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ATENÇÃO
1. O caderno de questões objetivas e discursivas contém 40 (quarenta) questões objetivas de múltipla escolha, cada uma com
05 (cinco) alternativas (A,B,C,D e E) e 01 (uma) questão discursiva as quais estão organizadas da seguinte forma:
- de 01 a 40 - Conhecimentos específicos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; e
- 01 (uma) questão discursiva - relacionada ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
6. O telefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova até a retirada do
candidato do respectivo local.
7. Somente após decorrida uma hora do início da prova, o candidato, ainda que tenha desistido do processo seletivo,
poderá entregar o cartão-resposta, devidamente assinado, o caderno de resposta definitivo da prova
discursiva e retirar-se da sala, levando seu caderno de questões.
8. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a prova ou
o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os cartões-resposta e os cadernos de resposta definitivo
da prova discursiva, sendo obrigatório o registro dos seus nomes na ata de aplicação de prova.
9. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.
10. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de
realização da prova, estando disponível também, no site http://concursos.rio.rj.gov.br .
Boa Prova!
2011
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS SOBRE O 04. Marta está no sétimo mês de gestação de seu
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE primeiro filho. Preocupada com as notícias que
ouviu sobre “troca de bebês” em maternidades,
01. Já em seu artigo 1º, fica estabelecido que o buscou informação sobre a identificação do re-
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – cém-nascido no hospital onde faz acompanha-
dispõe sobre: mento pré-natal e onde terá seu filho. Ficou sa-
(A) a liberdade incondicional da criança e do bendo que, por determinação do artigo 10 do ECA,
adolescente os hospitais e demais estabelecimentos de aten-
ção à saúde de gestantes, públicos e particula-
(B) a responsabilidade social da criança e do
res, são obrigados a identificar o recém-nascido
adolescente mediante o registro:
(C) a e d u c a ç ã o b á s i c a d a c r i a n ç a e d o (A) das impressões digitais do recém-nascido, de
adolescente seu pai e de sua mãe
(D) a proteção integral da criança e do adolescente (B) da impressão plantar do recém-nascido e das
(E) o desenvolvimento pleno da criança e do impressões digitais de sua mãe e de seu pai
adolescente (C) das impressões plantares do recém-nascido,
de sua mãe e de seu pai
02. Mãe de adolescente de 13 anos de idade busca (D) da impressão digital do recém-nascido e das
o hospital onde deu à luz, à procura do prontuário impressões plantares de sua mãe e de seu
individual de seu filho, no qual constam as ativi- pai
dades desenvolvidas quando do nascimento da (E) das impressões plantar e digital do recém-nas-
criança. Essas informações foram solicitadas pelo cido e da impressão digital de sua mãe
atual médico do adolescente. No hospital, fica
sabendo que esse prontuário já foi descartado e 05. Rômulo, 7 anos de idade, é educado de maneira
não existe mais. O hospital descumpriu o artigo muito severa. A mãe diz que “escola é lugar de
estudo” e não permite que a criança participe de
10, inciso I do ECA, pois esse documento deve
jogos e brincadeiras. Em casa, além dos deveres
ser mantido pelo prazo de:
escolares, Rômulo ajuda nas atividades domésti-
(A) 18 anos cas, não sobrando tempo para divertir-se. De acordo
(B) 17 anos com o artigo 16 do ECA, privar a criança ou o ado-
(C) 16 anos lescente de brincar, divertir-se e praticar esportes
fere seu direito fundamental à:
(D) 15 anos
(A) dignidade
(E) 14 anos
(B) educação
03. Tiago, sete anos de idade, foi submetido a uma (C) liberdade
