto de drenagem de águas pluviais de dois
troços inseridos na EC316: Samba Cajú | Banga – 46 km (Troço 1) e EC122: Banga | Quiculungo – 36,5 km
(Troço 2), em Angola. O troço 1 foi analisado do km 43+275 até ao km 45+700, sendo que o troço 2 foi
estudado do km 0+300 até ao km 2+600, numa extensão total de 4725m.
Para o cálculo do tempo de concentração da maior bacia, foi considerado o valor médio obtido pelo
método SCS e pela expressão de Giandotti (1953), já que os resultados eram significativamente distintos.
Para o cálculo das restantes bacias hidrográficas foram consideradas as médias dos valores obtidos
através das expressões de Temez (1978), Ventura e Kirpich (1940), em termos de cálculo de t c .
Dada a escassez de registos udográficos para a zona em estudo, a intensidade de precipitação foi
determinada com base nos valores de possibilidade udométrica de Azevedo para a cidade de Luanda,
contudo mesmo tendo em conta a distância geográfica considera-se que os resultados obtidos se
aproximam à realidade da província de Kwanza-Norte.
103
CAPÍTULO 5
Foram determinadas secções de cálculo e comerciais, em betão, PP e ARMCO, contudo e tendo em conta
a localização da rodovia será de desconsiderar os valores obtidos para o PP dada a dificuldade e custo
associados à aplicação deste material em Angola. As secções selecionadas para o projeto foram circulares
e box-culvert em betão, dado que são soluções que apresentam uma boa relação custo/benefício, a
importação para a Angola é relativamente fácil por mar, caso não existam no país, e são de fácil instalação
permitindo a sua aplicação por mão-de-obra pouco qualificada.
Com base nas fotografias cedidas do reconhecimento do terreno realizado pela equipa projetista, a autora
teve acesso da realidade de Angola á distância. Kwanza-Norte é uma província onde a agricultura, a
agropecuária, a extração de minérios e a indústria são as fontes de rendimento e é fundamental que a
rede viária se desenvolva de modo a garantir a mobilidade de pessoas e bens. Foi possível constatar que
na província de Kwanza-Norte as vias de comunicação necessitam de reabilitação e a manutenção e
limpeza dos órgãos de drenagem não ocorre com a frequência desejada.
A autora recorreu ao Autodesk AutoCad 2018 para a produção das peças desenhadas e o Mapa de
Trabalhos e Quantidades foi elaborado com base no CETO. Para as medições das bacias hidrográficas a
autora recorreu ao Google Earth Pro dado a inexistência de cartas militares atualizadas.
A maior dificuldade sentida durante a elaboração deste projeto prendeu-se com o facto de a autora não
ter realizado reconhecimento do terreno e não existirem cartas militares atualizadas que permitissem
analisar melhor a topografia e hidrografia do local. Devido a estas dificuldades poderão ter ocorrido
algumas imprecisões.
Dada a impossibilidade de ter sido realizada visita aos troços que são alvo deste projeto, e a importância
de reconhecimento e a análise dos constrangimentos do local, a autora considera que as soluções
apresentadas neste projeto poderão eventualmente ser otimizadas após visita. No local poderão ainda
ser analisados com maior detalhe os pontos de descarga e ajustados no projeto apresentado.
Propõe-se também a realização do caderno de encargos ajustado à realidade deste país e também uma
estimativa orçamental com base nos preços unitários praticados em Angola, concretamente na província
de Kwanza-Norte, uma vez que a autora do presente projeto desconhece os valores praticados nesta
província.
104
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107
ANEXOS
109
ÍNDICE DE ANEXOS
111
ANEXO I – CÁLCULOS AUXILIARES
Neste anexo incluem-se os cálculos auxiliares relativos aos órgãos de drenagem transversal e longitudinal,
organizados da seguinte forma:
Drenagem Transversal
• Dados;
• Determinação dos parâmetros a e b para cálculo da Intensidade de Precipitação, com base nos
valores udográficos de possibilidade udométrica de Azevedo para a cidade de Luanda;
• Dimensionamento das passagens hidráulicas PH1, PH2, PH3, PH4 e PH5 pelo método racional;
Drenagem Longitudinal
• Dados e considerações;
• Medições efetuadas com base nas plantas de traço de drenagem e Google Earth;
• Determinação do caudal afluente e velocidade para o Troço 1 e Troço 2 para cada tipo de órgão.
113
ANEXO II – PEÇAS DE DESENHADAS
Neste anexo apresentam-se as peças desenhadas produzidas no âmbito deste projeto de drenagem. Na
tabela seguinte apresenta-se o índice de peças desenhadas:
117
ANEXO III – MAPA DE TRABALHOS E QUANTIDADES
No presente anexo apresenta-se o Mapa de Tralhos e Quantidades realizado, com base no CETO.
Salienta-se que os códigos dos artigos apresentados neste mapa, correspondem aos códigos do CETO.
127
ÍNDICE DE ANEXOS
111
ANEXO I – CÁLCULOS AUXILIARES
Neste anexo incluem-se os cálculos auxiliares relativos aos órgãos de drenagem transversal e longitudinal,
organizados da seguinte forma:
Drenagem Transversal
Dados;
Determinação dos parâmetros a e b para cálculo da Intensidade de Precipitação, com base nos
valores udográficos de possibilidade udométrica de Azevedo para a cidade de Luanda;
Dimensionamento das passagens hidráulicas PH1, PH2, PH3, PH4 e PH5 pelo método racional;
Drenagem Longitudinal:
Dados e considerações;
Medições efetuadas com base nas plantas de traço de drenagem e Google Earth:
Determinação do caudal afluente e velocidade para o Troço 1 e Troço 2 para cada tipo de órgão.
113
DIPRE - PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS. CASO DE ESTUDO DE UMA VIA RODOVIÁRIA EM ANGOLA
DRENAGEM TRANSVERSAL
1/3
Ks (m /s) i Curvas de possibilidade udométrica construídas por Azevedo para Luanda
Período de retorno a b CTerreno
BETÃO PP ARMCO 30,0 0,400
30 anos 29,94 0,23 0,6 75 100 50 0,015
0,300
Betão Polipropileno (PP) ARMCO
20,0
DN (mm) SN8 DN (mm) 0,250
y = -0,0035x + 0,3344
200 DN (mm) DI (mm) 600
coeficiente b
coeficiente a
300 125 109 700 15,0 0,200
400 160 140 800
500 200 175 900
0,150
600 250 219 1000 10,0
800 315 275 1100
1000 400 350 1200 0,100
a 29,94
b 0,23
Geometria
Y/D Y/D
Bacia Área (ha) Área (km2) L.A. (m) C. Max (m) C. Min (m) ∆H (m) j (%) tc (h) Temez tc (h) Ventura tc (h) Kirpich tc méd (h) tc (min) I (mm/h) Qa (m3/s) D (mm) b x h (mm) Qv Y/H θ (rad) Sm (m2) Pm (m) Y Y/H U (m/s)
B2 130,00 1,30 1951,00 985,00 861,00 124,00 6,36 0,351 0,572 0,320 0,414 24,87 62,57 13,56 - 2000 x 1500 19,60 0,73 - 2,20 4,20 1,10 0,73 6,16
B3 68,40 0,68 1331,00 953,00 874,00 79,00 5,94 0,266 0,429 0,245 0,313 18,81 58,69 6,69 - 1500 x 1000 7,83 0,87 - 1,30 3,23 0,87 0,87 5,16
B4 4,53 0,05 156,00 1037,00 987,00 50,00 32,05 0,038 0,048 0,025 0,037 10,00 50,77 0,38 600 - 0,73 0,52 3,21 0,15 0,96 0,31 0,52 2,60
B5 8,13 0,08 225,00 1036,00 957,00 79,00 35,11 0,049 0,061 0,031 0,047 10,00 50,77 0,69 600 - 0,73 0,76 4,25 0,23 1,27 0,46 0,76 2,97
B6 6,10 0,06 269,00 1023,00 955,00 68,00 25,28 0,060 0,062 0,041 0,054 10,00 50,77 0,52 600 - 0,73 0,62 3,64 0,19 1,09 0,37 0,62 2,78
Dispositiv
B1 B2 B3 B4 B5 B6 B1 B2 B3 B4 B5 B6
o Dispositivo
PH 6 PH 5 PH 4 PH 1 PH 2 PH 3 PH 6 PH 5 PH 4 PH 1 PH 2 PH 3 MÉTODO RACIONAL - PHc's
Secção
Betão Dteórico 1791,65 1374,77 470,46 585,83 526,00 3
Qv (m /s) Betão - - 7,02 0,73 0,73 0,73
circular
PP - 1608,42 1234,18 422,35 525,92 472,21 PP - - - 1,11 1,11 1,11
