DICAS DO

The GIN-TÔNICA PERFEITO

POR ALEX MESQUITA

Alchemist ENCONTRE O TIPO

DE BAR IDEAL PARA
A SUA CASA

HARMONIZAÇÃO
DE CARNE COM
GIN-TÔNICA

zimbro
CONHEÇA O PRINCIPAL
BOTÂNICO UTILIZADO
Foto: Shutterstock

NA PRODUÇÃO DO GIN
The Alchemist 1

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 Bem-vindo ao clube do gin
Azul, agora por Marcelo Katsuki

Voos a partir de 14/09/2019, com uma frequência semanal, aos sábados, partindo do Aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP.
com voos regulares
para Bariloche
“
Caro leitor,

Você está recebendo o exemplar número um da revista

durante o ano inteiro.

The Alchemist! E isso é motivo de muito orgulho para o time
The Gin Flavors. Mensalmente você, assinante de nosso Clu-
be, irá receber, além dos melhores gins, tônicas e botânicos,
a nossa revista, recheada de matérias gostosas de ler, es-
critas por profissionais talentosos de várias áreas ligadas ao
lifestyle!

Nosso compromisso de todo mês levar conhecimento

e bom gosto para você está feito! Nesta primeira edição
trazemos como nossa capa, o zimbro, botânico essencial na
produção do gin! Em nossa seção de Gastronomia, Marcelo
Petrarca, do Lago de Brasília, dá uma receita deliciosa com
o zimbro! E também as dicas do super mixologista Alex
Mesquita de como preparar o gin-tônica perfeito!

Na seção de Viagens, uma matéria superinteressante so-

bre Berlim, em homenagem ao Monkey47, o nosso Gin Pre-
mium do mês. E se você está pensando em montar o seu bar
em casa, tem dicas incríveis da designer Rodayka Santana.
Na seção de Saúde, sugestões para você não passar aperta-
do em caso de acidentes durante a alquimia!

Finalizamos por aqui, deixando uma mensagem de desejo

que a alquimia faça parte de sua vida. Viva o gin e suas múl-
tiplas possibilidades! E aproveite a seleção de destilados e
de tônicas do mês do nosso Club do Gin.

Um grande abraço e até a próxima!

Marcelo Katsuki é editor da revista The Alchemist. Jornalista es-

pecializado em gastronomia e lifestyle, está sempre em busca de
voeazul.com.br novidades no mundo dos comes e bebes.
Ligue para 4003-1181 ou
consulte
2 o seu agente de viagens. The Alchemist The Alchemist 3

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 SUMÁRIO

6 Onde beber gin

Um passeio por bares especializados em gin

8 A arte de receber
Conheça diferentes estilos de bares para você montar na sua casa

10 Zimbro, a alma do gin

Um pouco de história e algumas curiosidades sobre o zimbro

12 Club do gin
A seleção de gins e tônicas do mês

20 Viagem
Dicas de Berlim e a história do gin Monkey 47

22 Gastronomia
Uma receita de carne para harmonizar com gin-tônica

24 Drinques
Aprenda a fazer o gin-tônica perfeito

26 Imagens do mês
As melhores imagens do gin-tônica nas redes sociais

27 Economia
Histórias de alquimia

29 Saúde
Cuidados ao preparar o seu drinque com gin

30 Compras
Os itens indispensáveis para o preparo do seu gin-tônica

The Alchemist Colaboradores

Publishers Rodayka Santana designer de ambientes
Erico de Angelis e Fernando Aviles
Patrícia Dijigov bióloga da Escola de Botânica
Edição e projeto gráfico
Marcelo Katsuki Tatiana Marques blogueira de viagens

Revisão Marcelo Petrarca chef e restaurateur

Paulo Vinicio de Brito
Alex Mesquita mixologista e consultor
Fotos:
Shutterstock, Instagram e divulgação Paula Rahal dermatologista

