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MORAR EM PRÉDIO É

UM 6.53
EXERCÍCIO DE
CIDADANIA.
VIDA EM
CONDOMÍNIO
Barulho nas áreas comuns após às
22h, barulho no andar de cima, latido de
cachorro no meio da madrugada, som de
veículos com volumes insuportáveis,
festas que não acabam mais, carro com
escapamento esportivo e dentre outros,
estes são alguns dos problemas
enfrentados por moradores de
Condomínio. Tão comuns que chegam a
tornar insuportável a convivência em
harmonia.

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VIDA EM
CONDOMÍNIO
Para morar em um edifício é
necessário ter bom senso. Sem ele,
muitos casos terminam em conflito. É
fundamental para conviver em um
condomínio seguir regras básicas de
educação e respeito. É necessário
cumprir as normas do condomínio como
não burlar leis internas e respeitar o
espaço dos outros. Sem dúvida é a
melhor maneira para não ter desafetos.

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VIDA EM
CONDOMÍNIO
A ação visa proporcionar uma
conscientização para melhor
convivência com respeito aos direitos
dos outros. Temos direitos e deveres,
mas infelizmente esquecemos de
nossos deveres e lembramos somente
de nossos direitos.

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LEGISLAÇÃO

Um dos artigos da constituição que


abordam o tema é o
nº 1277 da Lei 10.406/02, que diz que
"o proprietário ou o possuidor de um
prédio tem o direito de fazer cessar as
interferências prejudiciais à
segurança, ao sossego e à saúde dos
que o habitam, provocadas pela
utilização de propriedade vizinha."

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LEGISLAÇÃO

O inciso IV do artigo 1.336, também


da Lei 10.406/02, diz que são deveres
do condômino "dar às suas partes a
mesma destinação que tem a
edificação, e não as utilizar de
maneira prejudicial ao sossego,
salubridade e segurança dos
possuidores ou aos bons costumes."

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LEGISLAÇÃO

Já a
Norma Brasileira (NBR) 10151:2019,
da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) estabelece que a
emissão de ruídos em zonas
residenciais não deve ultrapassar os
55 decibéis no período diurno (entre
7h e 20h) e 50 decibéis no período
noturno (das 20h às 7h).

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LEGISLAÇÃO
Há ainda o
art. 42 da Lei das Contravenções Penais (Lei
nº 3.688/41), que sujeita à multa ou prisão de 15
dias até três meses o cidadão que perturbar o
trabalho ou sossego alheio com:

 Gritaria e algazarra;

 Exercício de profissão ruidosa ou incômoda


em desacordo com o previsto na legislação;

 Abuso de instrumentos sonoros;

 Provocação ou não impedimento de barulho


produzido por animal de quem tem a guarda.
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LEGISLAÇÃO
No nosso município São Paulo, temos o Programa
Silêncio Urbano, que ficou conhecido como a
Lei do PSIU. O foco é harmonizar a convivência e
limitar a emissão de ruídos que possam incomodar ou
interferir na saúde e no bem-estar da vizinhança.

Os limites são estabelecidos pela Lei de Zoneamento,


que define:

 Nas zonas residenciais, o nível aceitável é de 50


decibéis entre 7h e 22h e 40 decibéis entre 22h e
7h;

 Nas zonas mistas, entre 55 e 65 decibéis


(dependendo da região) das 7h às 22h e entre 45
e 55 decibéis das 22h às 7h;

 Nas zonas industriais, entre 65 e 70 decibéis das


7h às 22h e entre 55 e 60 decibéis das 22h às 7h. 10
O QUE É DECIBEL?
Assim como a temperatura é medida em graus, a intensidade do som em um
ambiente é medida em decibéis (dB). Para se ter uma ideia, uma conversa a dois
em tom de cochicho emite em torno de 30 dB. O choro de um bebê emite um ruído
equivalente a 50 dB. Já o som de um aspirador de pó, 70 dB.
Quais danos à saúde o ruído em excesso pode causar?
Nem todo mundo tem noção da seriedade do problema. Segundo a Organização
Mundial (OMS) da Saúde, o barulho excessivo
afeta diretamente a qualidade de vida de milhões de pessoas e traz uma série de
consequências à saúde. Entre elas, estão:
 Dores de cabeça;
 Danos auditivos e surdez;
 Distúrbios do sono;
 Síndromes metabólicas decorrentes dos distúrbios do sono;
 Obesidade decorrente de síndromes metabólicas;
 Estresse crônico;
 Alterações cardiovasculares; 11
O QUE É DECIBEL?