ARMCO 2085,87 1600,54 547,72 682,04 612,38 ARMCO - - - 0,49 0,74 0,74 Órgão Qa (m3/s) D (mm) Qv Y/D θ (rad) Sm (m2) Pm (m) Y (m) Y/D U (m/s)
Betão DN comercial (mm) - - 1400 600 600 600 - U (m/s) Betão - - 4,35 2,59 2,59 2,59 PHC 0,14 600,00 0,60 0,33 2,45 0,08 0,74 0,20 0,33 1,75
PP - - - 630 630 630 PP - - - 2,35 2,35 2,35
ARMCO - - - 600 700 700 ARMCO - - - 2,59 1,91 1,91
Dispositivo PHc
Troço 1 Troço 2
Quadro resumo PH's PHC km D (mm) PHC km D (mm)
PHC1 43+425 600,00 PHC1 0+500 600,00
Secção (mm) PHC2 43+600 600,00 PHC2 0+700 600,00
km PP Betão ARMCO Box-culvert PHC3 43+900 600,00 PHC3 1+000 600,00
PH1 43+750 630,00 600,00 600,00 - PHC4 44+175 600,00 PHC4 1+275 600,00
PH2 44+050 630,00 600,00 700,00 - PHC5 44+475 600,00 PHC5 1+450 600,00
PH3 44+306 630,00 600,00 700,00 - PHC6 1+850 600,00
PH4 45+508 - - - 1500X1000 PHC7 2+050 600,00
PH5 0+545 - - - 2000X1500 PHC8 2+250 600,00
PH6 2+516 - - - 3500X200
MÉTODO SCS
Bacia Área (ha) Área (km2) L.A. (m) C. Max (m) C. Min (m) ∆H (m) j (%) CN S tj (h) tc (h) SCS tc (min) Ia (mm) I (mm/h) t (h) P (mm) Pu (mm) Qp (m3/s) Y (m) Y/H Sm (m2) Pm (m) U (m/s)
B1 435,00 4,35 3098,00 979,00 839,00 140,00 4,52 60 169,33 1,654 2,763 124,05 33,87 90,53 2,07 187,73 73,25 32,04 1,19 0,59 4,15 5,52 7,72
tc (h) Giandotti
1,372
tc méd (h)
2,067
I (mm/h) 90,47
t0,1 (min) 22,46
DRENAGEM LONGITUDINAL
Secções tipo
TROÇO 1
Medições. Determinação do caudal afluente e velocidade
0,9 0,9 0,9
ID Tipo de órgão Lado km início km fim Extensão (m) Ap (m2) At (m2) Área (m2) C betuminoso C talude Cmédio Qa (m3/s) Y (m) Y/H Sm (m2) U (m/s)
Ve1 Valeta com dreno Esquerdo 43+275 43+425 150 1 059 542 1 601 0,9 0,4 0,73 0,065 0,241 0,804 0,067 0,966
Ve2 Valeta com dreno Esquerdo 43+425 43+600 175 706 198 904 0,9 0,4 0,79 0,040 0,202 0,675 0,047 0,839
Ve3 Valeta com dreno Esquerdo 43+600 43+650 50 200 890 1 090 0,9 0,4 0,49 0,030 0,185 0,617 0,040 0,753
Ve4 Valeta com dreno Esquerdo 43+850 43+900 50 200 57 257 0,9 0,4 0,79 0,011 0,146 0,487 0,025 0,457
Ve5 Valeta com dreno Esquerdo 43+900 44+050 150 768 72 840 0,9 0,4 0,86 0,040 0,203 0,676 0,048 0,842
Ve6 Valeta com dreno Esquerdo 44+050 44+175 125 519 65 584 0,9 0,4 0,84 0,027 0,181 0,602 0,038 0,727
Ve7 Valeta com dreno Esquerdo 44+175 44+306 131 728 102 830 0,9 0,4 0,84 0,039 0,201 0,669 0,047 0,831
Ve8 Valeta com dreno Esquerdo 44+306 44+375 69 0 190 190 0,9 0,4 0,40 0,004 0,206 0,687 0,049 0,086
Ve9 Valeta com dreno Esquerdo 44+675 44+875 200 791 108 899 0,9 0,4 0,84 0,042 0,206 0,687 0,049 0,856
Ve10 Valeta com dreno Esquerdo 44+875 45+000 125 499 60 559 0,9 0,4 0,85 0,026 0,179 0,595 0,037 0,713
Ve11 Valeta com dreno Esquerdo 45+100 45+300 200 801 96 896 0,9 0,4 0,85 0,042 0,206 0,688 0,049 0,856
Ve12 Valeta com dreno Esquerdo 45+300 45+450 150 600 19 618 0,9 0,4 0,88 0,030 0,186 0,621 0,040 0,759
VCe1 Vala de crista Esquerdo 43+275 43+425 150 - - - - - - - - - - -
VCe2 Vala de crista Esquerdo 42+425 43+600 175 - - - - - - - - - - -
VCe3 Vala de crista Esquerdo 43+600 43+750 150 - - - - - - - 630,000 - - -
VCe4 Vala de crista Esquerdo 43+750 43+900 150 - 55 500 55 500 - 0,4 0,40 0,123 630,000 0,487 0,384 0,321
VCe5 Vala de crista Esquerdo 43+900 44+050 150 - - - - - - - 630,000 - - -
VCe6 Vala de crista Esquerdo 44+050 44+175 125 - - - - - - - - - - -
VBe1 Vala de bordadura Esquerdo 43+650 43+750 100 555 - 555 - 0,4 - - - - - -
VBe2 Vala de bordadura Esquerdo 43+750 43+850 100 551 - 551 - 0,4 - - - - - -
VBe3 Vala de bordadura Esquerdo 44+375 44+475 100 491 - 491 - 0,4 - - - - - -
VBe4 Vala de bordadura Esquerdo 44+475 44+675 200 1 043 - 1 043 0,9 0,90 0,005 0,032 0,325 0,300 0,017
VBe5 Vala de bordadura Esquerdo 45+000 45+075 75 314 - 314 - 0,4 - - - - - -
VBe6 Vala de bordadura Esquerdo 45+450 45+500 50 305 - 305 - 0,4 - - - - - -
VBe7 Vala de bordadura Esquerdo 45+500 45+675 175 842 - 842 - 0,4 - - - - - -
VBe8 Vala de bordadura Esquerdo 45+675 45+700 25 171 - 171 - 0,4 - - - - - -
VPe1 Vala pé de talude Esquerdo 44+375 44+475 100 - - - - - - - - - - -
VPe2 Vala pé de talude Esquerdo 44+475 44+675 200 491 98 589 0,9 0,4 0,82 0,003 0,020 0,136 0,178 0,015
VPe3 Vala pé de talude Esquerdo 45+000 45+075 75 - - - - - - - - - - -
VPe4 Vala pé de talude Esquerdo 45+450 45+500 50 - - - - - - - - - - -
VPe5 Vala pé de talude Esquerdo 45+500 45+675 175 - - - - - - - - - - -
VPe6 Vala pé de talude Esquerdo 45+675 45+700 25 - - - - - - - - - - -
Vd1 Valeta Direito 44+200 44+306 106 274 29 303 0,9 0,4 0,85 0,014 0,153 0,512 0,027 0,527
Vd2 Valeta Direito 44+300 44+375 345 636 106 742 0,9 0,4 0,83 0,034 0,193 0,643 0,043 0,795
Vd3 Valeta Direito 44+475 44+675 200 810 232 1 042 0,9 0,4 0,79 0,046 0,212 0,707 0,052 0,880
Vd4 Valeta Direito 44+675 44+875 200 791 0 791 0,9 0,4 0,90 0,040 0,202 0,673 0,047 0,839
Vd5 Valeta Direito 44+875 45+075 200 800 54 854 0,9 0,4 0,87 0,041 0,205 0,683 0,048 0,850
Vd6 Valeta Direito 45+075 45+200 125 490 122 612 0,9 0,4 0,80 0,027 0,180 0,601 0,038 0,725
VBd1 Vala de bordadura Direito 43+325 43+425 100 238 - - - - - - - -
VBd2 Vala de bordadura Direito 43+425 43+600 175 382 - - - - - - - -
VBd3 Vala de bordadura Direito 43+600 43+750 150 630 - 630 0,9 - 0,90 0,003 0,025 0,250 0,258 0,012
VBd4 Vala de bordadura Direito 43+750 43+900 150 - - - - - - - - - - -
VBd5 Vala de bordadura Direito 43+900 44+050 150 - - - - - - - - - - -
VBd6 Vala de bordadura Direito 44+050 44+175 125 - - - -
VBd7 Vala de bordadura Direito 44+175 44+200 25 - - - - - - - - - - -
VBd8 Vala de bordadura Direito 44+375 44+475 100 - - - - - - - - - - -
VBd9 Vala de bordadura Direito 45+200 45+300 100 - - - - - - - - - - -
VBd10 Vala de bordadura Direito 45+300 45+500 200 - - - - - - - - - - -
VBd11 Vala de bordadura Direito 45+500 45+675 175 - - - - - - - - - - -
VBd12 Vala de bordadura Direito 45+675 45+700 25 - - - - - - - - - - -
VPd1 Vala pé de talude Direito 43+700 43+750 50 - - - - - - - -
VPd2 Vala pé de talude Direito 43+750 43+775 25 - - - - - - - -
VPd3 Vala pé de talude Direito 44+050 44+100 50 - - - - - - - -
VPd4 Vala pé de talude Direito 44+100 44+175 75 - - - - - - - -
VPd5 Vala pé de talude Direito 44+175 44+211 36 - - - - - - - -
VPd6 Vala pé de talude Direito 45+375 45+500 125 - - - - - - - -
VPd7 Vala pé de talude Direito 45+500 45+675 175 900 396 1 296 0,9 0,4 0,75 0,005 0,029 0,191 0,215 0,025
ID A (ha) Φ (mm) Qv (m3/s) Qa (m3/s) H (mm) θ (rad) Sm (m2) Pm (m) Y (m) Y/D U (m/s)
VCe4 5,550 500,00 0,260 0,1233 250,000 3,088 0,384 0,785 0,122 0,487 0,321
VBe4 0,104 200,00 0,023 0,0052 100,000 2,426 0,300 0,314 0,032 0,325 0,017
VPe2 0,059 300,00 0,067 0,0027 150,000 1,512 0,178 0,471 0,020 0,136 0,015
VBd3 0,063 200,00 0,023 0,0031 100,000 2,096 0,258 0,314 0,025 0,250 0,012
VPd7 0,130 300,00 0,067 0,0054 150,000 1,809 0,215 0,471 0,029 0,191 0,025
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CÁLCULOS AUXILIARES HIDRÁULICOS
DIPRE - PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS. CASO DE ESTUDO DE UMA VIA
RODOVIÁRIA EM ANGOLA
Determinação dos parâmetros a e b para cálculo da Int
DRENAGEM LONGITUDINAL
Secções tipo
TROÇO 2
Medições. Determinação do caudal afluente e velocidade
1 1 1
ID Tipo de órgão Lado km início km fim Extensão (m) plataforma talude Área (m2) C betuminoso C talude Cmédio Qa (m3/s) Y Y/H Sm real U
Ve13 Valeta com dreno Esquerdo 0+300 0+425 125 549 306 855 0,9 0,4 0,72 0,034 0,193 0,644 0,043 0,795
