RESUMO

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma ferramenta

importantíssima para o desenvolvimento da Educação em um todo, seja ela no
âmbito educacional como no social. A melhoria na qualidade de ensino, bem
como índices avaliativos podem, e devem, ser melhorados com o auxílio do
PDDE, a correta implementação do mesmo traz resultados significativos,
melhorando o ambiente educacional, seja para os professores, alunos, pais e
comunidade em geral que utilizam a estrutura física da escola, essa melhoria
reflete em um ambiente mais agradável e suscetível ao aprendizado.
O PDDE muits vezes não é conhecido por todos da comunidade escolar, os
recursos existentes e sua forma de aplicação também não. Esse
desconhecimento por parte da comunidade pode resultar em aplicações erradas
ou desnecessárias de recursos, podendo resultar em fraudes e desvios de
recursos, sendo essas situações mais comuns do que imaginamos.
Um conhecimento mais aprofundado do que é o PDDE, para que serve, onde
pode ser utilizado, entre outros,pela comunidade escolar, pode fazer com que os
recursos sejam melhor aplicados, fazendo com que decisões sejam tomadas
democraticamente, procurando melhorar o ambiente escolar e
consequentemente o nível de aprendizagem dos alunos, com o maior
conhecimento evita-se erros, fraudes e desvios na aplicação dos recursos do
PDDE.

INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo identificar o controle social como

indicativo de participação da comunidade escolar na execução e
fiscalização dos recursos oriundos do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE).A pesquisa resulta de no estudo do material
disponibilizado na plataforma do curso que se propõe a exposição da
pesquisa em relação a prestação de contas e o planejamento
participativo em Escolas, em relação ao programa PDDE determinado
pela Constituição Federal no processo de descentralização de gestão
e dos recursos financeiros. Trata-se de pesquisa exploratória, com
abordagem qualitativa, para apreensão de dados foi realizada
pesquisa documental, com base nos marcos regulatórios do
Programa, mapeamento dos recursos das escolas no site do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), análise das atas
de liberação da aplicação dos recursos dos últimos dois anos
agregado aos depoimentos dos participantes do Conselho Escolar, por
meio de grupo focal. Os resultados demonstram que o controle social
é prejudicado por fatores como: a) a baixa participação da
comunidade nas reuniões decisórias de validação da aplicação e
acompanhamento dos recursos do PDDE,  A falta de planejamento
das ações pedagógicas correlacionadas coma gestão dos recursos.

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foi criado em 1995,

tem por finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em
caráter suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria
da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar. Também visa fortalecer a participação social e a
autogestão escolar. Conforme Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de
2018, os repasses dos recursos dar-se-ão em duas parcelas anuais,
devendo o pagamento da primeira parcela ser efetivado até 30 de
abril e o da segunda parcela até 30 de setembro de cada exercício às
EEx, UEx e EM que cumprirem as exigências de atualização cadastral
até a data de efetivação dos pagamentos.

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma ferramenta

importantíssima para o desenvolvimento da Educação em um todo,
seja ela no âmbito educacional como no social. A melhoria na
qualidade de ensino, bem como índices avaliativos podem, e devem
ser melhorados com o auxílio do PDDE, a correta implementação do
mesmo traz resultados significativos, melhorando o ambiente
educacional, seja para os professores, alunos, pais e comunidade em
geral que utilizam a estrutura física da escola, essa melhoria reflete
em um ambiente mais agradável e suscetível ao aprendizado. O
PDDE muitas vezes não é conhecido por todos da comunidade
escolar, os recursos existentes e sua forma de aplicação.
 

 O PDDE é um programa do FNDE que consiste na destinação anual

de recursos financeiros, em caráter suplementar, às escolas de
educação básica, às escolas privadas de educação especial mantidas
por entidades sem fins lucrativos e, recentemente, aos polos de apoio
presencial da UAB que ofertem programas de formação inicial ou
continuada para profissionais da educação básica. O propósito do
PDDE é de contribuir para o provimento das necessidades prioritárias
dos estabelecimentos de ensino e dos polos de apoio presencial da
UAB, de modo a concorrer para a garantia de seu funcionamento, a
promoção de melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica,
bem como incentivar a autogestão escolar e o exercício da cidadania
com a participação da comunidade no controle social dos recursos
repassados pelo programa.

No contexto da sociedade contemporânea a participação no

acompanhamento e nas decisões relativas aos recursos
disponibilizados pelos órgãos públicos financiadores das políticas
públicas educacionais é fator fundamental para o bom desempenho e
integridade dos programas, configurando-se o controle social. Por
conseguinte, a qualidade da educação de um país é o alicerce para o
desenvolvimento do mesmo. Nesse trilhar a busca de resoluções dos
impasses no âmbito educacional, são essenciais para as políticas
educacionais Por outro lado, a literatura registra que, os conselhos
escolares tornaram-se instituições relevantes na esfera das políticas
públicas, a contar da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988,
p.81), considerando os princípios constitucionais que acolhem e
registram a participação da sociedade no acompanhamento das
diretrizes no que se refere às legislações responsáveis pela
regulamentação, e procedimentos, como também para o repasse de
recursos federais. Por sua vez, a LDB 9394/96 colabora o direito à
educação, garantido pela Constituição Federal/88.

O Conselho Escolar representa a comunidade escolar e, dentre suas

responsabilidades está o acompanhamento das condutas
pedagógicas, administrativa e financeiras garantindo assim, a
efetivação das normas da escola. O convívio participativo é
fundamental para o enfrentamento dos desafios existentes na escola
hoje, os quais refletem na qualidade do desempenho do ensino e
aprendizagem. A concepção de gestão democrática pressupõe
acreditar no potencial humano que vai além de um princípio
pedagógico. Por outro lado, a qualidade do ensino, requer um
processo de transformação, uma gestão democrática, com formação
de cidadania, considerando a sociedade, aluno e conhecimento.

 
Conselhos Escolares a Constituição Federal de 1988 estabeleceu uma
série de direitos e trouxe em seu bojo princípios que alcançaram a
educação. A CF consagra o princípio da gestão democrática e a
necessidade de regulamentação desse princípio no âmbito legal. A
temática da regulação dos Conselhos Escolares é prevista na CF, e
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996
(LDBEN/96), que regulamentou o disposto na CF/88; outros
dispositivos legais também regulamentam os conselhos escolares,
que são da esfera estadual, como a Constituição Estadual, Lei
Complementar Estadual e a Portaria do MEC (Ministério da Educação)
e SEDUC.

 
 
 CONCLUSÃO:
 
As ações do Programa objetivam a melhoria da infraestrutura física e
pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos
financeiros, administrativo e didático. É inegável a importância que a
inserção de recursos diretos na escola representa quando refletimos
sobre a trajetória histórica do Financiamento da Educação no Brasil.
No entanto, não se podemos acreditar e aceitar que esta seja a
medida final para se alcançar a democracia dentro da escola pública e
sim o primeiro passo de muitos que devem ser dados. Programas
como o PDDE, além de sua enorme carga condizente com o sistema
no qual estamos inseridos, trazem dentro de si avanços significativos
no que tange o aumento das discussões nos espaços públicos, pois, a
nosso ver, as inúmeras 31 repercussões do programa em cada
Unidade Escolar justificam o estudo e reflexão sobre a importância da
efetiva democratização.