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Prof.

Danielle Silva
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/1990 Teste de Direção

Teste a sua Direção

Olá, querido(a) aluno(a) do Direção Concursos!

Preparei uma bateria de questões do tipo “verdadeiro ou falso” para que você possa
avaliar se compreendeu bem os temas abordados até o momento. O objetivo deste
teste é obter um diagnóstico da sua preparação até aqui. Desse modo, você saberá se
está realmente evoluindo, ou seja, se está caminhando na direção certa.

Caso você perceba aspectos que precisa reforçar, não hesite em voltar às aulas
anteriores e relembrar tudo aquilo que julgar necessário. Mais importante do que
terminar logo o curso é avançar de maneira sólida, consistente.

Se ainda assim restar alguma dúvida, lembre-se de que você pode me contatar por meio do nosso Fórum
de dúvidas, ok?
Faça um excelente Teste de Direção! Bons estudos!

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Exercícios para revisão

1. Segundo o ECA, considera-se a criança a pessoa de até 12 anos completos.


( ) Verdadeiro
( ) Falso

2. Em casos excepcionais e expressos em lei, o ECA pode ser aplicado a pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

3. A garantia de prioridade à criança e adolescente compreende a precedência de atendimento nos serviços


privados.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

4. No que tange ao direito à vida e à saúde, o ECA assegura que a gestante tem direito a um acompanhante
de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

5. Os hospitais públicos e particulares são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através
de prontuários individuais, pelo prazo de doze anos.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

6. Se houver suspeita ou confirmação de castigo físico, tratamento cruel ou degradante e maus-tratos contra
criança ou adolescente, deve ser feita a comunicação à Justiça da Infância e da Juventude.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

7. O direito à liberdade compreende o direito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários. Contudo, esse aspecto do direito à liberdade deve observar as restrições legais.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

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8. Segundo o ECA, a conduta que ridiculariza criança ou adolescente é definida como “tratamento cruel ou
degradante”.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

9. Juninho mora em São Paulo/SP. Seu tio Carlos, embora resida em Recife/PE desde que Juninho nasceu e
nunca o tenha visto pessoalmente, é considerado parte da família “extensa ou ampliada” em virtude da
proximidade de parentesco.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

10. Um adolescente incluído em programa de acolhimento institucional terá sua situação reavaliada,
no máximo, a cada 06 meses. Além disso, em regra, a permanência no programa não se prolongará por
mais de 12 meses.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

11. A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 90 dias, prorrogável por igual período.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

12. Uma pessoa jurídica pode ser “madrinha” em programa de apadrinhamento.


( ) Verdadeiro
( ) Falso

13. A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, ainda que
a condenação tenha sido por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outro descendente.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

14. A colocação em família substituta depende do consentimento da criança ou adolescente.


( ) Verdadeiro

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( ) Falso

15. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível
na modalidade de adoção
( ) Verdadeiro
( ) Falso

16. O detentor da guarda pode se opor a terceiros, inclusive aos pais.


( ) Verdadeiro
( ) Falso

17. A adoção é irrevogável, ao passo que a guarda e a tutela são revogáveis.


( ) Verdadeiro
( ) Falso

18. A idade mínima do adotante é de 16 anos e a diferença de idade mínima entre adotante e adotando
deve ser de 12 anos.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

19. A criança ou adolescente tem o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

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20. É vedado o trabalho ao adolescente no período das 22h00 às 05h00, ainda que lhe seja pago o
adicional noturno.
( ) Verdadeiro
( ) Falso

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Gabarito

1–F 11 – V
2–V 12 – V
3–F 13 – F
4–V 14 – F
5–F 15 – V
6–F 16 – V
7–V 17 – V
8–V 18 – F
9–F 19 – V
10 – F 20 – V

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Resolução dos exercícios

1. Segundo o ECA, considera-se a criança a pessoa de até 12 anos completos.


( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

Segundo o ECA, considera-se a criança a pessoa de até 12 anos incompletos. Isso significa que, ao completar 12 anos,
a criança passa a ser adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade.

CRIANÇA
0 a 12 anos
ADOLESCENTE
incompletos
12 a 18 anos

2. Em casos excepcionais e expressos em lei, o ECA pode ser aplicado a pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O ECA também pode ser aplicado a pessoas entre 18 e 21 anos, mas somente em casos excepcionais e previstos em lei,
como por exemplo para quem estiver cumprindo medida de internação que se iniciou antes dos 18 anos, hipótese em
que “a liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade” (artigo 121, § 5º, ECA).

Art. 2º, parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito
e vinte e um anos de idade.

3. A garantia de prioridade à criança e adolescente compreende a precedência de atendimento nos serviços


privados.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

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COMENTÁRIO:

A assertiva trocou a expressão “serviços públicos ou de relevância pública” por “serviços privados”.

Art. 4º, parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: (...) b) precedência de atendimento nos serviços públicos
ou de relevância pública;

4. No que tange ao direito à vida e à saúde, o ECA assegura que a gestante tem direito a um acompanhante
de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O artigo 8º, § 6º do ECA assegura que a gestante, assim como a parturiente, tem direito a um acompanhante de sua
preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

Art. 8º, § 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-
natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

5. Os hospitais públicos e particulares são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através
de prontuários individuais, pelo prazo de doze anos.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

O período mínimo de manutenção do registro em prontuários é de 18 anos.

Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados
a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

6. Se houver suspeita ou confirmação de castigo físico, tratamento cruel ou degradante e maus-tratos contra
criança ou adolescente, deve ser feita a comunicação à Justiça da Infância e da Juventude.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

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A comunicação deve ser feita ao Conselho Tutelar, e não à Justiça da Infância e da Juventude. Cuidado para não
confundir: as mulheres com interesse em entregar seus filhos para adoção serão encaminhadas à Justiça da Infância e
da Juventude.

