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lamparina
Como devem os educadores posicionar-se diante das
ciências fundamentais da educação e, em particular,
diante da psicologia? Pode a psicologia ser considera
da a principal ciênCia da educação? Para que servem,
na sala de aula, os vários conhecimentos elaborados
pela psicologia sobre a criança e o adolescente? Ao
analisar a psicanálise, criada por Freud, o comporta
mentalismo, de Pavlov, Watson e Skinner, e a psico
logia genética de Piaget, este livro permite reflexões
sobre esses e muitos outros temas fundamentais para
a prática pedagógica. Sem a sedução de fórmulas e
esquematismos "de fácil aplicação", o profissional
da educação encontrará neste livro um amplo e bem
elaborado estudo que o auxiliará a compreender as
relações da psicologia com a escola de hoje.
© Lamparina editora
Diagramação
Aron Balmas
C979p
4. ed.
Cunha, Marcus Vinicius da
Psicologia da educação / Marcus Vinicius da Cunha. - + ed.
- Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
96p.
Inclui bibliografia
ISBN 978 -85-98271-50-7
CDD: 370.15
CDU: 37.015.3
Lamparina editora
Rua Joaquim Silva, 98, 2° andar, sala 201, Lapa
Cep 20241-11 O Rio de Janeiro RJ Brasil
Tel./fax: (21) 2232-1768 lamparina@lamparina.com.br
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
4ª edição
lamparina
SUM Á RIO
Introdução 7
A teoria da personalidade II
Leituras recomendadas 91
INTRODUÇÃO
8
INTRODUÇÃO
9
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
r. Este livro foi originalmente publicado em 2000 como volume da coleção "O que
você precisa saber sobre ...", da editora DPll[A.
IO
CAPÍTULO l
A teoria da personalidade
!2
FREUD - PSICANALISE E EDUCAÇAO
13
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
r5
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
I6
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
A psicoterapia psicanalítica
I8
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
O psicoterapeuta e o professor
20
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
O conceito de libido
21
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
22
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
A situação edipiana
A superação do Édipo
26
FREUD - PSICANALISE E EDUCAÇAO
28
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇAO
30
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
32
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
Educação e sociedade
33
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
34
FREUD - PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
35
CAPÍTULO II
Comportamento
39
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PAVLOV, WATSON E SKINNER - COMPORTAMENTALISMO E EDUCAÇAO
43
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PAV LOV, WA!�U.N .t. �.l\.1.N .N l! .t<. - \... V lV.L .L� V..l\..Lf'\..LV.L ..C..1� .Lf'\.L.LJ.LV.LV J..;. .a..; .u u ....... .n.y.n.'-'
45
PSICOLOGIA DA EDUCAÇAO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
O comportamentalismo na escola
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
50
PAVLOV, WATSON E SKINNER - COMPORTA MENTALISMO E EDUCAÇÃO
Comportamentalismo e tecnicismo
51
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A escola e a fábrica
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Educação e sociedade
54
PAVLOV, WATSON E SKINNER - COMPORTAMENTALISMO E EDUCAÇÃO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
,
Um problema epistemológico
é uma linha reta, mas para isso será preciso, num caso, permitir
lhe manipular objetos - palitinhos de fósforo ou grãozinhos de
milho - e, no outro, andar de uma cadeira a outra experimen
tando vários trajetos, por exemplo. Anos mais tarde, esse mesmo
indivíduo trabalhará mentalmente com esses enunciados, da ma
temática e da geometria, como se fossem realidades indiscutíveis,
sem necessitar dos palitinhos e das cadeiras.
O que Piaget percebeu é que poderia responder àquele pro
blema epistemológico se estudasse o progresso das categorias de
conhecimento no decorrer da vida da pessoa, da infância à idade
adulta. A psicologia da criança tornou-se assim o seu campo de
estudos. Suas pesquisas nessa área consistiram em compreender
as categorias cognitivas desde seus estados iniciais até suas manifes
tações mais elaboradas, o que o levou a uma teoria sobre o desen
volvimento da inteligência.