4 The Alchemist The Alchemist 5

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 BARES
FORA DE CASA
por Fernando Aviles
Que o Brasil entrou de vez na cena mun-
dial da coquetelaria, é fato! E isso se deve
muito aos bares e bartenders que desenvol-
vem os drinques. Mas o que é um bom local
para beber um gin? Geralmente os bares de
gin têm uma grande variedade de rótulos e
um serviço impecável! Desde a taça à forma
de fazer. E por que não falar da hospitalida-
de, fator superimportante e grande diferen-
cial para a sua escolha?
O Brasil tem boas casas específicas de
gin, e quer uma dica? Vá com tempo para
provar alguns rótulos e sem carro! Bebida e
direção não formam uma boa alquimia!
Para quem mora em São Paulo, não po-
deríamos deixar de começar a lista pelo
Guilhotina (Rua Costa Carvalho, 84 – Pi-
nheiros), do excepcional bartender Marcio
Silva, o bar mais bem colocado no 50 Best
Balcão do Guilhotina, do bartender Marcio Silva
6 The Alchemist
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Bars 2018. Não deixe de conhecer também
o G&T (Rua Oscar Freire, 604 – Jardim Pau-
lista). Tem uma grande variedade de rótu-
los, tudo em um ambiente muito bem ela-
borado com uma localização única!
Em BH, visitamos recentemente o Lolita
Bubble Gin (Alameda Oscar Niemeyer, 861 –
Vila da Serra), em Nova Lima. Nos chamou a
atenção o Gin-tônica Three Lemons, que, na
sua fórmula, leva três limões (siciliano, taiti
e capeta). Uma delícia para um dia quente!
Chegando ao RJ, não deixe de conhecer o
Garoa Bar Lounge (Rua Dias Ferreira, 50 – Le-
blon), filial do espanhol de mesmo nome, que
fica em Santiago de Compostela. É uma grande
referência de gin na Cidade Maravilhosa! A carta
feita por Igor Renovato é bem diversificada e in-
dicamos provar o Gitano, que leva caju, açafrão,
xarope de gengibre e alecrim!
Foto: Bruno Contin
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 A ARTE DE RECEBER
UM BRINDE AOS AMIGOS
por Rodayka Santana
Receber os amigos em casa e curtir os
espaços em família, ou até mesmo sozinho
são prazeres que a maioria de nós valoriza,
não é verdade?
Pensando nisso, nesta primeira edição
da revista vou falar sobre como montar
um “bar” em sua residência com critério
e estilo.
O primeiro passo é você escolher um lo-
cal da casa e junto imaginar que configura-
ção de bar você gostaria de ter. Como cada
pessoa tem um conceito para bar, não deixe
de mapear as opções. Por exemplo:
1 Bar para ficar sentado como em uma
mesa de jantar
2 Bar com balcão alto, onde as pessoas
podem ficar de pé ou em banquetas
3 Bar que seja somente uma bandeja po-
sicionada em algum local estratégico
para ser usada
4 Bar que seja um móvel específico e que
pode até ser o destaque da casa
5 Bar junto com área gourmet/churras-
queira
O local precisa ser um espaço agradável,
onde as pessoas gostem de ficar e estejam
confortavelmente acomodadas. Mas, lem-
8 The Alchemist
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Fotos: Rodrigo Sacramento e divulgação
1 2
bre-se, é melhor que esteja mais distante
das áreas intimas da casa, para não atrapa- 3
lhar quem já foi dormir! Pode ser na sala de
estar, na sala de jantar, na varanda ou, caso
você seja uma pessoa muito festeira, pode
destinar um local só para essa finalidade .
Com essas duas informações compa-
tibilizadas – espaço e formato do bar
–, podemos começar a pensar nos
detalhes.
• Quais equipamentos de apoio para
o bar? Cervejeira, adega, máquina de 4
café?
• Um móvel desenhado exclusivamente
para ele ou uma peça pronta resolve?
• Quer um espaço para exposição de
garrafas, coleções?
• Qual o estilo que mais se identifica
com a sua casa?
• Preferência por materiais específicos,
como madeira, vidro, pedras, etc.?
5
Parece complicado mas não é. O impor-
tante é que essas informações estejam
claras antes de você começar a executar
qualquer projeto, caso esteja sendo asses-
sorado por um profissional, ou antes de sair
comprando móveis, objetos e equipamen-
tos que depois ficarão subutilizados ou ina-
dequados para sua casa.
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 CAPA

