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Nomes:

Edilton Armando Cunzula Nº: 21

Gilberto Castro Gimo Nº: 27

Helena Cláudia Matsinhe Nº:29

Jamila Lopes Gubudo Nº: 34

Julha Da Egness Lisângela Nº: 38

Marcelino Arnaldo Massuganhe

Nádia Samuel Mutumane Nº:47

Sílvia Mariza Pinto Nº:55

Tabita Mário Jone Temesse Nº:56

Tema:

Mercadorias perigosas (classe 8 e 9)

Instituto Industrial e Comercial da Beira

Beira, Março de 2020

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Nomes:

Edilton Armando Cunzula Nº: 21

Gilberto Castro Gimo Nº: 27

Helena Cláudia Matsinhe Nº:29

Jamila Lopes Gubudo Nº: 34

Julha Da Egness Lisângela Nº: 38

Marcelino Arnaldo Massuganhe

Nádia Samuel Mutumane Nº:47

Sílvia Mariza Pinto Nº:55

Tabita Mário Jone Temesse Nº:56

3º ATA/Diurno

Tema:

Mercadorias perigosas (classe 8 e 9)

Trabalho científico a ser entregue no


departamento comercial do instituto
industrial e comercial da Beira na
disciplina de Tecnologia de
mercadorias para fins avaliativos.

Docente: Mauro Brás

Instituto Industrial e Comercial da Beira

Beira, Março de 2020

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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 4
2. Objectivos.................................................................................................................. 5
3. Metodologia .............................................................................................................. 5
4. Mercadorias perigosas ............................................................................................... 6
4.1. Conceitos ........................................................................................................... 6
4.2. Equipamento Protecção Individual (EPI) .......................................................... 7
4.3. Equipamentos para Situação de Emergência ..................................................... 7
4.4. Documentos para transporte de mercadorias perigosas ..................................... 7
4.5. Classificação de produtos perigosos: ................................................................. 7
4.6. Como Identificar um Produto Perigoso ............................................................. 8
5. Classe 8 de mercadorias perigosas corrosivas........................................................... 9
5.1. Subdivisão da classe 8 ....................................................................................... 9
5.2. Sinalização de Segurança Sinais de Aviso ...................................................... 10
1. Queimaduras provocadas por substâncias corrosivas .......................................... 11
5.3. Classificação e afectação aos grupos de embalagem ....................................... 11
6. Classe 9 de mercadorias perigosas .......................................................................... 12
6.1. Subdivisão da classe 9 ..................................................................................... 12
6.2. Matérias transportadas a quente [M9/M10] ..................................................... 12
6.3. Classe 9 – intervenção ..................................................................................... 12
6.4. Sinalização da classe 9 ..................................................................................... 13
6.5. Marca de “transporte a quente”........................................................................ 13
7. Conclusão ................................................................................................................ 14
8. Referências bibliográficas ....................................................................................... 15

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1. Introdução
Neste presente trabalho da disciplina de tecnologia de mercadorias, iremos falar sobre
mercadorias perigosas, visto que as elas não podem ser vistas ou tratadas como
mercadorias normais, uma vez que apresentam riscos consideráveis para a segurança e
para a saúde das pessoas e para o meio ambiente durante o seu transporte. Além disto, o
transporte destas mercadorias regem-se por uma regulamentação própria, seja o
transporte efetuado por via terrestre, marítima ou aérea. O Acordo Europeu relativo ao
Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada, estabeleceu a
classificação para as várias classes de materiais perigosos de classe 1 a classe 9. O nosso
trabalho foca-se mais na penúltima e última classe.

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2. Objectivos
Geral
 Falar das mercadorias perigosas
Especifica
 Identificar a classificação das mercadorias perigosa;
 Falar das mercadorias perigosas da classe 8 e 9;
 Identificar e compreender os meios de transportes para as mesmas cargas.