cirurgia e deve ficar hospitalizado por um longo (D) saúde
período de tempo. De acordo com o artigo 12 do (E) cultura
ECA, os estabelecimentos de atendimento à saú-
de deverão proporcionar condições para a perma- 06. Dentre os requisitos exigidos pelo artigo 133 do
nência, em tempo integral: ECA para a candidatura a Conselheiro Tutelar,
pode-se citar:
(A) de ambos os pais
(A) idade máxima de sessenta anos
(B) de um dos pais ou do responsável
(B) escolaridade mínima de nível fundamental
(C) da mãe ou de pessoa por ela indicada
(C) cinco anos de experiência profissional com
(D) de um dos pais ou de um ascendente (avó ou avô) crianças e adolescentes
(E) de ambos os pais ou de pessoas por eles au- (D) ter nascido no município onde se candidata
torizadas (E) residir no município onde é candidato
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07. Os pais de Marcos, 16 anos de idade, têm séri- 10. De acordo com o artigo 19 do ECA, a permanên-
cia de uma criança ou de um adolescente em pro-
as divergências quanto à maneira de educar o
grama de acolhimento institucional, salvo se com-
adolescente. Embora seja assegurado ao pai e provada necessidade que atenda ao seu superior
à mãe de criança ou de adolescente o direito interesse, devidamente fundamentada pela autori-
dade judiciária, não se prolongará por mais de:
de, em caso de discordância, recorrer à autori-
(A) seis meses
dade judiciária competente para a solução da
(B) um ano
divergência, o artigo 21 do ECA estabelece que
(C) dois anos
o poder familiar será exercido:
(D) três anos
(A) preferencialmente pela mãe, salvo se ela não (E) quatro anos
dispuser de recursos materiais necessários ao
11. De acordo com o artigo 36 do ECA, para que haja
sustento da criança ou do adolescente deferimento de um processo de tutela, duas con-
(B) preferencialmente pelo pai, desde que cum- dições são necessárias:
pra o dever de sustento, guarda, proteção e (A) o tutelando deve ter até quinze anos comple-
tos e deve ter sido decretada a perda ou sus-
educação de seus filhos menores pensão do poder familiar
(C) pela família substituta, nos casos em que (B) o tutelando deve ter até dezoito anos incom-
não haja relação de afinidade entre os pais pletos e deve ter sido decretada a perda ou
suspensão do poder familiar
naturais
(C) o tutelando deve ter até dezoito anos incom-
(D) pelo pai e pela mãe, em igualdade de condi- pletos e o poder familiar deve ser mantido
ções, na forma do que dispuser a legislação (D) o tutelando deve ter até dezoito anos comple-
civil tos e o dever de guarda deve permanecer com
os pais
(E) pelo pai e pela mãe, desde que civilmente ca- (E) o tutelando deve ter até quinze anos comple-
sados ou que mantenham união estável por tos e o poder familiar deve ser mantido
mais de dez anos 12. A mãe de uma menina portadora de deficiência
procurou o Conselho Tutelar pedindo orientação
08. Érika deverá ser colocada em família substituta, quanto à possibilidade de atendimento educacio-
mediante guarda. De acordo com o artigo 28, pará- nal para sua filha. A Conselheira Tutelar explicou
que o artigo 54 do ECA determina que é dever do
grafo segundo, do ECA, para que isso aconteça,
Estado assegurar atendimento educacional espe-
será necessário o consentimento de Érika, colhido cializado aos portadores de deficiência:
em audiência, caso ela já tenha completado: (A) desde que o tipo de deficiência não prejudique
o desempenho escolar da criança
(A) 7 anos
(B) preferencialmente em instituições especializa-
(B) 8 anos das, fora da rede regular de ensino
(C) 10 anos (C) desde que não seja um caso de deficiência
mental
(D) 11 anos
(D) apenas na rede regular de ensino e a partir
(E) 12 anos dos seis anos de idade
(E) preferencialmente na rede regular de ensino
09. Ao procurar se cadastrar para adotar uma deter-
13. O artigo 75 do ECA determina que “toda criança