ZIMBRO: A ALMA DO GIN Foto: Shutterstock

por Patrícia Dijigov - Escola de Botânica

Não haveria gin sem o zimbro. O destila-
do, rico em aromas, graças ao amplo uso de
ervas e botânicos, tem no zimbro seu úni-
co ingrediente obrigatório. O zimbro é, na
verdade, o gálbulo do junípero ou zimbrei-
ro, um arbusto de ampla longevidade que
pertence à família dos ciprestes, abundante-
mente encontrado em estado selvagem nas
regiões de clima temperado do Hemisfério
Norte: Europa, Ásia e América do Norte.
Habita a Terra desde o período Triássico,
que ocorreu há 250 milhões de anos, quan-
do os continentes ainda estavam unidos – o
que explica sua distribuição natural e nativa
em localidades hoje tão distintas. Suas fo-
lhas são alongadas, em forma de agulha, e
distribuídas sempre em verticilos de três ao
longo dos ramos.
Seu uso terapêutico mais antigo data do
tempo dos egípcios: um papiro de 1.500 a.C.
receita o Zimbro para curar uma infestação
de tênia. Também era um ingrediente utili-
zado em etapas dos embalsamentos, en-
contrado em vários túmulos de faraós.
Trata-se de uma planta altamente aromá-
tica. E a queima de seus galhos era comum
em rituais de purificação de templos e me-
ditação. Na Europa, durante a Idade Média,
seus ramos suspensos nas portas eram uma
simbologia de proteção contra bruxarias e
também foram muito populares nos surtos
de Peste Negra, quando utilizados frescos
nos famosos bicos das máscaras dos médi-
cos, para atuar como um filtro de ar.
Os pseudofrutos (os gálbulos do zimbro)
demoram de dois a três anos para amadure-
cer, passando por várias colorações: verde,
azul arroxeada e, finalmente, negra. É bem
comum encontrar gálbulos em diferentes
estágios de maturação na mesma planta.
O zimbro, quando destilado em álcool
de cereais, origina o gin, sendo sua assi-
natura mais importante de aroma e sabor.
A palavra é derivada do francês genièvre,
do holandês “jenever” ou “genever” e do
espanhol ginebra (que vieram do latim ju-
niperus) e posteriormente abreviada pelos
ingleses (gin) e portugueses (gim).
No século XII, monges beneditinos já cria-
vam remédios naturais utilizando a infusão
de zimbro em vinho, cujas receitas foram
codificadas no manuscrito Compêndio Sa-
lernitanum, que compilava tratados médi-
cos da famosa Escola de Salerno.
A infusão de zimbro em álcool era origi-
nalmente utilizada como receita para fazer
remédios em países como a Itália, Bélgica,
França e Holanda. A bebida conhecida por
genebra era produzida destilando vinho de
cereais, como o malte, acrescida de outros
ingredientes botânicos para mascarar o sa-
bor. O zimbro foi empregado por ter benefí-
cios medicinais.
O gin era produzido na Holanda como
medicamento para dores de estômago,
gota, artrite e cálculo biliar. Posteriormen-
te foi levado para o Reino Unido, durante
a chamada Guerra dos 30 Anos, no século
XVII, quando era dado para os soldados, e
ganhou o apelido de “Coragem Holandesa”.
No século seguinte passou a ser produzido
em larga escala na Inglaterra, onde ganhou
sua forma atual.
O famoso gin-tônica foi criado pela
Companhia Britânica das Índias Orientais
para suprir necessidades diárias de quinina,
de propriedades antitérmicas, antimaláricas
e analgésicas.

