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Oi, pessoal do Estadão!

Eu, Franco Diaz, leitor deste jornal desde que foi criado, quero lhes
trazer para discutir uma questão que vem gerando muita polêmica neste verão tão quente: o
uso de caixinhas do som nas praias.
Com o avanço da tecnologia dos últimos anos, se espalhou muito a utilização deste tipo de
dispositivos, com críticas favoráveis e negativas. Está claro que são os mais jovens os que
em geral estão mais acostumados a usá-los cotidianamente; mesmo Marcelo Gonçalves,
gerente de marketing e comunicação da Sony Brasil, um das companhias que mais vende
destes aparelhos, reconhece isso. E nas praias mais populosas podemos encontrar
milhares. Mas o que os usuários devem compreender é que talvez no todos gostem do som
que sai das caixinhas, e os desejos de todos devem ser respeitados.
Muitas pessoas querem ir à praia para descansar, para escutar das ondas quebrando, até
para fechar os olhos e tentar dormir, embora se sentem perturbados pelo som da música
que vem das guarda-sóis vizinhas. E por mais que se afastem, o ruído continua chegando.
A primeira via para tentar chegar a uma solução é que aqueles que não gostem do som
falem com os que põem a música para que, pelo menos, baixem o volume. Sempre com um
tom cordial e amistoso: se a forma for ruim, a conversa pode subir a tensão e se tornar em
uma briga.
Não obstante, também o governo poderia fazer regulamentações ou leis para regular a
situação. Uma delas poderia ser que haja praias com o som permitido e outras com o som
proibido. Assim cada um teria a possibilidade de escolher o nível de barulho experimentado.
Outra opção é que os spas ou hotéis sejam os que põem as canções, com a finalidade de
que os diferentes sons não se mesclem, algo que é simplesmente insuportável.
A final de tudo, a praia é um lugar para disfrutar, e todos merecem ter a possibilidade de
desfrutá-la como quiser. Nao deixemos que o egoísmo arruine esses momentos de paz e
tranquilidade.

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