3. Metodologia
Com vista a responder os objectivos acima definidos, seguiu-se o método da revisão da
literatura no qual dividiu-se em duas fases:
1ª Fase: Cingiu-se principalmente na recolha de informação referentes ao tema, as quais
foram encontradas em bibliotecas digitais e em alguns artigos publicados na internet.
2ª Fase: Após a recolha da informação, fez-se a síntese da mesma que culminou com a
elaboração do presente trabalho.

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4. Mercadorias perigosas

4.1. Conceitos
Mercadorias perigosas são substâncias, preparações ou objectos que têm características
passíveis de causar situações com efeitos negativos para o homem e/ou para o meio
ambiente.
Os riscos inerentes às matérias perigosas poderão ser reduzidos na medida em que as
mesmas forem manuseadas correctamente durante o fabrico, embalagem,
armazenamento ou transporte.
Os riscos estão essencialmente associados à formação de atmosferas perigosas (tóxico
ou explosivos, por exemplo), as quais podem decorrer variáveis situações, tais como:
 Acidente que envolvem derrames, fugas ou emissões de substâncias perigosas de
produção, quer na armazenagem ou no transporte, por desrespeito das regras de
segurança recomendadas;
 Tipo de processo de fabrico em que são utilizados;
 Incêndios que envolvem substâncias perigosas.
Carga Perigosa: Trata-se de qualquer tipo de carga sendo transportada de forma
inadequada, que acarrete risco de acidentes.
Carga a granel: produto que é transportado sem qualquer embalagem, sendo contido
apenas pelo equipamento de transporte.
Carga Embalada/Fraccionada: produto que no ato do carregamento, descarregamento
e transbordo do veículo transportador é manuseado juntamente com o seu recipiente.
Expedidor: qualquer pessoa, organização ou governo que prepara uma expedição para
transporte; quem emite o documento fiscal.
Transportador: qualquer pessoa, organização ou governo que efectua o transporte de
produtos perigosos por qualquer modalidade de transporte.
Acidente com Produto Perigoso: Evento repentino e não desejado, onde a liberação de
substâncias perigosas em forma de incêndio, explosão, derrame ou vazamento, causa
danos a pessoas, propriedades ou ao meio ambiente.
Incidente com Produto Perigoso: Evento repentino e não desejado, que foi controlado
antes de afectar elementos vulneráveis (causar dano ou exposição às pessoas, bens ou ao
meio ambiente). Também denominado de “quase acidente”.
Zona Contaminada ou Área de Risco: Área do acidente com produtos perigosos onde
os contaminantes estão ou poderão surgir.

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4.2. Equipamento Protecção Individual (EPI)
O Equipamento de Protecção Individual deve ser usado, pelo motorista, para o
manuseio do produto ou no caso de ocorrência de um acidente. O EPI básico é
composto por Capacete e luvas de material adequado aos produtos transportados,
definidos pelo fabricante do produto. Além do EPI básico existem outros grupos de EPI
específico, que variam de acordo com o produto transportado.

4.3. Equipamentos para Situação de Emergência


Consideram-se equipamentos para situação de emergência o conjunto de equipamentos
que devem acompanhar o transporte rodoviário de produtos perigosos, para atender às
situações de emergência, acidente ou avaria. O conjunto prevê elementos para a
sinalização e o isolamento da área de ocorrência, conforme a ficha de emergência, e a
solicitação de socorro, conforme o envelope para o transporte.

4.4. Documentos para transporte de mercadorias perigosas


Ficha de Emergência: ficha que contém os dados dos produtos transportados e as
instruções, para serem colocadas em prática, em caso de emergência;
Envelope para Transporte: envelope que contém a ficha de emergência, os telefones
úteis e as providências que devem ser tomadas em casos de emergência;
CIPP - Certificado de Inspecção para o Transporte de Produtos
Perigosos: documento obrigatório para o transporte de produtos perigosos.

4.5. Classificação de produtos perigosos:


A classificação adoptada para os produtos considerados perigosos, feita com base no
tipo de risco que apresentam e conforme as recomendações para o transporte de
produtos perigosos da ONU (Organização das Nações Unidas), é composta das
seguintes classes:

Classificação Subclasse Definições


Classe 1 1.1 Substância e artigos com risco de explosão em massa
Explosivos 1.2 Substância e artigos com risco de projecção, mas sem risco
de explosão em massa.
1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco
de explosão ou de projecção, ou ambos, mas sem risco de
explosão em massa
1.4 Substância e artigos que não apresentam risco significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em
massa.
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.