Curiosidades
A madeira do junípero era quei-
mada em alambiques clandesti-
nos, pois sua fumaça era mínima
e não despertava a atenção.
Gregos utilizavam o junípero nas
Olimpíadas por acreditarem que
aumentava a resistência física
dos atletas, evitando infecções nas
feridas dos gladiadores.
Os romanos o utilizavam como
condimento para substituir e adul-
terar a pimenta preta – fato histó-
rico relatado por Plínio, o Velho, em
Naturalis Historia.
O herbalista Nicholas Culpeper
recomendava o zimbro para tratar
afecções como asma e ciática e
também para acelerar o trabalho
de parto.
O óleo essencial, destilado das
bagas do zimbro ou das agulhas,
é incolor ou amarelo-claro e tem
aroma herbáceo, amadeirado e
refrescante.
Na fitoterapia o zimbro é conside-
rado um poderoso antisséptico
do trato urinário, de efeito tônico
e diurético. Favorece a digestão e
alivia cólicas.

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 O CLUB DO GIN O CLUB DO GIN

ARTESANAIS
NACIONAIS

AMÁZZONI GIN
R$ 169
Inclui o gin, seis tônicas/mixers, um botânico,
um brinde e uma revista The Alchemist

O Amázzoni Gin é um produto 100% bra-
sileiro, produzido pelos sócios Alexandre
Mazza e Arturo Isola em uma fazenda cen-
tenária no interior do Rio de Janeiro. A des-
tilaria recebeu o prêmio de Melhor Produtor
Artesanal do Mundo (Word’s Best Craft
Producer of the year), do World Gin Awards
2018. A receita, elaborada em parceria com
o mixologista argentino Tato Giovannoni,
leva ingredientes da região amazônica, al-
guns nunca antes explorados como prin-
cípios botânicos da bebida, como maxixe,
cipó-cravo e rainha-do-lago, além de cacau
e castanha-do-pará. As garrafas têm a for-
ma de frascos medicinais renascentistas e
são produzidas artesanalmente com vidro
reciclado, garantindo à marca dois prêmios
importantes de design de embalagem no
Brasil: o ABRE de Embalagem 2017 e o Prê-
mio Grandes Cases de Embalagem.

Características
Garrafa ABV Botânicos

zimbro, coentro, louro, cipó-cravo,

maxixe, castanha-do-pará,
750 ml 42º cacau, aroeira, limão siciliano,
mexerica e rainha-do-lago

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 O CLUB DO GIN O CLUB DO GIN

CLÁSSICOS

PLYMOUTH GIN
R$ 269
Inclui o gin, seis tônicas/mixers, um botânico,
um brinde e uma revista The Alchemist

O Plymouth Gin é produzido pela purissíma água de Dartmoor, este gin é

Destilaria dos Frades Negros em Plymouth,
inaugurada em 1793 e considerada a mais
antiga do Reino Unido. Embora ele seja
feito exatamente da mesma maneira que o
London Gin, é o único gin do Reino Unido a
ter uma designação geográfica estabelecida,
assim como o champanhe francês, podendo
ser produzido apenas dentro das muralhas
da cidade de Plymouth. Além do uso da
conhecido pela alta consistência de sabor,
graças ao uso, em maiores proporções, de
alguns botânicos. É elegante na boca, com
notas de marshmallow, sálvia e eucalipto,
sem botânicos amargos e com a presença
imprescindível do zimbro, mas de forma
equilibrada. Laranja doce e cardamomo
conferem um final agradável, levemente
frutado e picante.

Características
Garrafa ABV Botânicos

zimbro, semente de coentro, casca de

750 ml 42º laranja, casca de limão, cardamomo,
raiz de angélica e raiz de lírio

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 O CLUB DO GIN O CLUB DO GIN

SUPER
PREMIUM

MONKEY 47
R$ 369
Inclui o gin, seis tônicas/mixers, um botânico,
um brinde e uma revista The Alchemist

Em 1945 o comandante inglês Montgomery e preciosos botânicos da Floresta Negra

Collins, enviado para a Alemanha no pós-
guerra para ajudar na reconstrução do
país, auxilia na recuperação do Zoológico
de Berlim, onde adota o macaco Max. Oito
anos depois se muda para a Floresta Negra,
naquele mesmo país, e cria o destilado
original com os botânicos da região. A
produção é totalmente artesanal, feita em
pequenos lotes e com a água mais pura
da fonte, desde a colheita dos mais raros
até a sua destilação, que é feita em um
alambique de cobre criado especialmente
para Monkey 47. Cada garrafa é numerada
e possui um anel onde se lê, em latim, “Um
entre muitos”, conferindo exclusividade
ao produto. Monkey 47 une as tradições
britânicas, o exótico da Índia e a pureza e a
autenticidade da Floresta Negra por meio
da infusão de 47 botânicos que fazem jus
ao nome.