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos
contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem
prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)

§ 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente
encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

7. O direito à liberdade compreende o direito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários. Contudo, esse aspecto do direito à liberdade deve observar as restrições legais.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O ECA ressalva que o direito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários deve observar as
restrições legais.

Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;

8. Segundo o ECA, a conduta que ridiculariza criança ou adolescente é definida como “tratamento cruel ou
degradante”.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

Segundo o ECA, “tratamento cruel ou degradante” consiste na conduta que humilha, ameaça gravemente ou
ridiculariza criança ou adolescente.

Art. 18-A, parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o
adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

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a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

Castigo físico:
ação de natureza disciplinar ou a) sofrimento físico
punitiva aplicada com o uso da força b) lesão
física sobre a criança ou o adolescente
.
Tratamento cruel ou degradante: a) humilha
conduta ou forma cruel de b) ameaça gravemente
tratamento em relação à criança ou
ao adolescente c) ridiculariza

9. Juninho mora em São Paulo/SP. Seu tio Carlos, embora resida em Recife/PE desde que Juninho nasceu e
nunca o tenha visto pessoalmente, é considerado parte da família “extensa ou ampliada” em virtude da
proximidade de parentesco.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

Para que seja considerado parte da família “extensa ou ampliada” não basta a proximidade de parentesco. É preciso
ser parente próximo com o qual a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. O
enunciado revelou que esses requisitos não estão presentes, sobretudo porque Calos reside distante de Juninho e nunca
o visitou.

Art. 25, parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém
vínculos de afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

10. Um adolescente incluído em programa de acolhimento institucional terá sua situação reavaliada,
no máximo, a cada 06 meses. Além disso, em regra, a permanência no programa não se prolongará por
mais de 12 meses.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

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COMENTÁRIO:

As informações numéricas estão equivocadas! Um adolescente incluído em programa de acolhimento institucional terá
sua situação reavaliada, no máximo, a cada 03 meses. Além disso, em regra, a permanência no programa não se
prolongará por mais de 18 meses.

Art. 19, § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá
sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em
relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade
de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28
desta Lei [guarda, tutela ou adoção]. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

§ 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais
de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente
fundamentada pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

11. A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 90 dias, prorrogável por igual período.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

A assertiva apresenta corretamente o prazo para busca pela família extensa: máximo de 90 dias, prorrogável por igual
período.

Art. 19-A, § 3º A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará
o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

12. Uma pessoa jurídica pode ser “madrinha” em programa de apadrinhamento.


(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

Pessoas jurídicas também podem “apadrinhar” criança ou adolescente em programa de apadrinhamento.

Art. 19-B, § 3º Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

13. A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, ainda que
a condenação tenha sido por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outro descendente.

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( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

Em regra, a condenação criminal do pai ou da mãe não implica a destituição do poder familiar. Porém, há exceção: na
hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder
familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

Art. 23, § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese
de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar
ou contra filho, filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018)

Condenação
criminal

destitui o poder familiar?

Exceção: SIM
Regra: crime doloso sujeito à pena de
reclusão contra titular do mesmo
NÃO poder familiar ou descendente

14. A colocação em família substituta depende do consentimento da criança ou adolescente.


( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

Na colocação em família substituta, crianças e adolescentes terão sua opinião considerada. Contudo, o consentimento
só é necessário quando se trata de adolescente, ou seja, maior de 12 anos.

Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação
jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

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§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado
seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente
considerada. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)

§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.
(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)

15. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível
na modalidade de adoção
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

Há 3 formas de colocação em família substituta: Guarda, Tutela ou Adoção (GTA). Em se tratando de colocação em
família estrangeira, a única hipótese aplicável é a adoção. Isso significa que não é possível a guarda ou tutela por
família estrangeira.

Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade
de adoção.

16. O detentor da guarda pode se opor a terceiros, inclusive aos pais.


(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O detentor da guarda tem o dever de proporcionar assistência material, moral e educacional. Por outro lado, tem o
direito de se opor a terceiros, inclusive os pais do menor de idade.

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a
seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (Vide Lei nº 12.010, de 2009)

17. A adoção é irrevogável, ao passo que a guarda e a tutela são revogáveis.


(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

Diferentemente da adoção, que é irrevogável, a guarda e a tutela podem ser revogadas. Atenção aos requisitos para a
revogação da guarda: ato judicial fundamentado, com oitiva do Ministério Público.

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Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério
Público.

18. A idade mínima do adotante é de 16 anos e a diferença de idade mínima entre adotante e adotando
deve ser de 12 anos.
( ) Verdadeiro
(X) Falso

COMENTÁRIO:

A idade mínima do adotante é de 18 anos e a diferença de idade mínima entre adotante e adotando deve ser de 16
anos.

Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (...) § 3º O adotante há de
ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

idade salvo se já
estiver sob a
máxima do 18 anos guarda ou tutela art. 40
adotando dos adotantes

idade
art. 42,
mínima do 18 anos caput
adotante
diferença de
idade 16 anos art. 42, § 3o
mínima

19. A criança ou adolescente tem o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O direito à educação abrange o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores.

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo
para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: (...) III - direito de contestar critérios
avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

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20. É vedado o trabalho ao adolescente no período das 22h00 às 05h00, ainda que lhe seja
pago o adicional noturno.
(X) Verdadeiro
( ) Falso

COMENTÁRIO:

O trabalho noturno, que corresponde ao período entre 22h00 e 05h00, é vedado ao menor de 18
anos. O pagamento do adicional noturno não autoriza qualquer exceção.

Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

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