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Classe 2 2.1 Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal
Gases são inflamáveis
2.2 Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes e
oxidantes, que não se enquadrem em outra subclasse.
2.3 Gases tóxicos: são gases tóxicos e corrosivos que constituam
risco
à saúde das pessoas.
Classe 3 ˗ Líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de líquidos ou
Líquidos Inflamáveis líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão,
que produzam vapor inflamável a temperaturas de até
60,5°C.
Classe 4 4.1 Sólidos inflamáveis, Substâncias auto reagentes e explosivos
Sólidos Inflamáveis sólidos insensibilizados: sólidos que, em condições de
transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que, por atrito,
possam causar fogo ou contribuir para tal.
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea: substância
sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de
transporte, ou a aquecimento em contacto com o ar, podendo
inflamar-se.
4.3 Substâncias que, em contacto com água, emitem gases
inflamáveis: substâncias que por interacção com água,
podem tornar-se espontaneamente inflamáveis, ou liberar
gases inflamáveis em quantidades perigosas.
Classe 5 5.1 Substâncias oxidantes: são substâncias que podem causar a
Substâncias combustão de outros materiais ou contribuir para isso.
Oxidantes e 5.2 Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes oxidantes,
Peróxidos Orgânicos periodicamente instáveis, podendo sofrer decomposição.
Classe 6 6.1 Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de provocar
Substâncias Tóxicas e morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas
Substâncias ou inaladas,
Infectantes ou se entrarem em contacto com a pele.
6.2 Substâncias infectantes: são substâncias que podem provocar
doenças infecciosas em seres humanos ou em animais.
Classe 7 ˗ Qualquer material ou substância que emite radiação.
Material radioactiva

Classe 8 ˗ São substâncias que, por acção química, causam severos


Substâncias danos quando em contacto com tecidos vivos.
Corrosivas
Classe 9 ˗ São aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco
Substâncias e Artigos abrangido por nenhuma das outras classes.
Perigosos Diversos

4.6. Como Identificar um Produto Perigoso


Identifica-se o produto por qualquer uma das seguintes maneiras:
a) Pelo número de quatro algarismos (número da ONU) existente no painel de
segurança (placa laranja) afixado nas laterais, traseira e dianteira do veículo ou
constante na Ficha de Emergência, no documento fiscal ou na embalagem do
produto.
b) Pelo nome do produto constante na Ficha de Emergência ou no documento
fiscal.

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c) Caso não haja nenhuma informação específica sobre o produto, verifique o
rótulo de risco (placa ilustrada com formato de losango) afixado nas laterais e na
traseira do veículo.

5. Classe 8 de mercadorias perigosas corrosivas


Corrosão é um termo químico bastante empregado no quotidiano para se referir ao
processo de destruição total, parcial, superficial ou estrutural de determinado material
causado pela acção do meio. Podem existir no estado sólido ou líquido. Também
causam corrosão ao aço. Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que
apresentam essas propriedades, e são conhecidos por ácidos e bases. Como exemplo de
produtos desta classe pode-se citar entre os ácidos: ácido sulfúrico, ácido clorídrico,
ácido nítrico e, entre as bases o hidróxido de sódio (soda cáustica) e hidróxido de
potássio. O título da classe 8 abrange as matérias e os objectos contendo matérias desta
classe que, pela sua acção química, atacam o tecido epitelial da pele e das mucosas com
o qual estão em contacto ou que, no caso de uma fuga, podem causar danos noutras
mercadorias ou nos meios de transporte, ou destruí-los. São igualmente abrangidas pelo
título desta classe as matérias que apenas formam uma matéria corrosiva líquida em
presença da água ou que, em presença da humidade natural do ar, produzem vapores ou
neblinas corrosivas.

