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Danielle Silva
Aula 05
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Estatuto da Criança e do
Adolescente – Lei 8.069/1990
Revisão
Prof. Danielle Silva
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Estatuto da criança e do adolescente – Revisão Prof. Danielle Silva
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Sumário
AULA 00 – ARTS. 1º A 6º 3
AULA 01 – ARTS. 7 A 69 4
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Aula 00 – arts. 1º a 6º
Título I – Das disposições preliminares (arts. 1º a 6º)
Fase da doutrina da proteção integral = foco na proteção integral. Todas as crianças e adolescentes como
sujeitos de direitos, em condição peculiar de pessoa em desenvolvimento físico, psíquico moral etc. Tem início
com o ECA (Lei 8.069/1990)
Art. 227, CF = assegurar direitos com absoluta prioridade e proteger crianças e adolescentes
Adolescente = 12 a 18 anos
Aplicação do ECA
▪ fins sociais
▪ exigências do bem comum
▪ os direitos e deveres individuais e coletivos
▪ condição peculiar como pessoas em desenvolvimento
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Aula 01 – arts. 7 a 69
Título II – Dos direitos fundamentais
Direito a proteção à vida e à saúde = como? políticas sociais públicas. Com qual objetivo? Permitir o nascimento
e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência
Assegurado às mulheres = atendimento, inclusive psicológico: pré-natal, perinatal e pós-natal; preferência ao
parto natural (cesárea é exceção); direito a 1 acompanhante; busca ativa às que abandonarem as consultas
Obrigações dos hospitais públicos e particulares = manter prontuários individuais: prazo de 18 anos; identificar
mãe e filho; exames para diagnosticar anormalidades; declaração de nascimento constando as intercorrências;
orientações quanto à amamentação, utilizando o corpo técnico já existente.
SUS = acesso integral às linhas de cuidado, fornecimento gratuito de medicamentos, órteses, próteses e outras
tecnologias
Internação de criança ou adolescente = permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável
Comunicar ao comunicar ao Conselho Tutelar = Suspeita ou confirmação de castigo físico, tratamento cruel ou
degradante e de maus-tratos
Encaminhar à Justiça da Infância e da Juventude = Mulheres que manifestem interesse em entregar seus filhos
para adoção
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Castigo físico:
ação de natureza disciplinar ou a) sofrimento físico
punitiva aplicada com o uso da força b) lesão
física sobre a criança ou o adolescente
.
Tratamento cruel ou degradante: a) humilha
conduta ou forma cruel de b) ameaça gravemente
tratamento em relação à criança ou
ao adolescente c) ridiculariza
Medidas aplicáveis em caso de castigo físico/ tratamento cruel ou degradante (aplicadas pelo Conselho
Tutelar): I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; II - encaminhamento a
tratamento psicológico ou psiquiátrico; III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; IV - obrigação
de encaminhar a criança a tratamento especializado; V - advertência.
Direito à Convivência Familiar e Comunitária (arts. 19 a 52-D)
Regra = convivência com a família (mesmo que os pais não tenham condições financeiras ou estejam privados da
liberdade)
Exceção = colocação em família substituta, mediante guarda, tutela ou adoção
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Se os pais não têm condições financeiras = inclusão da família em serviços e programas oficiais de proteção,
apoio e promoção
Se algum genitor tem condenação criminal = só destitui o poder familiar se a condenação é por crime doloso
sujeito à pena de reclusão contra outro titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente
Mulher manifesta interesse em colocar filho para adoção = encaminhá-la à Justiça da Infância e da Juventude
Prazos:
Apadrinhamento = programa que proporciona à criança ou ao adolescente vínculos externos à instituição para
fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral,
físico, cognitivo, educacional e financeiro.
Prioridade no apadrinhamento = crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou
colocação em família adotiva
Podem apadrinhar = pessoas maiores de 18 anos não inscritas nos cadastros de adoção e pessoas jurídicas
Filhos havidos fora do casamento = não pode haver discriminação (mesmos direitos e qualificações)
Deveres dos pais com relação aos filhos menores = sustento, guarda, educação e cumprimento de
determinações judiciais
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Perda/ suspensão do poder familiar = decretada judicialmente, sendo assegurado o contraditório, nos casos
previstos na legislação civil e na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações (sustento,
guarda, educação e cumprimento de determinações judiciais).