minada criança, Mariana foi informada de que, de ou adolescente terá acesso às diversões e aos
acordo com o artigo 42, parágrafo primeiro, do ECA, espetáculos públicos classificados como adequa-
isso não seria possível porque: dos à sua faixa etária”. Por outro lado, ressalva
que deverão estar acompanhados dos pais ou do
(A) o adotando tem 15 anos responsável aqueles com idade menor do que:
(B) o adotando é seu irmão (A) sete anos
(B) oito anos
(C) Mariana é vinte anos mais velha que o adotando
(C) dez anos
(D) Mariana tem 21 anos de idade (D) doze anos
(E) Mariana é divorciada (E) quinze anos
14. A cada semestre, o Conselho Tutelar de uma ci- 17. O ECA define as “Medidas Específicas de Prote-
dade bastante populosa faz um levantamento dos ção” que podem ser aplicadas a crianças e ado-
lescentes. Em seu artigo 99, determina que es-
casos atendidos, buscando identificar as maio-
sas medidas:
res demandas da população, os encaminhamen-
(A) poderão ser aplicadas cumulativamente ape-
tos aos serviços disponíveis e os casos que não nas para adolescentes, mas não poderão ser
foram atendidos por falta ou escassez de vagas substituídas antes do prazo mínimo de seis
nesses serviços. Dessa maneira, o Conselho meses
Tutelar cumpre a atribuição, prevista no artigo 136 (B) poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
do ECA, de assessorar os programas de atendi- mente, bem como substituídas a qualquer tem-
po
mento dos direitos da criança e do adolescente
(C) poderão ser aplicadas cumulativamente ape-
desenvolvidos:
nas para crianças, mas não poderão ser subs-
(A) pelas organizações não governamentais locais tituídas antes do prazo mínimo de seis meses
(B) pelo Poder Legislativo local (D) poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
mente, mas não poderão ser substituídas an-
(C) pelo Conselho Nacional de Direitos da Crian- tes do prazo mínimo de dois meses
ça e do Adolescente
(E) deverão ser aplicadas sempre isoladamen-
(D) pelo Poder Executivo local te, mas poderão ser substituídas a qualquer
tempo
(E) pelo Poder Judiciário local
18. Sempre que os direitos da criança e do adoles-
15. De acordo com o artigo 91 do ECA, as entidades cente forem ameaçados ou violados, a autorida-
não governamentais de atendimento a crianças e de competente poderá aplicar medidas de prote-
adolescentes somente poderão funcionar quando ção, segundo o artigo 101 do ECA. A alternativa
devidamente registradas. O órgão no qual deve ser que apresenta três dessas medidas de proteção
aplicáveis é:
solicitado o registro e a validade máxima do regis-
(A) inclusão em programa de acolhimento familiar /
tro são, respectivamente:
obrigação de reparar o dano / orientação, apoio
(A) o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e acompanhamento temporários
e do Adolescente; quatro anos (B) prestação de serviços à comunidade /
(B) o Conselho Municipal dos Direitos da Criança internação em estabelecimento educacional /
encaminhamento aos pais ou responsável,
e do Adolescente, por tempo indeterminado mediante termo de responsabilidade
(C) o Conselho Tutelar; quatro anos (C) inclusão em programa comunitário ou oficial
(D) o Conselho Tutelar; cinco anos de auxílio à família, à criança e ao adolescen-
te / colocação em família substituta / liberda-
(E) a Secretaria Municipal de Assistência Social; de assistida
dois anos (D) requisição de tratamento médico, psicológico
ou psiquiátrico / inserção em regime de
16. Uma entidade que desenvolva programa de acolhi- semiliberdade / orientação, apoio e acompa-
mento institucional poderá acolher crianças e ado- nhamento temporários
lescentes sem prévia determinação da autoridade (E) requisição de tratamento médico, psicológico
competente, desde que em caráter excepcional e ou psiquiátrico / inclusão em programa de aco-
lhimento familiar / matrícula e frequência obri-
de urgência, como determina o artigo 93 do ECA.