5.1. Subdivisão da classe 8


As matérias e os objectos da classe 8 estão subdivididas como segue:
a) C1-C11 Matérias corrosivas sem risco subsidiário e objectos que contenham
essas matérias:
a. C1-C4 Matérias de carácter ácido:
 C1 Inorgânicas, líquidas;
 C2 Inorgânicas, sólidas;
 C3 Orgânicas, líquidas;
 C4 Orgânicas, sólidas;
b. C5-C8 Matérias de carácter básico:
 C5 Inorgânicas líquidas;
 C6 Inorgânicas, sólidas;
 C7 Orgânicas, líquidas;
 C8 Orgânicas, sólidas;

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c. C9-C10 Outras matérias corrosivas:
 C9 Líquidas;
 C10 Sólidas;
 C11 objectos;
 C11 Objectos;
b) CF Matérias corrosivas, inflamáveis:
a. CF1 Líquidas;
b. CF2 Sólidas;
c) CS Matérias corrosivas, susceptíveis de auto aquecimento:
a. CS1 Líquidas;
b. CS2 Sólidas;
d) CW Matérias corrosivas que, em contacto com água, libertam gases inflamáveis:
a. CW1 Líquidas;
b. CW2 Sólidas;
e) CO Matérias corrosivas comburentes:
a. CO1 Líquidas;
b. CO2 Sólidas;
f) CT Matérias corrosivas tóxicas e objectos que contenham essas matérias:

5.2. Sinalização de Segurança Sinais de Aviso


Os sinais de aviso devem possuir as seguintes características intrínsecas:
 Forma triangular;
 Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra /a cor amarela (deve
cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).

Este símbolo refere-se a uma substância que causa destruição e


queimaduras de tecidos vivos.

Esta classe representa o segundo maior volume transportado pelo modal rodoviário,
perdendo apenas para a classe 3 – líquidos inflamáveis.

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1. Queimaduras provocadas por substâncias corrosivas
Quando da ocorrência de vazamentos de produtos corrosivos, haverá a possibilidade de
ser realizada a sua neutralização, por meio da aplicação de outro material corrosivo.
Essa reacção de neutralização é perigosa e provocará a emanação de grandes
quantidades de vapores, os quais certamente prejudicarão na visibilidade da pista,
podendo assim requerer a paralisação da circulação na rodovia.
Os produtos corrosivos causam severos impactos aos corpos d'água, razão pela qual,
sempre que possível, é recomendável que seja realizada a contenção do produto. Caso
um corpo de água seja atingido por substâncias corrosivas, poderá ocorrer a mortandade
de peixes bem como a paralisação do uso por indústrias, população ribeirinha e estações
de captação de água para consumo público.

5.3. Classificação e afectação aos grupos de embalagem


As matérias da classe 8 devem ser classificadas em três grupos de embalagem, segundo
o grau de perigo que apresentam para o transporte, como segue:
 Grupo de embalagem I: Matérias muito corrosivas
 Grupo de embalagem II: Matérias corrosivas
 Grupo de embalagem III: Matérias levemente corrosivas
Grupo de Embalagem I: É atribuído a substâncias que provocam destruição completa
de tecidos intactos da pele num período de observação de até 60 minutos após período
de exposição de três minutos ou menos;
Grupo de Embalagem II: É atribuído a substâncias que provocam destruição completa
de tecidos intactos da pele num período de observação de até 14 dias, iniciado após
período de exposição superior a três minutos mas não superior a 60 minutos;
Grupo de Embalagem III: É atribuído a substâncias que:
I. Provocam destruição completa de tecidos intactos da pele num período de
observação de até 14 dias, após período de exposição superior a 60 minutos mas
não maior que quatro horas;
II. Se considera que não provocam destruição completa de tecidos intactos da pele,
mas apresentam uma taxa de corrosão sobre superfície de aço ou de alumínio
superior a 6,25mm por ano, a temperatura de ensaio de 55ºC.