Colocação em família substituta (guarda, tutela ou adoção) = menor de idade é ouvido e sua opinião é
considerada. Se for maior de 12 anos, precisa do seu consentimento
Irmãos = em regra, são colocados na mesma família. Exceção: risco de abuso ou outra situação que justifique
plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento
definitivo dos vínculos fraternais.
Indígena ou quilombola = de preferência, serão colocados no seio de sua comunidade ou junto a membros da
mesma etnia
Guarda:
Tutela:
Adoção:
▪ características: excepcional, irrevogável, plena, ato personalíssimo, constituída por sentença judicial,
incaducável (a morte dos adotantes NÃO restabelece o poder familiar dos pais naturais)
▪ atribui a condição de filho, desliga de vínculo com pais e parentes (salvo os impedimentos matrimoniais)
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▪ idade máxima do adotando: 18 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos
adotantes
▪ idade mínima do adotante: 18 anos
▪ diferença de idade mínima entre adotado e adotante: 16 anos
▪ direito sucessório é recíproco entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes,
descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação hereditária
▪ se uma pessoa adota o filho de seu (sua) cônjuge ou companheiro(a), mantêm-se os vínculos de filiação
entre essa pessoa e o adotado
▪ a pessoa pode adotar independentemente do estado civil
▪ para adoção conjunta, adotantes devem ser casados ou ter união estável
▪ divorciados/ separados podem adotar conjuntamente – requisitos: acordo sobre a guarda e o regime de
visitas; início do estágio de convivência na constância do período de convivência; vínculos de afinidade e
afetividade com aquele não detentor da guarda. Se demonstrado efetivo benefício ao adotando, será
assegurada a guarda compartilhada
▪ não podem adotar: ascendentes, irmãos, tutor ou curador enquanto não der conta de sua administração e
saldar o seu alcance
▪ adoção póstuma: após inequívoca manifestação de vontade, adotante falece no curso do procedimento,
antes de prolatada a sentença. A adoção terá efeito retroativo à data do óbito
▪ adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos
▪ depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. Exceção: pais desconhecidos
ou destituídos do poder familiar.
▪ duração máxima do estágio de convivência: 90 dias (prorrogável por até igual período)
▪ estágio pode ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo
suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo
▪ adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País = estágio de convivência será de 30 a 45
dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade
judiciária
▪ o estágio de convivência será cumprido no território nacional
▪ a sentença conferirá ao adotado o sobrenome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar
a modificação do prenome
▪ caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando
▪ terão prioridade de tramitação os processos de adoção: adotando com deficiência ou com doença crônica
▪ prazo máximo para conclusão da ação de adoção = 120 dias, prorrogável uma única vez por igual período,
mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária
▪ a partir dos 18 anos, o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo de adoção. Antes dos 18 anos, o adotado pode pleitear esse direito, hipótese em que
terá orientação e assistência jurídica e psicológica
▪ cadastro de adoção: haverá cadastros regionais, estaduais e nacional; as autoridades estaduais e nacional
trocarão informações e haverá cooperação mútua para melhoria do sistema; haverá cadastros distintos para
pessoas ou casais residentes fora do país, que somente serão consultados na inexistência de postulantes
nacionais habilitados, pois a adoção internacional é a exceção; o cadastro e a convocação serão fiscalizados
pelo Ministério Público; terão prioridade no cadastro: pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente
com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos
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▪ podem adotar sem cadastro prévio: adoção unilateral; parente com o qual a criança ou adolescente mantenha
vínculos de afinidade e afetividade; quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 anos ou
adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e
afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou
238 do ECA (subtrair o menor, entregar ou prometer entregar a terceiro mediante pagamento)
Adoção internacional
▪ adoção internacional = o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia (se o
país em que reside o adotante não for ratificante da Convenção de Haia, o adotante deverá requerer a
homologação da sentença estrangeira pelo STJ)
▪ para o deferimento, deve ser comprovado: que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso
concreto; que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em família
adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes habilitados
residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros
mencionados nesta Lei; que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios
adequados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante
parecer elaborado por equipe interprofissional
▪ a habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 1 ano, podendo
ser renovada
▪ somente será permitida a saída do adotando do território nacional após o trânsito em julgado da decisão que
concedeu a adoção internacional
Objetivos da educação = pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho
Direitos assegurados = I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser
respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública
e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem
a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das
propostas educacionais.