Ve14 Valeta com dreno Esquerdo 0+600 0+700 700 446 253 699 0,9 0,4 0,72 0,028 0,182 0,605 0,038 0,733
Ve15 Valeta com dreno Esquerdo 0+700 0+875 175 773 251 1 024 0,9 0,4 0,78 0,044 0,210 0,699 0,051 0,871
Ve16 Valeta com dreno Esquerdo 0+875 1+000 125 578 183 761 0,9 0,4 0,78 0,033 0,191 0,636 0,042 0,784
Ve17 Valeta com dreno Esquerdo 1+000 1+275 275 1 237 410 1 647 0,9 0,4 0,78 0,071 0,250 0,833 0,072 0,984
Ve18 Valeta com dreno Esquerdo 1+275 1+450 175 787 271 1 058 0,9 0,4 0,77 0,045 0,212 0,706 0,052 0,877
Ve19 Valeta com dreno Esquerdo 1+450 1+675 225 1 011 345 1 356 0,9 0,4 0,77 0,058 0,231 0,771 0,062 0,942
Ve20 Valeta com dreno Esquerdo 1+675 1+850 175 788 277 1 065 0,9 0,4 0,77 0,046 0,212 0,707 0,052 0,878
Ve21 Valeta com dreno Esquerdo 1+850 2+050 200 900 322 1 222 0,9 0,4 0,77 0,052 0,222 0,741 0,057 0,914
Ve22 Valeta com dreno Esquerdo 2+050 2+250 200 904 262 1 166 0,9 0,4 0,79 0,051 0,220 0,735 0,056 0,909
Ve23 Valeta com dreno Esquerdo 2+250 2+375 125 553 163 715 0,9 0,4 0,79 0,031 0,188 0,626 0,041 0,768
VBe9 Vala de bordadura Esquerdo 0+450 0+500 50 254 - - - - - - - - - -
VBe10 Vala de bordadura Esquerdo 0+500 0+550 100 235 - - - - - - - - - -
VBe11 Vala de bordadura Esquerdo 0+550 0+600 150 271 - - - - - - - - - -
VBe12 Vala de bordadura Esquerdo 2+375 2+500 125 741 - 741 0,9 - 0,90 0,003 630,000 0,252 0,258 0,012
VBe13 Vala de bordadura Esquerdo 2+525 2+600 75 418 - - - - - - - - - -
VPe7 Vala pé de talude Esquerdo 0+450 0+500 50 - - - - - - - - - - -
Vpe8 Vala pé de talude Esquerdo 0+500 0+600 100 - - - - - - - - - - -
VPe9 Vala pé de talude Esquerdo 2+375 2+500 125 - 578 578 0,4 0,40 0,002 0,020 0,131 0,174 0,014
VPe10 Vala pé de talude Esquerdo 2+525 2+600 75 - - - - - - - - - - -
Vd7 Valeta com dreno Direito 0+300 0+425 125 512 254 766 0,9 0,4 0,73 0,031 0,188 0,625 0,041 0,768
Vd8 Valeta com dreno Direito 0+625 0+700 75 347 242 589 0,9 0,4 0,69 0,023 0,172 0,572 0,034 0,669
Vd9 Valeta com dreno Direito 0+700 0+875 175 787 335 1 122 0,9 0,4 0,75 0,047 0,214 0,713 0,053 0,886
Vd10 Valeta com dreno Direito 0+875 1+000 125 523 198 721 0,9 0,4 0,76 0,031 0,187 0,622 0,040 0,760
Vd11 Valeta com dreno Direito 1+000 1+275 275 1 237 485 1 722 0,9 0,4 0,76 0,073 0,252 0,840 0,073 0,990
Vd12 Valeta com dreno Direito 1+275 1+450 175 787 286 1 073 0,9 0,4 0,77 0,046 0,212 0,707 0,052 0,879
Vd13 Valeta com dreno Direito 1+450 1+675 225 1 010 356 1 366 0,9 0,4 0,77 0,058 0,232 0,772 0,062 0,942
Vd14 Valeta com dreno Direito 1+675 1+850 175 787 268 1 055 0,9 0,4 0,77 0,045 0,212 0,705 0,052 0,877
Vd15 Valeta com dreno Direito 1+850 2+050 200 899 320 1 219 0,9 0,4 0,77 0,052 0,222 0,741 0,057 0,913
Vd16 Valeta com dreno Direito 2+050 2+250 200 892 349 1 241 0,9 0,4 0,76 0,052 0,223 0,742 0,057 0,915
Vd17 Valeta com dreno Direito 2+250 2+375 125 550 220 770 0,9 0,4 0,76 0,032 0,190 0,633 0,042 0,779
VBd13 Vala de bordadura Direito 0+425 0+500 75 256 - 256 - - - - - - - -
VBd14 Vala de bordadura Direito 0+500 0+625 125 578 - 578 - - - - - - - -
VBd15 Vala de bordadura Direito 2+375 2+525 150 727 - 727 0,9 - 0,90 0,003 0,025 0,247 0,256 0,012
VBd16 Vala de bordadura Direito 2+525 2+600 75 420 - 420 - - - - - - - -
VPd8 Vala pé de talude Direito 0+450 0+500 50 - 230 230 - - - - - - - -
VPd9 Vala pé de talude Direito 0+500 0+625 125 - 234 234 - - - - - - - -
VPd10 Vala pé de talude Direito 2+375 2+525 150 - 578 578 - 0,4 0,40 0,002 0,020 0,130 0,173 0,014
VPd11 Vala pé de talude Direito 2+525 2+600 75 - 334 334 - - - - - - - -
-
A (ha) Φ (mm) Qv (m3/s) Qa (m3/s) H (mm) θ (rad) Sm (m2) Pm (m) Y (m) Y/D U (m/s)
VBe12 0,074 200,00 0,023 0,0032 100,000 2,102 0,258 0,314 0,025 0,252 0,012
VPe9 0,058 300,00 0,067 0,0025 150,000 1,482 0,174 0,471 0,020 0,131 0,014
VBd15 0,073 200,00 0,023 0,0031 100,000 2,080 0,256 0,314 0,025 0,247 0,012
VPd10 0,058 300,00 0,067 0,0024 150,000 1,477 0,173 0,471 0,020 0,130 0,014
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CÁLCULOS AUXILIARES HIDRÁULICOS
ANEXO II – PEÇAS DE DESENHADAS
Neste anexo apresentam-se as peças desenhadas produzidas no âmbito deste projeto de drenagem. Na
tabela seguinte apresenta-se o índice de peças desenhadas:
117
N
BOLONGONGO
Legenda:
- EC316 Samba Cajú - Banga (46 km's)
- EC122 Banga - Quiculungo (36 km's)
- EN225 Quiculungo - Bolongongo (9 km's)
QUICULUNGO
ANGOLA
BANGA
SAMBA CAJÚ
POLIGONAL DE APOIO empreendimento
REABILITAÇÃO DA ESTRADA EC 316 | EC 122 | EN 225
COORDENADAS TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
SISTEMA DE REFERENCIA WGS-84 QUICULUNGO
EC316 | SAMBA CAJÚ - UIANGOMBE - BANGA
Geográfica Sistema UTM 33S código do projectista
BM latitude (S) longitude (E) este (m) norte (m) altitude
elipsoidal
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
(m)
fase
01 8º45´41.08"S 15º24´27.42"E 544832.473 9031501.305 1026.120 EXECUÇÃO
KWANZA NORTE
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
fase
1+000 Bacia Hidrográfica B2 EXECUÇÃO
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
43+500
057
Marcação de linhas de água
BACIAS HIDROGRÁFICAS
46+
900
Troço 1 QUADRO DE BACIAS
45+
0
70
+ 43 Troço 2
45 +
50
0 B3 7 00
45
+ 43
B4 desenhou aprovou
+5
0 00 JF001
30
45
+
43
B5 QUADRO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS:
0 nº desenho escala
INFRA-ESTRUTURAS
REABILITAÇÃO
QUICULUNGO
EXECUÇÃO
TROÇO
Joana
JF001 SAMBA DA
projectista
Ferreira
responsável
desenho
empreendimento
especialidade
desenho
desenhou
aprovou
técnico
código
escala
título
fase
nº dodo | UIANGOMBE|
HIDRÁULICAS
ESTRADA
CAJÚ EC 122 || EN 225
EC 316 | BANGA
+
10 90
45
+ 0
PE.DRN-01.1002-R0 1:2000
00
44+
+9
100
B6
00
44
+7
44+
00
300
44
44+5
A4+ (651 x 297mm)
A1 (841 x 594mm)
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
18 18 31
9. 119. .0
98 98
99. 8 17 989
6 9.
.1 98
89
26 9 24
9. 9.
98 98 A 60
L 9. .65
256
9. ES
CO 6 5
4 8
98 89
9
98 9. 9.
98 98 83
3 9. 7
.6 98 9.8
66 9
9. 98 98 .87
98 9
98
06
0..98
91
99989 .023
0 1 9.
38 99 0.1 98
0. 99
99 3
2
0.
64 60 99
1. 0.
99 99 65
0.
99
6 7
71 0.
1. 99
99
76 77
3. 9 1.
99 9 840
1..1
553 99992
3..3 9
9999933.4.61
61 9 93 0
5. 9 .7 7
99 3 55
99933..2 37 55
999 4. 2.
99 99
6 83 48
.8 5. 4.
7 9 9 .9 1 99
99 5
99 03
6. 67
99 956..03
7 25 05 999
.1 9. 8. 7
00 99 99 7.9
10 99 6 8
03 6.
8. 04 99
9
.5 9998.8.69
9 9
00 .6874 4 9
TROÇO 1
10 9999. 0.0
99 00 82
1 3 8.
.1 99
00
10 93
9. .84
99 99
9
6
3 73 8 42 28 0 .2
.7 3. 1.6 1. 1.5.5.5 01
04 101000 100 00000102 10
10 11 1
4
.3
03
10
1005.00
0 5 5
56 .4
5 .84.0 4.4 4.4
0 0 03
.7 0060
10 10 10
08 101
10
4
2 .9 .50 .51 67 .4.902 .42
10
.2 008 06 06 06. 0065 04
10
1 10 10 10 1100 10
Dreno
12 6 7448
8 .97.8 7.9 7.7.
.1 0090 00 101000 1 5
12 101 1 .7 5.0
10 05 00
10 1
1010.00
8 877 2 56
.6 9 5 2 10 .90. .8 7.
16 .0 .17.0 1. 1001 07 00
10 15 1001 101 101 10 1
10 101
7 2
.9 .4 .37 48 18 085.95 1 3
17 16 13 3. 3.3.221. 1 .0 .5
10 10 10 101 10110110110 011 10
1 10
84
4.
7 01 6 8 97
.7 .02719 5.0 4.7 .4.5 .20.09 5
18 18 5. 01 01 1144 1413 .0
10 10101 1 1 1100 1010 12
10
4
.3 1 4
18 8.66.0 .87 5
10 01 01 15 15.8 10.55 .29
1 1 10 0 15 1154 5
1 10 10 .00 3.7
1
10
8
.6 .70 72
20 0 . 60
10 102 016 16. 6.88 573
1 0 .1 1
1 101 1166. .7
1100 15
Dreno
10
8
.8 9 43
23 .0 . 1 9
10 2219 8.9 6
1010 01 8.8 .01
1 01 18
1 10
9
.2 9
26 .9
10 25 7
10 .8
20 .63
10 20 .53
10 020 3
1 .3
20
10
7
.5
29 4
10 .9
29
10
0
3 .663
.1 233. 1
31 11002 3.7 87
2 . 8
10 10 23 3.9 2
0 4 00 2 4 3
.9 .0 4 .14 140.1 32754.