Características
Garrafa ABV Botânicos

zimbro, lingonberry, gengibre,

camomila, laranja, pomelo, hortelã,
500 ml 47º alcaçuz e mais 39 botânicos, alguns
mantidos em segredo

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 O CLUB DO GIN O CLUB DO GIN

TÔNICAS TÔNICAS

PRATA RIVERSIDE FEVER TREE

A Tônica Prata foi desen-

A Riverside Original
volvida para atender aos Mantendo o conceito da
Tonic Water traz um
mais exigentes paladares. marca, a Aromatic é 100%
blend leve e exclusivo
Como resultado, venceu o natural e sua coloração
que explora diversos
prêmio de melhor tônica rosa se dá pelo extrato
ingredientes para alcançar
nacional na primeira edição de angostura. Tudo o que
um sabor refrescante e com
brasileira do World Gin Day, a Fever-Tree faz é para
personalidade marcante.
realizada na cidade de São ressaltar as notas dos
É uma água tônica que
Paulo em 2016. destilados, mantendo-os
traz em sua receita laran-
Preparada com a quan- como protagonistas.
ja amarga californiana e
tidade máxima de quinino É uma tônica aromática
quinino da Amazônia em
natural importado da Ale- com especiarias! Feita com
proporções perfeitas. Feita
manha e água mineral, ela água de fonte carbonatada,
com água carbonatada e
apresenta aroma natural e quinino natural do Congo,
quinino natural, tem tona-
sabor suave e neutro. açúcar de cana, extrato de
lidade cristalina, aroma re-
É perfeita para enfatizar angostura, cardamomo,
frescante de laranja e sabor
as notas do gin no preparo vanila de Madagascar,
amargo, equilibrado com
do gin-tônica. gengibre e pimento Barry,
toques cítricos.
criando um sabor único, com
notas suaves e agradáveis.

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 VIAGEM
BERLIN E O GIN MONKEY 47
por Tatiana Marques - @pormaisumcarimbo
Quando pensamos em gin, os dois pri-
meiros países que nos vêm à mente são
Holanda, onde foi criado, e Inglaterra, onde
ganhou fama. O que poucos sabem é que
a Alemanha produz hoje um dos gins mais
importantes do mercado, o Monkey 47, e
Berlim está intimamente ligada a este nome.
Após a Segunda Grande Guerra, o
comandante da Força Aérea inglesa
Montgomery “Monty” Collins muda-se para
Berlim e passa a se dedicar à reconstrução
da cidade, em especial ao Zoo de Berlim,
onde patrocinou o macaco Max.
Após deixar seu trabalho na Força Aérea,
muda-se para um vilarejo e inaugura uma
guest house chamada Zum Wilden Affen, O
25 hours Berlin
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Macaco Selvagem, em homenagem a Max.
Durante obras de reforma da antiga guest
house, nos anos 1960, é encontrada uma
caixa de madeira com uma única garrafa de
gin, com o rótulo “Max the Monkey – Schwar-
zwald Gin” e uma carta com a descrição das
plantas usadas por Collins para criá-lo.
É essa receita que Alexander Stein e
Christoph Keller usaram para criar o Monkey
47, um gin complexo, elegante e que usa 47
ingredientes em sua composição.
A Black Forest Distillery promove visitas
guiadas, que podem ser agendadas com
antecedência a partir do site monkey47.
com, e fica a cerca de 90min de Stuttgart
,em plena Floresta Negra.
Foto: 25 hours Berlin
The Alchemist
Onde se hospedar
25 Hours Bikini Berlin, com localização
privilegiada, às margens do Zoologischer
Garten, no coração da Berlim Ocidental,
ao lado da casa do macaco Max. Um hotel
jovem, moderno, que oferece bicicletas e
modem com internet para os hóspedes.
25hours-hotels.com/en/hotels/berlin/
bikini-berlin
Onde beber
Monkey Bar, fica no rooftop do hotel 25
Hours Bikini Berlin, com acesso livre para
hóspedes. Para quem não estiver hospe-
dado, a dica é chegar cedo e curtir o pôr
do sol com uma das vistas mais bonitas da
cidade. Ótimos drinques e gins-tônicas.
Muse tem pratos saudáveis
The Alchemist
Onde comer
Muse, com ambiente acolhedor e des-
pojado é uma deliciosa opção do almo-
ço ao jantar. Pães e picles feitos na casa,
sanduíches, búrgueres, saladas, bowls e
opções veganas. Na carta de bebidas, óti-
mos vinhos alemães, cervejas artesanais
e, claro, drinques com gin.
museberlin.com
Onde comprar
Bikini Berlin, onde fica o hotel, é um
complexo de lojas inaugurado em 1957
que foi revitalizado em 2014 e hoje abri-
ga uma seleção de lojas e novos desig-
ners alemães, além de muitas opções
de restaurantes.
Fotos: Muse e Tatiana Marques
Anne Frank Zentrum
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 GASTRONOMIA Foto: Flávio Petrarca