Educação infantil = quanto à creche e pré-escola, o direito é assegurado às crianças de 0 a 5 anos de idade
Ensino fundamental = é obrigatório e gratuito. Trata-se de um direito público subjetivo, ou seja, pode ser exigido
do poder público. Caso não seja oferecido ou seja oferecido de forma irregular, enseja responsabilidade da
autoridade competente
Ensino médio = a obrigatoriedade e a gratuidade são progressivas, ou seja, segundo a literalidade do ECA, ainda
não é um direito que possa ser garantido a todos
Nível superior = o acesso aos níveis mais elevados será ofertado conforme a capacidade de cada um
Matrícula obrigatória = Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular
de ensino.
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Dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-
tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares; III - elevados níveis de repetência.
Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços
para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho (arts. 60 a 69)
Segundo o ECA, menor de 14 anos pode trabalhar como aprendiz. Segundo a CF, só pode trabalhar como aprendiz
a partir dos 14 anos. Na prova, responder de acordo com o que o enunciado pede
Princípios da formação técnico-profissional = I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular; II
- atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das atividades
Direitos = até 14 anos: bolsa de aprendizagem; maior de 14 anos = direitos trabalhistas e previdenciários
Vedações ao trabalho do menor de 18 anos = I – noturno (22h00 às 05h00); II - perigoso, insalubre ou penoso; III
- realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV -
realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola
O recebimento de remuneração não desfigura o caráter educativo
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É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente
Pode público: ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante
criança e adolescente têm direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento
cruel ou degradante
Poder público = regular as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza, as faixas etárias a que
não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada
Responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos = afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local
de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de
classificação
crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
quando acompanhadas dos pais ou responsável
exploração comercial de bilhar, sinuca ou congênere = os responsáveis pelo estabelecimento devem vedar a
entrada e permanência de crianças e adolescentes
É proibida a venda = I - armas, munições e explosivos; II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes
possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; IV - fogos de estampido e de
artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso
de utilização indevida; V - revistas e publicações a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes
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Sozinho:
▪ maior de 16 anos ou
▪ comarca contígua, na mesma unidade da Federação, ou incluída na
mesma região metropolitana
Viagem
Acompanhado:
nacional
▪ dos pais ou dos responsáveis
▪ de ascendente ou colateral maior, até o 3º grau, comprovado
EXCEÇÕES documentalmente o parentesco (exemplo: tios)
▪ de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável
Acompanhado:
Viagem ▪ de ambos os pais ou responsável
internacional ▪ de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de
documento com firma reconhecida
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos,
exploração, abuso, crueldade e opressão;
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio
familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades
específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.
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I - municipalização do atendimento;
II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos
deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio
de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;
III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa;
IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da
criança e do adolescente;
V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência
Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a
quem se atribua autoria de ato infracional;
VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade;
VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à
primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil;
IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente que favoreça a
intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral;
X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência.
Apenas
linhas de "proteção"
Art. 87 ação termina com
"ÇÃO"
Todas as palavras
Art. 88 diretrizes terminam com
"ÇÃO"
Função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do
adolescente = considerada de interesse público relevante e não será remunerada
Entidades de Atendimento (arts. 90 a 97)
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As entidades poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia
determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 horas ao Juiz da Infância e da
Juventude, sob pena de responsabilidade
Fiscalização das entidades = pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares
Medidas aplicáveis às entidades por descumprimento das obrigações (art. 97, ECA)
a) advertência; a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes; b) suspensão total ou parcial do repasse de
verbas públicas;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
c) interdição de unidades ou suspensão de
d) fechamento de unidade ou interdição de
programa;
programa.
d) cassação do registro.
princípios que regem a aplicação das medidas = condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos;
proteção integral e prioritária; responsabilidade primária e solidária do poder público; interesse superior da criança
e do adolescente; privacidade; intervenção precoce; intervenção mínima; proporcionalidade e atualidade;
responsabilidade parental; prevalência da família; obrigatoriedade da informação; oitiva obrigatória e participação
Título III – Da Prática de Ato Infracional (arts. 103 a 128)
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gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei; V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade
competente; VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento
Obrigação de reparar o Restituir a coisa, ressarcir o dano ou compensar o prejuízo da vítima. Havendo
dano manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.
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Pode ser determinada desde o início, ou como forma de transição para o meio
Semiliberdade aberto. Pode ter atividades externas, independentemente de autorização judicial.
A escolarização e a profissionalização são obrigatórias. Sempre que possível,
utilizar os recursos existentes na comunidade.