31 30 0 2 2 40. 2
10 .2 5
4 10 5 25 .0 10 10 021 54 5.0
1
1 . 2
1. .8 10025 19 2510
3 31 .28 1 5. 6 10
10 10 30 .82 2
10 5.3 4
2 10029 7 2 3 2 9
.6 1 .6 10 25. .2 6.9
29 90 25 78 10 8.34 27 02
10 25. 7 2 10 1
10 277..72 7
1 11002 .373 10 25. 10 2
.9 2 55.386 .3
2 6 10 .97 29
10 .89
11002255..63 25 8 10
1 1002 .65 10 6.1
.4 26 .981 1 25 9 2 6
25 47 10 245.0 9 10 1.3
10 . 0 2 2 10 25.6 3
0 25 110 5.
2 10
1 7 10 .95 3
10 .1 25 6 .9
9 5 10 .4 31
4 .3 1 02 5.12 31 10
2 0 2
10 01 10
10 24.4 9
2 . 8
10 24. 24 0 30 .8
. 9 1
Tro
33
10 24 4.2 10
10 02 74
1 9 2.
2 .1 03
0 3 1
Iníc ço 1
.5 2
23 .2 10 3.74
23 03
io d
10 10 341
e
3. 7
6 9 78 1 5 6 1 03 4.6
2 2. 22. 23. 3.0 103
2
2 110 10 1010
.3 .2
22 022
10 1
1030.00
8 2
.4 41 .4 8
20 0. 38 8.2
Vbd1
Ve1
Vce1
.2
6 5 10 03
10 102 6 1
20 0.3 .24.2
10 102 020020
1 1 7
.6 .99
Dreno
38 38
1025.00
10 10
2 5 32
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Início de Troço 1
Início de Troço 1
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Ve2
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Vpd2
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.3
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e5
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Vb
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d
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Ve4
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96
1.
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95
.00
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Vce6
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Vbd
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6
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Ve5
Vbd5
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8.
5 12 95
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Dreno
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960.00
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.2
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95
00
.5.4
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Vbd7
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4.
70 96
1.
96
PH2
Ø600
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95 9 96
PH2 (B-5)
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Ve
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7
Ve6
Vpd3
Vbd6
Vce6
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95
2
3 .3
7.0 56
9 80
95 3.
Vd
96
1
fase
JF001
desenhou
nº desenho
especialidade
EXECUÇÃO
empreendimento
título do desenho
KEY PLAN
LEGENDA:
Joana Ferreira
técnico responsável
QUICULUNGO
código do projectista
SAMBA CAJÚ
PE.DRN-01.1003-R0
EC316 | SAMBA CAJÚ - BANGA
VIAS DE COMUNICAÇÃO - DRENAGEM
BANGA
Caixa de ligação
escala
TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
aprovou
Desvio para o terreno natural
V=1:200
PH - Passagem hidráulica
H=1:2000
Vce; Vcd - Vala de crista esq/dir
Ve; Vd - Valeta com dreno esq/dir
N
UIANGOMBE
6
Ve5
8 9.8
5
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962
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9692
2
95
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.16
881 9633
.0 .91
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.83 .55 9611
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9.6
8.1 961
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.10 961 .725.0
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.3 1
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d7
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1
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d1 Vp
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Vb
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e7
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e5
.48
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0
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Vbe
.0
d6
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Vc
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e6
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Vpe
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Vb
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Vb
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884
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P Hc
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96
.22
4
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0.0
.29
0
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9
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9
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Vbd
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.8
Vbd7
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52
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7
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.86 .698
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8897 897
.43 0
901.94 565.5
.4
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Vd1
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.2 .00
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6.8
.6
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960.
.5 5.0 950 953
902
00
90
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.44 0 .1
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5
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Vbe
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3
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9.7
.965 .63
Vpe
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Vd5
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904.3
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UE
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PH3
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.9.830
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9909
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Ve10
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.780 911 5.8
Vd
910 5
9.4 .9
.80 .94 .13 91 .93 .413.5
15 .55
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2
909.64 913 6 914.00
.97
953 3.90 .55
957
Vd4
911 911.02 .89 .0 .23 991155.04 .60 916 .93 95
.93
911 2
.6 911 1 913 916 9478 0.89 .98 4.1.731
910 912 .3 .10
914 4
.2 .18 .03 .6 95 951 95 .21
.55 911.09 913 .50 935 947 8.4 2 0 95533.75
9 961
910 913 914 0 915.47 943 4.26.79 .22 52.1
.68 .3 .471
18.8 .61 9499949 8
.2 2
912.34 914 915 9918 .65 .69 932 .13 951 9 515.9
99 2
Ve
914 .20 920 929 945
.00 917 .37
8
.05 48
PHc5
912 .26 .94 .50 .19 927 941 .14 32
55 .4.3
.50
913 913.80 915 .19 924 .0 3 .91 .53 .65 951 .1799 952
.04 917 .08 937 945
Vbd8
.91 915 915 .30 919 20.2.954 .92 930 949 0
.8
95925521.7.97194
913 .16 .01 9921 922.29 .29 .85 949
9 51.9
9 954.6
Ve9 915.23
917 919 .77 927 .57 934 .59
917 9 .40 923.38 924 0 931 .15 941
.70
6.7 .05 921 923 .0 .54 .04 938 8 .68
.12 91
9
16
919 926 928 935 .8 945
.992
9490.3 2 .95
916 .37 .35 .84 .48
Vd3
918 .69 921 .86 931 .95 937 8
941
99550.9 4 95511.64
.66
Vbe3
4 923 .01 934 .9 .688 .6 9 956
918.98 .3
.25 .40 929 937 455.4
.16 951
919 921 .78 926 .86 9944
9 6
832
.9.9
923 .12 931 .00 .13 5
.42
3.7 .27
995951500.8
.57 .18 .31 929 935 942
917 921.92 .74 926 .82 94411.88
9 952 52.86
9
.78
Vbe4
921 923 1 .16 .19 931
9378.44
93
7
Vpe1
.72 .2 .6 926 929 .23
918 920 992234.01
.023 .40 935
26.4 .80 931 .32 .47
5 9926 928.40 .8 4
.1 929 942 943 947
922
Vpe2
.80 .39
.44 938 950
.28 935
924 .86 34
4.3 9
.99 94.0
94 3 44.9
926 .63 .24 931 6.9
4.0 1 9
926 929 94
44
99 4.07 5.12
94 E
QU
TAN
45+700
Fim de Troço 1
A1 (841 x 594mm)
PH4
Vpd7 Vpd6
Vd6 Vd5
Vbd12 Vbd11 Vbd10 Vbd9
V=1:200
H=1:2000 PE.DRN-01.1005-R0
escala nº desenho
Vbe8 Vbe7 Vbe6 Vbe5
JF001
aprovou desenhou
Ve12 Ve11 Ve10
km 45+425 ao km 45+700
Vpe6 Vpe5 Vpe4 Vpe3
Planta e perfil longitudinal
EC316 | SAMBA CAJÚ - BANGA Fim de Troço 1
título do desenho
Joana Ferreira
técnico responsável
VIAS DE COMUNICAÇÃO - DRENAGEM
especialidade
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
EXECUÇÃO
fase
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
código do projectista
QUICULUNGO
TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
REABILITAÇÃO DA ESTRADA EC 316 | EC 122 | EN 225
empreendimento
Caixa de ligação
PHc - Coletores de evacuação lateral
PH - Passagem hidráulica
Desvio para o terreno natural
Vbe; Vbd - Vala de bordadura esq/dir
Vce; Vcd - Vala de crista esq/dir
Pk 45+508.27
Vpe; Vpd - Vala pé de talude esq/dir 1.50 x 1.00
Ve; Vd - Valeta com dreno esq/dir PH4 (B-3)
LEGENDA:
SAMBA CAJÚ
38
273. 57
58 .58 88 3.
3. 73 3. 87 84
87 8 3 87 92 3.
7 9 3. 87
8 553
.6 693.7753.
. 8 87
.1 4.8.678 87387
74 2 874 61
57 8 .5 87 4.
4. 5 74 87
87 4.6 8
87 90
4.
87 1 902
17 .4..023
. 6 57755
75 .870 8788 48
67 8 4755. .54
5. 9.487 6618 5
87 0.725 8 55.. 87
00 7 .458 8877
6. .687587
87 459.28
687.76
878
81
UIANGOMBE
6.
87
9
.2
65 6 77
7. .6 8
87877
9 0 931
90 7. 6 3.4.
7. 87 4.6.777 25
87 43 .8778787 8. .34
..33 77878
4 7788 8 8778
8 3
.3 888 6
78 .4 8.
548 78 80 7
8. 8 8. 8
87 87
11 1 31
9.9.1 9.
8787 87
58 95
9. 3 85 8 8.
87 9.7 2 1 .90 9. .7 87
87 1 0.562 .5 9 87 879
.09 6 769 . 987
21 0.1.798. 7987
9 0. 88807987 8
37.188 8 8
08. 0
888
45
1.
88
38
1.
8 58482 88
4560 2 8.28 .2 1. .6 1.
11. . .55 1.31.811 8188 81 88
8888881 8888 8 8 8
89
1. 2
85 88 2.4
1. 88
88
84
2.
878
29.2 3
3.8333.3 45
888838.83 3.
8 .45 88
3
88
07
3.
88
91 13
1 3. . 62
40 .3 88 8824
9 655. 73
3. 83 3. 58.8 7 5.
88 8 88 88 .7 88
51 00 7 74 5 1 62
50 3. 4. 5. 88 .8 5.
3. 88 50 7 8 4 .1 88 85 8 9 8
88 3. .4 .6.7980 3.8 84
15 .8 5.08.78 8
7 288283 33 8 8 28 52
.6.6 .58 8888 8
3 4 08 4. 20 .9 885 88588.885 5.
80 898383 8 .9 4. 88 76 6. 85 8 88 63
33. 3. 8 8 8 93 3 8 3. 88 8 .29 5 5.
838.8 88 33. 88 8 88 6 .9 88 76
88
838.8 88 885 7
92 2 5.
88 .9 5. .8 6858
11 6 4245202 3 85 88 9185 94 5.
4. .2 4.4. 5 .3 3 8 7 5. 8 5. 8
88 8 84 .498888 .52 7896 .3 6 .0 .0 8
1 8 88.92 8
4 4854 4 6.81 .7836 6 5 08
36.4..486 88 868.8 868 88 88 8886..22
4.848844 5 07 8 86 3
88 8 88 88.8 8 4
6 . 5 3 6. 8 .2
28 80 34 .1 88 86
4. 1 4. 95 88.858896
617 7 6. 86 29 408
88 4.93 88 6. 88 8 6. 6.