Dizemos, então, que a psicologia de Piaget foi elaborada ten
do em vista a construção de sua epistemologia. O termo genético,
que adjetiva tanto sua psicologia quanto sua epistemologia, não
diz respeito à transmissão de caracteres hereditários, conotação
que possui no campo biológico. Genético, aqui, refere-se ao modo
de abordagem do objeto de estudo, desde seu estado elementar
- sua origem, sua gênese - até seu estágio mais adiantado, acom-
panhando cada uma das sucessivas etapas desse percurso. Por
adotarem esse mesmo enfoque, outros paradigmas também rece
bem essa adjetivação, sendo a psicologia de Piaget um deles.
Os métodos piagetianos de investigação diferem daqueles
que eram - e ainda são - usualmente empregados por outras cor
rentes de pesquisadores. Em vez de medir a capacidade intelectu
al das crianças por meio de testes padronizados, muito comuns na
psicologia, Piaget recorreu a um procedimento que ficou conhe
cido como abordagem clínica, uma entrevista livre em que o pes
quisador busca averiguar os fundamentos e processos relativos à
capacidade cognitiva de seus sujeitos experimentais.
Os métodos tradicionais de mensuração da inteligência ge
ralmente trazem questões pré-elaboradas às quais a pessoa deve
responder. Dependendo de seu desempenho, define-se o seu nível
intelectual, comparativamente à população para a qual o teste foi
construído. Costuma-se dizer que os testes de inteligência forne
cem uma boa fotografia, um retrato instantâneo da capacidade do
indivíduo, deixando a desejar no tocante à sua dinâmica.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÃO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Biologia e ambiente
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÁO
assimilação.
Vale lembrar que a trajetória do desenvolvimento intelectu
al aqui descrita diz respeito àquela indagação de natureza epis
temológica vista no início deste capítulo, traduzida agora pelo
percurso que leva o indivíduo do conhecimento empírico, de
menor valor, ao conhecimento abstrato, de maior valor. Assim, o
período sensório-motor corresponde ao momento inicial em que
a inteligência encontra-se presa ao plano da experiência imedia
ta - nesse caso, presa à materialidade absoluta, à presença física
dos objetos.
Os vários esquemas constituídos nesse período são, todos eles,
esquemas de ação, pois não envolvem representações. A criança de
senvolve um esquema de olhar, um esquema de agarrar, um esque
ma de morder e assim por diante. Com o tempo, esses esquemas
vão sendo coordenados, o que permite à criança integrá-los uns
aos outros em determinadas seqüências - olhar um objeto, segu
rá-lo com a mão, levá-lo à boca e mordê-lo.
Um dos experimentos clássicos de Piaget consiste em obser
var a atitude da criança quando um brinquedo cai de suas mãos e
desaparece de seu campo visual. Uma variação pode ser feita co
locando-se um anteparo que oculta o brinquedo. O que acontece
nessa situação é que a criança não procura o objeto desaparecido,
mesmo tendo visto seu desaparecimento por trás de uma almofa
da, por exemplo.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÃO
O universo concreto
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÃO
O universo formal
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PIAGET - PSICOLOGIA GENETICA E EDUCAÇAO
75
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A teoria da sociabilidade
77
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A cooperação na escola
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÃO
Dilemas construtivistas
8I
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PIAGET - PSICOLOGIA GENÉTICA E EDUCAÇÃO
Educação e sociedade
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PARA CONCLUIR, ALGUNS EXERCÍCIOS
88
PARA CONCLUIR, ALGUNS EXERCICIOS
92
LEITURAS RECOMENDADAS
93
A lamparina apagou-se. Foi acendê-la. Viu então que estava sem um
nem outro, sem dois nem um só fundido de ambos. Toda a fantasma
goria se desfizera. A lamparina (agora nova) alumiava o seu quarto
de dormir, e a imaginação criara tudo. Foi o que ela supôs, e o leitor
sabe. Flora compreendeu que era tarde, e um galo confirmou essa opi
nião, cantando; outros galos fizeram a mesma coisa.
de madeira, de cortiça ou de metal traspassado por u m pavio que, aceso, fornece luz
aten uada [ . . . ].
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