HARMONIZANDO CARNE
COM GIN-TÔNICA
por Marcelo Petrarca

Harmonizar não é uma tarefa difícil, mas requer um Costela de porco agridoce
pouco de conhecimento, tanto dos ingredientes que vão
fazer parte do prato como da composição do drinque a Ingredientes
ser harmonizado. Fisicamente, nossas papilas gustativas • 1 costela de porco de 1 kg
reconhecem quatro sabores: doce, salgado, amargo e áci- • 1 dente de alho
do/azedo. O segredo da harmonização está exatamente • 1 cebola
em encontrar o equilíbrio entre esses sabores. • 2 ramos de tomilho
• 2 ramos de alecrim
Harmonizar, portanto, é como cozinhar. Você precisa • 100 ml de mel
conhecer os sabores separadamente e, ao uni-los, obter o • 6 bagas de zimbro
melhor resultado para o seu paladar. O gin, por sua rique- • 50 ml de Gin
za botânica, sua diversidade de especiarias e cereais, suas • 50 ml de água
atraentes notas cítricas e florais e pela presença obrigató- • Caldo de carne
ria do zimbro, é uma bebida ideal para o casamento com a • Sal e pimenta-do-reino
comida, principalmente com as carnes e pratos à base de
molhos untuosos. Modo de fazer
Triture levemente as bagas
Existem duas técnicas muito comuns e bastante empre- de zimbro, pique o alho e a
gadas na harmonização: por similaridade ou por contras- cebola, misture com as ervas
te. Mas para que você coloque em prática essas técnicas é e acrescente gin, água, sal e
preciso experimentar e conhecer os ingredientes do prato pimenta e deixe marinando a
e da bebida, como já informado: amargo, doce, salgado, costela por uma hora.
teor alcoólico, níveis de gordura, acidez... e a partir daí, Coloque a costela em uma
você conseguirá encontrar o equilíbrio ideal entre os sabo- forma, cubra com papel alu-
res dos dois, garantindo que um não sobressaia ao outro – mínio e deixe cozinhar por 45
lembrando-se de que a bebida deve sempre ser escolhida minutos a 180º. Nesse intervalo,
para ressaltar o sabor do prato. vá regando com o caldo. Após
esse tempo, retire o papel alu-
Eu costumo usar a bebida na marinada da carne que vou mínio e pincele uma mistura
servir, ou até elementos de composição da bebida. Esse do mel diluído num pouco de
já é um ponto positivo na harmonização por semelhan- caldo e deixe mais 15 minutos.
ça. Para ilustrar essa minha técnica, sugiro uma receita de Se quiser pode deglaçar o
costela de porco agridoce, com gin e zimbro, harmonizada fundo da forma com o restan-
com um drinque clássico: o gin-tônica. te do caldo e formar um molho
para servir junto. Costela de porco agridoce preparada com marinada de gin e zimbro