Qual é o limite máximo de decibéis permitido por lei?


Como falado, a lei do silêncio varia de lugar para outro. Entretanto,
existe um consenso quanto ao limite máximo de decibéis
permitidos: 65 dB durante o dia e 55 dB no período entre 22h às
7h.

Existe uma lei do silêncio específica para condomínios?


O seu apartamento é propriedade privada, e dentro dele você faz o
que quiser, à hora que quiser. Será? Afinal, quando acaba o direito
de assistir ao jogo com o som alto e começa o direito do vizinho de
relaxar em silêncio após um dia cansativo de trabalho?

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BARULHO

Afinal, o que para uma pessoa é um barulho excessivo, para outra,


pode não ser. Nem todas as pessoas têm o mesmo nível de
tolerância. Nesse caso, para ter uma boa
convivência em condomínio, cabe o bom senso.
Embora 22h seja considerado o horário padrão para cessar o barulho
na maioria dos condomínios, devido ao perfil mais jovem dos seus
moradores, alguns empreendimentos contam com horários
diferenciados.
Caso o Regimento Interno do condomínio permita o uso do salão de
festas e das áreas comuns em horários estendidos — até meia-noite
ou 1h da manhã, por exemplo — o barulho deve ser restrito às áreas
fechadas para não incomodar os prédios vizinhos e nem ferir os
limites impostos pela legislação.

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BARULHO

É importante que os moradores entendam que as expectativas


sobre o barulho e o silêncio podem variar.
Nos casos de barulho deverá acionar a portaria, que reportará ao
síndico e ao zelador. Que aplicara as sanções previstas (multa).
A regra é aplicada às situações em que o ruído é resultado de
atividades no salão de festas e que infringem a legislação. O
responsável pela infração é primeiro advertido e solicitado a cessar
o barulho. Caso o ruído persista, o responsável sofrerá as sanções
previstas no regulamento e convenção.
É importante lembrar que, embora os incomodados pelo barulho
estejam dentro da lei ao acionar as autoridades, na hora de fazer
valer os seus direitos, bom senso nunca é demais.

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BARULHO

O ideal é tentar encontrar uma solução amigável para resolver a situação


na base do diálogo. Acionar a polícia ou recorrer às vias judiciais é
recomendado apenas para os casos extremos ou aqueles em que as
conversas não surtiram efeito.
Nos condomínios residenciais, os moradores deverão seguir o que diz o
Regimento Interno, que deve ser ajustado à legislação vigente do
município, no estado e da federação.
Viver em um condomínio exige dos moradores respeito e um senso de
coletividade. Há diversas questões administrativas e burocráticas que
precisam da colaboração de todos. Além disso, devido à proximidade física
e o compartilhamento de espaços em comum, a conduta de um pode
influenciar diretamente na vida dos demais.
O barulho é geralmente o fator que mais gera reclamações e desavenças
entre os condôminos. Música alta, discussões, móveis sendo arrastados e
até o barulho do salto alto incomoda quem quer desfrutar um pouco de paz.
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RESUMO
A campanha visa causar uma mudança de cultura, o
entendimento de que hoje temos a necessidade de fornecer
moradias com o menor consumo de área e que abrigue um
grande número de pessoas, neste sentido o prédio ou
edifício é uma das melhores respostas.

A convivência com unidades habitacionais necessita de uma


empatia dentre os partícipes destas comunidades.

Temos uma oportunidade maravilhosa de melhorar o nosso


entendimento no que concerne ao assunto.

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CAMPANHA AÇÃO
Ação realizada no Condomínio Cruzeiro do Sul na estrada de
Itapecerica, 2736, em 18 de novembro de 2023, com inserção de
cartazes nos quadros de avisos do condomínio e envio por canal de
comunicação do condomínio em 21 de novembro encerrando a
ação para mudança de cultura.

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ALUNOS PARTICIPANTES
CLAUDIA KELY DA SILVA

MATR. 201801192936

EVERTON BISPO ALVES DOS SANTOS

MATR. 201802236091

JONAS ALVES DOS SANTOS

MATR. 201908445939

LIDIANE FELIX DAMASCENO BISPO

MATR. 201807236854

LUCAS GABRIEL DE ALMEIDA REBOUÇAS

MATR. 202002711639

MEIRE CRISTINA DOS SANTOS

MATR. 202202861456

PAULO FRANCISCO DOS SANTOS

MATR. 201901174271

PEDRO GOMES DA SILVA JUNIOR

MATR.201401183328

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OBRIGADO

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