58.4 15 59 88 5388.0 6. 59
888 ..997 4. .0.087 8 87 6. 88 8484
4
4 5 3 23 8877 85010 86.97 8 6.
8888 .9 05 88 06.0 0 242 7.2. 2 888 .107. 88 8.867
8 7 8 3 0 88
84 01 5. 78. 7 5 6
79 984 5. 88 888 424 .74. 8 7 .0 88 .04 886
7 3 48 .7.878 88 7 8
7 8 6. 6.
4..114. 88 7 .3.57. 8 88 83221 8 7 88 4 .8681 54
888588 6 6 .3 878788238.580 77. . 88 6 6 .
8 35 2623.2 .3 0 8875 8 .8377.8537 8888 6. 88 886
0834 5. 7.78. 7 87 .4 .4 7 8 8 4 88 29
54. 88 88888 8 8 .37 87 48 87 88 8 7.3 8 1 6. 30
88 9 6. 88 6.
98 8 .2 8.38 6 49 .387 8 87. 8
42.37 6 .4 7. 8781 8
88 45.3241
77 88
4. 5.23835 78.6878 7.487584838 .6 2
.7 6 6 52 88 6.
88 88858. 6541 88787.5 20.1 9 .1.1 90 7 8
89 8
88.85 88 887.7.6887 71 7.6
8 88 7..5623 888 7.87 .28787 6. .8 8
4. 8.7648 8887 88 .848787 8 8 96
7847.7 78 88
7. 88 64
8 7 6 88 886 5.
88 34 3 788. 87 7. 7. .68 5 9 . 61 88 7 .1 10 0
.6 8887 7. 5 7 7. 3 15 88
5.53 85 88885 88 .751 .71 8 88 88 88 0 6. 6.
88854. 58 7. 9 88 76.7 .0 1 88
5 .5 877.7 7 878.7 39 25 3 0 .3 88 52
.
58. 5 74 9 88 7.781 888 88 7 7..28 7. .0 8663 86
88 88 67 7. 8 83 968 7.
7. 3 .9 88 79 88 7
8 88 0 6 7 8 68 6. 5 8 02
65 77.9 . . 8
7 8 8 7 6 9 7 4 . 8 1 0 8 6 8 5 33 6.
7. 3 88.
7 88 87 . 849 8778. 8 1.8.8 7.88 05.0 87 9 7. 7. 029 6. 8 6 6. 8 6.
87 88 8 7 .8 8888 . 0 8 8. 8 8 6 . 1 8 8
8 8 8 5 8 7 .149 88 88.90
5. .8 8 8877 5 88 88 9876. .9 6. 8 .4 5 7
3 97 8 7 8 8 888812 .0 888 605 0 . 7 .7 3 2 2 4807 .17 8 8 9 8 8 8 6 866. 53 58
67.6 88 .7
2 887 8.92
7 2 7. 88 8. 88 88. 83 7..20.1 7.8088 5 7.1 8 8 888 2 88 5.9 5.
5.85 5 27 7 88 .0 5 88 88 8 88 88 7 87 988 .7 .2 88 6. .7 8868 .3 68. 5
88 88
88 8 .0 .8.7 88 887.9 72 1 8887.4 885.
7
8 .91 2 .1 8 8 .81 88 8 7.5 87 8 8 87 6 3
3
88 88.763 8761.
. 8 8643
. 5.
79 75
.
5 76 88 8877 96 888 15.1 8 7 88 . .3 693 86
88.99
5 3
7965 4 .68.77. 8 88
7 9 6 7. 0 0 88 38.88 88
. 1 88 87 7 0
8 88 . 8 4
6 8 9 8 8569
. 88 885 40 .0
5. 6 26 5 .6 7 8 88 8 88 . 8 8 19 8 0 . 8814 5. 8354 .05
7. 4 .6 8788 8 4 7. 977.8
. 8 88 1965 . 13 8 888 7. 6 7 .41 . 683 0. 88 86
8 8 869 6. 8836 85. 5
70 4 8888 5.7 88 . 9 8 88 7 8 8. 88 7. 87 1 53 87 1 6 58
5. .9 80 5. 88 09 .6 87 8 75
.8.5 87 8 . 18 87 4 .1 6. 88.29 5..13 5. 88 88
88
12
78 877.8 88 8 8.0 588 8.2 88 273 88 6 1 31
88 88585. 9888 42 77 8 87 7. .82 888 2 4 04888.2 .12 88
88 8 7.1 487. 8
8 58 78.8 885 5. 72
8 5. 03 35 7. 8888 8 . 9 . 9 8. 8 8.82 27 84 7 . 886..420 88.17 4.
Vbd
6. 7. 88 8887
87 87 8 8 888 8. 7. 87 88 86 5 88 88
88 8 8 8 888 3 94 5
88 9029 91 88 50 62 14 4 188 8 88 4 88 8 88.35 5.6 3. .4
56. 6. 7. 52 7. 6748 81 8
7 .80 .0 8. 2 02 5 .54 88 4
9005 5 88 08 7..58.48637. 7. 8 8. 1 7. 838 87
56. 88 .7 7. 88 887 7 8 88 88 88 .262182
3 8 .38 46 88
88 37
.
06 88 8888 8 88 8 8. .2 8 8.2 59 7. 79 88.57
35 16
e8
88 6. 8 86 5 9 8888 88 88888.34 46 88 6. 85.333 731 3.3 1.
88 47 .6 .8 7. 88 99 8 5.8 838. 88
Vb
HO
109519 6. 5 8 5783 897 87
8 888
88 5. 8885 88 5 818.16
1 .1
1
6. 6. 95 .1 7 7.7.87 8 6 88 8 112 9 881.5 83 10
178 8 8886..87823
6. 14 7 88 23 8888 .3 6. 3. 0. 35 6. 85
6. 8 8 81
SPI
ço
75 8 86 6 88 0 6. 87 4.
e6
88 68. 5761 8 88 67.80 7. 88 87. 4 6 0 70 87 88 8832 8 888.16
87 71
88 8 .86.87 8 . 1. 6 87 .85 4. 93 02 27
TAL
Vp
0 868.66.
8 .9
7 92 88 87 7 3
8 8 8 8 8. .42788.3 8.23
8 84 87 .6
8 4 5 72 4. 8. 3. 12 97
Tro de
1207 2 .2 78673 8 88 88 378 88 3 98 87 57 4.90 74 93 88 6. 7.
Vpd7
6. .4.14 9
6 4
5 86 8
6
888.69 6..7 86
6 57892 8.77. 88 3 5. 0 87 5. 874.8
4. 874.
87 2
1 5. 87 .1502 0. 88 61 33 28 53 42 05
5 6 8 2. 7 8. 88 0. 3. 00 8.
PH4
7. 8878 .54 .3 88 9. 00 4.
88 34 8888 65 87 00 408 5. 8 60 6. 6.
Fim
8868 .64. 478 41 68 8.56. 88 68 88 84 87 72 87 9 87 .66 88778.76 88 .339
3. 79 89 89 89 89 2. 90
4373
88 8 888
33 87 78 8. 6. 4. 4 2 7 5 8 1 87 89 90
Vpd6
6. 68 88886886 .36.356.5388688
88 .23 8 8 8 8 6.
5720 6.75
6 7. 7. 8 4. 1. 5 87 4. 4.73
875.08
0 778 88709..36 8882..97 90
6 8 8 4 6 8 88 88
87 .06
6
87 3.74.3
87 874. 3 875.40 87 5.074 877. 95 56 44
3 88 883.1 8 82 8 54 52 73
Vbd11
88 5 6. 88 6.6 57 8787 876. 87 91 8880.42 8 8 02 65
Vbd9
3 50.4 78 8 1267 .3 88 8. 87 83735.2 875. 7.11 27 2.
885.00 5..876 7. 2 0. 1 2. 5 5. 9 7. 84 9. 43 78 5. 097
88 88 87 61 3. 5
Vd6
6. 68. 66.46 7. 87 5.87 87 9.30 880.0 884 .4 894.0 89 .51 1..94 905.00
7 1 23 88 96 87 .61 86 879. 870. 1.29 88 .83 58 8885 88 6.9 0 89 .0
9 891.6 8995.
7 902.2 90044..1
940 8 8 87 88 8
Vbe7
36 .3 .4 6.
88888 .53
6 67. 1 8 7. 87 5. 97 87 882. 2 3. 3 8 69 88 7.2 89 92 89 89
9099.21
80 4 990 5
98 8 6. 88 .45 5
Vbd10
5. 31 86 14 6 8 9 88 88 7. 8 18 879.8 87 51
88 1 88 88 883.9 5. 9 5 29 03 70 900.3
90 .57
2
6. 88 8 38 .3 3. 36 87 4 1. 9 4..46
Vbe6
88 8 6. 86 6. 86 3 88 87 7. 6. 94 0. 47 88 88
88 43 88 9.4 4. 6. 7.
..230 88 .016.2 88 88 8 788254 88 87 05 8. 2. 88 .08 4. 7. 891.8 89 .18 89 75
90 8
2
90 .53
2
9004 3
6 8 18 . 37.4
6 66. . 87 15 3 7.
886 4 88 88
89 .14
4 6 7. 8 0.
9 4
03866 6. 88 88 57 4. 0
Vbe5
88 8 5783 8888 49. 4.2 7 69 87 6 1 5.
88 52 89 73 90 62
880.00
6. 888 687 0 12 8 8 8 8868 6
3 67 5. 87 9 0. 42
88 5 7. 9. 1. 0 89 21 89 .17 897.7 90 .35 2. 904.5
5 6. 6. 9. 847.087 4.0.13
87 8. 88 2. 0 8 88 .78 88 6 0
77 6
88 868.5.
8 .1 88 8 64. 88 87 65 01 3..388 88 .13 4. 89 90 90
Vpe5 891.6
8 4 3 8796 5 10
Ve12
6 87 88774
6. 7. 9 90 97
Vpe4
5. .6 73 1 882.0 7 73 03 89 89 .01
.9 88 308. 87 0. 70 888232.3 885. 9 9. 2 6 89 08 95
Ve11
88 .857068 885 82 85 276. 86 5 8 70 6. 6.1 87 88 2. 88 86 8886..03 89 10..09988
42 26 17 9. 3 2.65 3..46
5 5. 8 6. 8 8 9 .3 5.587 6. 87 87 1 88 48. 8 886.4 88 88 0.3 90 .4 4. 64 4..01 89 5..1626 7. 86 89 1.6 903.