Princípios: brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento. Pode ter atividades externas (salvo expressa determinação
judicial em contrário). Para atos infracionais com grave ameaça ou violência,
Internação reiteração de infrações graves ou descumprimento reiterado e injustificável.
Reavaliação: a cada 06 meses. Período máximo: 03 anos (no caso de
descumprimento de medida anterior, cai para 03 meses). Liberação compulsória:
aos 21 anos de idade.
Título IV – Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável (arts. 129 a 130)
Se houver maus-tratos, opressão ou abuso sexual = a autoridade judiciária poderá determinar, como medida
cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum + fixação provisória dos alimentos.
Características = órgão permanente, autônomo, não jurisdicional, integrante da administração pública local
Finalidade = encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente
Composição = No mínimo 01 por município, 05 membros escolhidos pela população local, mandato de 04 anos,
permitida recondução por novos processos de escolha
Requisitos para se candidatar a conselheiro = reconhecida idoneidade moral; idade superior a 21 anos; residir no
município.
Função de conselheiro = recebem remuneração e têm direitos trabalhistas e previdenciários. É serviço público
relevante e estabelece presunção de idoneidade moral
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I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no
art. 101, I a VII;
II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.
IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os
direitos da criança ou adolescente;
VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o
adolescente autor de ato infracional;
X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II,
da Constituição Federal;
XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após
esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.
XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o
reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes.
Conselho Tutelar
Inciso Medida
pode aplicar?
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Conselho Tutelar
Inciso Medida
pode aplicar?
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Controle judicial = as decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a
pedido de quem tenha legítimo interesse
Escolha dos conselheiros = Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é responsável; Ministério
Público fiscaliza; votação a cada 4 anos, no 1º domingo de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial;
posse em 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha
Impedidos de servir no mesmo Conselho = marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora,
irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. Estende-se o
impedimento do conselheiro em relação à autoridade judiciária e ao representante do MP
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Assistência judiciária gratuita = a quem necessitar, por defensor público ou advogado nomeado.
Custas e emolumentos = isenção, salvo litigância de má-fé
Curador especial = sempre que os interesses do menor de idade colidirem com os de seus pais ou responsável, ou
quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual
Segredo de justiça = vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos; notícias não podem
identificar o menor de idade, nem mesmo com as iniciais do nome; cópia ou certidão de atos, somente se deferida
pela autoridade judiciária competente (demonstrar interesse e justificar finalidade)
Criação de varas da infância e da juventude = cabe aos Estados e ao DF; será observada a proporcionalidade por
número de habitantes
Hipótese Competência
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Prazos = contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em
dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
Procedimentos em espécie:
suspensão do poder familiar antes do julgamento definitivo = liminar ou incidentalmente; motivo grave; ouvido
o MP; menor fica com pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade
citação = pessoal (inclusive se privado de liberdade), hora certa, edital (10 dias)
se não contestar o pedido = prazo ao MP para vista em 05 dias (salvo quando este for o requerente); juiz decidirá
em igual prazo. Se contestou, marcar audiência.
prazo máximo para conclusão do procedimento = 120 dias
Destituição de tutela (art. 164)
Segue o procedimento para a remoção de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, segue o mesmo
procedimento da perda e suspensão do poder familiar previsto no ECA
pais falecidos, destituídos ou suspensos do poder familiar ou aderiram expressamente ao pedido de colocação
em família substituta = pedido poderá ser formulado diretamente em cartório, dispensada a assistência de
advogado
Se há concordância dos pais = o juiz, na presença do MP, ouvirá as partes, assistidas por advogado ou por defensor
público, para verificar sua concordância com a adoção, no prazo máximo de 10 dias, e declarará a extinção do
poder familiar (consentimento por escrito NÃO terá validade se não for ratificado na audiência!)