gatórias em estabelecimento oficial de ensino
Nesse caso, a entidade deverá comunicar o fato, fundamental
em até vinte e quatro horas:
(A) à Delegacia de Proteção à Criança e ao Ado- 19. Na hipótese de uma criança praticar ato infracional,
o artigo 105 do ECA determina que poderá ser
lescente aplicada, dentre outras, a seguinte medida:
(B) ao Conselho Tutelar (A) liberdade assistida
(C) ao Ministério Público (B) semiliberdade
(D) ao Juiz da Infância e da Juventude (C) acolhimento institucional
(D) prestação de serviços à comunidade
(E) ao Conselho Municipal dos Direitos da Crian-
ça e do Adolescente (E) internação em estabelecimento educacional
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20. Segundo o artigo 106 do ECA, um adolescente 24. De acordo com o artigo 136 do ECA, dentre os
somente poderá ser privado de sua liberdade nas procedimentos citados abaixo, aquele que NÃO
seguintes condições: pode ser adotado por um Conselheiro Tutelar é:
(A) sob acusação de prática de crime, associada (A) requisitar certidões de nascimento e de óbito
à inexistência de endereço fixo de criança ou adolescente
(B) sob acusação de prática de crime, quando (B) aplicar medidas socioeducativas a adolescen-
cometido com grave ameaça física à vítima tes que tenham praticado ato infracional
(C) em flagrante de ato infracional ou por ordem (C) aplicar medidas de proteção a crianças e ado-
escrita e fundamentada da autoridade judiciá- lescentes cujos direitos estão ameaçados
ria competente (D) encaminhar ao Ministério Público notícia de fato
(D) em flagrante de ato infracional ou quando não que constitua infração administrativa ou penal
for possível localizar seus pais ou responsável contra os direitos da criança ou adolescente
(E) em flagrante de ato infracional ou por solicita- (E) requisitar serviços públicos nas áreas de saú-
ção devidamente fundamentada do Conselho de, educação, serviço social, previdência, tra-
Tutelar balho e segurança
25. Conforme determina o artigo 172 do ECA, um ado-
21. Com base em indícios suficientes de autoria e
lescente apreendido em flagrante de ato infracional
materialidade relativas a ato infracional, um ado-
deverá ser encaminhado imediatamente:
lescente teve a sua internação determinada antes
mesmo da definição da sentença, demonstrada a (A) ao Conselho Tutelar
necessidade imperiosa da aplicação dessa medi- (B) ao Juiz da Infância e da Juventude
da. Nesse caso, o artigo 108 do ECA estabelece (C) ao Conselho Municipal dos Direitos da Crian-
que a internação obedecerá ao prazo máximo de: ça e do Adolescente
(A) dez dias (D) à autoridade policial competente
(B) quinze dias (E) a uma instituição de internação
(C) trinta dias
26. Segundo o artigo 100 do ECA, na aplicação das
(D) quarenta e cinco dias medidas de proteção, deverão ser levadas em conta
(E) sessenta dias as necessidades pedagógicas, preferindo-se aque-
las que visem:
22. Uma das linhas de ação da política de atendimen-
(A) à inclusão em programa de acolhimento
to é a criação de serviços especiais para vítimas
institucional
de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,
crueldade e opressão. De acordo com o artigo 87 (B) ao desligamento gradativo dos vínculos comu-
do ECA, esses serviços de prevenção e atendi- nitários
mento serão desenvolvidos nas áreas: (C) ao fortalecimento dos vínculos familiares e
(A) médica e psicossocial comunitários
(B) médica e habitacional (D) ao atendimento institucional em grandes gru-
pos, organizados por faixa etária
(C) psicossocial e nutricional
(E) ao atendimento prioritário de crianças em de-
(D) educacional e de assistência social
trimento do de adolescentes
(E) fonoaudiológica e psiquiátrica