866..5 088 .1 88 88 897 99005
Vpe3
88 88 8 6.
22 88 8 6.3886
33 91 69 88 89 88992
8
8998. 900.00
90 90
67 888866..558 7. 43 7 9.
89 94. 8994 53
8 8 5. 89 8
585. 281 6.1 88 88 6.36.3 .3551
6 9 88886 87 7.65 87 35
55.88866 1 1 6..2 8
8 6 8 0 . 41 8 8 8 6. 4
8 8 8 . 8 878. .7293. 87 89
885. 59. 1 6. 888 6.2 86 87 98 45 03 8
88858..5619 .9 88
88886 79
. 4
3 3 87 6 22 3..52 7. 44 44 40 .3
88 .1257 .242 8 51 05 6 .3 0. 00 86 89 71 1. 3. 4. 014 .43
88 5 .5 2 8 85 6 2 6 . 3 8 86 6. 6.5 2. 27 3.
88993
4. 8. 90 45
88 88 88 3. 01 88 89 89 90 90 4.9304 5.
88855.66120 71 5.8
8 .64. 01 .0235 88 6.38886 88 86 5. 89 89
6. 6 88 8 5558 3. 88
90 UE9 90
57 92 NQ
88888555. .685 88
888 87 884 88 66.. 6. 88 7. TA
7 7 .8 8888 587 88
5. .9 85 6416 68.
6. 88 17
88 .8.992885 8
55 88 1.
8888 88
40
9.
87
90
6.
87
BANGA
N
TROÇO 1
KEY PLAN
PHc - Coletores de evacuação lateral
Vbe; Vbd - Vala de bordadura esq/dir
Vpe; Vpd - Vala pé de talude esq/dir
H=1:2000
BANGA
PH - Passagem hidráulica
V=1:200
QUICULUNGO
aprovou
TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
escala
Caixa de ligação
PE.DRN-01.1006-R0
Planta e perfil longitudinal
km 0+300 ao km 1+300
CARIAMBA
código do projectista
QUICULUNGO
técnico responsável
Joana Ferreira
LEGENDA:
KEY PLAN
título do desenho
empreendimento
EXECUÇÃO
especialidade
nº desenho
desenhou
JF001
fase
Vd12
868.84
Ve18
868.77
868.53
868.51
Ve18
868.58
868.59
Vd12
868.53
Pk 1+275
Ø600
PHc4
868.78
869.07
868.68
868.68
868.63
868.50868.60
868.50 868.87
868.72
868.57
868.90
0.00
869.94
869.75
869.18
869.29
869.28 869.28
869.64
869.21
869.22
870
869.22
0.00
869.36
0.00
869.44
0.00
870.37
PHc4
872.14
871.81
871.90
Vd11
871.66
871.41
871.09
871.13
870.98 871.00
870.71
870.72 872.41
870.98
870.99
871.62871.97 872.42
871.53
872.51
873.00
871.42
871.46
871.29
871.61
870.84
873.19
872.71
Ve17
872.89
872.01
871.85
871.96 872.61
872.77 873.17
871.87
871.74 872.95
871.75
871.89
873.09
872.19
872.23 872.40
872.33
872.35
872.14 872.71
872.84
872.21
873.49
873.59
873.23
873.00
872.76
Pk 1+000
872.71
872.58
872.60 873.61 873.97
872.75
Ø600
PHc3
Vd11
873.25
873.04
872.98
872.91
872.92
873.25
873.25
873.13
873.19 873.83 874.32 874.71
874.29
873.17
873.18
874.55
873.95874.38
873.56
873.49
873.55
873.45
873.46
873.60
PHc3
873.74
873.58
873.72 873.76
873.65 874.31
874.13
873.74
Ve16
874.92
Vd10
875.04875.31
875.10
874.12874.59
874.01
873.97
874.00
873.95
874.15 874.43
874.22
874.28 875.41875.64
874.69
875.02
874.81 875.56
875.61
874.45
874.39
874.41
874.36
875
874.37
874.57
Ve16
Vd10
876.10
876.05 876.38
876.12
875.74
874.97
874.93
874.91
875.03 874.88874.99
876.06 876.33
876.15
876.34
5
87
875.13 876.22
875.76 875.92
875.11
875.06875.42
875.15
875.23 876.86
875.60
875.97876.28 876.88
875.53 876.38 876.95
875.47
875.38 876.88
876.32
874.88 875.86 877.01
877.01
875.56
875.75 876.56
876.01
874.72 875.50
875.44
875.28
874.60
874.66
Ve15
874.84 875.46 875.43
875.56
875.41875.48
875.42
876.24
876.04
874.57 874.72
Vd9
874.76
876.19
876.11
875.42
875.47
875.44
875.47
875.47
875
876.04
875.34
875.30 876.19
875.27
875.23
875.41
875.17
874.81
874.80
875.72
875.23
874.72 876.04 876.73
875.10875.41
875.18
875.42 876.79 877.39
876.05
874.59874.96
874.44 876.12 877.19
874.38 876.95
Pk 0+500
876.89 877.69
877.51
874.99 877.42
876.86
Ø600
PHc2
874.56 877.43
876.32
874.47 875.76 877.24
876.50 876.91 876.72
876.92877.25
875.47
874.91
875
877.36
876.09
874.32
874.24
874.89 876.88
874.70
874.32
874.77
874.71 874.81
874.63
875.41
874.95
875.40
875.49
875.95876.35
874.04
Ve15
Vd9
873.65
874.31 875.51
874.93
873.79 874.31
874.04
873.68
874.27
874.27
Vd8
Ve14
PHc2
874.22 874.77
871.91
872.40
872.52
871.79
873.10
872.74 872.44
874.16
873.55
Vd8
872.23
872.28
Ve14
870.18
869.66
869.67
870.17
870.07
869.39
873.11 873.49
871.18
871.32
870
869.67
869.94 873.12
867.10
867.90
867.90
867.76
867.12
Vpd9
871.60
Vbd14
869.38
868.21
Pk 0+552.71
868.67
868.40
2.00 x 1.50
PH5 (B-2)
867.87
867.03
867.37
867.30
864.81
864.91
864.94
864.93
865.48
864.54
Vpe8
865.54 865.60
Vbe10
PH5
860.68
Vbe11
860.91
862.76
Pk 0+500
Ø600
PHc1
861.84
861.82861.78
861.90
862.05
862.49 862.55
Vbd14
Vpd9
860.99
859.96
859.88
859.43
859.25
860.93
861.15
860.15 861.21
859.75
Vbee180
859.59 859.55
Vpd8
859.45
858.67
860.90
859.16
860.96
859.28
PH5
Vp
Vbd13
859.15 859.31
Vpe7
Vbe9
859.67
860.64
861.23
861.32
861.36
861.26
861.33
861.21
861.49
861.45
861.49
861.42
861.38
861.21
859.70
PHc1
861.76
861.72
861.73
861.68 859.50
861.51
861.68
861.71
861.65
Vbd13
859.44
860
Vbe9
Vpd8
862.75
863.02
862.87
862.92
862.92
862.85
862.37
860.35
860.25
864.35
864.73
864.68
864.61
864.63 865.05
863.06
863.03
864.96
Início de Troço 2
Início de Troço 2
862.78
Ve13
Vd7
867.78 867.57 867.05 867.01
867.48
867.13
867.08 867.22
867.13
867.15
870.24
869.96
871.47
871.10
870.74
870
871.97
871.28
870.78
872.70
870.95
870.94
870.97
871.12
870.75
872.02 870.25
872.31
872.63 870.37
872.62 871.76
871.89 869.85
872.59
Ve13
872.77
872.64
871.76
871.65
871.86
871.87
871.68
871.94
Vd7
873.58 871.56
873.52873.38
871.37
874.57
874.65 874.18
874.51
Troço de
874.55
873.67
874.68
2
874.90
873.69
875.67 873.75
873.93
Início
875.17 873.88
873.57
876.00
873.92
873.84
874.62
876.81
876.49
875.67
876.28
875.40
875.29
875.44875.76
875.80
875.41
875.09
875.20
875.32
875.61
875.68
877.90 875.54
875.49
877.90
878.54878.34
878.48 878.34
878.33
877.84
877.66
877.73
877.43
877.91
877.65
879.11 877.66
879.11 877.29
878.25
879.58 878.34
879.73
880.37
880.19
880.22 878.80
880.01
880.19 878.63
879.76
879.60
879.52
879.62
879.51 879.31
879.90
879.85
879.78
878.95
881.46
881.50
881.55
881.32
881.18
881.28
881.28
881.85 881.54
881.38
881.62
881.45
881.88
881.89
882.42
883.07
883.40 883.29 882.84
883.31 883.27
883.33
883.45 883.33
883.50
883.51 883.45
883.91
883.80
883.83 884.13
883.92
883.89
883.67
883.62 883.50
883.52
883.47
883.69
883.70884.00
884.11 883.84
884.28 884.17
883.93
883.83 883.93
884.69
884.58
884.36 884.26 883.91
884.44
884.66
884.44
884.65 884.08
884.49
884.65
884.41
884.25
884.44
884.20
884.52
885.49
884.31 884.52 884.07
882.38 883.99
882.40
884.15
881.67 884.84
885.03 884.91
884.95
884.75
883.76 884.00
881.87
881.62 884.79 884.32
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882.75
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885.66
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884.51
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884.54
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885.70
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883.79
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885.94
885.78
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885.76
884.86
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882.99 884.17
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885.77
885.98
885.99
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886.03
885.10
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885.56
885.78 886.52
886.05
885.90
884.89 885.38 885.66 886.01
885.85
886.03
885.87
886.03
885.88
885.87
886.05
885.86
886.04
886.05
883.03 885.37 886.03
884.80
885.01 886.28
886.30
885.19
885.25
885.45
885.60
885.60 886.06886.09
885.92
884.97
885.06
885.22 885.23 885.49 885.58
885.59
885.57
885.58 886.06
885.87
883.49 885.59 885.67
885.63
885.79
885.70
885.66
885.67
885.07
885.12
885.31 885.48
885.48
885.36 885.46 885.59 886.31
885.45 885.61
885.41 885.68
885.71
885.59
885.68
885.69 886.01 886.38
885.58
885.41 885.61 885.82 886.26 886.37 886.17 886.05
886.19
885.62 891.38 886.10
886.27 886.19
885.60 885.94 886.50
885.49
885.49
885.50
885.72 885.64
885.65 886.13 886.48
885.74
885.56
885.57 885.66
885.71 886.41 886.47 886.35
885.67
885.62
885.77 885.77 886.15 886.23 886.34
886.28
886.29
886.24
886.32
885.59
885.85
885.61
885.89
885.57 885.82 886.32
886.42
885.57
885.89
885.92
885.92 886.12 886.34
886.38
886.25
886.43
885.58 885.62
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886.41
886.35
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886.53
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886.35
886.50
886.30
886.51 886.75
886.49
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886.87
886.73 886.91
886.55 886.58
886.45
886.45
886.59
886.48
886.57
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886.59
886.44
886.46
886.58
886.37
886.49 886.50
886.63886.70
886.58886.73
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886.51
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886.73
GA
886.55
886.58 887.14
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887.17
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887.15
887.20
887.18
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887.59
886.57
886.57 887.23
887.50 887.80 887.32
887.59
887.64 887.14
887.35
ADMINISTRAÇÃO
886.94
887.10
TROÇO 2
886.88 887.52
887.54
887.73
887.72
887.52
887.54
886.76 886.72
886.88 886.73 887.54 887.65
887.28
CINEMA
887.16
887.27
887.54
887.58
887.69
887.59
887.70
887.79
887.75
887.62
887.79
887.63
887.78
887.64 887.64 887.15 887.17
886.91 887.33 887.68 887.44
887.75 887.75
887.76 887.65
887.11
887.68 888.05 887.31
886.82
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887.66 887.47
887.33 887.58
887.73
887.58 887.82
887.18 887.79 887.81 887.78
887.94 887.77 887.42
TPA 887.22
887.65
887.82 887.92
887.82 887.72 887.61
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887.83
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887.89
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887.85
887.83
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887.82
887.83
887.87
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887.03
887.75 887.79 888.54 887.96 887.92
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887.94
887.96
888.05 887.73
887.94
888.03
887.95
887.96 887.74
887.99
887.98
RÁDIO 888.33 887.92
888.04
887.95
887.95
887.99
888.09
887.92
888.02
888.01
887.23 888.19
887.94
888.06
888.09
887.96 888.04
887.95 887.26
887.72 887.99 887.23
888.01 887.26
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888.39 888.04887.96
888.18
887.98
888.22
889.04
887.99
888.20 887.97
887.89
888.30
888.34888.16
888.25
887.98
888.21 887.95 887.36
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887.38
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887.74
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887.46
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887.96
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888.31
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888.35
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888.15
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887.72
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887.71
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888.47
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887.87
887.86
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888.27
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887.51
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887.50
887.29
887.35 887.42
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
A1 (841 x 594mm)
PHc - Coletores de evacuação lateral
Vbe; Vbd - Vala de bordadura esq/dir
Ve; Vd - Valeta com dreno esq/dirdata
Vpe; Vpd - Vala pé de talude esq/dir
H=1:2000
BANGA
PH - Passagem hidráulica
V=1:200
QUICULUNGO
aprovou
TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
escala
Caixa de ligação
PE.DRN-01.1007-R0
Planta e perfil longitudinal
km 1+300 ao km 2+600
CARIAMBA
código do projectista
Joana Ferreira
descrição
QUICULUNGO
técnico responsável
LEGENDA:
KEY PLAN
URBANISMO
título do desenho
empreendimento
EXECUÇÃO
especialidade
nº desenho
desenhou
JF001
rev.