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Consentimento = retratável até a data da realização da audiência (somente terá valor se for dado após o
nascimento da criança)
Arrependimento = prazo de 10 dias a partir da data de prolação da sentença de extinção do poder familiar
Adolescente permanece internado = se por causa gravidade do ato + repercussão social for necessário garantir a
segurança pessoal ou manter a ordem pública
Apresentação ao MP = o representante do MP procederá imediata e informalmente à sua oitiva e, em sendo
possível, de seus pais ou responsável, vítima e testemunhas
Se o adolescente não se apresentar ao MP = o representante do MP notificará os pais ou responsável para
apresentação do adolescente, podendo requisitar o concurso das polícias civil e militar
Se MP promove arquivamento ou remissão = se juiz concorda, homologa. Se juiz não concorda, remete os autos
ao PGJ (se MP ratificar, o Juiz é obrigado a homologar)
onde fica internado = se na comarca não tem entidade exclusiva para adolescentes, transferir para a localidade
mais próxima; se a transferência imediata não for possível, aguarda na repartição policial (seção isolada dos
adultos; instalações apropriadas; prazo máximo: 05 dias)
adolescente notificado não comparece à audiência = juiz designa nova data, determinando sua condução
coercitiva
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casos em que o Juiz não aplicará qualquer medida = I - estar provada a inexistência do fato; II - não haver prova
da existência do fato; III - não constituir o fato ato infracional; IV - não existir prova de ter o adolescente concorrido
para o ato infracional
Infiltração de Agentes de Polícia para a Investigação de Crimes contra a Dignidade Sexual de Criança e de
Adolescente (190-A a 190-E)
Quem requer = MP ou delegado
Ocultação de identidade do policial = não comete crime o policial que oculta a sua identidade para esse fim, mas
se deixar de observar a estrita finalidade da investigação responderá pelos excessos praticados. Os órgãos de
registro e cadastro público poderão incluir nos bancos de dados as informações necessárias à efetividade da
identidade fictícia criada. Assegura-se a preservação da identidade do agente policial infiltrado e a intimidade das
crianças e dos adolescentes envolvidos.
se há motivo grave = ouvido o MP, juiz pode decretar liminarmente o afastamento provisório do dirigente da
entidade, mediante decisão fundamentada
designação de audiência = se necessário, apresentada ou não a resposta
Apuração de infração administrativa às normas de proteção à criança e ao adolescente (arts. 194 a 197)
início = representação do MP ou do Conselho Tutelar, ou auto de infração elaborado por servidor efetivo ou
voluntário credenciado, e assinado por 02 testemunhas, se possível
formas de intimação = I - pelo autuante, no próprio auto, quando este for lavrado na presença do requerido; II -
por oficial de justiça ou funcionário legalmente habilitado, que entregará cópia do auto ou da representação ao
requerido, ou a seu representante legal, lavrando certidão; III - por via postal, com aviso de recebimento, se não
for encontrado o requerido ou seu representante legal; IV - por edital, com prazo de 30 dias, se incerto ou não
sabido o paradeiro do requerido ou de seu representante legal.
não apresentou defesa no prazo legal = vista dos autos do MP (05 dias), decidindo em igual prazo
apresentou defesa = sendo necessário, juiz designará audiência de instrução e julgamento
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Vista ao MP = prazo de 48 horas. MP terá o prazo de 05 dias para as providências que entender cabíveis, tais como:
apresentar quesitos e requerer a designação de audiência, a juntada de documentos ou a realização de outras
diligências.
Avaliação dos postulantes = mediante estudo elaborado por equipe interprofissional para verificação da
capacidade e preparo para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável
Após conclusão do programa de preparação = juiz, no prazo de 48 horas, decidirá acerca das diligências
requeridas pelo MP e determinará a juntada do estudo psicossocial, designando, conforme o caso, audiência de
instrução e julgamento. Se não houver diligências, vista ao MP por 05 dias e decisão em igual prazo
renovação da habilitação = no mínimo trienalmente, mediante avaliação por equipe interprofissional.
candidatura a uma nova adoção = não precisa renovar a habilitação, bastando a avaliação por equipe
interprofissional.
habilitado, por 03 vezes, se recusa injustificadamente à adoção dos indicados = reavaliação da habilitação
concedida.
desiste ou “devolve” a criança ou adolescente = exclusão dos cadastros e vedação de renovação da habilitação.
Tem exceção? Sim! Se houver decisão judicial fundamentada.
prazo máximo para conclusão da habilitação à adoção = 120 dias, prorrogável por igual período, mediante
decisão fundamentada da autoridade judiciária
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Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos (arts. 208 a 224)
Ações por ofensa a direitos referentes ao não oferecimento ou oferta irregular nas áreas de educação, saúde,
assistência social e programas de atendimento. Ex: ação civil pública para fornecimento de vagas em creche
Rol do art. 208 é exemplificativo, pois não excluem da proteção judicial outros interesses individuais, difusos ou
coletivos, próprios da infância e da adolescência, protegidos pela CF e pelas leis
Investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes = realizada imediatamente após notificação aos
órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de
transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessários à identificação do
desaparecido.