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 DRINQUE DO MÊS Foto: Shutterstock

O GIN-TÔNICA PERFEITO
por Alex Mesquita, mixologista e consultor

Que o gin-tônica está em alta não é novidade. Mas será que sabemos a forma
correta de se preparar um? O mixologista Alex Mesquita dá dicas quentíssimas

INGREDIENTES
• 50 ml de gin
• Tônica q.b.
• Casca de limão ou laranja-baía Foto: Marcelo de Mattos
• Botânicos (opcional)

DICAS DO ESPECIALISTA
• Vamos começar pelo des-
tilado. Com a grande quan-
tidade e a variedade de gins
disponíveis, devemos optar
preferencialmente por um
London dry. Esta é uma ca-
tegoria clássica e facilmente
encontrada à venda em todo
o mundo.
• Para se preparar um bom
gin-tônica recomendamos o
gin mais leve e com botânicos
suaves, agregados também a
cítricos e flores.
• O formato da taça também
deve ser levado em considera-
ção. As taças do tipo “balão”
estão em alta. Antes prepa-
rados em copos dos modelos
“highball” e “long drink”, os
gin-tônicas aparecem agora
em belas taças bojudas, simi-
lares ao tipo Borgonha.
• Para servir também temos
que nos preocupar com a
quantidade e a qualidade do
gelo, que deve ser feito com
água filtrada. Preencher a
taça até a metade com gelo é
suficiente. Resfriá-la também
pode ser providencial, já que
evita que a bebida fique logo
aguada.
• Mantenha o gin guardado
na geladeira ou no congela-
dor, o que deixa os botânicos
mais perceptíveis e a textura
encorpada.
• Não existe uma medida
certa ou errada. Existe o bom-
senso na hora de se preparar
um gin--tônica. E, para isso, a
medida de 50 ml é adequa-
da. Logo em seguida vamos
adicionar a água tônica, que
também deve estar resfriada.
• Cascas de limão siciliano, tai-
ti, tangerina ou até mesmo de
laranja-baía são ótimas para
aromatizar o drinque, pois
apresentam óleos essenciais,
na casca proporcionando uma
maravilhosa combinação.
• Dar uma ou duas mexidas
com a colher de bar (baila-
rina) é fundamental para se
ter uma mistura mais homo-
gênea!
• Recomenda-se servir sem
canudo. Além de uma atitude
sustentável, a proximidade do
nariz com a bebida proporcio-
na uma prazerosa apreciação.
Saúde!