cliente
fase
842.39.58
841
841.35
84 0
1.5.72
841
843.05.22
843
843.27
841.69 1
1.7.93
84840
840 .76
840.74 5
0.8.15
84841
Tr de
o2
840.39
Fim
0.4
8484 8
0.56
oç
840.58
840.42
840.46
Fim de Troço 2
Fim de Troço 2
839.60
Vpd10
Vpe10
Vdb16
840.09
Vbe12
840.43.49
840 .51
840 0.56 840
84.05
840.67 840.31
839.95
839.88 .96 840.81
839.88
839
839840
.88 .91
9 .04
839.45 0.6
841
839.23839.30 84.81 840 .95.92
0.82840
16
83984.48 840
840.2 .842
839.16.10 839 41 6
.07
839 83 1.035
0.8
9.0
849.3 840.0
840
83
.24 840.88
d
839
839 .54
840 .87
840.82 840.84 .87
0
Vb
839.7
84
840 .87 840.884 839
840
840.6 4 .81
840 .84 0
0.7
84839 839 .38 4 .39
.40
.90
839 83.89
Vp
9.3
8399.93.25
13
83839
0
Pk 2+516.67
84
3.50 x 2.00
839.18
PH6 (B-1)
Vb
839.94
1
PH6
d1
839.21
Vp
839 .86
.89 1
839 9.9.138
83840
84 0.0 8
839.6
839.65
839.01
840
9.0
8383 80.1
9.5
84 14
.29
84
839.90
.30
838
839
840
9.5 9.12
0
83
84 0.17840.19
840 .17
9.6 5.34
.31
839
83
839 .71
.29
839
84083.18
9.55
839.35
6
PH
840 .04
.03
840
840.06
839.58
0.0 2
84 0.01
840.02
84
839.68
839.36 839.51
e9
839.65 9.78
83
2
Vp
839.36 839.36
839.84.04
e1
Vpd9
Vbe11
Vpe9
Vb
839.20
840.41
840 .33
.62
840 .39
8400.1
84 5
840.24
5
840.26
d1
840.31
Vb
842.62
d1
2.28
Vp
84840.88
840 .75
840.73 .86
840
841.65
841.76
845.61
845.52
845 .29
4.197
844.0
84
844.32
845.39
844 .08
844.92
849.21
8.30
84
847 7.43
84.45
847.45
847
848.37
.04
847.77
23
850.43
Ve
850.47 .237
850 0.0
85850.64
854.00
850.52
17
853 .36
.618
852
852.7
Vd
852.78 5
852.5.17
853
Vd17
Ve23
852.99
856.87
856.291
5.7
85
855.78
855.6 02
5.5
85855.90
855.69
858.35
858
85 .45 3
7.7.81
857 857.65
857 .48
857.97
8
857.70
PHc
Pk 2+250
Ø600
PHc8
859.49
.68
85985 9.36 9.43
85859 .319
859.7 859.43
860.61 3
860.8
860
860.61
.66
860 .76
86
860 1.0 7 .16
.63861
861.23
861.44
861
861.78
.454
861.4
Ve22
1.5
8686 9 26 1.97
1.8
861.5 86 862.07
861.92 5 1
86 2.32.1
862
86 .03
2.2
862
86
86 0862
.12
2.4 2 .54 862.63
Vd16
Vd16
Ve22
.040.76
2.8
86862
863 862863
862 .00 863.27
.66
.70
862.65
.40 86
.80 8863.67 863.74
5863
3.8863 863.53 3.3.69
863
863.91 86
864.15
863.97 864.09
PHc7
864.01 4.221
863.9
86
864.08
Pk 2+050
Ø600
PHc7
5 7 864.81
.34
864.7
864.7
.73
9864
4.3 8 864
.41
864.6864
86
864.76
865.31
865.27
866.07
865.8
8659.99
865.96865
865.98
.78
866.03
Ve21
865.96
Vd15
Vd15
Ve21
866.81
866 .70
866.65
866.90866.52
866.97
867.33
867.37
867.27
.53.32
867867
867.60
867.95
8667.88
.02 867.7
868.09 868 867.87
PHc6
868.52
868.45
4
.738.6
8.8686886
868.93 86
Pk 1+850
Ø600
PHc6
869.45
.50 869.26 .18.38
869
869.57 869 869
869.72
Ve20
869.70869.586
3 9.67
869.92
869.98
870.23
Vd14
870.0 5
869.86
.92
870.16869
870.22
Vd14
Ve20
869.88
.17
870.94
869
870.31870.09
870.37
870
0
87
869.88
869.87869.84
9.90
87869
0.1
870.32
870.38
869.81
869.7 4
9.7
86
.68 19.6 6
686.98
869
869
870.0
870.12
869.25
3
869.3
.3349.3
86
869.77 869
869.83
869.28
886
986
8.9 86 86
9.0
8.9
8.8 7 9
049.1
869 .30
8686
8.9
869.36
Ve19
868.78
868
86 .53 4
8.4.86
868
868.58
868.83
868.89
3
Vd13
Vd1
Ve19
868.45
8.34
8.1986
.19
86886
868.25
868.28
868.08 8.03 868.31
86
868.23
868.01
868.17
868.21 868.16 868.09
868.27
5
PHc
868.24
8688.3
868
8.2 5
.25
86
868.09
868.15
Pk 1+450
Ø600
PHc5
868.35
868.32
868.25
868.25
868.31
86 8.7 7 4
868.8
.53
2
8.51
868
86.58
8
86868
8.59
Vd1
868.53
Ve1
8.7.07
869
.68
86 8
86868
8.6 3.68
868
868.87
8.60
.508.5086
86886
Vd12
868.72
Ve18
868.90
868.57 0.00
5 4
869.9
19.2
869 89.7
286.64
886
9.2
9.2
870
868686
9.1
869.28
.29
869.22
0.00
869.36
0.00
869.44 870.37
0.00
4
870.63
PHc
870.43
869.64
0.00 870.74
870.23
8699.90
9.8
869
9.7
9.8 3.91
986
9.740 8686
869.50 86
869.7
869.56
869.84 870.02 0.73
87.68
870
0.19
87.25
869.81 870
.17
.13
0
87870
870
0.2
0.00
870.31
0.00
.40
.41 870
870 .99
.78
870
870.57 8787 52
0.7
0.7
870.11 870.61
870.73
870.60
TROÇO 2
870.59
871.63
872.14
1
1.8.90
87871
871 .66
.41
871 871
.13.09
871
871.00
870.98
872.41
870
870.7 2.71
873.00
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
A1 (841 x 594mm)
996.0
PH2
994.0 PH1 km 44+050
km 43+750
992.0 964.0
990.0 962.0
Caixa Betão (1.50x3.83)
988.0 960.0
986.0 Pré-fabricado em betão Ø600 958.0 Pré-fabricado em betão Ø600
Cse=957.22 i=2.00%
Cse=984.96 Css=956.92
i=2.00% Cf=956.87
Css=984.66
984.0 15.00
956.0 15.00
Rachão argamassado Dn300
Rachão argamassado Dn300
982.0 954.0
980.0 952.0
-10 -5 0 5 10 -10 -5 0 5 10
964.0
PH4
962.0 PH3 km 45+508
km 44+306
960.0
880.0
958.0
878.0
Caixa Betão (1.50x3.47)
956.0
876.0 Box Culvert 1500x1000
954.0 Cse=874.49 i=2.00%
Css=874.21
Pré-fabricado em betão Ø600
874.0
Rachão argamassado Dn300
Cse=952.70 i=2.00% 14.00 e pinos de betão
Cf=952.35 Css=952.42
952.0 14.00 Rachão argamassado Dn300
872.0
-10 -5 0 5 10
-10 -5 0 5 10
empreendimento
REABILITAÇÃO DA ESTRADA EC 316 | EC 122 | EN 225
km 0+545 TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
QUICULUNGO
PH6
868.0 km 2+516 código do projectista
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
fase
EXECUÇÃO
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
866.0
especialidade
INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS
844.0
técnico responsável
Joana Ferreira
862.0 Box Culvert 2000x1500
842.0 título do desenho
Box Culvert 3500x2000
CORTES DAS PH'S
PASSAGENS HIDRÁULICAS
Cse=860.12 i=2.00%
860.0 Css=859.84 840.0
i=2.00% desenhou aprovou
Cse=839.21
Rachão argamassado Dn300 Css=838.93 JF001
e pinos de betão
14.00
nº desenho escala
838.0
14.00 Rachão argamassado Dn300
e pinos de betão PE.DRN-01.1008-R0 1:100
836.0
0 5 10 -10 -5 0 5 10
A1 (841 x 594mm)
BOCA SIMPLES NA BASE DE ATERRO PARA PASSAGEM VALAS DE CRISTA
HIDRÁULICA DE SECÇÃO CIRCULAR EM BETÃO
DE SECÇÃO SEMI-CIRCULAR, REVESTIDAS COM BETÃO (*)
RUBRICAS 02.6.1.5.4
02.6.1.5.5
02.6.1.5.6
PLANTA
l Ø
0,20 BOCAS TIPO 1 BOCAS TIPO 2
2 1/n Ø A B i%
0,20 C D C D
60 100 17 290 150 270 150
1,00 1,00 0,20 CORTE 3-3
0
0,2
(dimensoes em cm)
0
0,20
2
Rachão argamassado Dn300 Pinos de Betão
VALETAS DE PLATAFORMA LATERAIS
Para U≤4,5m/s Para U>4,5m/s
CORTE 1-1
n
A 0,20
CORTE 2-2 DE SECÇÃO TRIANGULAR, REVESTIDAS COM BETÃO