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6. Classe 9 de mercadorias perigosas
O título da classe 9 abrange as matérias e objectos que, no decurso do transporte,
apresentem um perigo distinto dos que são abrangidos pelas outras classes. Exemplos de
produtos desta classe são: óleos combustíveis, poliestireno granulado, dióxido de
carbono sólido (gelo seco), amianto azul, farinha de peixe estabilizada e baterias de
lítio.

6.1. Subdivisão da classe 9


a) M1 – Matérias que, inaladas sob a forma de poeira fina, podem pôr em perigo a
saúde;
M2 – Matérias e objectos que, em caso de incêndio, podem formar dioxinas;
M3 – Matérias que libertam vapores inflamáveis (polímeros contendo líquidos
inflamáveis com ponto de inflamação que não ultrapasse os 5ºC);
M4 – Pilhas de lítio;
M5 – Dispositivos de salvamento;
M6 – M8 – Matérias perigosas para o ambiente:
 M6 – Matérias poluentes para o ambiente aquático, líquidas;
 M7 – Matérias poluentes para o ambiente aquático, sólidas;
 M8 – Microrganismos e organismos geneticamente modificados.
M9 – M10 – Matérias transportadas a quente:
 M9 – Líquidas;
 M10 – Sólidas;
M11 – Outras matérias e objectos que apresentem um perigo durante o transporte mas
que não correspondam à definição de qualquer outra classe.

6.2. Matérias transportadas a quente [M9/M10]


As matérias da subdivisão M9 e M10 são transportadas, no estado líquido, a
temperatura superior a 100°C ou, no estado sólido, a mais de 240°C. Estes são os
transportes assinalados com a marca de “transporte
a quente” e com número de identificação de perigo 99.

6.3. Classe 9 – intervenção


Uma vez que a classe 9 engloba vários perigos que, embora não incluídos nas restantes
categorias, podem ser semelhantes a essas, não existe um procedimento uniformizado
para a reposta aos incidentes. O recomendado é efectuar um reconhecimento abrangente

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e aferir qual a matéria envolvida, adequando a resposta com as características da
substância presente. Alguns procedimentos base como, por exemplo:
Incidente sem presença de fogo: isolar e evacuar 50 metros em todas as direcções,
criar diques de contenção para prevenir que as matérias se introduzam em esgotos,
canais de água, caves e espaços confinados.
Incidente com presença de fogo: isolar e evacuar 800 metros em todas as direcções,
em caso de combate às chamas, criar diques de contenção para prevenir que as águas
resultantes se introduzam em esgotos e canais de água.
UN 3508 – Condensador assimétrico (com uma capacidade de acumulação de energia
superior a 3 Wh): O transporte deste número ONU, inserido na subclasse M11, é o
único que apresenta uma chamada de atenção especial no ERG. Devido a ser
transportado “em carga”, deve-se ter especial atenção em caso de combate às chamas.

6.4. Sinalização da classe 9

6.5. Marca de “transporte a quente”


As matérias da classe 9 compreendem um grande número de características que podem
incluir líquidos inflamáveis, matérias electrificadas, substâncias que apresentam perigo
para a saúde e para o ambiente, e matérias transportadas a elevadas temperaturas.
A máxima que nos diz não existir “fórmula mágica” para intervir em cenários com
matérias perigosas é ainda mais verdade nesta classe. A abordagem ao local do acidente
deve ser cautelosa de forma a obter o máximo de informação sobre a matéria envolvida.

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7. Conclusão
Findo do nosso trabalho o grupo salienta que nos veículos em que são transportadas
cargas perigosas não se pode transportar outro tipo de produtos, incluindo alimentos,
medicamentos ou qualquer outro item destinado ao consumo. Também não podem ser
transportadas pessoas nem animais nestes veículos, sendo apenas permitida a presença
do motoristas e dos seus auxiliares. Além disto, também não é aconselhável o transporte
simultâneo de diferentes tipos de cargas perigosas.

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8. Referências bibliográficas
NBR-7502 Transporte de Cargas Perigosas
GENTIL, V. Corrosão 4.ed., RO de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 2003.
Fonte: http://amigonerd.net/trabalho/26061-transporte-terrestre-de-cargas-perigosas
http://live.unece.org/trans/danger/danger.html

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