27. Os programas de acolhimento institucional ou fa-
23. A internação constitui medida privativa da liberdade, miliar serão periodicamente reavaliados pelo Con-
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade selho Municipal dos Direitos da Criança e do Ado-
e respeito à condição peculiar de pessoa em desen- lescente. O artigo 90 do ECA estabelece que um
volvimento. Considerando o disposto no artigo 121 dos critérios para a renovação da autorização de
do ECA, dentre as determinações abaixo, aquela funcionamento será:
que se aplica a essa medida é: (A) a quantidade de casos atendidos e a
(A) em nenhuma hipótese o período máximo de modernidade dos equipamentos
internação excederá a dois anos (B) a modernidade dos equipamentos e a quanti-
(B) em nenhuma hipótese será permitida a reali- dade de procura por atendimento
zação de atividades externas (C) a quantidade de procura por atendimento e de
(C) a desinternação não exige autorização judici- famílias cadastradas para acolhimento
al prévia (D) a quantidade de casos atendidos e de casos
(D) a internação deve ser aplicada sempre com de adoção
prazo determinado (E) o índice de sucesso na reintegração familiar ou
(E) a liberação será compulsória aos vinte e um de adaptação à família substituta, se for o caso
anos de idade
28. Sempre ganham grande repercussão na mídia 30. Verônica, 13 anos, está inserida em um programa
episódios nos quais pais de crianças e adoles- de acolhimento institucional há alguns dias. Seu
centes reclamam do tratamento dispensado a pai é desconhecido e sua mãe é dependente de
seus filhos por servidores públicos ou funcionári- cocaína. A adolescente sabe que sua mãe está
os de empresas privadas nas áreas da educa- em tratamento e está ansiosa para voltar para casa.
Foi informada pelo diretor da instituição que, de
ção, saúde, diversões públicas etc. O artigo 232
acordo com o artigo 19 do ECA, a reavaliação de
do ECA trata dessa questão, ao definir que “sub-
sua situação deve ocorrer, no máximo, a cada:
meter criança ou adolescente sob sua autorida-
(A) dois meses
de, guarda ou vigilância a vexame ou a constran-
gimento” constitui: (B) três meses
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33. Conforme estabelece o artigo 95 do ECA, consti- 35. Algumas vezes, o Conselho Tutelar é procurado
por pessoas que não conhecem as atribuições
tui atribuição, tanto do Judiciário quanto do Minis- legais dos conselheiros, que devem saber infor-
tério Público e dos Conselhos Tutelares, o seguinte mar aos usuários onde buscar soluções para
questões envolvendo crianças ou adolescentes.
procedimento: Um exemplo de procedimento que NÃO poderá,
por restrições legais, ser adotado pelo Conselho
(A) promover e acompanhar os procedimentos re-
Tutelar é:
lativos às infrações atribuídas a adolescentes (A) aplicar medidas cabíveis em casos de ações
decorrentes de irregularidades em entidades
(B) promover e acompanhar as ações de alimentos
de atendimento
(C) aplicar penalidades administrativas nos casos (B) encaminhar ao Ministério Público notícia de fato
que constitua infração administrativa ou penal
de infrações contra as normas de proteção à
contra os direitos da criança ou adolescente
criança e ao adolescente (C) representar ao Ministério Público para efeito
das ações de perda ou suspensão do poder
(D) conhecer e se manifestar sobre pedidos de
familiar, após esgotadas as possibilidades de
adoção a criança permanecer com sua família natural
(D) requisitar certidões de nascimento e de óbito
(E) fiscalizar as entidades governamentais e não
de criança ou adolescente, quando necessário
governamentais de atendimento a crianças e (E) requisitar serviços públicos nas áreas de saú-