1
4Ø10
COM ABERTURA > 1,20m
D n
Ø8af.0,20
0,30
RUBRICA 02.6.1.1.6
1
AS (nas duas faces)
Pinos de Betão berma L
Para U>4,5m/s 1,00 0,20
10%
i%
0,20 B
AS AS
0,10
0,20 b1
0,10 b
0,10 0,10
h h1
AS H 1,00
0,30 6Ø8 4Ø10 BETÃO DE REGULARIZAÇÃO
Ø8af.0,20 AS AS
BETÃO DE REGULARIZAÇÃO
Rachão argamassado Dn300
4Ø10 0,50 0,40 ASSENTAMENTO
Para U≤4,5m/s 0,20
TIPO A ou B H > 0,20
h/b < 1/3
MATERIAIS: NOTA: h1/b1 < 1/2
-BETÃO DE REGULARIZAÇÃO C12/15 - VARIÁVEIS (Ø, n) A DEFINIR
AS=#Ø8af.0,20 - 0,60<Ø<1,50 -BETÃO C20/25 NO PROJECTO
-AÇO A 400NL - DIMENSÕES EM METROS
AS=#Ø10af.0,20 - 1,50<Ø<2,50
-RECOBRIMENTO MÍNIMO DE
(QUANDO NÃO ESPECIFICADAS)
ARMADURAS 0,03m
VALAS DE PÉ DE TALUDE
DE SECÇÃO SEMI-CIRCULAR, REVESTIDAS COM BETÃO (*)
RUBRICAS 02.6.1.6.6
n
CAIXAS DE QUEDA DESCIDAS DE TALUDE, EM ATERRO OU ESCAVAÇÃO, 1
02.6.1.6.7
PARA PASSAGENS HIDRÁULICAS DE SECÇÃO SEMI-CIRCULAR, REVESTIDAS COM BETÃO (*)
1,00
PH1, PH 2 e PH3
SECÇÃO RECTANGULAR - Ø insc. >1,20 10% Ø
CORTE A-A PLANTA
RUBRICA 02.6.1.6.6 - Ø 50cm
(com tampa à superficie) CORTE RUBRICA 02.6.1.6.7 - Ø 60cm
PLANTA 0,20 G 0,20
0,20
Ø8//0,20 #Ø10//0,20 empreendimento
n
1 REABILITAÇÃO DA ESTRADA EC 316 | EC 122 | EN 225
0,20 0,30 TROÇO SAMBA CAJÚ | UIANGOMBE| BANGA |
QUICULUNGO
Ø 600 0,50 código do projectista
Ø10//0,25
F
A A #Ø8af.0,20
Ø8//0,20
direitos conexos, não podendo ser utilizado, reproduzido por todo ou em parte, ou comunicado a terceiros sem sua expressa autorização
H
fase
EXECUÇÃO
Este desenho é propriedade de ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto. e encontra-se protegido pelos direitos de autor e
Ø8//0,20 Ø10//0,25
0,20
Ø/
(*) - QUANDO UTILIZADOS ELEMENTOS
2
VALETAS DE BORDADURA especialidade
PREFABRICADOS O ASSENTAMENTO É INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS
Ø10//0,25 FEITO EM FUNDAÇÃO DE BETÃO EM CONTÍNUO
EM ATERRO
técnico responsável
Ø8//0,20
DE SECÇÃO SEMI-CIRCULAR, REVESTIDAS COM BETÃO(*)
PH Ø F G Joana Ferreira
(TAMBÉM UTILIZÁVEIS NO SEPARADOR CENTRAL)
2 600 3.83m 1.50m 0,25
RUBRICAS 02.6.1.3.2 título do desenho
3 600 3.47m 1.50m 0,40
#Ø8//0,20 02.6.1.3.3 PORMENORES CONSTRUTIVOS GERAIS
BETÃO DE REGULARIZAÇÃO
02.6.1.3.4 DRENAGEM
Ø
MATERIAIS: MATERIAIS:
-BETÃO C20/25
- BETÃO DE REGULARIZAÇÃO C12/15 -AÇO A 400NL Ø/2 desenhou aprovou
- BETÃO C20/25 -RECOBRIMENTO MÍNIMO DE JF001
- AÇO A 400NL ARMADURAS 0,03m #8af.0,20 0,8 nº desenho escala
- RECOBRIMENTO MÍNIMO DE
ARMADURAS 0,03m NOTA: Ø PE.DRN-01.1009-R0 Várias Escalas
i%
- VARIÁVEIS ( Ø, n) A DEFINIR
NO PROJECTO
NOTA:
- DIMENSÕES EM METROS
- VARIÁVEL (H) A DEFINIR
(QUANDO NÃO ESPECIFICADAS)
NO PROJECTO n
- DIMENSÕES EM METROS 1
(QUANDO NÃO ESPECIFICADAS)
02.6.1.3.2 - Ø 20cm
A1 (841 x 594mm)
ANEXO III – MAPA DE TRABALHOS E QUANTIDADES
No presente anexo apresenta-se o Mapa de Tralhos e Quantidades realizado, com base no CETO.
Salienta-se que os códigos dos artigos apresentados neste mapa, correspondem aos códigos do CETO.
127
DIPRE - PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS. CASO DE ESTUDO DE UMA VIA RODOVIÁRIA EM ANGOLA
02 DRENAGEM
02.1 Escavação, em trabalhos realizados para garantia da continuidade do sistema de águas superficiais,
incluindo remoção, reposição e compactação, condução a vazadouro dos produtos sobrantes, e eventuais
indemnizações por depósito:
02.1.2 Para reperfilamento de valetas ou valas existentes, em terreno de qualquer natureza. m 180,00
02.2 Execução de passagens hidráulicas de secção circular, em betão, incluindo todos os trabalhos necesários
à sua implantação, nomeadamente, a escavação em terreno de qualquer natureza, a remoção, reposição e
compactação, condução a vazadouro dos remoção, reposição e compactação, condução a vazadouro dos
produtos sobrantes, e eventuais indemnizações por depósito:
Execução de passagens hidráulicas de secção rectangular ou outra, em betão armado, todos os trabalhos
necessários à sua implantação, nomeadamente, a escavação em terreno de qualquer natureza, a remoção,
reposição e compactação, condução a vazadouro dos produtos sobrantes, e eventuais indemnizações por
02.4 depósito:
02.4.7 Simples com altura superior a 1,50 m e inferior ou igual a 2,50 m. m 14,00
02.5 Execução de bocas em passagens hidráulicas de secção circular ou outra, incluindo todos os trabalhos
necessários, e ainda, para a sua implantação, a escavação em terreno de qualquer natureza, a remoção,
reposição e compactação, condução a vazadouro dos produtos sobrantes, e eventuais indemnizações por
depósito:
02.5.1.1.2 Simples para diâmetro superior a 0,60 m e inferior ou igual a 1,00 m. un 2,00
02.5.1.1.4 Simples para diâmetro superior a 1,00 m e inferior ou igual a 1,50 m. un 2,00
02.5.1.1.7 Simples para diâmetro superior a 1,50 m e inferior ou igual a 2,50 m. un 2,00
02.5.3.2.1 Simples para diâmetro ou altura superior a 0,60 m e inferior ou igual a 1,00 m. un 2,00
02.6 Execução de orgãos de drenagem longitudinal, incluindo todos os trabalhos necessários, e ainda, para a
sua implantação, a escavação em terreno de qualquer natureza, a remoção, reposição e compactação,
condução a vazadouro dos produtos sobrantes, e eventuais indemnizações por depósito:
02.6.1.1.5 Revestidas com betão, de secção triangular ou trapezoidal, com abertura inferior ou igual a 1,20 m. m 6 161,45
02.6.1.3.2 Revestidas com betão, de secção semi-circular de diâmetro igual a 0,20 m. m 3 124,15
02.6.1.5.4 Revestidas com betão, de secção semi-circular de diâmetro igual a 0,40 m. m 876,00
02.6.1.6.2 De fundo revestido com betão de secção trapezoidal de 1,20m x 0,30m m 1 914,50
02.6.3 Drenos de plataforma, (longitudinais e transversais):
02.6.3.1.1 Drenos de rebaixamento de níveis freáticos com altura inferior ou igual a 1,20 m. m 6 161,45
02.7
Execução de orgãos complementares de drenagem, incluindo todos os trabalhos necessários, e ainda,
para a sua implantação, a escavação em terreno de qualquer natureza, a remoção, reposição e
compactação, condução a vazadouro dos produtos sobrantes, e eventuais indemnizações por depósito: