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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

LINHA VERDE- MANHÃ

HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR

Belo Horizonte
2021
TÍTULO:

HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR

Trabalho de apresentação do grupo A3


apresentado ao Curso de processos biológicos
do Centro Universitário Una como requisito
parcial à obtenção do título de
Hipercolesterolemia Familiar.

Orientador: Prof. Marina Rocha e Natália Virtude, Dr./Ms

Belo Horizonte
2021

ALUNOS: GABRIELE CRISTINA DA SILVA CANDIDO 321221890 | PRISCILA MIRELA DARSETTI


MAGALHÃES 321221008 | GERLAINE PEREIRA SILVA FERNANDES 321217614 | CAMILA
ALVES DA SILVA 321222120 | LARISSA GABRIELA SIQUEIRA GONÇALVES 321220759 |

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MARIA IZABEL TEIXEIRA DE AQUINO 321215878 | RHUAN PABLO CARVALHO 321220968
|HÉLIO RODRIGO FÉLIX VIEIRA 321220598 | MARIA EDUARDA RODRIGUES SANTOS
321219936| ANA CAROLINA DE OLIVEIRA MATOS E SILVA 32120628

INTRODUÇÃO
O presente resumo tem como objetivo, demonstrar a patologia, discrição, fisiopatologia,
diagnóstico e tratamento associados a hipercolesterolemia familiar, apresentando em
base artigos científicos, que comprovam a doença e seu presente tratamento, que se
demonstraram no resumo.

Sumário

Patologia 15

Variações 15

Diagnóstico 15

Tratamento 15

Conclusão 15

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Referências 15

Patologia
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética grave que se
caracteriza pelos altos níveis do colesterol do metabolismo das lipoproteínas de
baixa densidade (LDL-c) e também pela presença de sinais clínicos atribuídos. Seu
fenótipo clínico geralmente é decorrente de defeitos no gene LDLR, que codifica o
receptor de LDL (LDL-R), a HF também pode ser decorrente da codificação do gene
(APOB) que gera defeitos no mesmo ou quando existe catabolismo acelerado do
LDL-R (ocorre mutações com ganho de função no gene PCSK9). Todas as três
formas apresentadas são ligadas ao nível elevado de LDL-c, entretanto, os defeitos
dos genes APOB são mais comuns na Europa, e o fenótipo onde ocorrem mutações
no gene PCSK9 não são muito frequentes no nosso meio. Essas mutações podem
levar os indivíduos a ter doenças prematuras severas como infarto do miocárdio,
doenças cardiovasculares agressivas e acidentes vasculares cerebrais entre outros.
Pelo menos metade dos descendentes em primeiro grau de um indivíduo que tenha
HF serão afetados pela doença e terão níveis elevados de LDL-c, desde o
nascimento e ao longo da vida, isso porque a taxa de penetrância é de quase 100%,
não havendo diferença entre homens e mulheres.
O primeiro caso de HF foi observado pelo patologista Harbitz 6 em meados do
século XVIII que relatou morte súbita em quem portava xantomas, já em 1938 Muller
descreveu a HF como uma entidade clínica e observou que a combinação de
hipercolesterolemia, xantomas e manifestações de DAC eram comuns em algumas
famílias e passado de uma geração para outra como traço dominante, mas somente
50 anos depois que Brown e Goldstein, ao aprofundarem as culturas de células de
pacientes perceberam a complexidade da síntese endógena do colesterol e viram o
defeito do LDL ligado ao seu receptor. Em 1983 o gene foi clonado e mapeado no
braço curto do cromossomo 19, sendo então o gene receptor da lipoproteína de
baixa densidade, ou gene LDLR em 1989.
O ponto de partida para se considerar o diagnóstico de HF é ter a concentração
de LDL-c ≥190 mg/dL em adultos. A presença de algum grau de arco corneal ocorre
em 50% dos portadores de HF entre 31 e 35 anos. Já o arco corneal completo está
presente em 50% dos portadores de HF aos 50 anos, o espessamento dos tendões
ocorre em 63% dos portadores de HF, já as alterações na ecogenicidade dos

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tendões estão presentes em 90% dos portadores de HF. Os xantomas são
detectados em 68% nos portadores de HF com mutações do gene LDLR.
A HF também é uma das doenças hereditárias mais comuns na população geral, na
sua forma heterozigótica é cerca de 1.500 pessoas, já na forma homozigótica tem
uma frequência de 1:1.000.000 sendo essa forma claramente mais rara.

Variações da doença

Existem duas variações da doença a qual são:

HF Homozigótica(HFHo); É uma forma mais incomum e agressiva da doença e que


acarreta em um nível bastante elevado de colesterol sanguíneo. Isso ocorre quando
os pais possuem os genes defeituosos HFHo e podem ser transmitidos para os
filhos. Seus sinais variam de pessoa para pessoa, tendo também a possibilidade de
serem assintomáticas. Falta de ar, fadiga, manchas na pele, caroços amarelados, anel
esbranquiçado ao redor das córneas e dor no peito podem retratar a presença da doença.
Casos: 1 em cada 500 indivíduos.

HF Heterozigótica(HFHe); É a forma mais comum e moderada de


Hipercolesterolemia Familiar. Nesse caso somente um dos pais possui o gene
defeituoso passando assim para seus filhos. O primeiro filho tem 50% de chance de
ter a doença, já nos próximos filhos a probabilidade é reduzida pela metade e assim
gradualmente. Casos: 1 em cada 1.000.000 de indivíduos.

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Diagnóstico clínico da hipercolesterolemia familiar
Os critérios clínicos e laboratoriais para ser diagnosticado a hipercolesterolemia
familiar (HF), baseiam-se em dados, como:
● depósitos extravasculares de colesterol;
● taxas elevadas de LDL-c ou colesterol total no plasma;
● histórico familiar de HF e/ou doença aterosclerótica;
● identificação de mutações que favoreçam o desenvolvimento de HF.
Alguns parâmetros para o diagnóstico foram uniformizados, como por exemplo os
da Dutch Lipid Clinic Network (tabela 1), que pode ser empregado para uma melhor
precisão do diagnóstico.

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Anamnese
A anamnese consiste em uma entrevista inicial, realizada pelo médico para
discutirem possíveis diagnósticos ou chegarem a conclusão de um.
Devido a altas taxas de HF na população geral, e seus impactos nas doenças
cardiovasculares e na mortalidade, essa anamnese deve incluir uma pesquisa sobre
o histórico familiar do paciente de hipercolesterolemia, uso de medicamentos,
aterosclerótica prematura, incluindo idade.
A possibilidade do diagnóstico de HF é sempre reforçada quando há a presença de
hipercolesterolemia na família ou doença aterosclerótica prematura.

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Exame físico
Os sinais clínicos da HF consiste em xantomas, xantelasmas e arco corneano que
quando identificados sugerem fortemente um diagnóstico de HF e devem fazer parte
do exame físico rotineiro, além de poderem ser complementados com ultrassom, por
exemplo.
Xantomas são lesões não neoplásicas, que se caracterizam pela concentração local
de macrófagos repletos de lipídios, células gigantes e outras células inflamatórias
em resposta à deposição de colesterol nos tecidos. São sinais fortes de HF, mas
ocorrem em menos de 50% dos casos.
Xantelasma é um pequeno depósito de gordura e colesterol que ocorre logo abaixo
da superfície da pele, especialmente ao redor dos olhos. É relativamente comum e
afeta principalmente adultos. Frequentemente, xantelasmas são associados a níveis
elevados de colesterol no sangue, sem ser contagiosos.
A presença de arco corneano parcial ou total, sugere HF quando é observada antes
dos 45 anos de idade.

O rastreamento e os níveis lipídicos


A coleta de sangue é essencial para a determinação de níveis de colesterol total e
LDL-c com o intuito de diagnosticar a HF no maior número de casos, visando reduzir
o impacto da HF sobre a morbimortalidade cardiovascular. Esse rastreamento pode
ser realizado de duas formas, o rastreamento universal e o rastreamento em
cascata.
O rastreamento universal consiste em análises do perfil lipídico em todas as
pessoas acima dos 10 anos de idade. É necessário a obtenção de análises lipídicas
em crianças a partir de 2 anos nas seguintes situações :
● Quando houver histórico familiar de doença aterosclerótica prematura e/ou de
dislipidemia;
● se a criança apresentar xantomas ou arco corneano, doença aterosclerótica,
hipertensão, diabetes mellitus, obesidade.
De uma forma geral, se os níveis lipídicos forem normais, mas existir uma possível
HF por fatores histórico familiares ou aterosclerótica o exame pode ser repetido
após um ano. Na ausência desses fatores o exame pode ser repetido a cada 5
anos.

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O diagnóstico de HF em adultos com idade igual ou superior a 20 anos é suspenso
com valores de LDL-c iguais ou maiores que 190m/dL.
Por fim, para fazer o diagnóstico de HF deve ser afastada causas secundárias,
como o hipotireoidismo e síndrome nefrótica. A presença de hipertriglicemia não
anula o diagnóstico de HF. Além disso, o diagnóstico pode sofrer alterações
relacionadas ao método e ao estilo de vida do paciente.
O rastreamento em cascata consiste na determinação do perfil lipídico em todos os
parentes de primeiro grau dos pacientes portadores de HF, pois as chances são de
50% em parentes de primeiro grau.

Diagnóstico Genético das variações:

Em pacientes heterozigotos, um gene defeituoso para o receptor de LDL é herdado


de um dos pais e um gene normal, do outro. Como dois genes funcionais são
necessários para manter o nível plasmático normal de LDL-c, a ausência de um
gene funcional causa um aumento no nível de LDL para aproximadamente duas
vezes o normal já na infância.
Os pacientes homozigotos por sua vez herdam dois genes defeituosos, culminando
em receptores de LDL sem funcionalidade.

TRATAMENTO

As primeiras observações sobre a doença foram feitas em meados do século XVIII.

É uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas cujo modo de herança é

autossômico dominante e que se caracteriza por níveis muito elevados do colesterol

da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), e pela presença de sinais clínicos

característicos, como xantomas tendíneos e risco aumentado de doença arterial

coronariana prematura. A metade dos descendentes em primeiro grau de um

indivíduo afetado serão portadores do defeito genético e irão apresentar níveis

elevados de LDL-c desde o nascimento e ao longo de suas vidas, sendo homens e

mulheres igualmente afetados. A HF heterozigótica se manifesta com somente 50%

dos receptores de LDL em funcionamento, apresentando em geral boa resposta ao

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uso de estatinas que aumentam significativamente a expressão desses receptores

ao determinarem o bloqueio da síntese intracelular do colesterol. As estatinas

utilizadas devem ser de alta potência como a atorvastatina (10-80 mg) e a

rosuvastatina (10-40 mg), tituladas para se obter redução ≥ a 50% a partir dos níveis

basais, sendo difícil alcançar tal meta com o uso isolado da sinvastatina. De um

modo geral, as estatinas são bem toleradas e possuem um bom perfil de segurança.

Alguns pacientes não toleram estatinas. Nesses casos, deve-se tentar outra estatina

ou tentar doses reduzidas dessas em combinação com outros hipolipemiantes,

como ezetimiba, niacina ou colestiramina. Para pacientes que não podem usar

estatina está indicada a terapia combinada de niacina, ezetimiba e/ ou colestiramina

A HF é uma das doenças monogênicas herdadas mais comuns na população


geral.Em crianças com HF, existe disfunção endotelial e aumento da espessura

médio-intimal das artérias carótidas, preditor de aterosclerose prematura na vida

adulta.

O tratamento hipolipemiante por dois anos nas crianças portadoras de HF induziu


regressão significativa na aterosclerose carotídea, sem afetar o crescimento,
maturação sexual, níveis hormonais, enzimas hepáticas ou musculares. Durante a
gravidez e a lactação, as opções terapêuticas da Hipercolesterolemia Familiar (HF)
são bastante limitadas, já que estatinas, ezetimiba e ácido nicotínico não devem ser
prescritos para evitar potenciais efeitos adversos no feto, associados ao uso desses
agentes. Isso pode ser preocupante considerando-se o aumento dos níveis
plasmáticos de lípides que ocorre usualmente durante a gravidez, de 25% a 50% de
aumento dos níveis de colesterol e 150% a 300% de aumento dos triglicérides, em
adição a concentrações basais de colesterol já bastante elevadas em razão da HF.
O uso de outras medicações hipolipemiantes, mais especificamente das resinas, é

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possível quando há necessidade clara da manutenção de terapêutica
medicamentosa com provável benefício.

As mulheres portadoras de HF em idade fértil e que desejam engravidar devem


receber aconselhamento prégravidez e suspender estatinas, ezetimiba e ácido
nicotínico, pelo menos quatro semanas antes de interromperem o método
contraceptivo utilizado. É importante destacar que o uso de anticoncepcional oral
geralmente não é contra indicado para a maioria de mulheres com HF, e não
interfere na eficácia das estatinas. 4 As mulheres portadoras de HF em idade fértil e
que desejem engravidar devem receber aconselhamento pré- gravidez e suspender
estatinas, ezetimiba e ácido nicotínico, pelo menos quatro semanas antes de
interromperem o método contraceptivo utilizado. É importante destacar que o uso de
anticoncepcional oral geralmente não é contra indicado para a maioria de mulheres
com HF, e não interfere na eficácia das estatinas. Os critérios clínicos e laboratoriais
para o diagnóstico da Hipercolesterolemia Familiar (HF) são arbitrários e baseiam-
se em sinais clínicos de depósitos extravasculares de colesterol, taxas elevadas de
LDL-c ou colesterol total no plasma, história familiar de hipercolesterolemia e/ou
doença aterosclerótica prematura, identificação de mutações e polimorfismos
genéticos que favoreçam o desenvolvimento da HF. A pesquisa pelos sinais clínicos
da HF (xantomas, xantelasmas e arco corneano) deve fazer parte do exame físico
rotineiro e poderá ser complementada por exames subsidiários, como o ultrassom
de tendão, em casos selecionados. Esses sinais clínicos não são muito sensíveis,
mas podem ser bastante específicos, ou seja, embora não haja necessidade de sua
presença para o diagnóstico da HF, esses sinais, quando identificados, sugerem
fortemente essa etiologia. Atualmente, as técnicas disponíveis para LDL aférese
são: imunoadsorção, Adsorção pelo sulfato de dextran celulose, Sistema
extracorpóreo de precipitação da LDL pela heparina (sistema HELP), Adsorção
direta de lipoproteínas utilizando filtro de hemoperfusão. Classicamente, a aférese
pode ser realizada em portadores de HF homozigótica; contudo, pode ser alternativa
também para HF heterozigóticos graves refratários ao tratamento farmacológico.
Pequenos estudos mostram além da redução do LDL-c e Lp(a), regressão de
xantomas e lesões coronarianas anatômicas. O transplante hepático pode ser uma
alternativa para pacientes HF refratários ao tratamento farmacológico. Esse estaria
indicado especialmente nos HF homozigóticos. Entretanto, deve-se sempre discutir

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com pacientes e familiares para que sejam esclarecidos os riscos e os benefícios do
procedimento. O defeito primário na hipercolesterolemia familiar é uma mutação no
gene específico do receptor para LDL plasmático. A LDL é degradada nos
lisossomos e o colesterol é liberado na célula para uso metabólico. Quando os
receptores de LDL são defeituosos, o nível de remoção de LDL do plasma diminui, e
o nível plasmático de LDL aumenta em proporção inversa ao número de receptores
funcionais presentes. Como a HF é uma doença que acomete desde o nascimento,
e aterosclerose pode evoluir rapidamente nesses indivíduos, deve-se considerar a
realização dessas provas de isquemia miocárdica (especialmente o teste
ergométrico, por ser de baixo custo e fácil realização) para portadores de HF
assintomáticos de mais alto risco acima de 20 anos, e homens acima de 30 anos e
mulheres acima de 45 anos com classificação de menor risco, cada 3 a 5 anos. O
transplante hepático pode ser uma alternativa para casos de HF refratária ao
tratamento farmacológico, especialmente nos portadores de forma homozigótica.
Recomenda-se que uma alimentação equilibrada seja iniciada após os dois anos de
idade. Isso tem por objetivo alcançar os níveis lipídicos ideais preconizados pela
Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose 24 . Embora
em crianças e adolescentes que apresentam a forma familiar de
hipercolesterolemia, a resposta à orientação dietética seja pequena, ela se
fundamenta na adoção de padrões alimentares adequados, de acordo com o desvio
lipídico apresentado, mantendo-se a ingestão de vitaminas e a quantidade de
calorias necessárias para o desenvolvimento e crescimento da criança ou
adolescente. Para tanto, devem ser avaliados os hábitos individuais e familiares.
Para melhor conduzir a orientação dietética, torna-se valiosa a colaboração do
pediatra e do nutricionista.

Tratamento das variações:

-Tratamento da HFHo: Dieta pobre em gordura saturada e colesterol,evitar


sedentarismo e tabagismo.O paciente deve receber dose máxima de estatina
tolerada,associada à ezetimiba. Contudo, pacientes com HFHo respondem mal ao
tratamento hipolipemiante com estatinas, devido à função nula (< 2%) ou muito reduzida (2-15%)

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dos LDLR; entretanto, haveria redução do risco cardiovascular. No estudo TESLA, que
utilizou evolocumab, um inibidor de PCSK9, em pacientes HFHo, houve benefício quando
havia parcial atividade dos LDLR (> 2%) .Outra alternativa pode ser o transplante
hepático,mas os prós e contras desse procedimento devem ser discutidos com os
familiares e o paciente.

-Tratamento da HFHe: Dieta sem gorduras trans,pobre em gordura saturada e rica


em fibras,associada a atividade física. O objetivo do tratamento, nesse grupo etário,
é manter o LDL-c ≤ 130 mg/dL ou redução ≥ 50% do LDL- c basal. Para jovens
saudáveis de 10 a 21 anos, a mudança do estilo de vida deve ser orientada àqueles
com LDL-c ≥ 130mg/dL. A estatina deve ser iniciada se o LDL-c permanecer ≥ 190
mg/dL, apesar de seis meses de modificação do estilo de vida. A adição de
ezetimiba ou de sequestrantes de ácidos biliares está aprovada a partir dos 10
anos. Como os sequestrantes de ácidos biliares podem reduzir a absorção de
vitaminas lipossolúveis, é necessária sua suplementação. Porém, são raramente
utilizados, devido seus efeitos colaterais

CONCLUSÃO

Após a leitura acima, podemos concluir que a hipercolesterolemia familiar é uma


doença genética, ligada há defeito no gene ou decorrente decodificação do gene ou até
quando existe catabolismo acelerado. Todas as mutações estão ligadas ao nível
elevado de LDL-c.

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O diagnóstico é feito a partir da concentração de LDL-c maior igual a 190 mg/dl,
Além disso para diagnosticar baseia-se em exame de sangue e fatores como histórico
familiar, indicações de mutações, depósitos extravasculares de colesterol, entre outros.
Sinais clínicos como xantomas, xantelasmas e arco corneano, são de extrema
importância para o diagnóstico. O tratamento é feito por estatinas, atorvastatina,
rosuvastatina, sinvastatina, dependendo do caso, sempre receitadas por médicos. Para
pacientes que não podem tomar esses medicamentos é recomendado o uso de niacina,
ezetimiba e/ou colestiramina.
Por se tratar de uma doença genética um dos caminhos para aumentar a
expectativa de vida, deve-se manter uma alimentação saudável com auxílio de um
nutricionista e seguir o tratamento receitado pelo médico.

REFERÊNCIAS:

Patologia

https://doi.org/10.5935/abc.20120202
https://socesp.org.br/revista/assets/upload/revista/139925931534349877pdfL10-
REVISTA-SOCESP-V26-N3-04-10-16.pdf

14
Variação da doença

https://socesp.org.br/revista/assets/upload/revista/5146812401616766323pdfpt01_revistasocesp_v31_01.pdf

I Diretriz brasileira de Hipercolesterolemia familiar (HF), Arquivos brasileiros de cardiologia, Rio de Janeiro-
RJ, 02 de Agosto de 2012 . Disponível em: www.cardiol.com.br. Acesso em: 14 de outubro de 2021.

Diagnóstico

I DIretrIz BrasIleIra De HIpercolesterolemIa ... - Publicações

Tratamento

- https://www.scielo.br/j/abc/a/YCTd7bFnndPZRyB9VRQzBqS/?lang=pt

- Revista da SOCESP, volume 26. N° 3, Julho/setembro 2016

- Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 99,

15

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