adolescentes de, educação, serviço social, previdência, tra-
balho e segurança
34. Um grupo de crianças e adolescentes, alunos do 36. Em 13 de julho de 2011, o ECA completa 21 anos.
1º ao 9º ano de escolaridade, procura o Conselho Conforme determina o seu artigo 262, se um mu-
nicípio brasileiro não tem ainda instalado o Con-
Tutelar para saber sobre a possibilidade de orga- selho Tutelar, as atribuições a ele conferidas se-
nizarem uma entidade estudantil – grêmio – na rão exercidas:
(A) pela Promotoria da Justiça da Infância e da
escola pública em que estudam. O conselheiro
Juventude
que atende o grupo informa que, de acordo com o (B) pela Comissão dos direitos da Criança e do
artigo 53 do ECA, têm o direito de organizar e par- Adolescente
(C) pela Delegacia de Proteção à Criança e ao
ticipar dessa entidade crianças e adolescentes:
Adolescente
(A) com mais de doze anos de idade, indepen- (D) pela autoridade judiciária
dentemente do ano de escolaridade (E) pelo Conselho Municipal dos Direitos da Crian-
ça e do Adolescente
(B) do 6º ao 9º ano de escolaridade, independen-
37. Como mostra o artigo 25, o ECA entende por “fa-
temente da idade mília natural” de uma criança ou adolescente a
(C) de qualquer idade e de qualquer ano de esco- comunidade formada por:
(A) pai e/ou mãe e seus descendentes
laridade
(B) pai e/ou mãe e seus descendentes, e pelos
(D) que apresentem autorização por escrito dos avós
(C) pai e/ou mãe, avós, irmãos e primos
pais ou responsável
(D) pai e/ou mãe, avós, irmãos, tios e primos
(E) que sejam referendados pela direção da escola (E) pai e/ou mãe, avós e padrinhos
38. O artigo 39 do ECA caracteriza a adoção como medida excepcional, à qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa. Além disso,
acrescenta que a adoção:
(A) poderá ser anulada, caso os adotantes não cumpram os compromissos assumidos
(B) não poderá ser revogada, salvo por decisão fundamentada da autoridade judiciária
(C) não poderá ser revogada em hipótese alguma
(D) se torna nula em caso de morte do adotante
(E) não poderá ser revogada, salvo a pedido do adotado, a qualquer tempo
39. Ao tratar do direito da criança e do adolescente à educação, o ECA, em seu artigo 56, determina que os
dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental deverão comunicar ao Conselho Tutelar, dentre outros,
os casos de alunos:
(A) reincidentes em situações de indisciplina
(B) com reiteração de faltas injustificadas, esgotados os recursos escolares
(C) cujos pais não acompanham com assiduidade a sua vida escolar
(D) com maior dificuldade de acompanhar os trabalhos escolares
(E) com grande dificuldade de relacionamento com os colegas
40. Se uma criança recebe tratamento vexatório e constrangedor, não tem sua opinião e expressão consideradas
e não tem preservados seus espaços e objetos pessoais, três direitos fundamentais previstos no ECA lhe estão
sendo negados. Esses direitos são, respectivamente:
(A) respeito, liberdade e dignidade
(B) liberdade, dignidade e respeito
(C) dignidade, respeito e liberdade
(D) dignidade, liberdade e respeito
(E) respeito, dignidade e liberdade
PROVA DISCURSIVA
Não são raros os casos de crianças e adolescentes vítimas de abandono, omissão ou negligên-
cia. Entretanto, só ganham espaço na mídia aqueles que resultam em tragédia, quando nada
mais se pode fazer para evitá-la.
Considerando que o Conselho Tutelar é órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumpri-
mento dos direitos da criança e do adolescente, cabendo-lhe aplicar medidas de proteção e
desenvolver ações que previnam a violação desses direitos, redija um texto, do qual constem:
• relato de uma suspeita de caso de criança ou adolescente vítima de abandono, omissão
ou negligência;
• os procedimentos e as medidas que os conselheiros tutelares devem tomar nessa
circunstância;
• a avaliação do caso, após a apuração da suspeita e seu possível encaminhamento à
autoridade competente.
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