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 ACONTECE ECONOMIA
O GIN-TÔNICA NAS REDES MAKE AND INSPIRE
O drinque mais fotogênico. Poste uma foto do seu gin-tônica com a hashtag #theginflavors
histórias de alquimia
por Erico de Angelis
Recentemente fomos chamados por uma
grande multinacional da área farmacêutica
para uma reunião. Era um orçamento de
um evento, mas o encontro se aprofundou.
Nó nos sentamos com a área de RH e, com
isso, assuntos de carreira, vida, conceitos
entraram na pauta! E foi muito legal poder
contar um pouco de onde viemos e qual a
nossa escola!
De fato, não somos mais garotos. Eu te-
nho 46 e o Fernando, 40. Temos uma al-
quimia muito interessante, além de sermos
amigos de condomínio e das quadras de
tênis. Eu venho da área de comunicação, es-
pecificamente de agência de comunicação,
e o Fernando, da área financeira, banco, in-
vestimento. Montamos a empresa vindos de
uma adversidade e conseguimos, com um
investimento único e inicial de R$ 1.430,00,
construí-la.
Essa história fez com que a contratação
de um bar de gin em um evento virasse uma
palestra! De fato, já fizemos muito isso em
nossas áreas! Quantos e quantos palestran-
tes já contratei para os meus clientes! Quan-
tos eventos o Fernando já não contratou e já
fez para as suas equipes!
Erico de Angelis é publicitário por formação e alquimista por vocação.
26 The Alchemist The Alchemist
The Alchemist-1-MacBook.indd 26-27
Mas como o GIN-TÔNICA pode nos aju-
dar em nossa vida? Acho que era essa a
pergunta dos interlocutores no início da
conversa! Mas, depois de dois slides, foram
nítidos os seus olhares processando as nos-
sas palavras. Engajando-se na conversa, en-
tendendo que ali existia um conceito. Havia
conteúdo!
Nossa conversa foi permeada pela alqui-
mia! O que fazemos em nossos bares é um
reflexo do que devemos fazer em nossas
vidas! A alquimia tem muito a nos ensinar!
Pode ser a alquimia de vida, de trabalho, de
equipe, de elementos. De fato, conhecer os
ingredientes, o chão que pisa, agradecer os
momentos ruins, pois são estes que nos en-
sinam, é o que um alquimista faz! Não tem
mágica, não tem mistério. É mente, coração
e mãos.
Por isso, amigo alquimista, não perca tem-
po! Pratique a sua alquimia diária. Observe,
estude, arrisque-se e, sobretudo, equilibre
os elementos! A vida se encarrega de aper-
feiçoar sempre a sua receita!
P.S.: Após fazer a apresentação, notamos
o quanto fizemos diferença.
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 SAÚDE

CUIDADOS AO PREPARAR
O SEU DRINQUE COM GIN!

T H E G I N F L AV O R S . C O M . B R
COLOQUE MAIS por Dra. Paula Rahal - Clínica Otavio Macedo e Associados
ALQUIMIA Foto: Shutterstock

EM SEU E V E N T O. Muito comum no verão, a

fitofotodermatose, ou quei-
madura do limão, é uma in-
flamação cutânea desenca-
deada durante a exposição
solar, após o contato com
determinadas plantas ou
frutas, como o limão, a lima,
a salsa, o aipo, entre outras.
Isso ocorre porque essas
plantas e frutas contêm
CELEBRAR A VIDA, substâncias – os chamados
OS AMIGOS, O MOMENTO. psoralenos – que reagem
A THE GIN FLAVORS com o sol, podendo causar
É UMA PLATAFORMA vermelhidão, inchaço, ve-
QUE ENVOLVE TODA sículas e até bolhas. Ardor,
A ESSÊNCIA
sensação de queimadura
DO GIM-TÔNICO,
e prurido também podem
A BEBIDA QUE CONQUISTOU
A EUROPA NOS ÚLTIMOS ANOS
acontecer. O corpo todo
E, AGORA, CONQUISTA O BRASIL.
pode ser acometido, mas,
geralmente, as mãos e os
braços são mais atingidos
por causa do contato com
os alimentos com mais fre-
quência e mais proximidade.
NOSSO CONCEITO SE BASEIA EM TRÊS PILARES: ART | BOTANICS | LIFESTYLE A evolução aguda do
> ART, POR NOSSA FORMA DE SERVIR.
quadro regride espontane-
> BOTANICS, PELA ESSÊNCIA DE NOSSAS RECEITAS.
amente, ficando uma pig-
> LIFESTYLE, PELA ATMOSFERA QUE CRIAMOS EM NOSSOS BARES.
mentação mais escura e piscina, em lugares onde os braços, principalmente
acastanhada na pele. Essa bate sol. De certo, não dei- antes de uma futura expo-
T H E G I N F L AV O R S . G A S T R O N O M I A L Í Q U I D A . hiperpigmentação pode xe de fazer o seu gin, mas sição solar.
persistir por semanas. se proteja e, caso aconteça E lembre-se: o melhor
Por isso, muito cuidado, de respingar um limão ou tratamento é a prevenção.
alquimista, na hora de pre- um dos alimentos citados Procure seu dermatologista
APRECIE COM MODERAÇÃO
parar o seu gin, na praia, na acima, lave bem as mãos e para mais informações .
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28 The Alchemist The Alchemist 29

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