Competência = regra: foro do local onde ocorreu ou deva ocorrer a ação ou omissão; exceções: competência da
Justiça Federal ou competência originária dos tribunais superiores.
Litisconsórcio facultativo = entre os Ministérios Públicos da União e dos estados na defesa dos interesses e
direitos de que cuida o ECA
Desistência ou abandono da ação por associação legitimada = o MP ou outro legitimado “PODERÁ” assumir a
titularidade ativa
TAC = os órgãos públicos legitimados (associações não!) poderão tomar dos interessados compromisso de
ajustamento de conduta às exigências legais (eficácia de título executivo extrajudicial)
tutela específica da obrigação = juiz pode conceder na obrigação de fazer ou não fazer
multa diária ao réu = juiz pode impor independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com
a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento
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exigibilidade da multa = exigível após o trânsito em julgado, mas será devida desde o dia em que se houver
configurado o descumprimento
destinatário da multa = os valores das multas reverterão ao fundo gerido pelo Conselho dos Direitos da Criança e
do Adolescente do respectivo município (“MU” de Multa, “MU” de Município). Enquanto o fundo não for
regulamentado, o dinheiro ficará depositado em estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção
monetária
MP DEVE / demais legitimados PODEM promover a execução = após 30 dias, se as multas não foram recolhidas;
após 60 dias, se a associação autora não promoveu a execução
A associação autora poderá ser condenada a pagar:
adiantamento = não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras
despesas
Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor público DEVERÁ provocar a iniciativa do MP, prestando-lhe informações
sobre fatos que constituam objeto de ação civil, e indicando-lhe os elementos de convicção
Se, no exercício de suas funções, os juízos e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a
propositura de ação civil, remeterão peças ao MP para as providências cabíveis
O MP poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa, organismo público
ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar (mínimo 10 dias úteis)
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obrigações dos hospitais, declaração de nascimento, não comunicar maus-tratos, divulgar dados
identificação do neonato e da parturiente, privar da menor infrator, descumprir deveres poder
liberdade, não comunicar apreensão, submeter a familiar, hospedar, transportar, diversão,
vexame ou a constrangimento, não ordenar a imediata espetáculo, peças teatrais, aviso de classificação,
liberação de apreensão ilegal, descumprimento de revistas e publicações, cadastro de adoção,
prazos, impedir ou embaraçar ações, “subtrair”, encaminhamento por interesse em entregar para
entregar, enviar ao exterior com o fito de lucro, sexo, adoção.
pornografia, ato libidinoso, arma, munição ou explosivo,
bebida alcoólica, produtos que causam dependência,
fogos, corrupção de menores.
▪ As infrações são sempre punidas com multa (não tem detenção, tampouco reclusão)
▪ A pena de detenção para crime doloso é sempre de 06 meses a 02 anos; para crime culposo, é 02 a 06 meses
(apenas arts. 228 e 229)
▪ Todos os crimes que envolvem sexo, pornografia e ato libidinoso são puníveis com reclusão + multa
▪ Todos os crimes são de ação penal pública incondicionada
▪ O crime previsto no art. 240 é o único que aumenta a pena por relação de parentesco (Produzir, reproduzir,
dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo
criança ou adolescente)
▪ Os crimes previstos nos artigos 228 e 229 são os únicos que admitem modalidade culposa (deixar de cumprir
obrigações dos hospitais, de fornecer declaração de nascimento e de identificar corretamente o neonato e a
parturiente)
▪ Se a pena máxima é inferior a 02 anos, a competência para julgamento é do Juizado Especial Criminal
(JECRIM)
▪ As condutas que dizem respeito a diversão, espetáculo, peças teatrais e similares são INFRAÇÕES, e não
crimes
▪ Na reincidência de infrações, a multa é aplicada em dobro, exceto quando houver previsão de que a
reincidência pode acarretar fechamento do estabelecimento
▪ No crime de venda, fornecimento ou entrega de arma (art. 242), entende-se que se trata de “arma branca”,
pois arma de fogo tem previsão específica no art. 16 do Estatuto do Desarmamento
▪ A venda, fornecimento e entrega de fogos de estampido ou de artifício com “reduzido potencial” e
incapacidade de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida NÃO configura crime
▪ A expressão “em horário diverso do autorizado” foi declarada inconstitucional na ADI 2.404; então, não há
“autorização”, mas sim “orientação” para a transmissão de programas considerados inadequados em
determinados horários.
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